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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

28a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CITOTÓXICA DO ÍON COMPLEXO [Ru(NH

3

)

4

(C

2

O

4

)]

+

SOBRE MACRÓFAGOS PERITONIAIS MURINOS.

Sandra F. Calixto1 (IC)*, Yara L. M. Ciloni1 (IC), Carlos Eduardo S. Barbosa2 (PG), Elisângela de Paula S. Lacerda2 (PQ), Luiz A. Pavanin1 (PQ).

Sandrafc20@yahoo.com.br

1Laboratório de Química Supramolecular, Instituto de Química, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG.

2Instituto de Ciências Biológicas, Laboratório de Genética Molecular e Citogenética, Universidade Federal de Goiás.

Palavras Chave: Rutênio, Câncer

Introdução

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.1

O primeiro dos complexos de metais pesados a ter significativo sucesso no tratamento do câncer humano foi a cisplatina, introduzido em 1969, apesar de ter suas propriedades descritas há mais de 150 anos. Dentre os agentes antineoplásicos baseados em metais, os mais promissores são os compostos de rutênio, pois alguns destes contendo grupos amina, N-heterocíclicos e ligantes alquilsulfóxido têm demonstrado apresentar atividade antimetastática, sendo que o câncer metastático é de difícil controle2. Recentemente foi verificado que complexos de rutênio(III), análogos da cisplatina, têm demonstrado atividade antitumoral sobre diversas linhagens tumorais in vitro e in vivo e mostrado baixa citotoxidade sistêmica quando comparados com composto de platina(II)3

O efeito antitumoral dos compostos de rutênio(III) está relacionado à capacidade que seus complexos têm de oxidarem uma das bases piridínicas do DNA, ligando-se preferencialmente à guanina, rompendo a estrutura helicoidal protéica, o que impede a replicação das células cancerígenas.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade citotóxica do íon complexo tetraaminoxalatorutênio(III) em macrófagos de camundongos Swiss.

Resultados e Discussão

Testes preliminares demonstraram que a metade da dose letal, IC50, citotóxica para macrófagos murinos foi de 0,08 mg/mL. Os resultados apresentados na figura 1 demonstram que o composto tetraaminoxalatorutênio(III) na faixa de concentrações de 0,16 a 2,5 mg/mL apresentam atividade citotóxica máxima de 70 a 90% sobre macrófagos, enquanto que a atividade do composto em baixas concentrações foi significantemente menor

(0,02 a 0,08% respectivamente). Os valores obtidos foram analisados, segundo a variância, pela ANOVA e aplicado o t test para verificação de diferença estatisticamente significativa entre as médias (P<0,05). Verificou-se, desta forma, diferença significativa entre os valores das concentrações utilizadas.

0,O2mg/mL 0,04mg/mL 0,08mg/mL 0,16mg/mL 0,31mg/mL 0,63mg/mL 1,25mg/mL 2,50mg/mL

0 25 50 75 100

Inibição de proliferação (%)

Concentracão do [Ru(NH3)4(C2O4)]+

Figura 1. Efeito do composto tetraaminoxalatorutênio(III) sobre macrófagos da cavidade intraperitonel de murinos

Conclusões

A avaliação da citotoxicidade permite concluir que doses inferiores a 0,08mg/mL do composto de rutênio podem ser analisadas em relação ao potencial antineoplásico do composto para uso terapêutico.

Agradecimentos

UFU, UFG, PIBIC/CNPQ.

____________________

1 http://www.iov.com.br/cancer/cancer05.htm

2 LACERDA E. de P.S. Avaliação da atividade antitumoral do cis- [Ru(NH3)4Cl2]Cl sobre linhagens tumorais humanas e de camundongos. Tese de doutorado, Instituto de Genética e Bioquímica-UFU-2003.

3 CLARKE, M.J. Ruthenium metallopharmaceuticals. Coord.

Chemistry Ver., V.236, p.209-233, 2003.

Referências

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