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Renan Corrêa de Mattos - BDM

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Academic year: 2023

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Sim, apaixonados, pois são sentimentos que ocorrem no dia a dia e reverberam na dança de cada B. Essas pessoas abordam a ideia de que as influências estão por toda parte e em tudo o que é feito e dito, a partir de anos de experiência como performers em break. dança .

FRAGMENTOS DA MINHA VIDA

Como resultado, minha família estava preocupada com meu futuro, ou pelo menos com o futuro que eles queriam ter. Com o passar do tempo, as pressões dos meus estudos e do meu futuro começaram a pesar, tanto para mim como para a minha família.

FRAGMENTOS DA MINHA DANÇA

O projeto mais educação acabou, mas continuamos treinando, não só nos finais de semana, mas todos os dias na igreja, que não era mais utilizada. Devemos discordar daquilo que não nos convém como verdade, mas também devemos ser amplos e abertos para ouvir e respeitar outras verdades. A dança é um reflexo da minha vida, e a vida quando danço é o trailer de um filme que não consigo ver, mas sei que está impregnado no meu corpo.

Gostaria de deixar claro e óbvio que não tenho intenção de me opor e/ou influenciar a desconfiança nas teorias de outras pessoas que pesquisam ou fazem parte da cultura hip hop e que contribuem de alguma forma para ela. De início quero deixar bem claro que escrever sobre a história do hip hop não é fácil, pois o grande problema está na ligação com suas fontes históricas, que receberam diversas versões ao longo do tempo. Para evitar conflitos, é fundamental compreender que a cultura nunca pára, está em constante movimento.

Figura  1  -  Grupos  de  Eletro  Dance.  Fonte:  imagens  retiradas  do  vídeo  disponível  em  https://www.youtube.com/watch?v=zeOcfyXHlsU
Figura 1 - Grupos de Eletro Dance. Fonte: imagens retiradas do vídeo disponível em https://www.youtube.com/watch?v=zeOcfyXHlsU

A CASA HIP HOP

NO QUE O HIP HOP SURGIU, SEMPRE ESTARÁ PRESENTE

As características do hip hop podem ser vistas em vários lugares, nunca sabemos onde encontraremos seus traços, quem sabe a imagem, o modo de vestir, falando, provavelmente em diversas classes sociais, em vários ambientes, a influência do hip hop. está em todo o mundo, quase em todo lugar. O hip hop começou no início da década de 1970 na cidade de Nova York, especificamente em subúrbios como o Bronx, onde imigraram pessoas de diferentes lugares e etnias como Porto Rico, África, América Latina e outros bairros dos Estados Unidos. Um homem, Kevin Donovan (1957), apelidado de Afrika Bambaataa, que se traduz livremente para o português como "Líder Carinhoso", é conhecido como o pai da cultura hip hop.

Fonte: Disponível em https://catracalivre.com.br/sp/educacao-3/gratis/metodista-recebe-afrika-bambaataa-para-palestra-gratuita-sobre-hip-hop-e-inclusao-social/. Pensando em tentar a autoafirmação e combater esses fatores negativos, Bambaataa e outras pessoas que compartilhavam dessa ideologia deram início ao que viria algum tempo depois de forma mais consolidada e aceita como cultura hip-hop. Segundo o representante oficial da Nação Zulu Pará, Marcos Albuquerque (ou Ninja, como é mais conhecido), escrevendo em seu blog www.estilodebelemhiphop20anos.blogspot.com.

Figura 5  - Afrika Bambaataa. Fonte: Disponível em https://catracalivre.com.br/sp/educacao- https://catracalivre.com.br/sp/educacao- 3/gratis/metodista-recebe-afrika-bambaataa-para-palestra-gratuita-sobre-hip-hop-e-inclusao-social/
Figura 5 - Afrika Bambaataa. Fonte: Disponível em https://catracalivre.com.br/sp/educacao- https://catracalivre.com.br/sp/educacao- 3/gratis/metodista-recebe-afrika-bambaataa-para-palestra-gratuita-sobre-hip-hop-e-inclusao-social/

UNIVERSAL ZULU NATION NO PARÁ

O projeto “Hip Hop Móvel”: Segundo Ninja em entrevista para este TCC, “o projeto Hip Hop Móvel é um carro Fiat Doblo com mesa de som e áudio, microfone e decorflex11 na parte superior, com painel graffiti na lado, com raps nacionais e internacionais que são tocados para entretenimento das massas'. Outro projeto descrito por Ninja é o “Hip Hop Solidário”, que visa arrecadar alimentos para famílias carentes, mães solteiras, órfãos, visitas a creches e para crianças com câncer em hospitais. O poder que o hip hop coloca nas mãos de quem faz parte dele é bastante óbvio, por isso a cultura por si só não poderia mudar a vida de alguém.

O que realmente valida essas relações é o potencial de bondade e amor pelos outros que cada pessoa encontra no hip-hop, ferramentas de autorrealização. É nessas horas que me lembro de uma frase dita em um dos filmes do personagem e super-herói “Homem Aranha”, que dizia “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. Antes, escreverei sobre os pilares do hip-hop de forma concisa e dividida para compreensão por partes, mas como atuante nesta cultura vejo que os pilares estão sempre interligados e poderiam muito bem ser descritos de forma contínua, sem categorização .

Figura 7 - Afrika Bambaataa e Ninja, Zulo nation. Fonte: Marcos Albuquerque (ninja)
Figura 7 - Afrika Bambaataa e Ninja, Zulo nation. Fonte: Marcos Albuquerque (ninja)

MENSAGEM NO MURO: GRAFFIT

Essa arte foi definida como o grafite, pilar da cultura hip-hop, cuja forma de expressão seria atrair locais com permissão para expressar seus interesses específicos ou compartilhados, ainda representando seus grupos, mas de forma formal e pacífica. Conte sua história: conte sua vida, desde antes de você fazer parte da cultura hip-hop até os dias atuais como participante dela. Antes da cultura hip-hop tive alguns problemas com problemas de gangues, passei um ano com o "pixando" e depois desse período fui para o Maranhão morar com meu pai e na volta comecei a me dedicar muito esporadicamente ao graffiti.

Hoje faço atividades em espaços periféricos como coletivos de graffiti e participo de alguns eventos que colaboram com meu trabalho, sempre colaborando com atividades que envolvam movimentos culturais fora do hip-hop. O graffiti é um elemento do movimento hip hop que tem a responsabilidade social de mostrar o mundo da maneira certa. A cultura hip-hop em Belém se preocupava apenas com o desenvolvimento de atividades de entretenimento, acho que hoje o movimento não se preocupou com questões políticas e sociais.

Figura  8  -  Arte  Rupestre.  Fonte:  Disponível  em  http://minutoligado.com.br/historias/arte- http://minutoligado.com.br/historias/arte-rupestre/#
Figura 8 - Arte Rupestre. Fonte: Disponível em http://minutoligado.com.br/historias/arte- http://minutoligado.com.br/historias/arte-rupestre/#

RIMANDO NA BASE: MC

Talvez suas letras choquem pelo alto grau de realidade que contêm em suas palavras e que retratam com transparência a realidade do subúrbio. Dentre todos os pilares da cultura hip hop, para mim, como ator cultural e também como pesquisador, os MCs estão muito mais próximos da realidade dos subúrbios. Coisas de sempre, fugi da escola para beber com as crianças no complexo Cidade Nova 6, depois que conheci o hip hop, minha perspectiva sobre as coisas mudou, fiquei mais consciente das minhas ações.

Do meu ponto de vista, o hip hop em Belém do Pará é bastante dividido, tanto as seções separadas quanto os próprios MCs. Mas isso não faz parte da cultura e sim das próprias pessoas, uns querem ser mais que outros. A cena do rap em Belém cresce a cada sábado em São Brás, mais MCs aparecem em cena, mas continuamos sem apoio.

Figura  12  -  Koalla  Crew  rimando.  Fonte:  Walame  Souza  (Koalla  Crew)
Figura 12 - Koalla Crew rimando. Fonte: Walame Souza (Koalla Crew)

DANDO RITMO À CULTURA: DJ

E quem contribuiu com perguntas e respostas dadas para isso foi um DJ respeitado e conhecido pelos atuantes na cultura hip hop de Belém do Pará. Há 20 anos no movimento cultura e hip hop, toco à noite desde 2000, e vários bailes em Belém e região metropolitana, por exemplo; produziu o 1º, 2º e 3º Festival Norte e Nordeste de HIP HOP e diversos shows com atrações nacionais como; Racionais MCs, Mv Bill, Xis, GOG e a. Entre minhas muitas contribuições ao longo de 20 anos no movimento cultural e hip hop em Belém, representando e fortalecendo nosso estado em nível nacional, e produzindo o máximo de material local para exportá-lo para as grandes capitais.

DJ é o único músico da cultura que usa toca-discos e mesa de mixagem para criar e reproduzir batidas, bases instrumentais e criar batidas em festas, shows e bailes. Entre meus amigos DJs vejo muita vontade e determinação de representar e criar uma grande cena da cultura hip hip e da música negra em geral nas noites de Belém nesses 20 anos, mas não é muito fácil porque eles nem contam com o apoio de governos ou, por exemplo, de empresários de casas de eventos, dificultando assim o progresso neste cenário. Meninos da década de 90, mas com um pouco de informação, organização e pesquisa da nossa cultura, podemos perceber o desenvolvimento da cultura e a difusão da música entre os jovens, tocando também em aparelhagens regionais.

Figura 13 - RG tocando. Fonte: Disponibilizada por Marcio Loureiro.
Figura 13 - RG tocando. Fonte: Disponibilizada por Marcio Loureiro.

NO BEAT: BREAK DANCE

  • TOP ROCKING
  • FOOTWORK
  • FREEZE
  • POWER MOVE

O toprocking teve, e ainda tem, influências de diversas danças, como a salsa e também o pé bom (bom pé), uma dança frenética e contagiante ao som do funk, e um ícone desse gênero foi James Brow, que também canta esta gênero musical, também foi um grande influenciador para a criação de vários passos de rock de destaque. As meninas dançavam top rock em festas competindo entre si com movimentos característicos de cada bairro da cidade, como Bronx e Brooklyn com movimentos chamados rock e Brooklyn rock. Os meninos, Keith e Kevin (gêmeos) chamados de Nigga Twins (tradução livre: . gêmeos negros), que se destacaram como os primeiros a levar a dança de cima (top rocking) para o chão, de forma que trabalhassem com a parte superior membros como forma de apoio e equilíbrio e membros inferiores em movimentos circulares.

Fazer um congelamento de 2 a 3 segundos no final ou durante cada sequência (não necessariamente) é uma forma de mostrar sua técnica e domínio sobre esta dança. Requer muito esforço em um curto espaço de tempo, já que o breakdance é principalmente dançado com músicas que conhecemos e/ou não esperamos tocar. Esses movimentos exigem muito controle corporal e por isso possuem essa nomenclatura de Power move, que significa na sua tradução em português.

Figura  15  -  B.  Boy  fazendo  footworks.  Fonte:
Figura 15 - B. Boy fazendo footworks. Fonte:

RESPONDENDO AS PERGUNTAS COMO ATUANTE

Dedico esta seção especialmente àqueles que são ativos e amam o breakdance, que, como eu, até recentemente ou até hoje não fizeram essa descoberta particular, mas acredito, e é por isso que estou escrevendo este trabalho, que é comum em breakdance Para todos. Não concordo com a ideia “minha dança” ou “meu break”, a dança é influenciada e mesmo que seja executada por uma pessoa, contém traços de outras, caso contrário, onde mais aprenderíamos a dançar. A menina principalmente tem um jeito de temperar sua dança, ou seja, a forma como se movem é única, mas afetada.

Não estou desacreditando a que se refere o conceito de “corpo subjetivo”, mas quando falo em breakdance, não estou falando desse corpo que se expande ou se projeta, mudando o cotidiano no palco ou tornando-o outra coisa (extra - todos os dias). Pontuo o corpo que não está entre o cotidiano e o extracotidiano, muito menos em nenhum deles separadamente. Neste trabalho enfatizo a ideia do corpo que dança e está em tudo, que não assume outra forma, mas identifica e utiliza outras perspectivas, um corpo em si, como descreve Merleau Ponty.

DEPOIMENTOS

Então eu sou um cara jovial, não sou um cara muito organizado, que deixa tudo direitinho e isso transparece na minha dança. Na minha dança sou um cara que sorri muito, brinca muito, minhas sessões, no caso meus movimentos, não são tão organizadas nem limpas. Rapaz, para dançar bem, todo mundo acha que tem que treinar, que só tem que ter disciplina, e isso é uma coisa que você tem no seu dia, no seu trabalho, em geral.

Acho bom trazer para os treinos a sensação de ter abraçado meu pai, minha mãe, as pessoas que amo. Dançar é caráter, é respeito, é ajudar uma idosa a atravessar a rua, quando você está andando de ônibus, são os problemas que você tem, o dinheiro que você não tem. Tudo isso é uma influência quando você chega a praticar e vê nele uma determinação que você pode usar na sua dança.

Figura 18 - B. Boy Leony. Fonte: Leony Pinheiro
Figura 18 - B. Boy Leony. Fonte: Leony Pinheiro

Imagem

Figura  1  -  Grupos  de  Eletro  Dance.  Fonte:  imagens  retiradas  do  vídeo  disponível  em  https://www.youtube.com/watch?v=zeOcfyXHlsU
Figura  2  -  Jump  Style.  Fonte:  Imagem  retirada  do  vídeo  disponível  em
Figura  3  -  Suffle  Dance.  Fonte:  Site:  https://aufaone.wordpress.com/2012/03/05/asal-mula- https://aufaone.wordpress.com/2012/03/05/asal-mula-shuffle-dance/
Figura 4 - A casa hip hop. Fonte: Arquivo do Autor
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Referências

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