Dissertação apresentada ao Mestrado Profissional em Proteção Radiológica do Campus Florianópolis do Instituto Federal de Santa Catarina para aprovação na defesa. Proteção radiológica em odontologia: proposta de avaliação e atualização do conhecimento para cirurgiões-dentistas [DIS] / Rafaela Maria Diniz; orientado por Marcos Araquem Scopel, coorientado por Ângela Catarina Maragno – Florianópolis, 2022. Os resultados são apresentados em forma de manuscrito, intitulado Proteção radiológica em odontologia: avaliação do conhecimento e proposta de atualização para cirurgiões-dentistas.
Este trabalho consiste, portanto, em abordar os problemas que envolvem a proteção radiológica em odontologia, por meio da disponibilização de uma proposta de atualização em meio digital.
Justificativa
Portanto, o objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta de atualização para profissionais de odontologia no que diz respeito à proteção radiológica em odontologia.
Problema e questão da pesquisa
Objetivos
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Proteção radiológica
Proteção radiológica em odontologia
Batista et al (2017) destaca a necessidade de inclusão da proteção radiológica nos currículos dos cursos da saúde. Na parte 3, há questões sobre proteção e otimização radiológica (efeitos biológicos da radiação, legislação, radiossensibilidade tecidual, princípios de justificação e otimização). Conclusões: É necessário aprimorar o conhecimento dos cirurgiões-dentistas sobre proteção radiológica em odontologia.
Este estudo tem, portanto, como objetivo desenvolver uma proposta de atualização profissional sobre proteção radiológica para cirurgiões-dentistas com base no panorama geral obtido por meio do questionário. Frequência absoluta, percentual e pontuação das respostas do questionário segundo a variável número de cursos de proteção radiológica. Pelos dados obtidos fica claro que os cirurgiões-dentistas apresentam alguns problemas inerentes ao campo da proteção radiológica.
No presente estudo, o conhecimento sobre proteção radiológica também foi marcante entre os profissionais que realizaram um ou mais cursos de proteção radiológica. Considerando os principais problemas enfrentados pelos cirurgiões-dentistas em relação à proteção radiológica observados neste estudo, a necessidade de educação continuada em saúde e a mídia digital como aliada desse processo de ensino-aprendizagem, propõe-se uma proposta de atualização com conteúdos a serem abordados em mídia digital. Para elaborar esta proposta baseou-se na legislação vigente sobre proteção radiológica (RDC 330/2019, Instrução Normativa 94 e 95 de 27 de maio de 2021), Agência Internacional de Energia Atômica, do Exercício Profissional da Odontologia (Lei 5.081 de 24 de agosto 1966). , e nos artigos científicos que apoiaram este trabalho (Tabela 3).
É necessária a atualização da proteção radiológica por parte dos dentistas, bem como não esquecer os princípios de justificação e otimização. Identificar as necessidades dos cirurgiões-dentistas para compreender a proteção radiológica foi fundamental para a produção deste trabalho, bem como para o desenvolvimento dos temas a serem abordados na proposta de atualização. O projeto de pesquisa intitulado: DESENVOLVIMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM PROTEÇÃO RADIOLÓGICA EM SAÚDE DENTAL foi desenvolvido pela Mestranda em Proteção Radiológica Rafaela Maria Diniz, CPF.
Gerais: - o objetivo é criar uma proposta pedagógica de curso de formação profissional para cirurgiões-dentistas sobre proteção radiológica em odontologia.
Esta Instrução Normativa estabelece requisitos sanitários para garantir a qualidade e segurança dos sistemas de radiologia odontológica extraoral, bem como a lista mínima de testes de aceitação e controle de qualidade a serem realizados pelos serviços de saúde, determinando a respectiva periodicidade, tolerâncias e níveis de restrição. I - blindagem na cabeça para garantir um nível mínimo de radiação de vazamento, limitado à taxa de kerma no ar de 1 mGy/h (um miligrama por hora) a 1 (um) metro do ponto focal, quando utilizado em condições de teste de vazamento, comprovado com certificado de adequação emitido pelo fabricante no momento da instalação do tubo de raios X; II - aplica-se o disposto no inciso I deste artigo às radiações vazadas pelo sistema de colimação; Isso é.
III - filtragem total permanente do feixe de radiação útil de, no mínimo, equivalente a 2,5 mm (dois inteiros e cinco décimos de milímetro) de alumínio, para tensões nominais maiores ou iguais a 70 kV (setenta quilovolts). 3º A emissão de raios X, enquanto durar a exposição aos raios X, deverá ser indicada por sinal sonoro e luminoso localizado no painel de controle do equipamento e por sinal luminoso na parte externa da(s) porta(s) de acesso para a sala de exame. 4. Os protocolos rotineiramente utilizados nos procedimentos e aqueles que poderão ser realizados no serviço deverão estar disponíveis ao comando do equipamento de raios X extraoral.
III - equipamento sem indicação no painel de controle dos parâmetros básicos (tensão (kV), corrente (mA) e tempo(s) ou do produto corrente x tempo (mAs));
IV - equipamentos com sistema de disparo retardado; e V - equipamento com sistema de disparo que permita a emissão da radiação sem manter pressão no gatilho ou permitir exposição além do tempo requerido. I - utilizo um instrumento de teste especial para radiologia odontológica intraoral que verifica pelo menos a resolução espacial e a resolução do contraste; II - após a realização do teste de aceitação ou testes funcionais completos, incluindo avaliação dos equipamentos de raios X e receptores de imagens, deverá ser feita 1 (uma) imagem do instrumento de teste utilizado como referência;
III - a cada dois anos deverá ser produzida 1 (uma) imagem do instrumento de teste, com a mesma técnica utilizada para produzir a imagem de referência; Isso é. IV - as avaliações quantitativas e qualitativas deverão ser realizadas com base nas especificações da imagem de referência e da ferramenta de teste.
Educação permanente em saúde
As medidas atuais relativas à proteção radiológica estão citadas na RDC 611/22 e nas Instruções Normativas 94 e 95/21, que foram atualizadas recentemente (BRASIL, 2021). Esse resultado diverge do obtido por Alves et al (2016), em pesquisa com 50 cirurgiões-dentistas atuantes no setor privado, que concluiu que esses profissionais possuem bons conhecimentos sobre radioproteção, bem como que demonstraram preocupação em seguir as técnicas corretas para evitar recorrências radiográficas, mas houve um grupo menor que demonstrou desconhecer ou não praticar os princípios da proteção radiológica. Em relação à legislação vigente, um número muito significativo de participantes deste estudo demonstrou pouco conhecimento da legislação vigente sobre proteção radiológica.
Trata-se da pesquisa sobre Proteção Radiológica dos Trabalhadores através do Curso de Mestrado Profissional em Proteção Radiológica, através do Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Radiológicas do Instituto Federal de Santa Catarina, Campus Florianópolis, na Área de Concentração: Medicina II, Radiologia Médica e sob a direção do professor Dr. Os benefícios da sua participação nesta pesquisa serão indiretos, através das respostas poderemos investigar indiretamente o conhecimento dos cirurgiões-dentistas a respeito da proteção radiológica em odontologia, oferecendo assim a oportunidade de cooperar voluntariamente no avanço das pesquisas de campo na área radiológica . proteção, bem como a produção de conhecimento científico. a) fica plenamente entendido que ao aceitar, você participará de um estudo acadêmico, de forma voluntária, garantindo que poderá desistir a qualquer momento, sem necessidade de apresentar qualquer justificativa e sem qualquer prejuízo.
Local de estudo
População do estudo
Após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, parecer número de 16 de dezembro de 2021 da atual instituição, o Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina (CROSC) foi contatado e solicitou a cooperação do respectivo conselho para que houvesse contato e transmissão do formulário proposto, onde o convite é enviado aos 14.182 cirurgiões-dentistas devidamente atuantes. Posteriormente, os cirurgiões-dentistas cadastrados no Conselho Regional de Odontologia do Estado de Santa Catarina receberam um e-mail do CRO convidando-os a participar da pesquisa e receberam um link contendo o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo 1), que foi assinado externamente. e o questionário (apêndice 2).
Coleta e análise dos dados
Aspectos éticos
Apresentação do manuscrito
Manuscrito - PROTEÇÃO RADIOLÓGICA EM ODONTOLOGIA
Método: Pesquisa quantitativa e exploratória realizada por meio de questionário estruturado aplicado a 216 cirurgiões-dentistas do Conselho Regional de Odontologia de Santa Catarina. O uso da radiação ionizante na odontologia é extremamente necessário, exceto em alguns casos em que o diagnóstico clínico pode ser obtido, sendo fundamental refletir sobre esta prática e seus possíveis riscos e efeitos, visto que é amplamente utilizada na prática dos cirurgiões-dentistas . (CIRILO et al, 2021). Ao comparar a participação em cursos de proteção radiológica, constatou-se que o conhecimento sobre radiação ionizante é maior entre os profissionais que já concluíram o curso.
A maioria dos participantes deste estudo concorda com o proposto pela AIEA, contrastando com o estudo de CAPUCHO et al (2003), que identificou que metade dos cirurgiões-dentistas não realiza exames radiológicos em pacientes gestantes e tem dúvidas sobre o uso radiografias em gestantes. Avaliação do conhecimento dos cirurgiões-dentistas de Montes Claros-MG sobre técnicas radiográficas, proteção radiológica e medidas de biossegurança.
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O questionário está dividido em três partes: a primeira contém questões sobre tempo de formação, nível de escolaridade e formação profissional contínua na área da proteção. A segunda parte contém questões sobre a prática clínica, frequência de solicitação de exames radiológicos, número e tipo de pacientes; e por fim, a terceira parte contém questões sobre os princípios de proteção e otimização de rádio. Você pode se sentir constrangido ao responder uma pergunta e, mesmo que o questionário seja eletrônico, existe um risco potencial de vazamento de dados.
Esclarecemos que o questionário é preenchido de forma anônima, não existem campos de identificação pessoal, nem cadastro de e-mail ou qualquer informação que possa identificá-lo. Após a conclusão da coleta, os dados relativos a esta pesquisa serão baixados para um disco rígido externo e imediatamente excluídos do Formulários Google. Os dados relativos ao questionário serão confidenciais e privados, diretrizes garantidas pela Resolução nº. 466 de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde, e como o questionário será respondido de forma totalmente anônima, caso você concorde em participar e envie suas respostas, não será possível lhe dar acesso às suas respostas no futuro ou excluí-las do banco de dados.
O pesquisador responsável, que também assina este documento, compromete-se a realizar a pesquisa de acordo com as recomendações da Resolução nº 466, de 12.12.2012, que trata dos princípios éticos e da proteção dos participantes da pesquisa, conforme segue: acadêmica Rafaela Maria Diniz. - Telefone: É-lhe garantido o acesso gratuito a todas as informações e esclarecimentos adicionais sobre o estudo e as suas consequências, bem como a tudo o que pretenda saber antes, durante e depois da sua participação. Solicitamos que você guarde uma cópia ou imprima este termo para que possa acessar as informações aqui apresentadas após sua participação.
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