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resumo SBQ Taynara

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

32a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Avaliação preliminar da qualidade da água da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe - SE.

Maíra Taynara S. da Silva (IC)*, Felipo Obed Correia (IC), Maria Laudicea Magalhães (TC), Alan Fraga Oliveira (TC), Francisco Santos Jr. (IC), Maria Nogueira Marques (PQ). *maira.taynara@hotmail.com.

Laboratórios de Geoquímica e de Águas e Resíduos do Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe ITPS. Rua Campo do Brito n° 371. Bairro São Jose – Araca ju SE.

Palavras Chave: Qualidade de água, Rio Sergipe.

Introdução

O rápido desenvolvimento industrial, os aumentos do número de habitantes e da produtividade agrícola nas últimas décadas trouxeram como conseqüência a preocupação com a qualidade e disponibilidade da água para consumo humano. Conflitos entre os diferentes setores usuários também foram gerados, atraindo a atenção do governo para a necessidade de se criar políticas para a gestão dos recursos hídricos. A Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe abrange vinte e seis (26) municípios, sendo assim a maior, mais importante e mais povoada bacia de domínio estadual, onde se encontra a maior concentração industrial, e também o maior índice degradação e de problemas ambientais. O rio Sergipe se constitui num importante curso d'água para o desenvolvimento econômico do estado, contribuindo para as atividades econômicas e tornando-se um corredor atrativo para a implantação de empreendimentos nos setores industriais e de agropecuária. Atualmente, um dos principais problemas na implantação de um plano de gestão na bacia hidrográfica do rio Sergipe é a falta de um sistema de informações acessível sobre a situação quanto às características físicas e químicas e a qualidade do corpo d água. Portanto, o objetivo principal deste trabalho foi fazer uma avaliação preliminar da qualidade da água na Bacia do Rio Sergipe.

Resultados e Discussão

Foram analisados 32 parâmetros em amostras de água superficial em cinco pontos ao longo da Bacia Hidrográfica do rio Sergipe (Tabela 1). Os parâmetros analisados foram: Turbidez, cor aparente, pH, oxigênio dissolvido (OD), condutividade, clorofila, dureza total (DT), óleos e graxas, alcalinidade, sólidos totais dissolvidos (SDT), coliformes termotolerantes (Coli), fósforo total, nitrogênio amoniacal, lítio, sódio, amônio, potássio, magnésio, cálcio, fluoreto, cloreto, nitrito, brometo, nitrato, sulfato, fosfato, cobre, manganês, ferro, cromo, níquel, cádmio, chumbo, zinco, carbono orgânico total (TOC). Destes, 22 são contemplados na Resolução CONAMA n°357/05 para a classe 2 de águas doces.

A amostra de água do Município de Feira Nova apresentou valores altos para os parâmetros de:

condutividade, DT, SDT, Na+, Mg2+, Ca2+, Cl-, SO4 2-, Cu e TOC. Em Santa Rosa de Lima a amostra apresentou valores altos para condutividade, SDT, Cu e TOC. Provavelmente, estes valores sejam provenientes da composição química do solo da região, sendo que, em Feira Nova a água do rio Sergipe apresenta características de água salobra.

A amostra do Município de Moita Bonita apresentou valores altos de condutividade, SDT, Cl- e Coli e valor baixo de OD. Em São Cristóvão a amostra apresentou valor alto de Coli. Estas duas amostras já indicam provável contaminação de esgoto domestico.

A amostra de Nossa Senhora do Socorro foi a única que apresentou todos os valores dentro dos parâmetros da Resolução CONAMA n°357/05 para a classe 2 de águas doces.

Tabela 1. Localização dos pontos de coleta com as coordenadas geográficas.

Município Rio UTM E UTM N Feira Nova Sergipe 680.663 8.852.580

Sta. Rosa

de Lima Sergipe 697.971 8.820.620 Moita Bonita Jacarecica 678.714 8.823.714

São

Cristóvão Poxim Açu 687.914 8.797.452 N. S. do

Socorro Poxim Mirim 691.670 8.798.904

Conclusões

A água da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe, de maneira geral, apresenta boa qualidade de conservação. Embora, o rio Sergipe apresente característica de água salobra, dos 22 parâmetros considerados para corpos de água doce classe 2 na Resolução CONAMA n°357/05 e avaliados neste trabalho somente seis destes estão acima dos valores máximos permissíveis.

Agradecimentos

Os autores agradecem o CNPq e a FAPITEC pelas bolsas e apoio financeiro.

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BRASIL. Resolução do CONAMA no 357/05, Brasília (2005)

Referências

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Figura 10 Gráfico com os valores medidos para Turbidez - em vermelho destaca-se o limite estabelecido pela resolução CONAMA 357/05.. Figura 11 Gráfico com os valores medidos para