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Proteção jurídica e a aplicação do código de defesa do consumidor nas compras através da internet

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Academic year: 2023

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ALMEIDA, Handryelle Cristina de, Comércio Eletrônico: Proteção Jurídica e Aplicação do Código de Defesa do Consumidor nas Compras Online. Este trabalho visa contribuir com a comunidade jurídica, para identificar as dificuldades enfrentadas pelo consumidor, principalmente em relação à proteção jurídica do consumidor nas compras online. Para isso, apresenta um histórico da formação e evolução desse tipo de compra e a partir daí, analisa como o código de defesa do consumidor trata da proteção do consumidor nas compras fora do estabelecimento comercial e os aspectos legais para o comércio eletrônico, em relação com a proteção do consumidor neste tipo de compra.

INTRODUÇÃO

Para subsidiar a pesquisa, baseou-se no Código de Defesa do Consumidor e nas relações de consumo com base nos artigos que norteiam os contratos que encerram tal relação. E para isso, foi dividido em capítulos, sendo o primeiro promovendo a história do direito do consumidor, questões jurídicas e o surgimento do comércio eletrônico. O segundo capítulo enfocou os contratos eletrônicos e a defesa do consumidor com base nos princípios norteadores do direito.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO DO CONSUMIDOR

  • CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
  • O AMPARO CONSTITUCIONAL AOS CONSUMIDORES E SUA IMPORTÂNCIA
  • E COMMERCE
  • O E-COMMERCE E AS RELAÇÕES JURÍDICAS

5º1, que promulga os direitos fundamentais, inciso V sobre a defesa do consumidor em seu artigo 1.702, que se refere a dispositivos constitucionais. III - harmonização dos interesses dos participantes nas relações de consumo e compatibilidade da defesa do consumidor com a. Como as partes interessadas precisavam de proteção legal nessa relação de consumo, a Lei de Defesa do Consumidor se baseou em priorizar a proteção dos consumidores.

A Constituição Federal de 1988 permitiu que os termos e o alcance da defesa do consumidor fossem atribuídos à legislação infraconstitucional. No entanto, segundo a autora, o escopo do Código de Defesa do Consumidor foi o de proporcionar o efetivo exercício da cidadania por meio. I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; II - ação governamental no sentido de efetiva defesa do consumidor: a) por iniciativa direta; b) por meio do incentivo à criação e desenvolvimento de associações representativas;

Por meio do Código de Defesa do Consumidor, o título de consumidor foi definido como toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza um produto ou serviço como destinatário final de acordo com o art. As relações de consumo são conduzidas entre consumidores e fornecedores amparados pelo Código do Consumidor. Dantas (2013) comenta que a relação de consumo é compreendida a partir de ações onde as partes integradas são diferenciadas por meio da identificação do objeto discutido, a vulnerabilidade do consumo, analisando a relação de consumo com base em condições especiais, para que seja utilizado o código de defesa do consumidor.

O Código de Defesa do Consumidor é uma lei que faz valer os princípios fundamentais da República, o mínimo essencial para a defesa do consumidor e sua sobreposição em relação aos demais ramos jurídicos em que se revelam as relações de consumo (SILVA et al, 2012, p. .3). . Nesse sentido, declara-se que o Código de Defesa do Consumidor é responsável por regular as situações em que haja um destinatário final que adquira um produto ou serviço para uso próprio. As regras aplicáveis ​​aos contratos eletrônicos e questões correlatas são regidas pelo Código de Defesa do Consumidor por decreto pessoal.

CONTRATOS ELETRÔNICOS

PROTEÇÃO CONTRATUAL

O Código de Defesa do Consumidor (a lei dá especial ênfase à proteção contratual, que no conceito de Benjamim et al., (2017) visa promover a lealdade, transparência e equilíbrio na relação entre fornecedor e consumidor, não tolerando fraude, engano, falta de clareza cláusulas, letras miúdas e contratos que coloquem o consumidor em situação de excessiva desvantagem A liberdade contratual estabelece que perante a justiça os homens são livres e iguais e devem ser tratados de forma igualitária, porém os contratos devem ter clareza sobre os direitos e obrigações das partes , e não pode ser instrumento de dar oportunidades ao comerciante, ou seja, de aproveitar a relação econômica com sua renda. O dever de informação é uma das formas de proteger o consumidor desses abusos, é um princípio básico da A Lei nº 8.078/90, que consta do inciso II do art.

Este princípio obriga o fornecedor a fornecer todas as informações necessárias sobre cada produto e serviço oferecido, incluindo preço, qualidades, características, riscos, entre outros, de forma clara e objetiva, sem erros ou omissões. Este é um dever obrigatório antes mesmo de iniciar um relacionamento, mesmo sem ter feito nenhuma compra, e a informação tornou-se parte necessária do serviço e do produto, o que significa que nada pode ser oferecido no mercado sem a devida informação. A partir desse privilégio, o consumidor deve ser informado de forma objetiva e clara sobre qualquer serviço ou produto oferecido, deve ser clara sua especificação, características, qualidades, preço, entre outras informações correspondentes aos produtos e serviços oferecidos.

Os contratos que regem as relações com os consumidores não vincularão os consumidores se não lhes for dada a oportunidade de obter conhecimento prévio do seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos estiverem redigidos de forma a dificultar a sua compreensão e finalidade (PINTO, 2017, p. 3). Neste caso, a falta de acesso do consumidor ao contrato fará com que ele não seja obrigado a cumpri-lo por não ter conhecimento prévio das cláusulas contratuais. Se o fornecedor utilizar cláusula dúbia e mal formulada, a solução será sua interpretação contra quem a definiu, ou seja, em favor do consumidor (PINTO, 2017, p.3).

Segundo a nota, a proteção do consumidor é vista em relação a possíveis tentativas de desinformação ou relações em que apenas o fornecedor será favorecido, ou quando contratos de adesão são celebrados unilateralmente pelo fornecedor, em que o conteúdo não pode ser discutido.

BOA FÉ OBJETIVA E EQUILÍBRIO ECONÔMICO FINANCEITO E FUNÇÃO

GONÇALVEZ (2007, p. 5) reconhece o enunciado 26 do Conselho Federal de Justiça, confirmado na 1ª Jornada de Direito Civil, de que a boa-fé objetiva é requisito comportamental de lealdade lojista que deve ser levado em consideração em todas as etapas das negociações. Ao cliente incumbe o princípio da informação e o dever jurídico recíproco de apresentar da forma mais clara possível toda a informação sobre o contrato desde a fase pré-contratual até à fase pós-contratual, para que seja assegurado o livre exercício da autonomia privada das partes, contratantes , de acordo com a boa-fé objetiva é assegurada. No entanto, a função social do contrato não conflita com a autonomia contratual, mas resguarda os interesses individuais e o princípio da dignidade da pessoa humana como fator preponderante nos negócios jurídicos.

421 do novo Código Civil, não abole o princípio da autonomia contratual, mas enfraquece ou limita o alcance desse princípio quando presentes interesses metaindividuais ou interesses individuais relacionados à dignidade da pessoa humana." (REDE DE ENSINO LUIZ FLÁVIO GOMES, 2007. Paim (2014, p.4), o princípio da função social do contrato analisa o conteúdo da relação contratual entre as partes, é derivado no âmbito social, e não apenas no âmbito privado, uma vez que o contrato também tem consequências para a sociedade Sob essa dicotomia, a priori, os dois princípios fundamentais que condicionam os contratos, são baseados no novo código civil: o princípio da função social, que é o princípio principal no que diz respeito à moderna teoria dos contratos, disciplina que o contrato deve ser feito com o objetivo de proteger toda a sociedade e não apenas os interesses pessoais das partes; o segundo ponto, mas não menos importante, é o princípio da boa-fé objetiva que estabelece que as partes devem agir de forma leal e adequada ao longo do processo de assinatura, e devem ser justas e honestas, antes, durante e após a execução do contrato, pelo que a confiança é a base da relação contratual (NOBREGA, 2011, p. 6).

A subsidiação dos contratos pelos princípios da boa-fé visa o equilíbrio econômico-financeiro, bem como o princípio social, de modo que os contratos sejam pautados na idoneidade, moralidade e lealdade das partes pactuadas, para promover a sociabilidade em interesses econômicos. Os princípios da honestidade e da boa-fé estão ligados não apenas à interpretação dos contratos, mas também ao interesse público na segurança das relações jurídicas, pois as partes têm o dever de agir com honra e lealdade na celebração do contrato e na sua execução ( REDE DE ENSINO LUIZ GOMES, 2007). A citação demonstra que o ordenamento jurídico preconiza a certeza e a solidez pautadas no princípio da boa-fé na busca de contratos seguros e ponderados onde o consumidor, no centro da pesquisa, esteja bem amparado nas relações de consumo.

Para Souza (2015), a legislação nacional não tem considerado apenas a boa-fé em seu texto normativo das relações comerciais, a confiança também desempenha um papel importante neste contexto.

DIREITO DOS CONSUMIDORES

  • PRAZO DE DEVOLUÇÃO
  • ARREPENDIMENTO NOS CONTRATO VEÍCULOS
  • ARREPENDIMENTO NOS CONTRATOS DE ENSINO A DISTÂNCIA
  • PROCESSO ELETRÔNICO
  • ARTIGO 51 E AS CLÁUSULAS ABUSIVAS
  • A NULIDADE DAS CLÁUSULAS QUE PREVEJA A NÃO APLICAÇÃO DO
  • POSSIBILIDADE DE ARREPENDIMENTO SE TIVER PRÁTICA AGRESSIVA . 43

O direito de rescisão não está vinculado a nenhum defeito do produto ou serviço ou a qualquer justificativa por parte do consumidor. Esse direito está previsto no artigo 49, capítulo sexto, sobre Proteção Contratual, do Código de Defesa do Consumidor e não pode gerar nenhum tipo de custo para a pessoa. Já os princípios fundamentais do Direito do Consumidor devem ser honrados e respeitados em face da rescisão contratual fora do empreendimento comercial, preservando-se assim a vulnerabilidade do consumidor ao negócio.

Entende-se por contrato de EAD a contratação via internet, com cláusulas contratuais do Código de Defesa do Consumidor e detalhamento dos contratos online. O Código de Defesa do Consumidor combate as cláusulas abusivas nos contratos entre fornecedores e consumidores que causam desequilíbrio e desigualdade. Segundo Rangel (2014), as inovações originárias trazidas pela Constituição Federal de 1988 concederam ao consumidor condição de titular de direitos constitucionais elencados como fundamentais, litigando todas as medidas de intervenção estatal para proteger seus direitos, exceto no Código de Defesa do Consumidor.

Quando se trata de vulnerabilidade, o consumidor é resguardado para que não haja desequilíbrio na realização de negócios, sendo que o Código de Defesa do Consumidor garante esse direito por meio do art. Nessa modalidade, o Código de Defesa do Consumidor aplica o contrato retido, sob a nulidade de cláusula de responsabilidade civil que reverte o contrato. E para isso, o Código de Defesa do Consumidor tem prazo de contrição para devolvê-lo.

E para que os contratos virtuais sejam celebrados de acordo com os princípios que regem a Constituição cidadã, os advogados criaram artigos específicos para tratar das transições virtuais, amparando o consumidor neste meio eletrônico de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Do Código de Defesa do Consumidor destacam-se as questões dos direitos do consumidor, bem como as obrigações dos fornecedores perante os negócios, à luz da equidade, do equilíbrio, da boa-fé objetiva e da função social como princípios norteadores da lei que devem ser respeitados e honrado de acordo com a lei. Por meio da pesquisa, consolidou-se maior proteção jurídica por meio do Código de Defesa do Consumidor nas relações de comércio eletrônico a fim de promover uma relação de consumo mais equilibrada, pautada no respeito, nos honrosos princípios do direito, que protegem os direitos do consumidor.

Disponível em: . Disponível em: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-comercio-electronico-e-o-amparo-do-consumidor-no-direito-brasileiro,590805.html. Disponível em: http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,da-protecao-contratual-do-consumidor-um-breve-estudo-do-direito-consumerista-a-partir-do-cdc-e-de -jugados-do-,588657.html.

Disponível em: https://jus.com.br/artigos/26863/as-clausulas-abusivas-consoante-o-codigo-de-defesa-do-consumidor. Disponível em: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/645674/o-principio-da-boa-fe-e-funcao-social-do-contrato.

Referências

Documentos relacionados

O trabalho foi desenvolvido da seguinte forma: 1 Levantamento e análise de dados documentais e bibliográficos; 2 Aquisição e tratamento digital de imagens Shuttle Radar Topography