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Substâncias fenólicas como constituintes químicos majoritários de frações antioxidantes e antibacterianas de Bumelia sartorum Mart.

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

32a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Substâncias fenólicas como constituintes químicos majoritários de frações antioxidantes e antibacterianas de Bumelia sartorum Mart.

Halliny S. Ruela1 (PG)*, Ivana C. R. Leal2 (PQ), Morgana T. L. C. Branco3 (PQ), Ricardo M. Kuster4 (PQ) hallinyruela@yahoo.com.br

1) Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Vegetal; 2) Instituto de Química; 3) Instituto de Ciências Biológicas;

4) Núcleo de Pesquisa de Produtos Naturais – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil.

Palavras Chave: Bumelia, catequina, antioxidante, antibacteriano.

Introdução

Bumelia sartorum Mart. (Sapotaceae) é uma planta nativa encontrada desde o Norte de Minas Gerais até o Piauí e conhecida popularmente por quixaba ou quixabeira1. Apesar de sua ampla utilização na medicina tradicional, poucos trabalhos científicos são encontrados a respeito de sua atividade farmacológica e composição química. O presente estudo tem por objetivo a investigação química e a avaliação das atividades antioxidante e antibacteriana da referida espécie vegetal.

Resultados e Discussão

A avaliação da atividade antioxidante foi realizada através do método colorimétrico com o radical DPPH, utilizando o extrato padronizado de Ginkgo biloba EGb 761comocontrole positivo2. A atividade antibacteriana foi avaliada frente a 28 amostras de Staphylococus aureus sensíveis e resistentes à oxacilina, através do método de diluição em ágar Müeller-Hinton como preconizado pelo Clinical Laboratory Standards Institute. Foram testados o extrato metanólico das cascas de B.

sartorum e as frações obtidas a partir do processo de partição líquido x líquido.

Tabela 1. Efeito das frações de B. sartorum sobre o crescimento das amostras bacterianas e valores de CE50 para a atividade antioxidante dessas frações.

A atividade antioxidante (AAO) das amostras foi avaliada em função da CE50 calculada, ou seja, a concentração efetiva para se obter 50%

da atividade antioxidante máxima. A tabela 1 mostra que o potencial antioxidante das frações é bastante significativo, com valores de CE50

consideravelmente mais baixos do que o do padrão de Ginkgo biloba. Alguns trabalhos têm associado a capacidade antioxidante de extratos vegetais à atividade antibacteriana que os mesmos demonstram3. E, de fato, a fração em acetato de etila, cuja CE50 para atividade antioxidante foi a mais baixa, mostrou-se mais eficaz na inibição das amostras de S. aureus.

A investigação fitoquímica da fração em acetato de etila revelou a presença dos isômeros (+)-catequina e (-)-epicatequina e de procianidina B2 (Figura 1). Tais substâncias estão sendo pela primeira vez descritas para a espécie B. sartorum.

Figura 1. Estruturas químicas das substâncias isoladas de B. sartorum.

Conclusões

A alta capacidade antioxidante, bem como o potencial antibacteriano observado para a fração em acetato de etila de B. sartorum podem estar relacionados à presença de substâncias fenólicas, como as já identificadas catequina, epicatequina e procianidina B-2, que são reconhecidas na literatura por exibirem as referidas atividades biológicas.

Agradecimento

CNPq

____________________

1Almeida et al., Journal of Ethnopharmacology 1985, 14, 173-185.

2Mensor et al., Phytotherapy Research 2001, 15, 127-130.

3Alviano et al., Archives of Oral Biology 2008, 53, 545-552.

Referências

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