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SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE LIGAÇÕES QUÍMICAS

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Academic year: 2023

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Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências da Universidade Federal de Ouro Preto, como requisito parcial para a conclusão do mestrado. Em 2018, tomei conhecimento do mestrado profissional em Ensino de Ciências na Universidade Federal de Ouro Preto (MPEC/UFOP) e comecei a fazer alguns cursos isolados.

Objetivo geral

Objetivos específicos

O tema ligações químicas no Novo Ensino Médio

Ressaltam o silenciamento de diversos interlocutores do campo educacional, presentes neste trabalho, e também a ausência de subsídios para que o leitor compreenda as perspectivas educacionais por ele indicadas em relação ao ensino de ciências. Silva e Campos (2018) apresentam uma situação onde as ligações químicas são ensinadas por meio de uma situação-problema apresentada a alunos do ensino médio. Foi uma experiência exitosa: “as reações dos alunos mostraram uma evolução conceitual” (SILVA; CAMPOS, 2018, p. 32).

Portanto, acredita-se que a proposta de um SDI seja importante para uma melhor compreensão do ensino de ligações químicas para alunos do ensino médio. Pazinato (2016, p. 370) indicou que “a clareza teórica quanto aos modelos curriculares e planejamento didático é importante para se obter resultados satisfatórios no ensino de ligações químicas”. Este trabalho também reforça a ideia aqui defendida: a proposta de material alternativo que estimule a prática do ensino de Química nos últimos anos da educação básica, Ginásio.

Após esta breve explanação, discorremos sobre a presença das histórias em quadrinhos no ensino de Química para o Ensino Médio, o que entrará em diálogo direto com a proposta aqui feita.

HQs no ensino de Química no Novo Ensino Médio

Essas reflexões foram importantes para diminuir preconceitos e perceber os quadrinhos como recurso mediador do processo de ensino e aprendizagem, conforme orientações destacadas por Valfrido Carvalho Junior (2019). Dessa forma, procuramos mediar o processo ensino-aprendizagem utilizando uma metodologia específica conforme já mencionado aqui. Embora a proposta seja um componente curricular que difere do que aqui se propõe, cabe aqui destacar este trabalho, visto que ele explicitamente enfatiza que o uso de histórias em quadrinhos em sala de aula é importante e que esse mesmo uso é viável em diversas áreas da educação. conhecimento apenas para ciências naturais, como no caso desta pesquisa de mestrado.

Da mesma forma, Lisboa e Oliveira (2020) discutem a linguagem dos quadrinhos no ensino médio sob a ótica de outro componente curricular, desta vez a literatura brasileira. Assim, temos mais um exemplo da versatilidade do uso de histórias em quadrinhos no ensino, que é defendida nesta pesquisa. Apontam que a leitura de histórias em quadrinhos em sala de aula é “um instrumento fundamental no desenvolvimento da aprendizagem, pois além de uma leitura prazerosa, é também uma forma divertida de integrar conhecimentos e ajudar a superar problemas que surgem no processo de aprendizagem” (NAKAMURA ; .

Considerando a importância dos desenhos animados na prática educativa, com base no que já discutimos aqui, apresentamos mais um recurso a ser utilizado nesta pesquisa, que será útil para o desenvolvimento de atividades, experimentos.

Experimentação

Domingues (2019, p. 3) apresenta um produto educacional que “consiste em um projeto de ensino que sugere aos professores de filosofia o uso de desenhos em quadrinhos para buscar uma formação mais crítica e abrangente dos alunos, tendo a filosofia como disciplina problematizadora do conhecimento”. Atividades experimentais, tanto em escolas secundárias quanto em muitas universidades, ainda são frequentemente tratadas de forma acrítica e sem problemas. Os alunos recebem pouca margem de manobra no processo de coleta de dados, análise e hipóteses.

Os defensores da experimentação a consideram uma das formas de contribuir para a aprendizagem, pois permite que o conhecimento científico seja construído em grupo, sendo essa construção coletiva um fator preponderante no processo. Além disso, a interação em grupo em laboratório neste tipo de abordagem de ensino permite que os alunos discutam, elaborem e comparem o que foi feito no trabalho prático, levando a oportunidade de viver um processo real de resolução de problemas. Por algumas décadas, houve um uso equivocado da experimentação no processo de ensino-aprendizagem, principalmente para comprovar teorias e conceitos, sendo vista como um recurso didático visual que chama a atenção do aluno para a disciplina.

Embora a experimentação seja amplamente reconhecida como uma ferramenta valiosa no processo de ensino-aprendizagem em Química, seu uso em conjunto com estudos de caso ainda é pouco explorado e discutido na literatura científica.

Sequências didáticas investigativas

O agrupamento e articulação dessas variáveis ​​ao longo de uma unidade didática é que as transformam em sequências de atividades (ZABALA; ARNAU, 2010, p. 146). Vale ressaltar as relações interativas necessárias ao processo ensino-aprendizagem: cabe ao professor criar relações com os alunos que viabilizem o melhor. A solução encontra-se naquilo que podemos chamar de abordagem globalizante, segundo a qual toda a unidade de intervenção deve partir de uma situação próxima da realidade do aluno, que lhe interessasse e que propusesse questões a responder.

Segundo Ramires e Pessôa (2013, p. 25), este tipo de abordagem “tem como identidade o reconhecimento da existência de uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, de uma interdependência viva entre o sujeito e o objeto, e de uma atitude interpretativa". Quanto à metodologia de pesquisa, foi realizada por meio de uma pesquisa exploratória e pesquisa bibliográfica. A pesquisa foi realizada em livros e artigos para selecionar temas para a elaboração de uma narrativa ou problema, por meio dos quais se pudesse trabalhar um estudo de caso e utilizar histórias em quadrinhos em sua problematização.

Após a apresentação da metodologia de pesquisa, passamos à metodologia de ensino “estudo de caso” da seguinte forma.

Estudo de caso

Os autores ainda apontam que tal relação “constitui um campo de atuação que possui conflitos e tensões internas” (RAMIRES; PESSÔA, 2013, p. 25). Isso significa outra dimensão fundamental dos fenômenos qualitativos, que é sua busca de profundidade e plenitude” (RAMIRES; PESSÔA, 2013, p. 25). Segundo Queiroz (2010, p. 12), na maioria das variações do método PBL, os alunos cumprem a identificação e definição do problema.

O estudo de caso prima por aproximar os futuros profissionais da realidade prática de sua área e desenvolver suas habilidades de gestão, trabalho em equipe e integração de conhecimentos (QUEIROZ, 2010, p. 13). Conforme afirma o mesmo autor, é possível perceber o crescimento do uso dessa tecnologia no campo das ciências, o que populariza essa metodologia de ensino. A utilização de casos no campo da ciência vem crescendo exponencialmente devido às publicações realizadas em sites de universidades conceituadas.

Sobre os estudos dessa metodologia em nível nacional, Queiroz (2010, p. 16) menciona que "no contexto nacional, especialmente a apresentação em congressos de estudos que relatam propostas didáticas para o ensino de ciências, baseadas em Estudos de Caso, também tem contribuído para sua popularização do método”.

O produto educacional

Momento 1: Abordagem dos conceitos básicos sobre ligações químicas

Aula 1: Conceitos de íons, interações e regra do octeto

É conveniente apresentar a Tabela 2 para que os alunos comecem a se familiarizar com a obra tanto pelo tempo quanto pelo tema abordado em cada parte. Sugere-se que, paralelamente a este momento, o professor leve consigo diferentes materiais (metal, plástico, mineral, etc.), para que os alunos tenham oportunidade de distinguir algumas propriedades dos materiais, como a dureza e a ductilidade. Sugerimos que o professor: anote as dúvidas dos alunos e as evidências da variedade de compostos explicados por ele e pelos alunos; preste atenção às noções, conceitos e conhecimentos que os alunos trazem nesta fase.

Ao final da aula, os alunos podem ser estimulados a buscar informações sobre o conteúdo em sala de aula. O primeiro vídeo trata de ligações covalentes, que se baseiam no compartilhamento de pares de elétrons, que é um dos requisitos para que os átomos alcancem a estabilidade. O diálogo permitirá ao professor identificar: as fontes que os alunos consultam; a forma como localizaram essas fontes e o conteúdo em questão; compreensão dos alunos sobre o conteúdo estudado; as dúvidas restantes.

Caso os alunos tenham apresentado dificuldades em consultar as fontes, ou maiores ou menores dificuldades na compreensão, por exemplo, da matéria/tema, este será um dado importante que orientará melhor o trabalho docente nas próximas etapas previstas, pois as dúvidas com o objetivo devem ser sanadas. resolvido que os alunos estão mais dispostos a resolver o mistério presente na sede.

Aula 2: Ligações químicas

Momento 2: a utilização dos quadrinhos no caso a ser analisado

Aula 3: Leitura dos quadrinhos e discussão em grupos

Aula 4: Realização do experimento e discussão

O pedaço de madeira funcionará como um suporte e deve ter apenas o tamanho necessário para trabalhar, pois um suporte muito grande será complicado de transportar entre os cômodos. Aconselha-se apenas que seja de cerâmica, para dar maior segurança, dado o aquecimento da lâmpada. É necessário desaparafusar os parafusos do bocal, inserir um pedaço de arame e apertar novamente os parafusos (figura 5).

Um dos fios que sai da tomada deve ser cortado duas vezes, uma para encaixar as pontas de prova e outra para ligar a chave, conforme as figuras 7 e 8. É importante que o professor isole todas as conexões dos fios com isolante. fita adesiva, conforme mostra a figura 9. Na figura, são utilizados dois plugues de teste, que podem ser substituídos pelo interior de fios sólidos de cobre.

Por fim, conecte o plugue da tomada ao fio que sai da chave e ao que sai direto do bocal conforme a Figura 10.

Figura 2 - Experimento condutividade.
Figura 2 - Experimento condutividade.

Aula 5: Problematização, resolução do caso e discussão da metodologia

Momento 3: utilização do questionário

Aula 6: Aplicação do questionário e encerramento

No presente caso, isso é conseguido compartilhando o desenho animado com os alunos abordando o objeto de estudo específico, as ligações químicas. Por meio da discussão em grupo, apoiada em diálogos em sala de aula, e da leitura dos textos sugeridos, será identificado o problema do cartoon. A interação em sala de aula, por meio de diálogos envolvendo o experimento e dúvidas que naturalmente surgem durante o trabalho realizado, pode contribuir para o processo de ensino e aprendizagem sobre ligações químicas.

Também procuramos facilitar a reprodução desse experimento, utilizando materiais comumente disponíveis nas escolas ou de fácil obtenção. Assim, por meio de uma situação contextualizada apresentada no SDI, você pode ajudar os alunos a se concentrarem na história. Este é um objetivo alcançável, por meio da coleta de informações e dados no trabalho.

Isso permite que os alunos se conectem com os casos mais credíveis onde os especialistas conseguem resolver crimes através da investigação. Por meio do diálogo, o professor poderá, assim, oferecer suporte para que os alunos possam estruturar sua própria aprendizagem. Essas ações voltadas para a pesquisa realizada pelos alunos proporcionam maior interação entre o objeto de estudo e a construção do conhecimento por meio da coleta e interpretação dos dados.

Imagem

Figura 2 - Experimento condutividade.
Figura 3 - Suporte de madeira.
Figura 4 - Suporte pintado.
Figura 5 - Montagem da boquilha.
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Referências

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O levantamento busca embasar teoricamente a pesquisa em curso para o mestrado do Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para Ensino das Ciências