Estratégias para a biodiversidade funcional em viticultura
Cristina Carlos, Anabela Nave
▪Apoio técnico aos viticultores em PRODI/BIO
▪Colaboração em projectos de investigação aplicada
▪Transferência do conhecimento para os viticultores
▪Desenvolvimento de estratégias para viticultura sustentável
Região Demarcada do Douro / Associados ADVID
! ! ! !
!
!
! !
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
!
! !
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
! !
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
! !
! !
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
! !
!
! !
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
!
!
!
! !
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
! !
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
! !
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
!
! !
!
!
!
! ! !
!
! !
!
!
!
!
!
!
! ! !
!
!
!
! !
!
!
!
!!
!
!
!
!
! !
!
!
!
!
!
!
!
!
! !
!
!
! !
²
! Associados Rios principais Baixo Corgo Cima Corgo Douro Superior
0 2.5 5 10 15 20Km
Viticultores ADVID 170 Área vinha (ha) 6 069
PRODI 5 792
BIO 277
Baixo Corgo Cima Corgo Douro Superior
45 000 ha (13 560 ha vinha)
95 000 Ha (20 401 ha vinha)
110 000 ha (9 858 ha vinha)
Viticultores RDD (nº) 21 432 Área vinha (Ha) 43 480
Superfície / Viticultor: 2,03 ha (5 parcelas)
Fonte: IVDP, 2016
Cigarrinha-verde Traça-da-uva
Parasitóides Predadores
Agentes de limitação natural Pragas-chave
Estratégia de protecção biológica de conservação
Pragas-chave da vinha e principais inimigos naturais no Douro
1- Promovendo a presença de Infra-estruturas ecológicas na exploração
Como incrementar a presença destes agentes de limitação natural?
2- Efectuando uma selecção criteriosa dos pesticidas, tendo em conta, para
além da sua eficácia, preço e toxicologia, a sua ecotoxicologia
2- Selecção criteriosa dos produtos fitofarmacêuticos
Importante seleccionar os produtos fitofarmacêuticos com base na sua ecotoxicologia
Utilização da técnica da Confusão sexual
?
Acções de conservação da biodiversidade funcional
Manutenção / instalação de sebes
Manutenção / instalação do coberto vegetal no interior da vinha
Preservação de muros pedra, galerias ripícolas
As Infra-estruturas ecológicas devem ocupar, pelo menos, 5% da área da exploração (idealmente 10%), para manter adequada biodiversidade funcional
Malavolta & Boller 2009. IOBC wprs Bulletin 46:1-11
Recomendações OILB
Infra-estrutura ecológica
Infra-estrutura, até 150 m fora da exploração, com valor ecológico para a exploração e importante para a biodiversidade funcional.
SNAP (Shelter, Néctar, Alternative food, Pólen)
Shelter (abrigo) Alternative food
(alimento alternativo)
Néctar, Pólen
Promover a protecção biológica de conservação
Infra-estruturas ecológicas na exploração vitícola
Galeria ripícola Sebes arbustivas em taludes de estradas Matas e Bosquetes
Sebes autóctones
Coberto vegetal
entrelinha e taludes
❑ Formação/sensibilização de trabalhadores para a protecção da flora autóctone
Instalação de novas sebes para diversificação da paisagem vitícola e promoção da biodiversidade
Vídeo
Muros - infra-estruturas ecológicas que protegem a biodiversidade e mitigam a erosão…
Foto: M. Nóbrega Foto: L. Torres
Infra-estruturas ecológicas e serviços do ecossistema
Fornecem gratuitamente serviços ecológicos aos viticultores e à sociedade:
- Protecção biológica de conservação
- Melhoria das características do solo (matéria orgânica, estrutura) - Protecção contra a erosão
- Captação de CO2
- Filtração dos recursos hídricos
- Conservação da natureza
Disseminação do conhecimento junto do sector
Consultar em www.advid.pt
Consultar em www.advid.pt
Projecto Parceria europeia para a biodiversidade em viticultura (2016-2018) (ERASMUS +)
Consultar em www.advid.pt
Manual Diferentes estratégias para controlo de infestantes em viticultura de encosta
Consultar em www.advid.pt
Projecto VINOVERT (SUDOE)
Eventuais desvantagens a considerar na instalação/promoção das IEE
- Competição hídrica/nutrientes de alguns enrelvamentos - nos casos em que a precipitação é reduzida considerar a utilização de espécies locais, adaptadas ás condições locais e efectuar gestão atempada do enrelvamento (mecânica ou
mesmo química, se necessário)
- Risco acrescido de incêndios - necessidade de efectuar gestão de combustível nas IEE
- Risco de introdução de hospedeiros de pragas e doenças emergentes – considerar sempre a utilização de espécies florísticas locais existentes na
proximidade das vinhas
Clima / Microclima
(altitude, exposição)
Solo
(pedregosidade, textura, fertilidade)
Características vinha
(idade, casta/PE, declive, sistematização,,…)
Práticas culturais
(fertilizações, mobilizações, cortes coberto)
Paisagem/
Infraestruturas ecológicas
(matas, água, muros, etc)
Tratamentos fitossanitários
(Kg Cobre, Enxofre/ha) herbicida
Inimigos (pragas, doenças, infestantes)
Auxiliares (artrópodes, répteis, aves)