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Academic year: 2023

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Assim, o presente trabalho visa compreender a importância da relação entre família e escola para que a criança possa se desenvolver plenamente no processo de aprendizagem, visando uma educação eficaz. A segunda parte examina a importância da família na educação da criança, focando no processo de participação familiar na escola, destacando a importância do conselho escolar como mediador na relação entre família e escola. O presente trabalho visa compreender a importância da relação entre família e escola para que a criança possa se desenvolver plenamente no processo de aprendizagem, visando uma educação eficaz.

Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa que visa observar, descrever e analisar a importância da participação da família no ensino escolar e no processo de aprendizagem das crianças dos anos iniciais do ensino fundamental. Nesse sentido, este trabalho limita-se a verificar, com base em estudos de campo, como surge o vínculo familiar com a escola e se ele contribui para o processo de aprendizagem do aluno.

ESTUDOS DE PIAGET E VYGOTSKY SOBRE A APRENDIZAGEM

Dentro da aprendizagem organizada, o que aprendemos na escola é um processo de assimilação de determinados conhecimentos e formas de ação física e mental, compilados e orientados no processo de ensino. Os resultados da aprendizagem na escola manifestam-se em mudanças na atividade externa e interna do indivíduo, nas suas relações com o meio ambiente e a sociedade (BARROS, 1998, p. 62). A aprendizagem escolar é, portanto, um processo de assimilação de determinados conhecimentos e modos de ação física e mental, organizados e orientados no processo de ensino.

Os resultados da aprendizagem se manifestam em mudanças na atividade externa e interna do sujeito, nas suas relações com o meio físico e social. Segundo Piaget (1973, p.27), a forma como um indivíduo é capaz de formar e lidar com conceitos muda ao longo dos anos de vida. Na segunda etapa, aproximadamente dos 2 aos 7 anos, a criança utiliza símbolos para indicar suas ações e demonstra especial interesse pelo professor, passando também a utilizar estruturas cognitivas como egocentrismo, centralização e irreversibilidade.

Na fase operacional concreta, dos 7 aos 11 anos de idade, a criança ainda está limitada ao seu próprio pensamento e tende a descrever o seu ambiente em vez de explicá-lo. Entre 1917 e 1923 trabalhou como professor e pesquisador em arte, literatura e psicologia. Entre 1925 e 1934, juntamente com outros cientistas, desenvolveu estudos psicológicos em áreas que abrangem as anomalias físicas e psicológicas do indivíduo.

Este é precisamente o elemento fundamental da concepção de interação social de Vygotsky: no processo de desenvolvimento ela desempenha um papel formativo e construtivo.

ESCOLA E FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM: FUNÇÕES DISTINTAS

Para atingir este objetivo, a escola não deve, portanto, existir sem a família, e a família não pode educar sem a escola, onde os pais devem estar em harmonia com os professores, pois também convivem diariamente com os filhos. Os pais devem prestar cada vez mais atenção aos seus filhos, ao que dizem ou fazem, em suma, às suas atitudes e comportamento. Os pais devem ser notáveis ​​com os filhos, muitas vezes através do seu comportamento tentam pedir ajuda, querem dizer algo importante, e na correria do dia a dia nem prestam atenção aos pequenos detalhes.

A escola deve ensinar as crianças a enfrentar as demandas competitivas do mundo na luta pela sobrevivência (OSÓRIO, 1995, p. 81). Deve também oferecer carinho, motivar e encorajar as crianças, a fim de transformá-las em seres humanos capazes de manter relações competentes com o meio físico e social e responder às demandas necessárias ao seu ajustamento na sociedade. Em qualquer caso, os pais devem sempre esforçar-se para que os filhos sejam capazes de iniciar qualquer diálogo, de iniciar uma conversa e consequentemente fortalecer os laços familiares, até porque sempre haverá algo para conversar, seja uma aventura no trabalho, atividades domésticas, programa de televisão, futebol, entre outros.

Outros membros da família, como avós, tios e parentes próximos, também desempenham um papel extremamente importante no desenvolvimento das crianças, seja contando histórias mais antigas ou simplesmente conversando com as crianças. Da mesma forma, as crianças também devem participar na vida dos adultos e enriquecer as suas vidas com as aventuras e curiosidades próprias da sua idade, pois aprender a falar em família é algo acessível a todos. Porém, os filhos aprendem constantemente com as lições dos pais, não só pelo que eles lhes contam, mas principalmente pelo que veem, como percebem como agem.

Afinal, os filhos observam e imitam a atitude dos pais diante das situações da vida.

O PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA

A família é a instituição educativa mais privilegiada, porque no seu ambiente natural a pessoa nasce e existe, descobre e desperta como personalidade. Além de tudo isto, a família tem grande influência na integração escolar e no desenvolvimento das crianças num contexto de desenvolvimento social contínuo. No Brasil colonial, marcado pelo trabalho escravo e pela produção rural para exportação, identifica-se um modelo de família tradicional, extensa e patriarcal; onde os casamentos eram baseados em interesses económicos, aos quais as mulheres estavam destinadas à castidade, à fidelidade e à submissão.

Almeida (1987, p.96) destaca que um novo modelo familiar foi observado a partir das últimas décadas do século XIX. A proclamação da República, o fim do trabalho escravo, as novas práticas sociais com o início da industrialização, da urbanização e do processo de modernização do país proporcionam um terreno fértil para a difusão do modelo familiar burguês, que tem origem na Europa . Desde cedo a menina é capacitada para desempenhar o seu papel de mãe e esposa, garantindo a educação dos filhos e cuidando da casa (ALMEIDA, 1987, p.22).

Embora cada momento histórico corresponda a um modelo de família dominante, não é único, ou seja, a par dos modelos dominantes de cada época, existiram outros com menor expressão social, como é o caso das famílias africanas escravizadas. Segundo Kaloustian (1988, p.30), a família é o local indispensável para garantir a sobrevivência e a proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como estão estruturados. Desempenha um papel crucial na educação formal e informal, é no seu espaço que se absorvem os valores éticos e humanitários e onde se aprofundam os laços de solidariedade.

É também nisso que se constroem marcas entre gerações e que se aderem aos valores culturais.

A IMPORTÂNCIA DO CONSELHO ESCOLAR COMO MEDIADOR NA RELAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA

Desta forma, o conselho escolar não mais apenas aceita o que já foi decidido, mas passa a fazer parte das deliberações, funciona como mais um órgão, garante a democracia e, em alguns casos exigidos por lei, exerce a plena materialização da sua face democrática. Segundo Lück (2006, p. 66), o Conselho Escolar está “[..] focado na maior participação dos pais na vida escolar, como condição fundamental para que a escola esteja integrada à comunidade, bem como a comunidade dentro dela . , que constitui a base para a mais alta qualidade de ensino". A participação efetiva do Conselho Escolar nas tomadas de decisão dentro da escola é um aspecto que visa a gestão democrática, justamente por ser um órgão que representa a comunidade escolar e assim contribui para a construção de uma cultura de participação.

O conselho de escola desempenha um papel muito importante e fundamental na prática escolar, pois reúne diferentes segmentos com foco em discutir, orientar, refletir e acompanhar as atividades escolares propostas, justamente porque. Dessa forma, o conselho de escola é visto como um órgão fundamental da escola que deve auxiliá-los na tomada de decisões para que possam desenvolver o trabalho em conjunto numa perspectiva democrática e, portanto, com a plena participação dos diversos segmentos que fazem parte da escola. Segundo Luiz, Riscal e Junior (2013, p. 22) “os conselhos de escola fazem parte de um esforço que visa implementar e implementar processos de democratização das decisões nas escolas primárias, através da participação da escola e da comunidade local na vida da escola”.

Hora (1994, p. 57) destaca ainda que “[..] a instituição do Conselho Escolar torna-se fundamental, pois o processo de discussão nas comunidades escolares concretiza a ação com a corresponsabilidade de todos no processo educativo”. Um aspecto importante do Conselho Escolar é que ele deve ter como ponto de partida “[..] orientar o cotidiano da escola, nas suas relações cotidianas e na valorização das especificidades e singularidades do contexto histórico e social da escola. esta instituição, sua comunidade e suas expectativas para o futuro”, segundo Luiz, Riscal e Júnior (2013, p. 22). O conselho escolar constitui, portanto, um importante elo entre a escola e a sociedade, promovendo a comunicação mútua.

A partir dessas considerações, fica claro que o conselho escolar é um segmento essencial dentro da escola, principalmente porque, segundo Bitencourt e Flores (2014, p. 257), “uma das grandes responsabilidades dos conselhos, juntamente com outros atores do processo educativo, é a construção de uma escola cívica, o que, por último mas não menos importante, significa cumprir a função social da escola”.

APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO AOS SUJEITOS

ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS NA ESCOLA

DISCUSSÃO E RESULTADOS

Assim, as afirmações dos professores foram unânimes quanto aos esforços da gestão para promover a participação da família na escola, o que representa a responsabilidade social da gestão escolar. Outra questão muito importante nesta pesquisa foi verificar se, segundo a professora, existe algum obstáculo que dificulte a participação da família no processo educativo. Apesar do esforço conjunto da unidade educativa para promover a parceria entre família e escola, ainda existem muitos desafios quanto à participação da família no processo educativo, pois é uma parceria necessária, mas existem muitos obstáculos. trabalhar no contexto escolar de uma unidade educativa de investigação.

Quanto ao Conselho Escolar, quando se investigou se este contribuía para alguma ação ativa que favorecesse a participação da família no processo educativo. Neste sentido, um ambiente agradável, descontraído, com mensagens e discussões relevantes, pode tornar-se uma excelente medida para atrair e garantir a participação da família na escola e um excelente desempenho da direção escolar numa perspectiva democrática. Para finalizar em relação à categoria ensino, procuramos investigar quais ações e projetos poderiam ser desenvolvidos no contexto escolar que pudessem contribuir para a participação da família na escola.

Projeto de formação para pais, com temas que conscientizam os pais sobre a importância da família na escola. No que diz respeito à Coordenação e Gestão Pedagógica, o estudo revelou que tanto a família reconhece e trabalha para fortalecer a família no processo educativo, promovendo projetos e ações bimestrais que fortalecem e contribuem para a relação entre a família e a escola para a sua consolidação. Foi declarado pela gestão e coordenação pedagógica que a participação familiar é boa, o que evidencia que muitos pais ainda têm problemas no trabalho para serem mais ativos e presentes na escolarização dos filhos.

Nesse sentido, no que diz respeito à participação da família no espaço escolar e no acompanhamento dos processos de educação e ensino-aprendizagem do aluno, todos os pais foram unânimes na sua posição e reconheceram o quão essencial é a sua presença na escola. Compreender e estudar a “Parceria escola e família: a importância da família no processo de ensino-aprendizagem da criança” exige de nós, como pesquisadores, uma abordagem cuidadosa e cada vez mais aprofundada. Daí a importância de a escola disponibilizar recursos que possam ajudar diferentes universos: pais, alunos, professores, etc., como proposta de trabalho para uma efetiva integração da família na escola.

Referências

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