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Referencial para as escolas | 2021/2022

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Academic year: 2023

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O objetivo é servir de referência para a prevenção e controlo da transmissão do SARS-CoV-2 no que diz respeito à gestão de casos e surtos de COVID-19 em contexto escolar. Para minimizar o risco de infecção pelo SARS-CoV-2, é importante tomar medidas para prevenir e controlar a transmissão do vírus. A evidência científica sugere que a ocorrência de casos de infeção por SARS-CoV-2, e mesmo de surtos, em contexto escolar está correlacionada com a ocorrência de infeção na comunidade, nomeadamente através de contágio que ocorre fora da escola.

ENSINO EM TEMPOS DE COVID-19

As fases subsequentes serão realizadas tendo em conta a evolução da situação epidemiológica e o estado vacinal da comunidade escolar. Estratégia de Comunicação Interna: distribuição a todos os funcionários docentes e não docentes, alunos e encarregados de educação de informação sobre a doença, bem como sobre medidas preventivas e a importância da mobilização da comunidade escolar para a sua prática; Estratégia de Comunicação Externa: estabelecimento de canais de comunicação e interlocutor de referência entre os diversos agentes da comunidade educativa, com especial importância para a comunicação rápida e articulada com a Autoridade de Saúde territorialmente competente, com vista à identificação de casos possíveis, prováveis ​​ou confirmados de COVID-19 .

GESTÃO DE CASO

ATUAÇÃO PERANTE UM CASO CONFIRMADO DE COVID-19 DENTRO DO ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO E/OU ENSINO

Gestão de casos: identificação precoce de casos, rastreamento adequado de contactos e implementação de medidas de saúde pública (Capítulo 3); Na área de isolamento deverá ser incluído o fluxograma de atuação face a um possível ou provável caso de COVID-19 em contexto escolar (Anexo 3). Nota: A Autoridade de Saúde territorial competente deverá ser informada da situação pelo Diretor ou pelo ponto central da instituição de ensino e/ou ensino, independentemente de o tutor ter contactado ou não o SNS 24 ou outras linhas estabelecidas para o efeito.

ATUAÇÃO PERANTE UM CASO CONFIRMADO DE COVID-19 FORA DO ESTABELECIMENTO

RASTREIO DE CONTACTOS

IDENTIFICAÇÃO DOS CONTACTOS

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTACTOS

IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS

Isolamento profilático no domicílio ou outro local definido pela autoridade de saúde territorialmente competente, até ao final do período de vigilância ativa (Despacho n.º 2836-A/2020 e/ou n.º 3103-A/2020); Em caso de teste negativo e assintomático, o teste laboratorial molecular para SARS-CoV-2 deverá ser repetido de acordo com o descrito no Regulamento n.º 015/2020 na sua última redação. Os conviventes dos contactos são “assimilados” a contactos de alto risco e como tal estão sujeitos aos mesmos procedimentos.

A Autoridade de Saúde territorialmente competente determina as medidas acima referidas e informa todos os interessados ​​sobre os procedimentos a seguir. Limitar o contacto com outras pessoas, limitar as suas deslocações ao essencial (ex: trabalho, escola, casa) e tomar sempre medidas preventivas; Em situação de cluster ou surto, todos os contactos (alto e baixo risco) devem ser submetidos a teste rápido de antigénio (TRAg) para SARS-CoV-2, nos termos do Regulamento da DGS n.º 019/2020, para rápida implementação de medidas de saúde pública , de acordo com a norma n.º 015/2020 da DGS (ver definição de cluster e surto no capítulo 5.1).

6º O encerramento de toda a instituição de ensino e/ou ensino só deverá ser considerado em situações de elevado risco na instituição ou na sociedade. As medidas serão adotadas por etapas de acordo com a análise de risco realizada pela autoridade sanitária territorialmente competente. Serão tomadas medidas, nomeadamente as que envolvam a suspensão da atividade de educação física, pelo período estritamente necessário à investigação e/ou isolamento de casos e contactos de alto risco.

Os contactos de baixo risco e/ou contactos de contactos cujos testes sejam negativos deverão interromper o isolamento profilático e retomar as respetivas atividades educativas.

GESTÃO DE CLUSTERS OU SURTOS

GESTÃO DE CLUSTERS OU SURTOS

A intervenção nas escolas para prevenção de casos e surtos deve ser realizada de forma proporcional, com o objetivo de reforçar as medidas preventivas; Nestas situações, todos os contactos (alto e baixo risco) devem ser submetidos a teste rápido de antigénio (TRAg) para SARS-CoV-2, de acordo com as condições do Regulamento n.º 019/2020 da DGS, para rápida implementação de medidas de saúde pública.

IMPLEMENTAÇÃO DE MEDIDAS FACE A UM CLUSTER OU SURTO

A sua reabertura deve ocorrer quando a Autoridade de Saúde o determinar, com base na avaliação da situação epidemiológica e quando não represente risco para a comunidade. Por determinação de uma Autoridade de Saúde, poderá ser necessária a aplicação de outras medidas excepcionais para limitar surtos e casos.

COMUNICAÇÃO E ARTICULAÇÃO COM OS PARCEIROS

REGRESSO DO CASO CONFIRMADO AO ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO E/OU ENSINO

Todas as pessoas que recuperaram da COVID-19 e que cumpram os critérios estabelecidos para o fim do isolamento devem cumprir as medidas de prevenção e controlo da infeção, de acordo com as recomendações da autoridade de saúde competente. Assintomático ou em caso de doença ligeira ou moderada: 10 dias do início dos sintomas ou teste positivo (assintomático), desde que haja ausência completa de febre (sem recurso a medicação) e melhoria significativa dos sintomas durante 3 dias consecutivos; Doença grave ou crítica: 20 dias do início dos sintomas, desde que haja ausência completa de febre (sem uso de medicamentos) e melhora significativa dos sintomas por 3 dias consecutivos;

20 dias a partir do início dos sintomas, desde que haja ausência total de febre (sem medicação) e melhora significativa dos sintomas por 3 dias consecutivos. A confirmação do fim do período de doença (isolamento) para pacientes assintomáticos, ou seja, pessoas sem quaisquer manifestações da doença no momento da realização do diagnóstico laboratorial e até ao final do acompanhamento clínico, é determinada pela autoridade de saúde competente através da obtenção de um resultado negativo de teste molecular para SARS-CoV-2 realizado 10 dias após a data da última exposição a caso confirmado de COVID-19 e, quando possível, estabelecer contato com o paciente. com o objetivo de verificar a presença de sinais e sintomas que indiquem infecção pelo SARS-CoV-2. Ao retornar à escola, é importante que a equipe educativa esteja atenta às possíveis alterações emocionais e sociais nas crianças e adolescentes em decorrência disso . .

Posto isto, é fundamental criar momentos e estratégias para reduzir a ansiedade e o stress das crianças e jovens quando regressam ao ensino presencial. É necessário que o pessoal docente e não docente compreenda, pois é natural que as crianças e os jovens regressem com saudade, com muita vontade de comunicar e interagir com os pares e com o pessoal docente e não docente. Cabe à equipe educativa apoiar os alunos, articular-se com as famílias, para poder sinalizar situações que despertem maior preocupação para os serviços psicológicos da escola ou para os sujeitos de saúde com os quais se articulam.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

  • QUAL É O PAPEL DAS CRIANÇAS NA TRANSMISSÃO?
  • AS CRIANÇAS COM PROBLEMAS DE SAÚDE SUBJACENTES (ASMA, DIABETES, OBESIDADE) DEVEM FREQUENTAR A ESCOLA?
  • QUAL É O PERÍODO DE INCUBAÇÃO DA INFEÇÃO POR SARS-COV-2 NAS CRIANÇAS?
  • QUEM DEVE UTILIZAR MÁSCARA NAS ESCOLAS?
  • QUANDO DEVE ALGUÉM REALIZAR TESTE LABORATORIAL PARA SARS-COV-2?
  • A ÁREA DE ISOLAMENTO PODE SER PARTILHADA POR MAIS DO QUE UM CASO POSSÍVEL OU PROVÁVEL?
  • QUAIS SÃO OS CUIDADOS A TER DURANTE O TRANSPORTE DE E PARA AS ESCOLAS?
  • QUAIS SÃO AS MEDIDAS A IMPLEMENTAR PELOS TRANSPORTES ESCOLARES?
  • O QUE FAZ A ESCOLA QUANDO UM ALUNO TEM FEBRE?
  • O MEU EDUCANDO TEVE UM TESTE LABORATORIAL PARA SARS-COV- 2 POSITIVO, O QUE FAÇO?

Não foram encontradas evidências que sugiram que as crianças ou os ambientes escolares sejam os motores da transmissão do vírus SARS-CoV-2 na comunidade. Contudo, a informação científica sugere que as crianças infectadas podem transmitir o vírus a outras crianças e adultos. A dinâmica desta transmissão pode variar dependendo das variantes do vírus SARS-CoV-2 em circulação.

No âmbito da educação para a saúde, é importante ter em conta o grande número de contactos que as crianças podem ter no contexto escolar e na comunidade, bem como a capacidade das crianças das suas faixas etárias seguirem sempre e de forma consistente as medidas preventivas . Com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre as crianças e a COVID-19, continuam a ser realizados estudos sobre o papel dos menores na transmissão do SARS-CoV-2, dentro e fora do contexto escolar. CRIANÇAS COM PROBLEMAS DE SAÚDE (ASMA, DIABETES, OBESIDADE) DEVEM FREQUENTAR A ESCOLA? DIABETES, OBESIDADE) DEVEM FREQUENTAR A ESCOLA.

O teste de deteção de SARS-CoV-2 é prescrito pelo SNS 24 ou pela autoridade de saúde territorialmente competente para todos os casos possíveis ou prováveis ​​e para contactos de alto e baixo risco e deve ser realizado de acordo com as instruções descritas na Norma N.º 015/2020 da DGS. Os testes também podem ser realizados no âmbito de rastreios/testes organizados por iniciativa da autoridade de saúde territorialmente competente. Numa situação de surto na escola, todos os contactos (alto e baixo risco) devem ser submetidos a um teste rápido de antigénio (TRAg) para SARS-CoV-2 de acordo com o regulamento n.º 2.

O aluno com diagnóstico confirmado de infeção por SARS-CoV-2 deverá permanecer em isolamento domiciliar, seguindo as instruções da Autoridade de Saúde.

GLOSSÁRIO

Coorte: um grupo de pessoas que compartilham um evento que aconteceu durante o mesmo período. Equipe de Saúde Escolar: Grupo de profissionais de saúde que atuam como elo entre a escola e os serviços de saúde e operacionalizam a Saúde Escolar. Máscaras cirúrgicas, dispositivos médicos, destinados a profissionais de saúde e outras pessoas, de acordo com o regulamento da DGS n.º 019/2020.

Período de incubação: Intervalo de tempo entre a infecção e o aparecimento do primeiro sinal ou sintoma da doença em questão (Last, 2007). Risco: Probabilidade de ocorrência de um evento tipicamente indesejável (como doença ou morte) num determinado período de tempo com potencial para causar efeitos nocivos à saúde das populações (Adaptado de Last, 2007). Saúde escolar: É a referência do sistema de saúde para o processo de promoção da saúde na escola, que deve desenvolver na comunidade educativa competências que lhe permitam melhorar o seu nível de bem-estar físico, mental e social e contribuir para a melhoria da sua qualidade. para a vida.

Surto: Ocorrência de um número de casos de uma doença, superior ao que seria considerado esperado, numa determinada população durante um período de tempo bem definido. Unidade de Saúde Pública (USP): Na área geodemográfica do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) onde está inserida, tem como responsabilidades o tratamento de informação e planos nos domínios da saúde pública, realizar vigilância epidemiológica, gerir programas de intervenção no âmbito no âmbito da prevenção, promoção e proteção da saúde da população em geral ou de grupos específicos e cooperar, nos termos da legislação aplicável, no exercício das funções de autoridade de saúde (Decreto-Lei n.º de fevereiro). Vigilância: A recolha, compilação e análise sistemática e contínua de dados para fins de saúde pública e a divulgação atempada de informações para fins de avaliação e resposta, conforme necessário.

O controle é realizado pelo profissional de saúde ou pelo paciente por tempo igual ao limite mais longo do período de incubação da doença.

ANEXOS

Lista de contactos úteis

Minuta dirigida aos Encarregados de Educação Anexo 6: Formulário para a autoridade de Saúde

ANEXO 1: CHECKLIST PARA A REABERTURA DOS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E/OU ENSINO

Canais de comunicação (e-mail, SMS, sites de agrupamentos escolares/escolas não agrupadas, cartazes, cartazes...); Identificação do fluxo de comunicação (quem informa quem) de acordo com a cadeia hierárquica e a gravidade da situação (autoridade de saúde territorialmente competente, toda a comunidade escolar, pessoal docente ou não docente, entre outros); Agendar reuniões periódicas com a comunidade escolar para relatar o que deu certo e o que precisa ser melhorado, atualizando o conhecimento do plano de emergência.

Limpeza geral de todo o local de formação e/ou ensino (Plano. “Limpeza e desinfeção de superfícies em ambiente escolar no âmbito da pandemia COVID-19”).

LISTA DE CONTACTOS ÚTEIS

ANEXO 3: FLUXO DE ATUAÇÃO PERANTE CASO POSSÍVEL OU PROVÁVEL DE COVID-19

MINUTA DIRIGIDA À DIREÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO E/OU ENSINO

MINUTA DIRIGIDA AOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

FORMULÁRIO PARA A AUTORIDADE DE SAÚDE

A instituição de ensino e/ou ensino deve enviar uma lista de alunos e docentes e funcionários não docentes afetos a uma turma, turma ou qualquer outro contacto extraclasse conhecido, indicando o tipo de contacto. Tipo de contato (aluno da mesma turma, aluno de outra turma da mesma turma, professor, não professor, atividade extracurricular, colega de quarto, etc.).

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Figura 3. Fluxograma de atuação perante um surto em contexto escolar

Referências

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