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Trabalho escolar e teorias administrativas - MEC

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Academic year: 2023

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Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário Executivo. Queremos manter o vínculo iniciado nos Módulos de Formação Pedagógica de Profissionais, programa que utilizou o ensino a distância e a capacitação presencial para que sua tão esperada e merecida profissionalização seja naturalmente possível.

Mensagem do Autor

Sumário

Concepções de educação: a relação escola-sociedade como ponto de partida e de

As organizações como característica fundamental da sociedade moderna

Teorias Administrativas: fundamentos conceituais e históricos da administração 47

Política, planejamento e legislação educacional: conceitos e relações 63

Planejamento escolar: diagnóstico, programação e avaliação 79

Ética e transparência no serviço público: compromisso de todos na construção

INTRODUÇÃO

O discurso conservador do paradigma do con- senso

Depois de ler esta unidade, volte ao que você escreveu e veja com qual conceito de educação o seu conceito se aproxima. Participe de um conselho de classe na sua escola e tente identificar quais noções de educação estão presentes nas discussões ali.

Denúncias e propostas do paradigma do conflito

Esperamos que a discussão sobre a relação entre escola e sociedade, que se realiza através desta unidade, tenha ajudado a compreender a escola como um espaço educativo em que coexistem diferentes concepções de educação. Para uma discussão mais aprofundada sobre o conceito de educação como fator de transformação social, visite o site do Instituto Paulo Freire: http://www.

Como surgiram as organizações no mundo mo- derno?

A complexidade da relação entre os homens ocorre, de forma muito acentuada, nas primeiras décadas do século XVIII. Porém, antes da Revolução Industrial, iniciada na segunda metade daquele século, na Inglaterra, as práticas administrativas nas organizações apresentavam características diferentes das que assumiram a partir do século XIX. Veja-se, portanto, que as organizações surgem no contexto da Revolução Industrial do século XIX, quando as relações econômicas, sociais e culturais entre os indivíduos se revelaram muito complexas.

A Revolução Industrial teve início na Inglaterra na segunda metade do século XVIII, com a mecanização dos sistemas de produção.

Uma primeira aproximação do conceito de or- ganização

Após fazer a pergunta, é possível que você tenha encontrado um significado próximo a este: “o modo como as partes que compõem um ser vivo estão dispostas para cumprir determinadas funções” (LAROUSSE, 1980, p. 606). Inicialmente, o conceito apresentado chama a atenção para algumas ideias, como, por exemplo, “partes”, “composição” e “cumprimento de determinadas funções”. Para um desses autores, Etzioni (1989), as organizações podem ser entendidas como unidades sociais, orientadas para o alcance de objetivos e metas.

As organizações formam sistemas complexos que interagem constantemente com um número significativo de outros sistemas, também de grande complexidade.

Classificação das organizações

As organizações podem ser classificadas de diversas formas, de acordo com a proposta dos autores que as discutem. Dentre essas instituições, podemos destacar igrejas, clubes de entretenimento e organizações não governamentais (ONGs), que cresceram significativamente no Brasil desde a década de 1980. Organizações coercitivas são aquelas em que se forma a coerção, como principal forma de controle sobre os membros.

Já as instituições utilitaristas são aquelas cuja principal forma de controle sobre seus membros é a recompensa, que pode ser de diversas naturezas.

Níveis de participação dentro das organizações

Portanto, é importante lembrar que os indivíduos dentro das organizações têm diferentes níveis de participação. A delegação, por sua vez, é um maior grau de participação, conferindo aos subordinados um grau significativo de autonomia em relação a determinadas áreas e/ou campos da organização a que pertencem. Quando esse grau de participação na organização é garantido, as diferenças entre gestores e subordinados geralmente desaparecem.

Ao analisar estes graus de participação, é importante considerar que cada organização e, portanto, cada escola é única, de modo que o grau de participação dos seus membros varia de acordo com a sua própria dinâmica.

Mas, por que a escola é diferente das demais organizações sociais?

Vimos também que a escola é uma organização que se distingue das demais organizações sociais, pela natureza e especificidade do trabalho que desenvolve. Contudo, é importante reiterar que as teorias administrativas não devem ser aplicadas sem uma análise crítica da escola, devido à especificidade que esta oferece em relação a outras organizações (empresas), conforme enfatizado na unidade anterior. Da mesma forma que os conceitos educacionais – discutidos na Unidade 1 – se desenvolveram ao longo da história, as teorias administrativas também passaram por um processo semelhante, com uma grande variedade dessas teorias.

Por serem criadas para empresas, as teorias administrativas apresentam alguns conceitos que precisam ser repensados ​​quando tentamos aplicá-los à realidade da escola, visto que esta é uma instituição que possui certa especificidade em relação a outras organizações sociais.

Abordagens prescritivas e normativas das teo- rias administrativas

Preocupado com a desorganização administrativa, tentou encontrar formas de revertê-la, por exemplo, estudando o uso do tempo dentro das organizações. Como vimos no item anterior, a Gestão Científica, a Teoria Clássica das Organizações e a Escola das Relações Humanas revelam, em maior ou menor grau, elementos prescritivos e normativos do comportamento dos indivíduos dentro das organizações. Estas e outras ideias semelhantes favoreceram o surgimento de outra abordagem às organizações: a teoria da contingência.

Os estudos originados na Teoria da Contingência enfatizaram dois conceitos básicos sobre a dinâmica das organizações.

E a escola, o que tem a ver com tudo isso?

Como vimos na unidade anterior, as teorias administrativas evoluíram muito à luz das transformações pelas quais o mundo passou no século passado. Além disso, revelam que a administração da educação deve simultaneamente ter em conta as realidades globais e locais através do planeamento de ações que visem a emancipação dos indivíduos e para uma escola cívica. Mas, nesse caso, esta reflexão deu-se articulando os dois conceitos mencionados com outros dois – política educativa e legislação.

Conceito de administração e suas implicações para o espaço escolar

Na realidade, a redefinição do conceito de gestão está associada ao fortalecimento da democratização do trabalho escolar, bem como à participação responsável de todos, com resultados educativos cada vez mais significativos para toda a população. Baseada numa lógica diferente, a gestão democrática pressupõe que todos os alunos devem conhecer os princípios da gestão e estar envolvidos nos processos de tomada de decisão da escola. Os termos gestão educacional e administração educacional são às vezes usados ​​como sinônimos na literatura educacional, às vezes como termos diferentes.

Por outro lado, muitos dos pedagogos que ocupam posições avançadas na educação parecem utilizar o conceito de liderança educativa como uma reacção à forma descomprometida.

Política, planejamento e legislação educacional

Planejamento educacional

De acordo com esta ideia, a história do planeamento educacional também se inicia no nosso país por volta da referida década. Planeamento educacional visando a formação de mão-de-obra para a reconstrução social e económica de alguns países. Seminários realizados pela UNESCO nos Estados Unidos com o objetivo de desenvolver o ensino, a pesquisa e a cooperação técnica no âmbito do planejamento educacional.

Somente a partir desta década no Brasil é possível falar em planejamento educacional propriamente dito, com a primeira LDB (Lei.

A questão atividades-fim e atividades-meio na educação

Apesar de na gestão quotidiana da escola os processos ocorrerem de forma indissociável, é importante separar cada um deles para clarificar a relação entre as atividades básicas e secundárias na educação. Considerando estes três tipos de processos, a gestão escolar inclui o planeamento, a coordenação, o controlo e a avaliação das medidas que integram cada um deles, verificando os resultados alcançados. Isto exige que a gestão e o co-gestor da escola desenvolvam a capacidade de conectar toda a equipe para um trabalho bem-sucedido na escola.

Dando continuidade aos temas abordados na 4ª unidade, nos dedicaremos agora ao planejamento do trabalho da escola.

Importância e contextualização do planejamen- to escolar

O herói teve sucesso em sua missão basicamente por dois motivos fundamentais: refletiu sobre as possibilidades de ações que realizaria e sobre a tarefa em si. Portanto, ele estabeleceu uma relação entre reflexão e ação e isso lhe permitiu conseguir libertar sua amada, para que ambos saíssem sãos e salvos do labirinto. Na praia seu pai, ao ver o barco com as velas se aproximando, pensou que o filho havia morrido e se jogou no mar e se afogou.

Como você deve ter percebido pela sua experiência profissional, esse processo de planejamento também determina as ações da escola.

Fases do planejamento escolar

Veja para qual área da escola o plano foi direcionado (pedagógico, administrativo, financeiro), quem foram as pessoas envolvidas. professores, alunos, funcionários, etc.) e se o plano e/. Nessa lógica, isso significa pesquisar cuidadosamente todos os aspectos envolvidos no trabalho escolar: físico,. Apesar de complementares e interdependentes, o controle e a avaliação do planejamento do trabalho da escola possuem especificidades.

Você deve estar se perguntando: o planejamento dos trabalhos escolares deveria, na verdade, ser feito do ponto de vista do coletivo.

O que podemos entender por ética?

Reflita sobre suas atividades profissionais e descreva quatro situações que ocorreram em seu ambiente de trabalho e sobre as quais você achou que deveria repensar. Nesse sentido, é um conjunto de regras, normas e valores que visam regular as relações estabelecidas entre os indivíduos, dentro de uma determinada comunidade social. Para alguns autores, de certa forma, podemos aceitar as palavras “ética” e “moral” como sinônimos, partindo da ideia de que a diferença entre as duas advém do fato de uma ter origem no grego e a outra no latim. .

Participe de uma reunião da Câmara Municipal ou do Conselho Municipal de Educação que trate de assuntos polêmicos relacionados à educação e descubra quais princípios éticos norteiam as discussões dessa reunião.

Que princípios orientam a ética no serviço pú- blico, como por exemplo na escola?

Garante a ideia de que o comportamento ético dos servidores não pode entrar em conflito com o padrão ético mais comumente definido pela sociedade como um todo. Como você pode perceber, a discussão sobre esses princípios pode contribuir para a democratização de organizações, como as escolas. Por outro lado, importa chamar a atenção para o facto de que o incumprimento dos referidos princípios, com o objectivo de garantir a necessária transparência no serviço público, pode conduzir a graves desvios de conduta nesta matéria, como, por exemplo, , o comumente referido como “corrupção”.

Pense na realidade da escola onde você trabalha e depois faça o que lhe é exigido: a) analise em que medida os princípios éticos do serviço público, previstos nesta unidade, se manifestam em sua escola; b) indicar qual desses princípios está mais presente nas ações cotidianas desta escola;

O alcance da responsabilidade e da transparên- cia na administração pública

Com base no texto que leu e na sua experiência profissional, responda: a situação que você relata no texto já aconteceu no seu ambiente de trabalho quando você discutiu a responsabilidade de cada indivíduo na implementação dos serviços escolares públicos. Como disse o professor Milton Santos, a cidadania é “como uma lei”: existe, mas deve ser descoberta, aprendida, aplicada, ampliada e reivindicada. Na última década, muitas tentativas foram feitas no nosso país para melhorar o funcionamento da administração pública.

No Brasil, experiências com orçamento participativo já foram desenvolvidas em nível municipal e estadual, como em Belo Horizonte/.

CONClUSÃO

Representações dos conceitos de educação e da função social do professor no cotidiano da escola normal: a contribuição dos fundamentos da educação. O diretor da unidade escolar enfrenta as tendências presentes na gestão das escolas públicas mineiras.

Referências

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