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Programa Quem Lê, Sabe Por quê

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Academic year: 2023

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Instruções para a preparação da unidade curricular Mediadores de leitura de um texto literário para alunos inscritos no ciclo de autoria. Agora, no Volume de Apoio 2, trataremos de assuntos relacionados ao curso de mediação na leitura de textos literários e ao clube de leitura. Escolha textos de livros que possam servir de referência para os participantes no trabalho de leitura de textos literários.

Peça aos participantes que reflitam sobre as seguintes questões: O que você acha que é a transmissão da leitura de textos literários? Na mediação da leitura de textos literários, a contribuição dá a quem lê e ouve acesso à linguagem escrita. Objetivo: Desenvolver critérios para seleção do acervo a ser utilizado nas atividades de comunicação de leitura de textos literários.

Objetivo: possibilitar a experiência de leitura mediadora de textos literários a partir da leitura e da escuta na prática. Objetivo: elucidar o papel dos jogos e das rimas nas atividades de mediação de leitura de textos literários. Levantar com o grupo os critérios para planear uma sessão de mediação de textos literários.

Objetivo: aprender a criar um registro e sua importância na mediação da leitura de textos literários. Fornecer modelos de alguns registros elaborados por mediadores de leitura de outros projetos (ANEXO XIII). Parabéns pelo grupo de mediadores de leitura de textos literários que acaba de formar.

E NTREVISTA COM TERESA COLOMER

As práticas sociais de leitura e escrita fundem cada vez mais estes dois tipos de competências. Códigos de mesclagem de informação e criação (escrita, imagem, audiovisual, etc.); recepção e produção fundem seus tempos previamente definidos. As pessoas tornaram-se emissárias de mensagens de todos os tipos, alegando participar da elaboração de textos informativos em enciclopédias, como a Wikipédia, e de reproduções literárias de suas palestras na Internet.

Por enquanto, não parece que os seus benefícios para a mente humana sejam compensados ​​pelas novas formas de fazer as coisas, pelo que, até prova em contrário, a escola terá de responder a este tipo de produção textual mais reflexiva. Além disso, como as pessoas escrevem e publicam mais em mídias virtuais, é mais fácil perceber erros de digitação. Não há nada que se oponha à redação de um contrato, por exemplo, em dispositivos móveis, pois é a forma mais funcional de redação nesses dispositivos.

Outra coisa seria transferir esse tipo de escrita para outras situações onde não sejam funcionais. Se quisermos publicar textos, é necessário observar as convenções relevantes em tipos individuais de textos. No entanto, eles precisam ser treinados para serem capazes de navegar em todos os tipos de situações de comunicação.

Sem isso, ficaremos à mercê do discurso do poder (político, mediático, administrativo, consumista, etc.), que moldará as nossas opiniões, os nossos sentimentos e o nosso comportamento. Uma forma de escrita é usada para comunicação nas redes sociais e outra é usada em jornais, livros e escolas. Se as crianças aprendem que é importante colocar-se no lugar do destinatário para avaliar se o seu texto é bom, é compreensível (ou se há conclusões improváveis, argumentos fracos ou falhos que não convencem, falta de recursos estéticos que produzam desejar influência, etc.), então esta competência servirá para todas as suas produções.

Em princípio, são válidos os critérios gerais para qualquer tipo de aprendizagem ou acesso específico ao texto: ter aulas em que se lê e escreve regularmente, partilhar a produção com outros, criar momentos de escrita mais livre e outros de escrita mais orientada, diversificar o funções dos textos, fornecendo modelos claros, apoiando as crianças no sucesso do que é proposto e fortalecendo sua autoestima, permitindo que o significado do texto prevaleça sobre os aspectos formais e mostrem como um texto pode ser melhorado. Existem maneiras de associar as famílias a eles, mas sempre tome cuidado para que isso não se torne uma agressão às suas próprias necessidades. Sem dúvida porque há muitas escolas que não dispõem de recursos, e é necessário pensar em cursos de formação que preparem as competências necessárias para que as crianças possam posteriormente aplicá-las em contextos onde sejam confrontadas com o texto digital.

E NTREVISTA COM MICHÈLE PETIT

Ainda segundo o estudo, as crianças e os jovens são o público que mais consome livros, mas há um declínio na penetração da leitura com a idade. Usar fantoches e outras coisas quando lemos para crianças é como dizer-lhes que o livro por si só não é suficiente. Por outro lado, também sabemos que as crianças prestam atenção de forma diferente dos adultos.

Se o mediador estiver disponível e atento, ele notará o quanto as crianças gostaram ou não gostaram de um livro, se um livro agrada mais a uma criança e desagrada a outras, etc. Sempre temos a impressão de que depois de uma história não sabemos avaliar se as crianças “gostaram” da atividade ou aprenderam alguma coisa. Se as crianças não dizem nada, ficamos com uma sensação de vazio, como se não tivéssemos feito alguma coisa.

Pelo contrário, percebemos que as crianças que entram em contato com os livros também passam a fazer escolhas, para decidir o que querem ler ou não. As crianças muitas vezes passam por fases em que querem o mesmo livro e outras querem coisas novas o tempo todo. Às vezes você tem que ler repetidamente uma história que você não gosta muito, mas que as crianças adoram.

Geralmente os bebês e as crianças muito pequenas colocam o livro na boca, cheiram, mordem, batem, jogam no chão. Por outro lado, mesmo as crianças que estão brincando e concentradas em outra atividade estão ouvindo a história com atenção, mesmo que não pareça. Quando começamos a ler regularmente para as crianças e lhes damos acesso a diversos livros, percebemos que o interesse de um ou de outro é muito diversificado.

As crianças adoram livros destinados a adultos, mesmo que seja apenas para carregar, folhear e fingir que já sabem ler. Da mesma forma que as crianças “fingem” que são “mãe e filho” ou que sabem “dirigir caminhão”, podem brincar de “saber ler”. Livros e histórias podem apresentar novas palavras e situações, ampliar o diálogo e fazer as crianças fazerem muitas perguntas.

Quando a mediadora estende o tapete ou lençol e coloca sobre ele os livros e as almofadas, as crianças começam a compreender o significado daquele momento, pois o ambiente fica mais aconchegante e associam o momento da leitura a uma situação informal e agradável. . Algumas instituições oferecem a possibilidade de um local fixo: uma sala com carpete, almofadas e estantes que permitem às crianças expor os livros de forma que as capas possam ser vistas.

Referências

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