Determina
Determina ç ç ão da seq ão da seq ü ü ência de ência de amino
amino á á cidos de cadeias polipept cidos de cadeias polipept í í dicas dicas
1ª Etapa: Determinação da composição em aminoácidos
Hidrólise de todas as ligações peptídicas do polipeptídeo puro. A mistura obtida é analisada por cromatografia de troca iônica, para determinação dos aminoácidos presentes e das suas proporções relativas.
2ª Etapa: Identificação dos resíduos amino-terminal e carboxila-terminal.
Resíduo Amino-terminal (utilizando 1-fluor-2,4-dinitrobenzeno ou cloreto de dansil)
1-fluor-2,4-dinitrobenzeno + peptídeo → 2,4-dinitrofenil-peptídeo
HCl 2,4-dinitrofenil-aminoácido (resíduo N-terminal) + aminoácidos livres
O resíduo de aminoácido N-terminal ligado ao 2,4-dinitrofenil é identificado por comparação cromatográfica com padrões de derivados dinitrofenilados dos diferentes aminoácidos.
NO2
F NO2
1-fluor-2,4-dinitrobenzeno NO2
NO2
F
1-fluor-2,4-dinitrobenzeno
O dansil-aminoácido é fortemente fluorescente. Pode ser detectado e dosado em concentrações muito menor que os dinitrofenil-aminoácidos.
Cloreto de dansil + peptídeo → dansil-peptídeo HCl
dansil-aminoácido (resíduo N-terminal) + aminoácidos livres
Cl
O S O
N
H3C CH3
Cloreto de Dansil
Resíduo Carboxila-terminal
Utilizando a enzima carboxipeptidase que hidrolisa a ligação peptídica a partir da ponta carboxila-terminal da cadeia.
Determinando qual aminoácido é liberado em primeiro lugar pela ação da carboxipeptidase, identifica-se o resíduo C-terminal no polipeptídeo.
3ª Etapa: Fragmentação da cadeia polipeptídica (hidrólise seletiva)
Tripsina - hidrolisa as ligações peptídicas das quais participa a carboxila de resíduos de arginina ou lisina.
Um polipeptídeo com cinco resíduos de arginina e/ou lisina deverá produzir seis peptídeos menores. Com exceção de um, todos terão arginina ou lisina na posição C-terminal.
Quimotripsina - hidrolisa as ligações peptídicas cujo grupo carboxila pertence a resíduos de fenilalanina, triptofano e tirosina.
Mapa peptídico - Separação dos fragmentos produzidos por cromatografia de troca iônica em coluna, por eletroforese em papel ou por cromatografia em duas dimensões
1ª eletroforese
→
→
→
→
2ª cromatografia ↑↑↑↑
origem
4ª Etapa: Determinação da seqüência dos fragmentos peptídicos
O método de degradação de Edman marca e remove apenas o resíduo N-terminal de peptídeos, deixando intacta todas as outras ligações peptídicas.
Após a remoção e identificação do resíduo N-terminal, o novo resíduo N-terminal exposto pode ser marcado e removido pela repetição da mesma reação.
Desta maneira, resíduo a resíduo, a degradação de Edman pode elucidar a seqüência inteira de aminoácidos de um peptídeo.
Fenilisotiocianato + peptídeo OH feniltiocarbamoil-peptídeo HCl
feniltiohidantoína (derivado do resíduo N-terminal) + peptídeo original (sem o resíduo N-terminal)
Permanece, entretanto, o problema de determinar como esses fragmentos são arranjados na cadeia polipeptídica original.
Permanece, entretanto, o problema de determinar como esses fragmentos são arranjados na cadeia polipeptídica original.
O resíduo de aminoácido N-terminal na
feniltiohidantoína é identificado por cromatografia.
Seqüências contendo até 20 aminoácidos podem ser facilmente identificadas.
5ª Etapa: Fragmentação da cadeia polipeptídica por um segundo método
Brometo de Cianogênio - quebra apenas as ligações peptídicas nas quais o grupo carboxila pertence ao resíduo metionina.
Assim, se o polipeptídeo contem 8 resíduos de metionina, a quebra com o brometo de cianogênio deverá produzir nove fragmentos peptídicos. Os fragmentos são separados por eletroforese ou cromatografia
Temos agora dois grupos de fragmentos peptídicos, um obtido pela ação da tripsina e outro pela quebra química com o brometo de cianogênio.
6ª Etapa: Ordenação dos fragmentos peptídicos através da determinação de superposições A superposição de porções dos peptídeos obtidos na 2ª fragmentação indica a ordem
correta dos peptídeos obtidos na 1ª fragmentação.
Às vezes a 2ª quebra falha em estabelecer superposições para dois ou mais peptídeos da 1ª quebra. Neste caso, uma terceira ou mesmo quarta quebra por métodos diferentes deve ser utilizada.
Exemplo: Resultados obtidos utilizando hidrólises seletivas com tripsina e quimotripsina.
Resíduos terminais: N-terminal = Ser C-terminal = Gli
1º grupo de fragmentos Ser-Asn-Tre-Trp-Arg
Val-Lys
Tyr-Cys-Arg
Leu-Ile-Lys
Phe-Asp-Gli 2º grupo de fragmentos
Ser-Asn-Tre-Trp
Arg-Val-Lys-Tyr
Cys-Arg-Leu-Ile-Lys-Phe
Asp-Gli Seqüência deduzida
Ser-Asn-Tre-Trp-Arg-Val-Lys-Tyr-Cys-Arg-Leu-Ile-Lys-Phe-Asp-Gli
Fragmentos da 1ª quebra (c/ tripsina): Fragmentos da 2ª quebra (c/quimotripsina):
Ser-Asn-Tre-Trp-Arg Ser-Asn-Tre-Trp
Tyr-Cys-Arg Cys-Arg-Leu-Ile-Lys-Phe
Phe-Asp-Gli Asp-Gli
Leu-Ile-Lys Arg-Val-Lys-Tyr
Val-Lys
Especificidade de alguns métodos importantes de fragmentação seletiva de cadeias polipeptídicas
Metionina (extremidade C-terminal) Broneto de
Cianogênio
Leucina, isoleucina, valina (extremidade N-terminal) Termolisina
Fenilalanina, Triptofano, Tirosina e outros (extremidade N-terminal)
Pepsina
Fenilalanina, Triptofano, Tirosina (extremidade C-terminal) Quimotripsina
Lisina, Arginina (extremidade C-terminal) Tripsina
Ponto de quebra Tratamento