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subsídios para elaboração de um modelo ideal de ensino por meio da semântica textual

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Academic year: 2023

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Representação arquivística na tradição brasileira: subsídios para o desenvolvimento de um modelo ideal de aprendizagem por meio da semântica textual / Wanessa Rodrigues Martins - Belém/PA, 2016. O objetivo é contribuir significativamente com o projeto “Representação arquivística: elementos para a construção de um ideal modelo de aprendizagem por meio da semântica textual do contexto australiano, canadense e brasileiro" e ajuda a consolidar a representação arquivística como abordagem metodológica na tradição brasileira.

Curso de Linguística Geral: A linguística enquanto uma ciência

Portanto, embora o mérito de descobridor não lhe pertença, Saussure enfatiza que “foi ele quem entendeu que as relações entre línguas relacionadas poderiam tornar-se objeto de uma ciência autônoma”. A língua românica deve ainda mais ao fato de: “era conhecido o latim, protótipo das línguas românicas” (SAUSSURE, 1977, p.11).

Semântica e a teoria de análise de textos

Os autores destacam três períodos que foram essenciais na “transição da teoria da frase para a teoria do texto”, para os quais dão as reflexões de Conte (1977, apud, FÁVERO e KOCH, 2012), em que o autor lista como período de análise transfrástica, gramática textual e teorias textuais. Segundo os autores, esse primeiro momento, embora importante para a transposição do nível da frase, não configurou a autonomia no trato do texto e não pode construir um modelo teórico que sirva de guia para pesquisas relacionadas. O escopo da pesquisa estende-se do texto ao contexto, que geralmente é entendido como o conjunto de condições – fora do texto – de produção, recepção e interpretação do texto.

WOLFGANG DRESSLER “constitui apenas um componente adicionado a posteriori a um padrão pré-existente de gramática textual”. (VESHJE, 1970, apud, FÁVERO; KOCH, 2012, p. 21). Para Fávero e Koch (2013) a gramática textual pode ser definida em termos do tipo de objeto que se propõe descrever explicitamente, o “texto” ou. Com base na trajetória traçada, conclui-se que a linguística textual contemporânea estende sua análise do texto ao contexto, ou seja, aos fatores que estão além do texto.

O texto enquanto um objeto teórico

Esta forma de analisar não só é mais abrangente, mas também muito mais profunda em termos semânticos do que o que foi proposto anteriormente em relação ao texto. É, portanto, este viés mais prático e tangível, ou seja, pragmático, que provocará uma renovação da identidade na linguística textual a partir do século XX. Ou seja, o texto é uma “estrutura determinante”, um “andaime de determinações”, no qual tudo está necessariamente interligado.

Já nessa época, assim como no início da década de 1980, começou a dedicar-se, em parte em coautoria com Walter Kintsch (Van Dijk. & Kintsch, 1983), ao estudo de estratégias de processamento textual, pesquisando. construir um modelo de compreensão da fala. é qualquer expressão de uma coleção linguística num ato de comunicação mais global - isto é, num "jogo comunicativo" - orientado tematicamente e cumprindo uma função locucionária reconhecível. Eles examinam o que chamam de critérios ou padrões de textualidade, que dizem ser:. texto centralizado); informatividade, situacionalidade, intertextualidade, intencionalidade e aceitabilidade (centrada no usuário).

Gêneros textuais

INGEDORE KOCH O texto pode ser conceituado como uma manifestação verbal constituída por elementos linguísticos selecionados e dispostos pelos falantes, durante a atividade verbal, para permitir aos parceiros, na interação, não apenas a compreensão do conteúdo semântico, como resultado da ativação de processos cognitivos e estratégias, bem como interação (ou desempenho) de acordo com práticas socioculturais (Koch, 1992). De acordo com a tabela acima é possível perceber que existe um ponto comum de ligação entre eles, o texto é então uma manifestação linguística que formaliza os significados e tem uma ação sociocognitiva lógica, situacional, intencional, intertextual. Exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, memorando, palestra, reunião de condomínio, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio, manual de instruções, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversa espontânea, conferência, carta eletrônica, chat virtual, ensino virtual, etc.

Dentro da categoria de gêneros textuais é possível encontrar diversos tipos textuais dentro de um único gênero textual. Por exemplo, é possível registrar na bula de um medicamento (gênero) a descrição (tipo textual) de cada substância que compõe a fórmula daquele medicamento bem como a dose, a descrição (tipo textual) de possíveis reações adversas .

Análise de textos técnico-científicos

No primeiro sentido, situacionalidade refere-se ao conjunto de fatores que tornam um texto adequado à situação comunicativa em desenvolvimento ou passível de ser reconstruído. Em termos do grau de previsibilidade ou expectativa de informação, um texto será menos informativo quanto mais previsível (excesso) de informação fornecer. INTERTEXTUALIDADE Compreende as diferentes formas como a produção/recepção de um determinado texto depende do conhecimento dos interlocutores sobre outros textos, ou seja, dos diferentes tipos de relações que um texto mantém com outros textos.

INTENCIONALIDADE Refere-se às diversas maneiras pelas quais os sujeitos utilizam os textos para perseguir e concretizar suas intenções comunicativas e, para tanto, mobilizam os recursos adequados para atingir os objetivos pretendidos; num sentido limitado, refere-se à intenção do falante de produzir uma manifestação linguística coerente e coerente, mesmo que essa intenção nem sempre seja plenamente realizada. Num sentido estrito, refere-se à atitude dos interlocutores em aceitar a manifestação linguística do parceiro como um texto coerente e coerente que tem alguma relevância para eles. CONSISTÊNCIA E RELEVÂNCIA Apresentada por Giora (1985) entende que a condição de consistência exige que todas as afirmações de um texto possam ser verdadeiras, ou seja, não contraditórias dentro de um mesmo mundo ou dentro dos diferentes mundos representados em um texto.

Análise dos instrumentos de pesquisa: procedimentos metodológicos

1 Para compreender o conceito de informação, segundo a Ciência da Informação, Buckland (1991, p. 1) oferece sua definição em três fases/partes, a saber: Informação-como-processo. A informação-como-conhecimento, o resultado obtido na informação-como-processo, consiste na derivação da informação comunicada. A análise documental, em suma, é interpretada como uma fase intermediária do ciclo da informação, que visa estabelecer uma relação de diálogo entre produtor e usuário da informação, favorecendo a divulgação da informação e a produção de ferramentas de pesquisa documental.

A linguística está relacionada à ciência da informação porque analisa os elementos que compõem o texto. Dessa forma, auxilia na atribuição e nos termos que servem de pressuposto metodológico para a terminologia da área, especialmente por facilitar a recuperação de informações em sistemas automatizados. Em suma, a linguagem e a comunicação estão inter-relacionadas e estão indissociavelmente ligadas às tecnologias de armazenamento e registo de informação que representam e servem a sociedade da informação em geral.

Representação Arquivística: percurso histórico-conceitual

Com isso pode-se concluir que com a aquisição do status de disciplina, os princípios práticos, teóricos e metodológicos da Arquivística foram difundidos e ganharam consistência no ambiente acadêmico proporcionado pela pesquisa, em particular, e consequentemente por meio de suas publicações. “Pensar sobre” na Arquivística é essencial, entre outras, a análise das relações interdisciplinares, das convenções, da formação dos profissionais de arquivo, da sua função administrativa, cultural e social. As concepções e transformações ocorridas na Arquivística são sobretudo reflexos do contexto social e político em que as pessoas viviam (e ainda vivem).

Na arquivística, estas mudanças são notáveis ​​porque marcam períodos considerados renovadores, quer na prática arquivística, quer na teoria, como a revisão de princípios, a concepção do objecto de estudo e a adaptação dos seus métodos às tecnologias emergentes, e a abertura de espaços arquivísticos em uma sociedade mais completa. Em relação a essas mudanças, Tognoli (2012, p. 82) aponta que “uma mudança de paradigma está prevista na ciência arquivística quando Hugh Taylor reconhece a obsolescência dos princípios e métodos arquivísticos promulgados no século anterior e marca o final do século XX”. como um período de revolução científica." .” isto significa uma transformação profunda da estrutura teórica e da metodologia da arquivística, que já não correspondia satisfatoriamente ao contexto. A conexão entre um documento e seu contexto é um processo intelectual que se materializa por meio de instrumentos de pesquisa que surgem dos processos de apresentação do conhecimento arquivístico e são entendidos como uma ponte entre o usuário e o documento” (TOGNOLI, 2012, p. 89).

Classificação Arquivística: percurso histórico e definições

Segundo o autor, “pela importância atribuída à sua comprovada eficácia, o princípio foi rapidamente adotado por outros países, que incorporaram a classificação de fundos em suas práticas e teorias [...]” isso não apenas corrobora o que foi dito antes, mas também revela muito sobre a classificação na fase inicial. Os autores Rousseau e Couture (1998, p. 80), em suas reflexões sobre as propostas contidas no princípio, destacam que “com essas propostas, Natalis de Wailly acabou por conferir aos arquivos uma personalidade disciplinar própria, o que lhes permitiu evitar erros graves”. que há muito ocorria na organização de arquivos por tema, tema ou qualquer outro fator", essa afirmação dos autores revela muito da "classificação" anteriormente atribuída aos documentos com base no assunto dos documentos, resultando em uma profunda dissociação entre os documentos e o organização produtora.

Descrição Arquivística

Descrição significou representação, identificação e organização.Após esses procedimentos, as informações foram registradas em instrumentos de pesquisa. A descrição e a disposição, nesse período, sofreram mudanças significativas devido ao desenvolvimento da história científica e ao aumento do uso de arquivos para fins culturais e de pesquisa (ROUSSEAU; COUTURE, 1998). A partir do século XX, pensou-se que, quando novos documentos começassem a ser transferidos para os arquivos, segundo os princípios do respeito ao acervo e à disposição original, a descrição voltaria a ser utilizada apenas para o desenvolvimento de instrumentos de pesquisa.

Para efeitos desta análise e aplicação prática da teoria linguística e arquivística apresentada, estes dois arquivos foram escolhidos por serem as principais referências a nível nacional e estadual da prática arquivística, fundamentais para o projecto de investigação mais amplo e pelo facto de serem são instituições em diferentes instâncias e assim estabelecem um universo representativo de análise. Os catálogos são considerados uma das principais e mais antigas ferramentas de pesquisa em arquivos. Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponomásticos, que reúne uma descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou mais acervos, de forma sumária ou analítica.

Análise dos Catálogos do Arquivo Nacional: Instituto de pesquisas e estudos sociais e

Os catálogos relacionados a esta análise estão organizados de forma temática e cronológica, correspondendo cada um a um acervo específico, sendo um de natureza pessoal, o de Apolônia de Carvalha, e os demais de instituições públicas brasileiras, mantidos pelos respectivos arquivos. , o nacional e o país do Pará Do texto à situação: levando em conta os aspectos mediadores presentes tanto na produção quanto na conclusão do texto, percebeu-se que a descrição quis permanecer sem aspectos pessoais, embora não não representa tão real como era no período em que aconteceu. Tabela 6 - Análise textual do Catálogo de Documentos Sonoros de Apolônia de Carvalha Apolônia de Carvalha.

Situacionalidade Da situação ao texto: Assim como na Fundação IPES, na coleção Apolônio de Carvalho, a situação teve forte influência nos registros. Do texto à situação: o texto busca representar a informação fielmente ao que Apolônio conta, de forma formal e concisa. Intertextualidade Não há necessidade de conhecer outros textos para compreender, pelo menos centralmente, o significado do texto.

Análise dos catálogos do Arquivo Público do Estado do Pará: Catálogo de Documentos

Informatividade Distribuição da informação: a informação é reciclada ao longo da descrição para que o significado do texto e do tema continue assim e progrida de forma coerente e coerente. Grau de previsibilidade/expectabilidade da informação: No caso de um órgão público, o tipo de documentos produzidos já é antecipado. Abordou o tema da representação no contexto da Ciência Arquivística e da Informação e também demonstrou que a Representação Arquivística é uma construção teórica dos últimos trinta anos.

Sugerem-se estudos novos e mais aprofundados nas áreas de arquivística, linguística e ciência da informação. Representando informações arquivísticas: uma análise teórica e institucional do discurso nos contextos espanhol, canadense e brasileiro. A informação orgânica como objeto interdisciplinar: a relação entre arquivística e ciência da informação no campo da representação arquivística.

Referências

Documentos relacionados

Com amparo nos estudos de Fernando Santomauro 2015 sobre a USIA e de posse de imagens encontradas no Arquivo Público do Estado do Espírito Santo APEES foi empreendida uma análise da