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SANTO ANTÔNIO DO TAUÁ (PA) - BDM

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Academic year: 2023

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A presente pesquisa objetivou uma representação cartográfica da instalação da rede viária, indício da expansão urbana da cidade de Santo Antônio do Tauá, estado do Pará. O presente estudo contribui para a análise e representação cartográfica da expansão urbana em cidades de pequeno porte da Amazônia, tendo como área de estudo a cidade de Santo Antônio do Tauá, localizada a 55 km da capital do estado do Pará, Belém. Depois, em Santo Antônio do Tauá, os primeiros lotes foram doados aos espanhóis, por volta de 1898.

O município recebeu o nome de Santo Antônio do Tauá, em homenagem ao padroeiro da cidade e também ao Rio Tauá, que atravessa parte de seu território. O objeto de estudo desta pesquisa, aqui configurado, é a cidade, tendo como área de estudo Santo Antônio do Tauá. O aprofundamento das pesquisas no município de Santo Antônio do Tauá também produz subsídios para o planejamento urbano, que podem orientar o crescimento futuro da cidade.

Outro rio que atravessa o município de Santo Antônio do Tauá, em seu curso superior, é o Marapanim, que percorre um pequeno trecho. A área de estudo da pesquisa é a zona urbana do Município de Santo Antônio do Tauá, ou seja, a cidade, localizada na zona sul de seu território, próximo à divisa com Santa Isabel do Pará (Fig. 1).

Objetivo geral

A leitura do urbano, especificamente, detalha os vetores de expansão urbana, através das transformações da rede viária ao longo do tempo. Barbosa (2007) destaca que a maior parte dos produtos cartográficos disponíveis para o Município de Santo Antônio do Tauá são de média e pequena escala, como nos relatórios do Projeto Radam. Para obter informações sobre o município de Santo Antônio do Tauá e sua formação urbana, utilizou-se principalmente informações por meio de monografias (obras acadêmicas), livros e fontes disponíveis na Internet.

Com base nestes princípios, a vetorização da malha viária foi realizada em diferentes momentos utilizando o QGIS versão 2.18.28 “Las Palmas”;. Uma vetorização da malha viária acompanhada do formato do bairro utilizou uma representação de linha para indicar a expansão. Utilizando e analisando bases cartográficas de diferentes épocas, foi possível obter alguns resultados sobre as transformações ocorridas ao longo do tempo na malha viária, observando como a cidade de Santo Antônio do Tauá evoluiu de 1898 a 2018.

A “Rua da Espiga” estendia-se para leste em direcção a outra colónia, a Granja Américo; e a oeste dividia-se em duas estradas, uma para a "Fazenda" e outra para a localidade de Belém do Tauá. Abaixo segue uma breve descrição dos mapas que se referem aos períodos de 1898 a 2018 na cidade de Santo Antônio do Tauá. O núcleo da futura cidade surgiu próximo ao cruzamento do córrego Santo Antônio com a estrada Santa Isabel-Vigia (atual PA-140 ou Avenida Senador Lemos), definindo seus eixos de expansão ao longo desta estrada principal e da Quinta Travessa Agrícola.

Iniciada na década de 1990, ampliada na década de 2000 Nova Canaã Ocupação urbana, originada na década de 2000 e ampliada na década seguinte Ocupação urbana do Desfile da Marambaia, décadas de 2000 e 2010. tornou a cidade de Santo Antônio do Tauá mais desigual do ponto de vista socioespacial. Essa dinâmica representa na verdade a influência da urbanização metropolitana em Santo Antônio do Tauá, e um indício dessa realidade é a incorporação do município na região de Belém, segundo o novo departamento do IBGE (2017);

Procurámos compreender o que era a cidade num determinado momento, poupando, a partir da leitura da rede de ruas do espaço urbano, a formação do espaço geográfico local. Na verdade, a expansão urbana teve início na década de 1960, primeiro porque foi então que a então Vila de Santo Antônio do Tauá foi elevada à condição de cidade, passando a ser hoje uma simples “vila de rua” (PENTEADO, 1967). possui ruas em rede (BRIOSO, 1976). Além da expansão mais recente, a expansão urbana de Santo Antônio do Tauá ainda não havia sido pesquisada, e o mesmo acontece com diversas cidades próximas.

A análise foi realizada utilizando ferramentas de geoprocessamento para vetorização, transformação de bases KML em shapefiles, processamento de mapas, mostrando a expansão da malha viária de 1898 a 2018. Em síntese, entendeu-se que a cidade teve como vetor inicial a expansão de lotes em Colônia Santa Rosa; começou a se expandir, efetivamente, a partir da década de 1960, apresentando diferentes fases de expansão nas décadas seguintes, seja no eixo principal (PA-140) ou no eixo da Quinta Travessa Agrícola.

Figura 2 - Planta da Colônia Santa Rosa, 1898
Figura 2 - Planta da Colônia Santa Rosa, 1898

Objetivos específicos

Levantamento bibliográfico

O campo estabeleceu uma visita para conhecer a área em estudo, que ocorreu em junho de 2019, para registro fotográfico, com conhecimento empírico de alguns aspectos relacionados aos vetores de expansão urbana. Grande fase de 1898 a 1961, relacionada à instalação da colônia agrícola Núcleo Santa Rosa e suas transformações. Com a emancipação do Município, o governo municipal tentou abrir novas ruas, o que aconteceu uma parte na década de 1960 e outra na década de 1970.

Além destas fases, ocorreu uma expansão urbana significativa na década de 1980 e na década de 2010, marcando um ritmo notável de dez anos. Posteriormente, a segunda grande fase pode ser vista dividida em fases menores, mas que são o desdobramento do mesmo processo geral de urbanização de 1960, abrindo dezenas de novas ruas e vielas. A estrutura de vielas e lotes, que pode ser visualizada no mapa, regeria todo o processo futuro de expansão urbana.

Um eixo central pode ser visto na PA-16 (antiga estrada Santa Isabel-Vigia), no prolongamento da Quinta Travessa ou "Rua da Espiga" (atual Rua Damásio de Oliveira), e no início da atual Travessa Santa Rita de Cássia . Nesse momento surgiram 6 bairros: Santa Rita, Santos Dumont, Perpétuo Socorro, Moraeszão, Barro Branco e Pina, definindo a configuração da cidade atual, pois a cidade posteriormente se expandiria além da estrutura urbana da década de 1990. suas bordas, ou preencher “espaços vazios” em seu interior; Esta é a extensão urbana mais recente, parcialmente ainda em andamento, de 2001 a 2018, quando houve apenas uma pequena extensão, com Rua 1 de Setembro, Rua Treze de Julho (extensão), Rua Boas Novas, Rua Gaspar de Lira ( antigo - pansão), Alameda dos Anjos, Rua Nova Esperança, Travessa Santa Rosa, Travessa Doutor Praxedes e outras sem nome.

A rodovia PA-140, eixo central desde que se chamava Estrada Santa Isabel-Vigia, continua sendo o principal vetor de expansão urbana no sentido norte-sul. Contudo, percebe-se que existem outros dois vetores secundários de expansão: a Rodovia PA-241 (Estrada da Vila) e a Quinta Travessa, a oeste e a leste, respectivamente. Nestes dois casos, é evidente que a antiga Quinta Travessa Agrícola é o segundo vetor de expansão mais importante.

Tratou-se de um estudo da urbanização de uma pequena cidade amazônica, sob influência direta da Metrópole Belém, com base em fontes documentais, para identificar os vetores de expansão urbana por meio da elaboração de mapas. Foi Penteado (1967) quem caracterizou o local como um stranssendorf, do alemão, “população de rua”, uma estrutura de ocupação típica de áreas rurais, sendo importante lembrar as origens rurais do local no contexto da antiga Colônia Santa Rosa, cujo eixo central e terreno serviram de modelo para futura expansão urbana. Destacam-se duas fases principais: a protourbana, de 1898 a 1960, já citada; e a fase urbana a partir de 1961, onde a cidade foi efetivamente formada e expandida em diferentes subfases a cada década, com os diferentes bairros e ocupações urbanas emergindo dessa dinâmica.

A partir de 2000, ganhou destaque a produção de espaços urbanos periféricos por meio de ocupações (“invasões”) e áreas residenciais. Assim, há uma notória expansão urbana ao longo do tempo, com diferentes agentes, processos e usos concorrendo entre si, dinâmica que ainda carece de investigação mais detalhada.

Levantamento e tratamento cartógráfico

Elaboração dos mapas

Para iniciar a vetorização, utilizou-se o Google Earth-Pro (Fig. 5) para vetorizar o ano de 1898, com base no Plano de Palma Muniz, devido à semelhança dos eixos viários. No Google Earth-Pro, para a vetorização de feições em diferentes momentos, é utilizada a janela Visualizar – Imagens Históricas, criando formas através da ferramenta Adicionar – Caminhos (Fig. 6). Todas as feições são armazenadas em um diretório (diretório) e posteriormente exportadas em formato KML (Fig. 7), que deve ser convertido em um shapefile no ambiente GIS.

Utilizando o QGIS 2.18.2 “Las Palmas” foi realizada uma transformação de kml para shapefile, uma janela de camada vetorial foi aberta e uma camada kml foi adicionada, que posteriormente foi salva como um shapefile. Em seguida, após somar todas as pistas, ruas, vicinais (exportadas do Google Earth), elas foram categorizadas de acordo com o período em que cada uma foi criada conforme dados da tabela de atributos. Os nomes das ruas (Figura 8) foram retirados do arquivo de formato de face de quadra do IBGE, do Google Maps, do Mapa Aberto de Ruas da Base (PSM) e do mapa da Prefeitura - Serviço Autônomo de Abastecimento de Água (SAAE) 2015.

Figura 6 - Iniciando o processo de vetoriação
Figura 6 - Iniciando o processo de vetoriação

Trabalho de campo

Nesse momento, podemos falar da fase protourbana, que lançou as bases da futura cidade a partir da estrutura das vielas e lotes da Colônia. Penteado (1967) permite chamar essa grande fase de “vila de rua”, e Palheta (1980) explica que os agentes espaciais mais proeminentes eram os comerciantes estacionados em suas “tavernas” na estrada principal, a rodovia PA-16 (atual PA-16). - 140). Além da estrada para Vigio, a única rua com habitantes “proto-urbanos” da Quinta chamava-se “Rua da Espiga”, actual governador da Travesse Magalhães Barata (dados de campo).

Expansão da segunda década como sede municipal, quando já havia uma expansão maior, com a abertura das Travessas Sebastião Dantas Pessoa, Major Cornélio Peixoto, Severino Amaral, Trinta de Junho, e outras ruas e vielas. Com base no ano de 2018, a cidade contava com 216 vias urbanas (estradas, ruas, vielas, corredores, vielas) e 13 unidades socioespaciais distintas, sejam bairros ou enclaves urbanos, comumente e inapropriadamente chamados de “enclaves”.

Tabela 1 - Número total de vias urbanas por período e novas vias por período
Tabela 1 - Número total de vias urbanas por período e novas vias por período

Considerações sobre a expansão urbana

Expansão da malha de ruas

Foi aberto o traçado entre a rodovia e a Rua São Joaquim, que corresponde ao início da atual Travessa Major Cornélio Peixoto;. Disponível em: > https://www.cidade-brasil.com.br/municipio-santo-antonio-do-taua.html<.

Imagem

Figura 2 - Planta da Colônia Santa Rosa, 1898
Figura 4 – Recorte da Folha Santo Antônio do Tauá, 1983
Figura 6 - Iniciando o processo de vetoriação
Figura 7 - Processo de vetorização
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Referências

Documentos relacionados

As tabelas (4 e 5), apresentam respectivamente os resultados médio obtidos nas 25 simulações do modelo computacional proposto, com as diferentes configurações de