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MANIFESTAÇÃO À IMPUGNAÇÃO AO EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 032/2019-MP/PA PREGOEIRO: LAYS FAVACHO BASTOS

EMPRESA IMPUGNANTE: TELEMAR NORTE LESTE S.A

OBJETO: PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE COMUNICAÇÃO MULTIMÍDIA, COMPREENDENDO CONEXÃO IP DEDICADA À REDE INTERNET PARA O PRÉDIO SEDE DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ.

A empresa tempestivamente IMPUGNA os termos do edital do PREGÃO ELETRÔNICO N°

032/2019-MP/PA, alegando exigências ilegais, excessivas e eivadas de vícios, da qual consideram devem ser alteradas, conforme as razões apresentadas nos autos (aqui resumidas apenas aos itens), analisas e respondidas, após manifestação dos setores técnicos, por este Pregoeiro com fundamento na Lei, na Doutrina e na Jurisprudência:

I - DAS RAZÕES APRESENTADAS PELAS EMPRESAS (RESUMIDAS APENAS AOS ITENS) E DA DECISÃO DO PREGOEIRO.

1. IMPEDIMENTO À PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS IMPEDIDAS DE LICITAR COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL.

Impugnação IMPROCEDENTE. A suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração (Órgão) é sanção prevista no art. 87, III, da Lei n.º 8.666/1993, enquanto que a inidoneidade para licitar ou contratar é sanção aplicável à Administração Pública, conforme o inciso IV do mesmo dispositivo legal. Contudo, procedemos à alteração de redação para esclarecer os limites de aplicação das sanções mencionadas, na forma a seguir:

“4.2.3. Empresas com suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração (art. 87, III, Lei n.º 8.666/1993), empresas declaradas inidôneas para licitar ou contratar com a Administração Pública (art. 87, IV, Lei n.º 8.666/1993), e empresas impedidas de licitar e de contratar com o Estado do Pará (art. 29, Decreto Estadual n.º 2.069/2006);”

2. IMPOSSIBILIDADE DE PROMOVER A INVESTIGAÇÃO SOBRE A ÁRVORE GENEALÓGICA DOS FUNCIONÁRIOS

Impugnação IMPROCEDENTE. A exigência do edital cumpre a imposição contida na Resolução nº 037/2009 do CNMP, a qual veda a contratação, por parte do MPPA, de “Empresas prestadoras de serviço que tenham, como sócios, gerentes ou diretores, cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, dos respectivos membros e de servidor ocupante de cargo de direção, chefia ou assessoramento”. Verifica-se que a

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vedação alcança tão somente àqueles citados na resolução, ou seja, os sócios (sem distinção entre majoritário e minoritário), porém, não os 13.000 funcionários, conforme cita a impugnante. Assim como o serviço público cria mecanismos de controle para evitar o nepotismo, uma empresa de grande porte tem o dever de contribuir no sentido de evitar esta prática nefasta. Ademais, cumpre ressaltarmos que não se trata de uma exigência discricionária, posto que também somos obrigados a cumprir a resolução. Acerca do tema, o Tribunal de Contas da União manifestou seu entendimento no Acórdão n.º 607/2011-Plenário, TC-002.128/2008-1, rel. Min-Subst. André Luís Carvalho, 16.03.2011: “Não se poderia deduzir, a partir do grau de parentesco, a violação dos princípios constitucionais, uma vez que a contratação teria sido fruto de procedimento licitatório regular. No entanto, entende o relator que ‘mesmo que a Lei nº 8.666, de 1993, não possua dispositivo vedando expressamente a participação de parentes em licitações em que o servidor público atue na condição de autoridade responsável pela homologação do certame, vê-se que foi essa a intenção axiológica do legislador ao estabelecer o art. 9º dessa Lei, em especial nos §§ 3º e 4º, vedando a prática de conflito de interesse nas licitações públicas’”. A Resolução do Conselho Nacional do Ministério Público amplia o entendimento acerca da vedação, que não recai tão somente sobre parentes da autoridade homologadora, impedindo a contratação de pessoas que tenham relação de parentesco com qualquer membro deste Órgão Ministerial ou servidor que ocupe cargo de direção, chefia e assessoramento, em franco atendimento ao disposto na Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal. Por fim, esclarecemos que a exigência não consta das necessárias para habilitação da empresa, portanto não há como alegar inobservância do art. 27 da lei 8.666/93.

3. SOBRE A EXIGÊNCIA DE CONSULTA A DETERMINADOS CADASTROS NÃO PREVISTOS EM LEI

Impugnação IMPROCEDENTE. A exigência do edital cumpre a imposição contida na ACÓRDÃO TCU nº 1793/2011-Plenário (itens 9.5.1.5, 9.5.1.6 e 9.5.1.8), não se trata, pois, de um ato discricionário. Por fim, esclarecemos que a exigência não consta das necessárias para habilitação da empresa, portanto não há como alegar inobservância do art. 27 da lei 8.666/93.

4. INEXISTÊNCIA DE APLICAÇÃO DA ALTERNATIVIDADE ESTATUÍDA NOS INCISOS II E III DO ART. 29 DA LEI DE LICITAÇÕES

Impugnação PROCEDENTE. Alterado o item 11.2.3 do edital, passando a prever “sede ou domicílio”, porém mantendo-se a redação do item 11.4 do edital, pois pode ser executado por filial:

“11.2.3. Regularidade Fiscal perante as Fazendas Estaduais e Municipais da sede ou domicílio da licitante; ”

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5. EXIGÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE QUESTÃO SUBJETIVA NO ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA

Impugnação PROCEDENTE. Excluído o item 10.5 e seus subitens do Termo de Referência e a exigência de declaração indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico do edital e alterada a exigência do item 11.2.6.1 do edital e conforme manifestação do setor técnico:

“11.2.6.1. Atestado de Capacidade Técnica: fornecido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, que certifiquem a capacidade técnico-operacional em executar serviço similar em pontos e tecnologia aplicada aos do objeto desta licitação. O atestado deverá conter a identificação do signatário responsável, bem como meios de contato (telefone e/ou email, etc) que possibilitem a realização de diligências para esclarecimento de dúvidas relativas às informações prestadas; Atestado comprovando a prestação de serviços compatíveis e pertinentes em características de, no mínimo, 30% da quantidade em disputa.

11.2.6.1.1. O(s) atestado(s) emitido(s) por pessoa jurídica de direito privado deverá(ão) estar com firma reconhecida, exceto os emitidos pela Administração Pública Direta ou Indireta.

11.2.6.1.2. Em atendimento ao Acórdão TCU 1058-13-14-P, não estando o atestado com a firma reconhecida, o(a) Pregoeiro(a) deverá solicitar em diligência o devido reconhecimento da firma.”

6. EXIGÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DO DOCUMENTO DE AUTORIZAÇÃO NA ANATEL – AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES

Impugnação PROCEDENTE. Alterado o item 11.2.6.4 do edital e incluído o subitem 11.2.6.4.1:

“11.2.6.4. Termo de Autorização de SCM ou Extrato do Termo de Autorização ou do Contrato de Concessão – Serviço de Comunicação Multimídia expedido pela ANATEL, conforme Lei Geral de Telecomunicações (LGT), Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997 e Resolução nº 614, de 28 de maio de 2013 da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

11.2.6.4.1. A pregoeira poderá fazer consulta no site da Anatel para verificar a existência do documento exigido no item 11.2.6.4, mas será decidido pelo descumprimento da exigência se a licitante não enviar o documento quando solicitado pelo pregoeiro e se ao pregoeiro não for possível, no momento da consulta, extrair do sitio da ANATEL o referido documento, seja por motivo operacional ou pela inexistência do documento naquele sitio.”

Observar a

redação do item

11.2.6.1 no

edital, com as

alterações após

Aprovação

jurídica;

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7. EXIGÊNCIA DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATO SUPERVENIENTE IMPEDITIVO DE HABILITAÇÃO

Impugnação IMPROCEDENTE. Esta exigência atende não ao poder discricionário da administração, mas à Lei 5.450/2005, art. 21, §2º, inclusive estando no sistema comprasnet, no qual o pregão eletrônico é processado.

8. DAS PENALIDADES EXCESSIVAS.

Impugnação PROCEDENTE. Alteramos os seguintes itens:

No Edital (ver penalidade completa no edital):

“15.3. MULTA

15.3.1. De 0,2% ao dia até o limite máximo de 2%, sobre o valor total do item adjudicado, nos casos de atraso injustificado nos prazos de assinatura do Contrato e/ou retirada/aceite da nota de empenho;

15.3.1.1. Após o 10º dia de atraso dos prazos previstos, sem justificativa aceita pela Administração, o objeto será considerado como inexecutado;"

No Termo de Referência (ver penalidade completa no Termo de Referência):

“9.2. MULTA

9.2.1. De 0,2% ao dia até o limite máximo de 2%, sobre o valor total do item adjudicado, nos casos de atraso injustificado nos prazos de assinatura do Contrato e/ou retirada/aceite da nota de empenho;

9.2.1.1. Após o 10º dia de atraso dos prazos previstos, sem justificativa aceita pela Administração, o objeto será considerado como inexecutado;

[...]

9.2.3. De 15%, sobre o valor total da respectiva nota de empenho nos casos de nos casos de irregularidade na execução do objeto, não referidos nos demais itens, não podendo ultrapassar 10% do valor do Contrato, que servirá como valor de corte, sendo exigida da empresa a multa até o valor correspondente a 10% do valor do Contrato. ”

Na minuta do contrato (ver penalidade completa na minuta do contrato):

“13.2. MULTA

13.2.1. De 0,2% ao dia até o limite máximo de 2%, sobre o valor total do item adjudicado, nos casos de atraso injustificado nos prazos de assinatura do Contrato e/ou retirada/aceite da nota de empenho;

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13.2.1.1. Após o 10º dia de atraso dos prazos previstos, sem justificativa aceita pela Administração, o objeto será considerado como inexecutado;

[...]

13.2.3. De 15%, sobre o valor total da respectiva nota de empenho nos casos de nos casos de irregularidade na execução do objeto, não referidos nos demais itens, não podendo ultrapassar 10% do valor do Contrato, que servirá como valor de corte, sendo exigida da empresa a multa até o valor correspondente a 10% do valor do Contrato. ”

9. INDEVIDA CONSULTA DE CERTIDÕES DE REGULARIDADE MENSALMENTE

Impugnação IMPROCEDENTE. O art. 55, XIII, da Lei 8.666, preceitua ser cláusula necessária que todo contrato exija como obrigação do contratado manter durante toda a execução do contrato todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação, ora, cabe ao fiscal diligenciar se tal preceito é cumprido e cabe a Empresa comprovar, portanto, não observamos que tal exigência que viole os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, na verdade, não notamos nem como ônus, já que é uma obrigação legal a empresa permanecer em constante regularidade, provar não é ônus, é compromisso, no mais, nem tudo pode ser consultado apenas com CNPJ, certidões de regularidade estadual e municipal, são exemplos de certidões que só podem ser consultadas e emitidas pela empresa.

10. PAGAMENTO EM CASO DE RECUSA DO DOCUMENTO FISCAL Impugnação PROCEDENTE. Alteramos os seguintes itens:

No Termo de Referência:

“7.5. A nota fiscal que contiver erro será contestada pela CONTRATANTE, especificando quais os valores são incontroversos e controversos, ficando a CONTRATADA obrigada a apresentar Nota Fiscal contendo apenas os valores incontroversos, iniciando a contagem dos prazos fixados para o ATESTO a partir do recebimento desta Nota Fiscal. Verificada a parte controversa e havendo comprovação valores devidos pela CONTRATANTE, deve ser apresentada Nota Fiscal com o restante dos valores devidos e encargos, iniciando a contagem dos prazos fixados para o ATESTO a partir do recebimento desta Nota Fiscal.”

Na minuta do contrato:

“5.7. A nota fiscal que contiver erro será contestada pela CONTRATANTE, especificando quais os valores são incontroversos e controversos, ficando a CONTRATADA obrigada a apresentar Nota Fiscal contendo apenas os valores

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incontroversos, iniciando a contagem dos prazos fixados para o ATESTO a partir do recebimento desta Nota Fiscal. Verificada a parte controversa e havendo comprovação valores devidos pela CONTRATANTE, deve ser apresentada Nota Fiscal com o restante dos valores devidos e encargos, iniciando a contagem dos prazos fixados para o ATESTO a partir do recebimento desta Nota Fiscal.”

11. PAGAMENTO VIA NOTA FISCAL COM CÓDIGO DE BARRAS

Impugnação IMPROCEDENTE. Já consta essa forma de pagamento no item 5.3 da minuta do contrato.

12. GARANTIAS À CONTRATADA EM CASO DE INADIMPLÊNCIA DA CONTRATANTE Impugnação IMPROCEDENTE. É necessário esclarecer que o instrumento impugnado, por meio do subitem 5.8 da minuta de contrato, já estabelece o critério de atualização financeira, em caso de atraso de pagamento pela contratante, obedecendo ao artigo 40, inciso XIV, c, da Lei n.º 8.666/93. E quanto à aplicação de multa à contratante, isto é, à Administração, os tribunais brasileiros posicionam-se contrariamente:

“É inadmissível, em princípio, a inclusão, nos contratos administrativos, de cláusula que preveja, para o Poder Público, multa ou indenização, em caso de rescisão. (TCU – Súmula nº 205) 1. A previsão de multa à Administração não tem base jurídica, muito menos no exorbitante valor de 1,0%

(um por cento) ao dia, acrescido de 10% (dez por cento), quando o atraso fosse superior a 10 (dez) dias, calculados sobre o total da fatura. Essa espécie de pena é incompatível com o regime jurídico administrativo, tanto que a Lei n. 8.666/93 não a prevê. Padece, portanto, de nulidade a cláusula contratual em referência. 2. No que diz respeito a correção monetária, conquanto a jurisprudência consagre a possibilidade de sua incidência mesmo sem previsão contratual, a autora não fez prova suficiente dos atrasos de pagamento e correspondentes valores de atualização monetária. Na fase de especificação de provas, não houve requerimento de perícia contábil, que seria a prova adequada à espécie, cujo ônus era da autora uma vez que a fazenda pública não se sujeita à pena de revelia em sentido estrito. 6. Apelações a que se nega provimento.” TRF 1ª Região – AC nº 2001.34.00.031205-4/DF; ApCv – Rel.: Des. Fed. João Batista Moreira – Órgão Julgador: 5ª T. – Publicação: 18/12/08, e-DJF1 p. 495.

13. REAJUSTE DOS PREÇOS

Impugnação PARCIALMENTE PROCEDENTE. Alterada a condições, porém adotada a redação padrão do MPPA:

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“7.1. O valor proposto e contratado poderá ser reajustado, em consonância com as disposições desta Cláusula.

7.1.1. Caso assim queira, a contratada deverá requerer o reajustamento do preço, mediante protocolo no Ministério Público do Estado do Pará, até a data em que se completar cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato, sob pena de preclusão quanto ao período correspondente.

7.1.2. A data-base para o cálculo do reajuste é a data da apresentação da proposta.

7.1.3. Para o cálculo do reajuste, deverá ser adotado o IGP-DI (da Fundação Getúlio Vargas), em sua variação para o período de 12 (doze) meses, a contar da data-base referida no item 7.1.2.

7.1.4. O valor reajustado será concedido somente a partir da data de cada prorrogação, ainda que posterior à anualidade da proposta, e observados os itens anteriores.

7.2. Se a contratada requerer o reajustamento do preço em conformidade com o item 7.1.1, mas o valor reajustado ainda não puder ser concedido na data da prorrogação contratual, por indisponibilidade do índice para a variação referida no item 7.1.3, constará do termo aditivo de prorrogação a ressalva do direito da contratada ao reajuste do preço, que ocorrerá efetivamente mediante termo aditivo específico e quando houver aquela disponibilidade, com retroatividade à data de cada prorrogação.

7.3. Não serão admitidos requerimentos de reajustes para períodos preclusos. ”

14. DOS ITENS TÉCNICOS

14.a. DOS ITENS TÉCNICOS - Do parâmetro de latência exigida no item 3.3.1.2.2 Impugnação PARCIALMENTE PROCEDENTE. Alterada a exigência, conforme manifestação do setor técnico, “(...) a latência 60 ms não atende as necessidades do MPPA, mas este parâmetro foi revisto e aumentado para 50 ms, sem prejuízo para a prestação do serviço”:

No Termo de Referência (ver exigências completa no Termo de Referência):

“3.3.1.2.2. A conexão IP deve ter latência de resposta média, tempo necessário para um pacote ir e voltar (RTT - Round Trip Time), de até 50 ms (cinquenta milissegundos) entre o roteador de borda instalado na rede da CONTRATANTE e o roteador de borda da rede da CONTRATADA, quando o enlace não estiver saturado. Para medir esta latência a qualquer momento, deve-se calcular a média do tempo de ida e volta de 600 pacotes ICMP tipo “echo” com tamanho mínimo de 64 (sessenta e quatro) bytes enviados em intervalos de 1 (um) segundo;”

Na minuta do contrato (ver exigências completa na minuta do contrato):

“4.4.1.2.2. A conexão IP deve ter latência de resposta média, tempo necessário para um pacote ir e voltar (RTT - Round Trip Time), de até 50 ms (cinquenta milissegundos) entre o roteador

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de borda instalado na rede da CONTRATANTE e o roteador de borda da rede da CONTRATADA, quando o enlace não estiver saturado. Para medir esta latência a qualquer momento, deve-se calcular a média do tempo de ida e volta de 600 pacotes ICMP tipo “echo” com tamanho mínimo de 64 (sessenta e quatro) bytes enviados em intervalos de 1 (um) segundo”

14.b. DOS ITENS TÉCNICOS - Do parâmetro de Jitter exigido no item 3.3.1.2.4

Impugnação PARCIALMENTE PROCEDENTE. Alterada a exigência, conforme manifestação do setor técnico, “(...) a latência 20 ms não atende as necessidades do MPPA, mas este parâmetro foi revisto e aumentado para 15 ms, sem prejuízo para a prestação do serviço”:

No Termo de Referência (ver exigências completa no Termo de Referência):

“3.3.1.2.4. A conexão IP deve ter a variação do atraso de pacote IP (IP Packet Delay Variation – IPDV) média, também chamado de Jitter, definido pela RFC3393, de no máximo 15 ms (quinze milisegundos) entre o roteador de borda instalado na rede da CONTRATANTE e o roteador de borda da rede da CONTRATADA, quando o enlace não estiver saturado. Para medir o IPDV médio de forma simplificada, deve-se calcular o valor médio do módulo da diferença dos tempos de ida e volta (RTT - Round Trip Time) divididos por 2 (dois) de uma sequência de 600 pacotes ICMP tipo “echo” com tamanho mínimo de 64 (sessenta e quatro) bytes enviados em intervalos de 1 (um) segundo;

Na minuta do contrato (ver exigências completa na minuta do contrato):

“4.4.1.2.4. A conexão IP deve ter a variação do atraso de pacote IP (IP Packet Delay Variation – IPDV) média, também chamado de Jitter, definido pela RFC3393, de no máximo 15 ms (quinze milisegundos) entre o roteador de borda instalado na rede da CONTRATANTE e o roteador de borda da rede da CONTRATADA, quando o enlace não estiver saturado. Para medir o IPDV médio de forma simplificada, deve-se calcular o valor médio do módulo da diferença dos tempos de ida e volta (RTT - Round Trip Time) divididos por 2 (dois) de uma sequência de 600 pacotes ICMP tipo “echo” com tamanho mínimo de 64 (sessenta e quatro) bytes enviados em intervalos de 1 (um) segundo;”

14.c. DOS ITENS TÉCNICOS - Da exigência excessiva do item 3.3.1.3.22

Impugnação PARCIALMENTE PROCEDENTE. Alterada parcialmente a exigência, conforme manifestação do setor técnico, mantendo a exigência de “disponibilizar 1 (um) centro de limpeza fora do continente sul-americano” e quanto a sugestão de aumentar a quantidade de tráfego mitigado para 200 Gbps, informa-se que a especificação visa mitigar os ataques mais comuns e não todos os ataques, já que nos dias atuais, os ataques podem chegar a ordem de Tbps:

No Termo de Referência (ver exigências completa no Termo de Referência):

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“3.3.1.3.22. Caso sejam utilizadas soluções baseadas em centros de limpeza de dados com redirecionamento do tráfego de entrada, será exigido que a contratada possua ao menos dois centros de mitigação em dois continentes distintos. O CONTRATANTE efetuará os ajustes de MTU ou MSS, nos seus dispositivos de rede, necessários ao correto fluxo de dados nos túneis GRE”

Na minuta do contrato (ver exigências completa na minuta do contrato):

“4.4.1.3.22. Caso sejam utilizadas soluções baseadas em centros de limpeza de dados com redirecionamento do tráfego de entrada, será exigido que a contratada possua ao menos dois centros de mitigação em dois continentes distintos. O CONTRATANTE efetuará os ajustes de MTU ou MSS, nos seus dispositivos de rede, necessários ao correto fluxo de dados nos túneis GRE”

14.d. DOS ITENS TÉCNICOS - Da exigência excessiva do item 3.3.1.3.5

Impugnação IMPROCEDENTE. Conforme manifestação do setor técnico: “O objeto da licitação é "CONEXÃO IP DEDICADA À REDE INTERNET PARA O PRÉDIO SEDE DO MPPA", daí a disponibilidade ser contabilizada para esta conexão e não para a conexão com a rede da CONTRATADA. Falhas na infraestrutura de outras redes conectadas à Internet não são contabilizadas como falhas da CONTRATADA, logo, a argumentação não tem fundamento. As especificações do serviço buscam que haja sempre redundância nas conexões críticas do CONTRATANTE a CONTRATADA e da CONTRATADA com os restantes das redes conectadas à Internet, tanto em relação as conexões nacionais, como as internacionais. Vide os itens 3.3.1.3.6 e 3.3.1.3.7 fazem estas exigências. Quanto a sugestão de diminuir a disponibilidade mínima para 99,5%, infelizmente, o serviço de acesso à Internet é crítico para funcionamento do MPPA, então não é possível fazer tal concessão e compreendemos os custos advindos de tal opção”.

14.e. DOS ITENS TÉCNICOS - Dos SLA’s de Serviço em Segurança em Backbone (Anti-DDoS)

Impugnação PROCEDENTE. Alterada a exigência, conforme manifestação do setor técnico:

No Termo de Referência (ver exigências completa no Termo de Referência):

“3.3.1.3.28.4.1. Prioridade 1: máximo de 4 horas.”

“3.3.1.3.28.4.2. Prioridade 2: máximo de 24 horas.”

Na minuta do contrato (ver exigências completa na minuta do contrato):

“4.4.1.3.28.4.1. Prioridade 1: máximo de 4 horas.”

“4.4.1.3.28.4.2. Prioridade 2: máximo de 24 horas.”

14.f. Ausência de linha de precificação para serviços adicionais exigidos no edital.

Impugnação IMPROCEDENTE. Conforme manifestação do setor técnico: “

Não há exigência

de fornecimento de serviços adicionais, apenas a especificação de características para o bom

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funcionamento do serviço que está sendo contratado. O serviço a ser entregue deve estar de acordo com todas as características especificadas, caso contrário, o recebimento será rejeitado.

A proposta deve apresentar apenas um valor para a instalação e um valor para a mensalidade. No entanto, a CONTRATADA é livre para apresentar a fatura descritiva com todos itens que compõem o preço dos serviços prestados.”

II - DO DIREITO

A licitação é o instrumento de seleção que a Administração Pública se utiliza, objetivando obter a proposta mais vantajosa aos seus interesses, é certo que o sentido de “vantajosa” não é sinônimo de mais econômica financeiramente, já que a licitação busca selecionar o contratante e a proposta que apresentem as melhores condições para atender a reclamos do interesse coletivo, tendo em vista todas as circunstâncias previsíveis (preço, capacitação técnica, qualidade etc).

O Administrador, ao objetivar uma contratação, obriga-se como regra geral, a anterioridade da licitação, encontrando na Lei de Licitações e Contratos Administrativos - Lei nº 8.666/93, com as modificações introduzidas pelas Leis nº 8.883/94 e 9.648/98, o seu substrato legal de forma vinculativa no que for peculiar e enquadrável ao objeto licitado, dessa forma, o Órgão ou autoridade competente à elaboração do instrumento convocatório, no caso, o Edital, extrairá na norma licitatória contratual, as disposições que regerão o Instrumento Convocatório, adequando e adaptando ao objeto licitado, tendo a lei deixado espaço para que a Administração Pública utilize-se do Poder Discricionário à composição de seu objeto, consoante os princípios da Razoabilidade e Proporcionalidade.

A definição do objeto a ser licitado constitui-se numa vontade discricionária do Administrador que comporá, segundo as suas necessidades, utilidades, qualidades, operacionalidade, funcionabilidade, economicidade, dentre outros, enfim identificará e escolherá as características que melhor atendam aos interesses e conveniência da Administração.

É o juízo discricionário do Administrador que determina as especificações do produto que pretende adquirir, de modo a extrair as melhores condições de sua utilização para adequar-se as suas realidades, sempre pautadas na razoabilidade e proporcionalidade dos meios aos fins, pois quando a lei confere ao agente público competência discricionária, isso significa que atribuiu ao agente o dever/poder de escolher a melhor conduta, dentre um universo de condutas possíveis, para a plena satisfação do interesse público , sendo a busca deste interesse público que pautou as especificações contidas no termo de referência do certame em questão.

Dessa forma, para embasar o interesse público e a gestão dos recursos com responsabilidade e eficiência é que o Decreto Estadual 2.069/2006 determina em seu art. 10, V, que na fase preparatória do pregão serão observadas as condições que, pelas suas particularidades, sejam consideradas relevantes para a celebração e execução do contrato e o atendimento das necessidades da administração. Tal determinação legal é que ancora os termos editalícios e todos os seus anexos no certame aqui discutido.

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III - DA DECISÃO DA PREGOEIRA

Baseando-se na matéria impugnada, na manifestação técnica do setor responsável pela elaboração do termo de referência e na análise jurídica, decido cada item contestado, conforme consta do tópico “I” desta manifestação.

O edital e seus anexos, com as alterações decorrentes das impugnações procedentes, estão disponíveis no site www.comprasgovernamentais.gov.br e www.mppa.mp.br

Belém, 12 de agosto de 2019.

Lays Favacho Bastos Pregoeira MPE/PA

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