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R$ 879,8 Mi R$ 662,8 Mi R$ 259,5 Mil R$ 31,8 Mi

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Análise da capacidade do estado de Minas Gerais para realizar transferências voluntárias da União. Fundação FAPEMIG de Apoio à Pesquisa no Estado de Minas Gerais Fundo de Participação dos Estados FPE.

O Estado Federal Brasileiro

Com a Constituição de 1891, já houve um movimento em direção à descentralização, porém com alta concentração na distribuição fiscal da União para vários estados – hoje entes federados. Inclusive influenciou fortemente o atual federalismo brasileiro, promovendo o objetivo da descentralização, materializado na Constituição de 1988.

O Federalismo Fiscal Brasileiro na Atualidade

A descentralização de fundos para os municípios aumentou significativamente, o que quase triplicou a sua quota de receitas fiscais disponíveis. Apesar da perda de receitas ao abrigo da Constituição de 1988, a União continua a ser responsável por mais de metade da arrecadação directa e das receitas fiscais disponíveis.

Tabela  1:  Brasil:  Carga Tributária e  Divisão  Federativa
Tabela 1: Brasil: Carga Tributária e Divisão Federativa

Fonte de Recursos Fiscais dos Entes federados

I - do produto da arrecadação de impostos sobre a renda e rendimentos de qualquer espécie e sobre produtos industrializados, quarenta e sete por cento, na seguinte forma: .. a) vinte e um números inteiros e cinco décimos por cento ao Estado - e Fundo de Participação Governamental do Distrito Federal; Existem vários exemplos dessa forma de repasse constitucional, mas destacam-se o Fundo de Participação Municipal – FPM, o próprio FPE e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB.

Considerações

As transferências obrigatórias podem ser constitucionais ou infraconstitucionais, e sua transferência é regulamentada por lei, sem que a União tenha autonomia para escolher a forma de envio dos recursos. As transferências dentro do país, da União para estados e municípios, podem ser feitas de forma voluntária.

Legislação Pertinente às Transferências Voluntárias

O que se percebe, portanto, é a grande descentralização por meio de acordos e contratos de transferência da União para os estados e municípios e dos estados para os municípios de sua área. Este despacho define também os conceitos dos dois instrumentos acordados entre a União e o Estado: os acordos e os contratos de transferência. Este decreto estabelece as regras gerais para a transferência de recursos da UE através de acordos e contratos de transferência.

I - Nível I, para execução de obras e serviços de engenharia com valores de repasse iguais ou superiores a R duzentos e cinquenta mil reais) e inferiores a R setecentos e cinquenta mil reais); III - Nível III, para execução de obras e serviços de engenharia com valores transferíveis iguais ou superiores a 5 milhões de reais). IV – Nível IV, para execução de despesas ou aquisição de equipamentos com valores transferíveis iguais ou superiores a R$.

V - Nível V, para execução de custos ou aquisição de equipamentos com valores de repasse iguais ou superiores a R setecentos e cinquenta mil reais).

Orçamento Nacional e as Emendas Parlamentares

Caso o órgão da administração direta esteja irregular, por exemplo uma Secretaria do Estado de Minas Gerais, todo o Estado (incluindo a administração indireta) será considerado irregular, impedindo a formalização de acordos com recursos da União. O § 1º, do PPA, é a lei que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas do governo federal para os gastos de capital e demais gastos dele decorrentes e para os gastos relativos a programas de duração contínua” (Brasil, 1988) .

34;(..) compreenderá os objetivos e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício seguinte, orientará a elaboração da lei orçamentária anual(..) (IBID), enquanto a LOA, no 5º parágrafo determina o que: I - o orçamento fiscal referente às competências da União, de seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive as fundações criadas e mantidas pelo poder público; III - o orçamento da seguridade social, que abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, de administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações criados e mantidos pelo poder público.

4° As alterações ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando forem incompatíveis com o plano plurianual.

Considerações

O Sistema de Convênios de Transferência e Gestão de Contratos - SICONV foi desenvolvido em 2004 pela Secretaria de Logística e Informática do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - SLTI/MP. Também foram constatadas irregularidades pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em relação aos instrumentos firmados entre a União e organizações não governamentais (ONG). Toda a estrutura foi desenvolvida de forma interativa e gradual, para que os usuários do sistema pudessem propor melhorias e se familiarizarem com o novo sistema.

Dessa forma, o SICONV foi continuamente aprimorado até 2013, convergindo para a interface que possui hoje e é utilizada por milhares de usuários cadastrados. O sistema representa um grande ganho de eficiência para o governo federal e para os solicitantes de convênios e contratos, possibilitando a gestão, o monitoramento e a fiscalização das TVUs de forma eletrônica. A Figura 2 mostra a tela inicial de apresentação do contrato, que apresenta todas as informações de forma bastante completa.

Dessa forma, a União poderá acessar informações sobre o estágio de fiscalização de forma ágil e de fácil análise.

Figura  1-  Interface inicial da plataforma do SICONV
Figura 1- Interface inicial da plataforma do SICONV

Fases do Convênio e sua fiscalização

O plano de trabalho da proposta deverá incluir, no mínimo: o motivo que justifica a implementação do acordo, colocar em pauta a forma como o poder concedente executará o instrumento para atender aos interesses mútuos das entidades; a descrição completa do objeto a ser executado, sendo o objeto a finalidade última do contrato; Há também pontos que proíbem a formalização do acordo, para que as entidades possam ficar atentas. A partir de então, “o pagamento das despesas do convênio é feito por meio de ordem bancária gerada no SICONV e enviada virtualmente ao sistema integrado de administração financeira (Siafi)” (TCU, 2016).

O desempenho físico, que é a entrega do objeto ou a execução do serviço, deve ser condizente com o desempenho financeiro, para que não haja dúvidas sobre a legalidade da execução do instrumento. Dentre eles, destacam-se a declaração de cumprimento dos objetivos propostos no contrato celebrado e o termo de compromisso no qual o contratante se compromete a manter os documentos relativos ao instrumento pelo prazo de dez anos a partir da aprovação do documento financeiro. declarações. O TCE somente é realizado caso a autorização do órgão concedente não consiga, por si só, regular a pendência que motivou o indeferimento das contas do contrato.

Utilizando procedimento próprio, o TCU avaliará o gestor dos recursos do acordo ou contrato de transferência.

Tabela 2:  Os  limites de contrapartida e as hipóteses de redução no caso dos estados e do Distrito Federal
Tabela 2: Os limites de contrapartida e as hipóteses de redução no caso dos estados e do Distrito Federal

Considerações

Distribuição atual dos recursos para o Estado de Minas Gerais

Da mesma forma, ao analisar os dados de Minas Gerais, filtrando apenas os contratos de transferência e contratos de transferência assinados e finalizados, gera-se o resultado mostrado na Figura 4. Na verdade, o filtro utilizado seleciona apenas os instrumentos de transferência analisados ​​que já foram assinados, não levando em consideração as propostas rejeitadas em consideração. Esta percentagem pode ser significativamente aumentada se tivermos em conta que cerca de 30% dos instrumentos ainda não foram analisados ​​e os restantes 13% apenas foram registados.

Desse total, aproximadamente R$ 678,1 milhões serão repassados ​​pelo doador, a União, no caso desta obra, e R$ 187 milhões serão repassados ​​pelo Estado de Minas Gerais, representando aproximadamente 18,74% do valor global. Com base nas informações da Figura 7, verifica-se que 17% dos instrumentos assinados são na forma de acordos e os 83% restantes são contratos de transferência. Os dados da Figura 8 mostram que parte dos instrumentos são operados pela OBTV, o que representa 45% (desde 2012 esse tipo de implementação é incentivado, de forma que novos programas disponibilizados pela União são operados apenas pela OBTV).

Com base nas informações apresentadas nesta seção é possível traçar o perfil mais comum dos instrumentos de transferência firmados em Minas Gerais.

Figura 3 Cenário nacional dos convênios no Brasil entre 2008-2018 na  Plataforma +BRASIL
Figura 3 Cenário nacional dos convênios no Brasil entre 2008-2018 na Plataforma +BRASIL

Indicadores de desempenho da execução do estado de Minas Gerais no cenário nacional

Porém, para avaliar apenas a capacidade de execução de instrumentos de transferência, é necessário limitar a análise. Notas: 1 I4 corresponde ao Percentual de instrumentos em execução, sem cláusula suspensiva e sem pagamento acima de 180 dias junto à OBTV, após emissão da Ordem Bancária;. São eles: Indicador 4 - “Percentual de instrumentos em execução, sem cláusula suspensiva e sem pagamento acima de 180 dias com OBTV”, após emissão da Ordem Bancária” (OB).

Indicador 5 – “Percentual de recursos arrecadados em instrumentos em execução, sem cláusula suspensiva e sem recolhimento há mais de 180 dias junto ao OBTV, após emissão da ordem bancária”, é muito semelhante ao indicador 4, mas difere pelo seu foco estar no o valor percentual dos recursos que são arrecadados, ou seja, parados no órgão sem pagamento, e não na quantidade de instrumentos. O terceiro está dentro do critério “Garantia da ordem pública” – Indicador 10 – “Percentual de instrumentos que tiveram objetos totalmente concluídos”. Notas: 1I 4 corresponde ao indicador da velocidade de execução do objeto que mede e do percentual de instrumentos em execução, sem pagamento com OBTV, sem cláusula suspensiva;.

No geral, fica claro que o Estado de Minas Gerais tem uma capacidade acima da média para implementar instrumentos de transferência.

Tabela 3:  Indicadores do  Índice de Desempenho da Gestão das Transferências Voluntárias da  União
Tabela 3: Indicadores do Índice de Desempenho da Gestão das Transferências Voluntárias da União

Indicadores de Execução dos Recursos para os Maiores Órgãos Executores do Estado de Minas Gerais

43 milhões; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), com R$ 37 milhões; Fundação de Colonização Rural Mineira e Desenvolvimento Agrário (Ruralminas), com cerca de R$ 33 milhões; Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), com R$ 31 milhões; Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (SETOP) com R$ 26 milhões; a Secretaria de Estado do Trabalho e Desenvolvimento Social (SEDESE), com 23 milhões e por fim a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) com R$ 22 milhões. O valor total executado por meio de repasses no estado de Minas Gerais entre 2008 e 2018 é próximo a R$ 880 milhões, com 328 instrumentos executados. Portanto, este conjunto de convênios é bastante representativo da capacidade de execução de instrumentos de transferência do Estado de Minas Gerais.

Portanto, um dos parâmetros de referência é a média geral do estado de Minas Gerais (esse valor será apresentado no canto inferior direito das tabelas). Ou seja, em média a cada R$ 100 o estado de Minas Gerais efetivamente compromete, liquida e paga cerca de R$ 79,83. Entre as 10 maiores proponentes pré-selecionadas para a análise do estado de Minas Gerais entre 2012 e 2018, a que apresenta melhor desempenho é a EMATER, com resultado próximo de 100% (ver Tabela 9).

A melhoria contínua desse sistema aprimora e moderniza a gestão dos convênios do DCGCE, dos órgãos e entidades mineiras.

Tabela 6 - Os  10 Maiores órgãos executores do estado de Minas Gerais por soma do valor total dos  instrumentos entre 2008 e 2018
Tabela 6 - Os 10 Maiores órgãos executores do estado de Minas Gerais por soma do valor total dos instrumentos entre 2008 e 2018

Considerações

Dessa forma, como destacou o entrevistado C, referindo-se a autoridades e entidades: “estamos perdendo milhões e milhões de reais em transferências por conta de casos não resolvidos, que são fruto da nossa crise fiscal, que se intensificou nos últimos anos”. Entre eles está o já citado Portfólio de Mudanças, o Banco de Projetos com todos os projetos pactuados desenhados no país, que, segundo o entrevistado B, acelera a criação de novos projetos que tenham estrutura pronta, o processo de capacitação no SICONV sistema ou funcionários das autoridades e entidades mineiras geridas pelo DCGCE; elaboração da Cartilha de Implementação com o processo de implementação, erros comuns e boas práticas; e, por fim, a presença de um sistema informatizado interno no país, ausente em vários estados que têm um controle mais arcaico sobre a TVU. A ênfase inclui a criação de um portfólio de mudanças e o desenvolvimento do conhecimento, que consiste em conhecimentos adquiridos por órgãos e entidades e transferidos internamente ao longo dos anos.

No entanto, existem também vários estrangulamentos, como a atitude reativa dos órgãos e unidades no momento do financiamento. Esta agenda é promovida e incentivada pelo DCGCE, que apoia a execução de acordos por todos os órgãos e entidades governamentais. O DCGCE, no âmbito do Estado, possui amplo conhecimento de todas as etapas de execução dos instrumentos de transferência e é responsável por disseminar o conhecimento desses processos a todos os órgãos e entidades.

A criação do chamado Banco de Projetos, que padroniza o plano de trabalho de muitos projetos, principalmente na fase de proposta, pode aumentar a capacidade de implementação de agências e entidades.

Imagem

Tabela  1:  Brasil:  Carga Tributária e  Divisão  Federativa
Figura  1-  Interface inicial da plataforma do SICONV
Figura 2 - Interface de um  Convênio da plataforma do SICONV
Tabela 2:  Os  limites de contrapartida e as hipóteses de redução no caso dos estados e do Distrito Federal
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Referências

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