1. - A RESIDÊNCIA MÉDICA NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE (RMHCPA) destina-se à habilitação médica no âmbito de regime especial de formação enquanto prestador de serviço nesta instituição médica. § 6º - O representante do hospital e seu suplente deverão ser escolhidos pelo coordenador do grupo pedagógico dentre os médicos integrantes do corpo clínico do HCPA. Parágrafo 7º - O coordenador e o vice-coordenador do Corema devem ser médicos especialistas integrantes do corpo docente do HCPA, com experiência na supervisão de médicos residentes e com domínio da legislação da residência médica.
3 - O Coreme é órgão auxiliar da Comissão Nacional de Residência Médica (KNRM) e da Comissão Estadual de Residência Médica (Cerem). I - propor à Vice-Presidência Médica (VPM) e ao Grupo de Aprendizagem, com base nos elementos fornecidos pelos programas de Residência Médica, o número de vagas para médicos residentes nos anos I, II, III, IV e V da Residência Médica. obedecer ao disposto na Comissão Nacional de Residência Médica (KNRM); II – planejar a criação de novos programas de Residência Médica na KLSHP, manifestando-se sobre a facilidade de sua realização, o conteúdo de seu programa e o número de vagas que serão oferecidas;
III – coordenar e supervisionar a realização do processo seletivo para os programas de Residência Médica da Instituição, observadas as normas aplicáveis;
Do vice-coordenador da Coreme
Do representante do corpo docente
Do representante dos médicos residentes
Do representante do HCPA
IV - caso o coordenador do Coreme seja candidato à eleição, será escolhido docente não candidato para presidir a reunião; 11 - O mandato do coordenador e vice-coordenador tem a duração de 2 (dois) anos, permitidas renovações consecutivas. 12 – O representante do corpo docente e o seu suplente são nomeados pelos seus colegas, dentro de cada especialidade da Residência Médica, por um período de 2 (dois) anos, permitida uma recondução consecutiva.
Art. 13 – O representante do corpo de médicos residentes e seu substituto serão indicados por seus pares, dentro de cada especialidade da Residência Médica, pelo prazo de 1 (um) ano, permitidas sucessivas renovações. 14 – O representante do HCPA e seu suplente serão indicados pelo coordenador do Grupo de Educação, com a aprovação do vice-presidente médico e aprovação do presidente, para mandato de 2,2 anos, com recondução consecutiva no post.
Do funcionamento da Coreme
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Da organização
Art. 19 - A Residência Médica oferece treinamento em especialidades e áreas de trabalho e anos opcionais nos termos da legislação da Comissão Nacional de Residência Médica e mediante aprovação do Programa de Residência Médica pela Comissão Nacional de Residência Médica. Parágrafo Único – Outros programas de Residência Médica ou áreas de atuação poderão ser criados, desde que pré-aprovados pela Comissão de Residência Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (Coreme/HCPA) e autorizados pela Comissão Estadual de Residência. Rio Grande do Sul (Cerem/RS) e Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Art. 20 – A avaliação periódica do médico assistente utilizará as modalidades de prova escrita, oral, prática ou de desempenho por escala de atitude, incluindo atributos como: comportamento ético, relacionamento com a equipe de saúde e com o paciente.
Parágrafo 2º - A critério do programa de especialização médica, poderá ser exigida ao final do treinamento monografia e/ou apresentação ou publicação de artigo científico. § 3º - Os critérios e resultados de cada avaliação devem ser de conhecimento do médico. II - aprovação obtida com o valor médio dos resultados das avaliações realizadas durante o ano com a menor nota definida no art.
III - conclusão e aprovação dos cursos previstos na matriz de formação e dos exigidos pela Comissão Nacional de Medicina para residência (bioética, ética médica, metodologia científica, epidemiologia, controle de infecção hospitalar). Art. 22. - A inobservância do disposto no artigo anterior deste regulamento é motivo de exclusão do médico residente do programa. Art. 23 - Os médicos permanentes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre responderão administrativamente diretamente aos chefes dos serviços ou unidades onde realizarem seu estágio.
24 - Os programas de formação devem ter um supervisor residente nos termos do artigo 26.º, nomeado pelos chefes de serviço. Art. 25 - O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (Coreme/HCPA) e a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) estabelecem que todos os programas de residência médica devem ter início conforme determinação da CNRM e término após o término do prazo. , que depende da data de início e duração do programa individual.
Das atribuições dos médicos preceptores e supervisores
Das obrigações dos médicos residentes
Parágrafo 1º - O representante residente será eleito entre seus pares para representá-lo perante a chefia do Serviço. § 2º - O residente-chefe será indicado pelo Chefe de Serviço e deverá cooperar com ele e com o supervisor no cumprimento do programa de treinamento.
Dos programas
Da seleção dos candidatos
Da bolsa
Dos afastamentos legais
Art. 38 - A Comissão de Residência Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (Coreme/HCPA) fornecerá o atestado de Residência Médica quando o programa na área médica pertinente for concluído satisfatoriamente (avaliações de serviço, conclusão dos cursos da Comissão Nacional de Residência Médica e matriz de formação do HCPA, realização de avaliações de preceptores e demais processos administrativos do Programa de Residência Médica). Parágrafo único - Em caso de desistência ou suspensão da bolsa, o médico residente receberá atestado de exercício pelo período cumprido. Parágrafo único - Nos primeiros 15 (quinze) dias de afastamento por motivo de saúde, o residente terá direito ao recebimento integral do valor correspondente à bolsa.
Após esse período, o residente afastado interromperá a bolsa por motivo de saúde e será encaminhado para Auxílio-Saúde, conforme regulamentação do INSS. A interrupção do Programa de Residência Médica pelo médico residente, independentemente da causa, justificada ou não, não o exonera da obrigação de cumprir posteriormente a carga horária total da atividade prevista para o aprendizado para a obtenção do título de especialista.
Das penalidades
Parágrafo único - A proposta a que se refere a letra maiúscula deste artigo deverá ser encaminhada à Administração Central pela Comissão de Residência Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (Coreme/. HCPA), por meio da Coordenação do Grupo de Ensino.
Do processo administrativo disciplinar
Art. 50 - Os atos do processo administrativo deverão ser apresentados por escrito, em língua portuguesa, com data e local de execução e assinatura do responsável. Art. 53 - Devem ser intimadas as ações que impliquem imposição de deveres, ônus, sanções ou limitações ao exercício de direitos e atividades e ações de outra natureza, de interesse do interessado. 55 - Compete ao interessado a prova dos factos que alegou, sem prejuízo do dever atribuído ao Coreme para a instrução.
56 - Na fase de instrução e antes da decisão, o interessado pode recolher documentos e pareceres, requerer cautela, bem como juntar alegações sobre a matéria do processo. § 2º - A prova proposta pelos interessados só poderá ser recusada mediante decisão fundamentada quando for ilícita, irrepreensível, desnecessária ou tardia. Art. 57 - Os interessados serão notificados com antecedência mínima de 3 (três) dias úteis da realização da prova ou diligência ordenada, com indicação de data, horário e local de realização.
58 - Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de se manifestar no prazo máximo de 10 (dez) dias. 59 - Os interessados têm o direito de consultar o processo e obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, salvo dados e documentos de terceiros protegidos pelo sigilo ou pelo direito à privacidade, honra e imagem. § 61 - A decisão de suspensão ou cancelamento de bolsa de médico residente deverá ser fundamentada e poderá consistir em declaração de concordância com os motivos de manifestações, informações, decisões ou propostas anteriores, que neste caso serão parte integrante da lei.
§ 1º - O recurso é dirigido à autoridade que proferiu a decisão, que, se não for apreciada no prazo de 5 (cinco) dias, é encaminhada à instância superior. Art. 63 - O prazo para interposição de recurso administrativo é de 10 (dez) dias, contados da notificação ou anúncio da decisão impugnada. § 1º - O recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento dos autos pela autoridade competente.
§ 2º - O prazo de que trata o parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período mediante justificativa expressa. 67 - Os prazos começam a correr a partir da data da notificação, excluindo-se o dia inicial da contagem e incluindo-se o vencimento. § 1º - O prazo considera-se prorrogado até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia sem expediente ou terminar antes do horário normal.
Das disposições gerais