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Recursos e estratégias para a restauração florestal

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Academic year: 2023

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R294 Recursos e estratégias para restauração florestal: medidas para o Recôncavo da Bahia / organizado por Edson Ferreira Duarte – Cruz das Almas/BA : UFRB, 2016. Aos proprietários de terras rurais do Recôncavo da Bahia que aprovaram o desenvolvimento de estudos em suas áreas .

Mapeamento dos remanescentes florestais

  • A Mata Atlântica 5
  • O Recôncavo da Bahia 6
  • Levantamento de remanescentes florestais com imagens de satélites 7
  • Efeitos da fragmentação florestal sobre as áreas remanescentes 15
  • Considerações finais 16
  • Bibliografia 17

Levantamento dos remanescentes de Mata Atlântica e uso da terra no Recôncavo Sul da Bahia, Brasil (região destacada em vermelho). Distribuição espacial de matrizes em remanescentes de Mata Atlântica no Recôncavo da Bahia.

Figura 1.1. Região do Recôncavo da Bahia, Brasil (região destacada na  cor roxa). Fonte: Elaborado pelos autores.
Figura 1.1. Região do Recôncavo da Bahia, Brasil (região destacada na cor roxa). Fonte: Elaborado pelos autores.

Distribuição espacial de árvores matrizes em áreas

Padrões de distribuição espacial de plantas 24

Os padrões de distribuição indicam a adaptação dos indivíduos às condições de ocorrência, que pode ser entendida como a escolha do local de ocorrência, revelando as exigências da espécie para determinada característica identificada ou a ligação com as estratégias de dispersão de frutos e sementes em proximidade proximidade. Mesmo espécies que ocorrem rara e irregularmente na paisagem podem apresentar tais associações, mas os processos de dispersão e estabelecimento, definidos pelo nível de recrutamento ao longo do tempo, condicionam o sucesso do estabelecimento e influenciam mais decisivamente o seu padrão de distribuição espacial.

Efeito do tamanho da parcela 26

Verificou-se que o tamanho da parcela modifica a interpretação do padrão de agregação das espécies estudadas (Tabela 2.1), pois os resultados em parcelas menores (25 m2) indicaram que a estrutura espacial das espécies tende a ser não agrupada . ( P< 1) ou com tendência à agregação, mas para uma área de parcela de 10.000 m2 o padrão de distribuição é a Tabela 2.1. Mas as subpopulações naturais dessa espécie tendem a apresentar valores de P próximos a 4 (Tabela 2.2), indicando que as subpopulações que ocorrem nas demais áreas apresentam um padrão de distribuição agrupado.

Distribuição espacial de árvores matrizes 28

Distribuição espacial de matrizes de sucupira-preta (Bowdichia virgilioides Kunth. - Fabaceae) de subpopulações ocorrentes em municípios do Recôncavo da Bahia, Brasil. Distribuição espacial de matrizes de itapicuru (Goniorrhachis marginata Taub. - Fabaceae) de subpopulações ocorrentes em municípios do Recôncavo da Bahia, Brasil.

Figura 2.3. Distribuição espacial de árvores matrizes de sucupira-preta  (Bowdichia virgilioides Kunth
Figura 2.3. Distribuição espacial de árvores matrizes de sucupira-preta (Bowdichia virgilioides Kunth

Implicações da distribuição espacial para o fluxo gênico e

Porque polinizadores e dispersores são limitados em suas áreas de circulação (Kageyama et al., 1998; Carvalho et al., 2010). De qualquer forma, a frequência máxima de fluxo gênico pelo pólen foi verificada principalmente de 50 ma 1000 m, que é limitada pela fragmentação (Kageyama et al., 1998), o que pode reduzir a variabilidade genética das sementes produzidas na população .

Considerações finais 35

Para a sobrevivência das populações de espécies vegetais florestais que estão se fragmentando (conservação in situ), é necessária a conservação ex situ, que visa preservar amostras representativas das populações originais (Lleiras, 1992). Nesse sentido, uma das alternativas que deveriam ser adotadas para reduzir o efeito da fragmentação sobre as populações naturais do Recôncavo da Bahia poderia ser a criação de plantios florestais de sementes. Como medida preventiva para aumentar a variabilidade dos lotes de sementes, devem-se coletar sementes de algumas matrizes de cada subpopulação e pesquisar um número maior de populações.

Verifica-se, portanto, que tanto a disponibilidade de sementes de plantas-mãe marcadas quanto a qualidade genética exigida para os programas de reflorestamento regionais apresentam limitações que devem ser levadas em consideração no planejamento da produção de sementes e no aproveitamento de mudas delas derivadas. . Também devem ser introduzidas sementes de populações de áreas vizinhas da mesma bacia hidrográfica, visando uma variação crescente.

Bibliografia 36

Estudo da dinâmica populacional de Xylopia brasiliensis Sprengel em relação aos parâmetros populacionais e comunitários em uma mata ciliar em Itutinga, MG, Brasil. Comparação do padrão de distribuição espacial em diferentes escalas de espécies nativas do Cerrado em Brasília, DF. Conservação genética in situ e número de matrizes de coleta de sementes em uma população de Genipa americana L.

Efeitos da fragmentação florestal na imigração de sementes e na estrutura genética temporal de populações de Euterpe edulis Mart. Fluxo gênico e estrutura genética espacial intrapopulacional e suas implicações para a coleta de sementes em espécies de árvores tropicais.

Introdução 45

Esta atividade torna-se fundamental para conhecer as possíveis rotas ou malha viária para acesso às matrizes na colheita de sementes florestais nativas, através do algoritmo a logística pode ser otimizada. A colheita de sementes de espécies florestais caracteriza-se por percorrer longas distâncias devido às constantes visitas a matrizes superiores. A colheita das sementes das árvores-mãe é feita aleatoriamente, sem mapas de localização e direção e ao longo de rotas únicas.

Esses fatos contribuem para aumentar as distâncias e o tempo entre as matrizes, aumentando os custos de colheita da semente, tornando necessário o planejamento das rotas. Assim, a busca por melhorias na logística de colheita de sementes é essencial para desenvolver estratégias ótimas de tomada de decisão.

O processo de otimização e rotas para a colheita de sementes

  • Área de estudo 48
  • Roteirização (“routing”) de matrizes e da malha viária 48
  • Otimização das rotas para a colheita de sementes 49

Redes viárias existentes entre a subpopulação de Joannesia princeps Vell., no Recôncavo da Bahia e Litoral Sul, Bahia, Brasil. A Figura 3.3 contém a seleção dos pontos nas rotas em ordem, partindo do ponto de partida na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) em Cruz das Almas até a subpopulação 4, em Presidente Tancredo Neves. A rotina de etapas do algoritmo foi usada para definir a rota otimizada da rede rodoviária para as subpopulações de Joannesia princeps Vell.

Na Figura 3.2, é mostrada a sequência de passos necessária para o caminho mínimo do ArcGis 10.3. Sequência de origem (ponto 1 - laranja) e destino (ponto 2 - azul) para otimizar as rotas para entrar nas matrizes de Joannesia princeps Vell.

Figura 3.1. Malha viária existente entre a subpopulação de Joannesia  princeps  Vell.,  no  Recôncavo  da  Bahia  e  no  Litoral  Sul,  Bahia,  Brasil
Figura 3.1. Malha viária existente entre a subpopulação de Joannesia princeps Vell., no Recôncavo da Bahia e no Litoral Sul, Bahia, Brasil

Considerações finais 54

Bibliografia 54

Efeito da fragmentação florestal na composição e riqueza de árvores na região da Reserva do Morro Grande (Planalto de Ibiúna, SP). Encaminhamento de viaturas em rede grossista com recurso a Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Estrutura e dinâmica das populações arbóreas em um fragmento de floresta estacional semidecídua na região de Piracicaba, SP.

Estudo e implementação de algoritmos de roteamento de grafos em um sistema de informação geográfica.

Produção e colheita de sementes em

Produção de sementes florestais 62

  • Fenologia reprodutiva 62
  • Origem das sementes colhidas e intensidade de marcação
  • Quantidade de sementes florestais produzidas 68
  • Quando colher sementes florestais 71
  • Maturação de sementes 72
    • Alterações morfo anatômicas durante a maturação 72
    • Alterações físicas e fisiológicas nas sementes durante a
  • Colheita de sementes florestais 77
    • Princípios e intensidade de colheita de sementes 77
    • Variabilidade associada à colheita de sementes 78
    • Colheita de frutos e sementes de espécies arbóreas 82
    • Coletores de sementes e equipamentos de proteção 83
    • Colheita no solo 84
    • Colheita na copa das árvores 86
  • Formação de lotes de sementes florestais 93
  • Aspectos legais para a produção de sementes florestais 93

O conhecimento fenológico deve ser utilizado na formulação de planos de colheita de sementes para espécies florestais. Para espécies em condições difíceis de coleta de sementes em populações naturais, poderiam ser colhidas 20. Entender o potencial de produção de sementes da floresta é essencial para definir os planos de colheita.

Johnson (1994) estimou a produção de sementes em espécies de árvores subtropicais com base em estimativas de produção de biomassa. A produção de sementes entre indivíduos de uma determinada espécie pode variar dentro de um mesmo ciclo reprodutivo. Anatomia do endosperma de sementes de Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Annonaceae), em seis estádios de maturação dos frutos.

Com o tempo, a legislação prevê que os coletores de sementes florestais (prestador de serviços pessoa física) e os produtores de sementes florestais (pessoa jurídica) sejam devidamente cadastrados no Cadastro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM), e que as matrizes sejam cadastradas no Cadastro Nacional de Áreas e Matrizes (RENAM) e no Cadastro Nacional de Cultivares (RNC).

Figura 4.1. Dados de chuva e temperatura e fenologia reprodutiva em  três  populações  de  Dyckia goehringii  Rauh  &  Gross  (Bromeliaceae)  ocorrentes em afloramentos de arenito em Portelândia, Goiás, Brasil,  entre  março  de  2005  e  fevereiro  de
Figura 4.1. Dados de chuva e temperatura e fenologia reprodutiva em três populações de Dyckia goehringii Rauh & Gross (Bromeliaceae) ocorrentes em afloramentos de arenito em Portelândia, Goiás, Brasil, entre março de 2005 e fevereiro de

Considerações finais 95

Bibliografia 95

Oficializar os métodos de teste de germinação de sementes de Astronium fraxinifolium, Ceiba speciosa, Cybistax antisyphilitica, Enterolobium. Regulamenta a produção, comercialização e utilização de sementes e mudas de espécies florestais nativas e exóticas, visando garantir sua origem, identidade e qualidade. Germinação e potência de sementes de cagaita (Eugenia dysenterica MART. ex DC.) em função do tamanho e tipo de coleta.

Caracterização, qualidade fisiológica de sementes e crescimento inicial de Dyckia goehringii Gross & Rauh, uma bromélia nativa do Cerrado. Qualidade fisiológica de sementes de Dyckia goehringii Gross & Rauh (Bromeliaceae) em função do estádio de maturação dos frutos.

A restauração ecológica no Recôncavo Sul Baiano

Os atores da restauração florestal no Recôncavo Sul Baiano 107

O início das ações de recuperação ecológica do GAMBÁ na região, especificamente nos municípios do entorno da Serra da Jiboia, se deu por meio do projeto REFLORAR, Projeto de Recuperação Florestal de Áreas Rurais Degradadas, iniciado em 1996, com o principal objetivo à conservação da Mata Atlântica, por meio da restauração de áreas degradadas. Vista parcial da ação de restauração de 18 anos, realizada pela GAMBÁ, no âmbito do projeto REFLORAR, fazenda Umbuzeiro, Elísio Medrado, Bahia. Vista da restauração do GAMBÁ, integrante do projeto Ações Ambientais Sustentáveis, com cerca de 5 anos, Povoado de Pedra Branca, Santa Teresinha, Bahia.

Em 2015, foi realizada a primeira ação de monitoramento de estimativa de carbono no âmbito do projeto Ações Ambientais Sustentáveis, com o objetivo de monitorar a qualidade da ação de restauração realizada em um local de 18 anos (Figura 5.2) em colaboração com LEVRE/. CRRF do Programa Arboreto, o CRRF da Universidade Federal do Sul da Bahia - UFSB e o CRRF da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, este último então na região do Recôncavo Sul Baiano.

Figura 5.1. Perturbações mais frequentes identificadas in loco no en- en-torno das nascentes difusas e pontuais no campus da UFRB – Cruz das  Almas, Bahia
Figura 5.1. Perturbações mais frequentes identificadas in loco no en- en-torno das nascentes difusas e pontuais no campus da UFRB – Cruz das Almas, Bahia

Desafios da restauração florestal no Recôncavo Sul Baiano 115

  • Conhecer o ecossistema de referência 115
  • O monitoramento de áreas restauradas 116
  • A restauração ecológica no contexto da paisagem: o caso do
  • Relação entre restauração ecológica e o pagamento por

Um dos principais problemas que contribui para o insucesso das ações de restauração implementadas em uma determinada área é a falta de seu monitoramento e avaliação, essenciais para a verificação da sustentabilidade dos ecossistemas e para a sustentabilidade do projeto técnico implementado (Brancalion et .al., 2012). As áreas de monitoramento abrangem aspectos mais amplos do que a avaliação periódica de sua fisionomia (NBL, 2013), levando em conta muito mais do que a simples observação da ocupação gradativa e crescente da área por espécies nativas, mas também a reconstrução de processos ecológicos, detentores de dinâmica vegetal. Rodrigues e Gandolfi, 2004) e a distribuição dessas espécies em grupos funcionais (Rodrigues et al., 2009). Para isso, é importante considerar o uso de diferentes variáveis ​​de avaliação, que permitem confirmar que as ações de restauração estão de fato promovendo a restauração ecológica, a perpetuação das florestas plantadas ao longo do tempo e a restauração dos processos ecossistêmicos (Rodrigues et al., 2009). .

A verificação estrutural da floresta por meio do fechamento do dossel também é um dos indicadores mais importantes, pois controla a qualidade, a quantidade e a distribuição temporal e espacial da luz (Melo et al., 2010). Seu desenvolvimento depende da presença, sobrevivência e distribuição espacial de espécies que proporcionem bom crescimento e cobertura do solo a curto prazo (Rodrigues et al., 2013).

Figura 5.6. Mensuração da cobertura de gramíneas por meio do método  de interseção de linhas, utilizando uma corda de uma única dimensão,  dividida em unidades amostrais de 1 m linear
Figura 5.6. Mensuração da cobertura de gramíneas por meio do método de interseção de linhas, utilizando uma corda de uma única dimensão, dividida em unidades amostrais de 1 m linear

Considerações finais 126

E que ferramentas como o Cadastro Florestal Estadual de Imóveis Rurais – CEFIR e o Plano Estadual de Adequação e Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais – PRA auxiliam, por exemplo, no planejamento e execução dos programas de PSA previstos para o estado e podem direcioná-los. em áreas prioritárias para conservação e restauração da biodiversidade.

Bibliografia 127

Mapeamento para conservação e recuperação da biodiversidade na Mata Atlântica: em busca de uma estratégia espacial integradora para orientar ações aplicadas. Manual de restauração florestal: um instrumento de apoio à adaptabilidade ambiental de propriedades rurais no Pará. Pacto pela Restauração da Mata Atlântica: marco de conceitos e ações de restauração florestal – São Paulo: LERF/ESALQ: Instituto BioAtlântica.

Composição e estrutura florística de uma encosta de Mata Atlântica no município de Ubatuba (São Paulo, Brasil). Monitoramento de áreas em restauração: subsídios para a seleção de indicadores para avaliar o sucesso da restauração ecológica.

Imagem

Figura 1.2. Levantamento de áreas Remanescentes de Mata Atlântica e  do uso da terra no Recôncavo Sul da Bahia, Brasil (região destacada em  vermelho)
Figura 1.3. Mapeamento da cobertura florestal e do uso da terra em  municípios do Recôncavo Sul da Bahia, Brasil
Figura 1.4. Mapeamento da cobertura florestal e do uso da terra em  municípios do Recôncavo Sul da Bahia, Brasil
Figura 1.5. Mapeamento da cobertura florestal e do uso da terra em  municípios do Recôncavo Sul da Bahia, Brasil
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Referências

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