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TRAMITAÇÃO DIRETA DOS AUTOS DE INQUÉRITOS POLICIAIS ENTRE A POLÍCIA E O MINISTÉRIO PÚBLICO

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Academic year: 2023

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A pesquisa também esclarece a questão do tratamento direto dos autos de inquérito policial entre a polícia e o Ministério Público estadual. Daí o título “Tratamento direto de autos de inquérito policial entre o Ministério Público e a Polícia Civil”.

CONCEITO

Dado o caráter instrumental e jurídico do inquérito policial, entende-se que a autoridade policial judiciária por meio dele deve buscar uma ampla investigação dos fatos sem excluir qualquer probabilidade de prova ou prova. O inquérito policial é de crucial importância e visa esclarecer questões criminais que denunciam crimes.

FINALIDADE

Compete ainda à investigação recolher os mais diversos tipos de provas ou indícios, que, quando recolhidos, autorizam o juiz a tomar as devidas medidas de segurança (penhora de bens; hipoteca legal e penhora) ou medidas de segurança pessoal, tais como: prisão temporária ; prisão preventiva ou medidas restritivas. O inquérito policial tem caráter exclusivamente informativo, devendo ser instaurado e conduzido por autoridade de polícia judiciária, que seja legítimo policial civil ou federal.

CARACTERISTICAS

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 adota o sistema processual penal acusatório, onde o Ministério Público é o titular da ação penal pública. Todas as diligências tomadas durante o inquérito policial são finalmente tratadas pelo Ministério Público. O Conselho Nacional de Justiça propôs, por meio de resolução conjunta, a tramitação direta do inquérito entre a Polícia Judiciária Federal e o órgão do Ministério Público Federal, em busca de celeridade e economia processual, qualidade do material investigativo produzido, bem como a eficácia da gestão pública.

A tramitação direta dos autos de inquérito policial entre a polícia e o Ministério Público é um tema muito debatido entre juristas e estudiosos renomados no Brasil. CONSIDERANDO QUE o Ministério Público Federal é o destinatário final das investigações conduzidas no âmbito de inquérito policial conduzido por autoridade policial federal; 2. Registrado o inquérito policial na Justiça Federal, os autos serão automaticamente encaminhados ao Ministério Público Federal, sem necessidade de decisão judicial nesse sentido, bastando apenas a confirmação da prática aqui mencionada por parte do servidor responsável. obrigatório.

3º Os autos de investigação já registrados, no caso de novos pedidos de prorrogação do prazo para conclusão de inquéritos policiais, serão encaminhados pela Polícia Federal diretamente ao Ministério Público Federal, nos exatos termos do art. 4º Quando o Ministério Público Federal, após receber os autos do inquérito policial com o pedido de prorrogação do prazo para sua conclusão, também brigar. 6º O Ministério Público Federal manterá e controlará registro próprio de todos os arquivos de inquérito policial que lhe forem distribuídos.

A quinta turma do nosso mais alto tribunal, o STJ, julgou a resolução conjunta do Ministério Público Federal e do Conselho Nacional de Justiça.

NATUREZA JURÍDICA

LOCAL DE TRAMITAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL

O local onde deve ter início é o mesmo local onde decorre a investigação, devendo também ser o mesmo local onde é instaurado o processo penal, de acordo com as regras de competência previstas nos artigos 69.º e seguintes do Código. de Processo Penal. Se a investigação for iniciada por engano em local diferente do local onde ocorreu o crime, deverá ser encaminhada para seguir para a comarca competente. Se quisermos falar de sistemas processuais, devemos primeiro entender o significado da palavra sistema, pois um simples mal-entendido pode levar a diversos erros.

Para Marcão (2014), considera-se sistema de processo penal o modelo político-jurídico aprovado pelo legislador para a instauração e desenvolvimento da persecução penal em juízo; desde o oferecimento da inicial acusatória até o resultado final da disposição judicial. De acordo com as formas como são apresentados e os princípios que os informam, três sistemas processuais são utilizados na evolução histórica do direito, a saber: 1) curioso;

SISTEMA INQUISITIVO OU INQUISITORIAL

Disposição de partes ou elementos de um todo, coordenados entre si e funcionando como uma estrutura organizada: sistema penitenciário;. É importante lembrar que neste sistema o juiz não forma o seu veredicto de culpa com base nas provas que lhe são apresentadas, pois já formou o seu veredicto de culpa, por isso tenta convencer as partes do seu veredicto de culpa. O juiz inquisitorial dispõe de uma ampla iniciativa probatória, que lhe permite determinar a recolha de provas tanto na fase de instrução como ao longo do processo.

Neste sistema, a prova mais importante é a confissão, que muitas vezes é torturada e considerada a rainha das provas. O sistema inquisitorial é rigoroso, secreto e aceita a tortura como meio de chegar à verdade real dos factos e de atingir o objectivo do processo penal. Sem a presença de um juiz neutro e igual às partes, não se pode falar em imparcialidade, o que resulta em violação da Constituição da República Federativa do Brasil e até mesmo da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (CADH)1, artigo.

SISTEMA ACUSATÓRIO

SISTEMA MISTO OU FRANCÊS

A segunda fase é chamada judicial. Com base no sistema contraditório, as partes têm a oportunidade de debater oral e publicamente. É aí que surge a acusação, que é feita por outro órgão que não o juiz: o Ministério Público. Nesta fase existe direito ao contraditório e à ampla defesa, sendo as ações públicas e praticadas em juízo.

No tribunal de instrução, a actividade de instrução preliminar não foi retirada da autoridade judiciária, embora tenha sido criada uma fase de acusação para o julgamento. É também chamado de sistema francês, pois foi adotado no chamado Code d'Instruction Criminelle, que Napoleão introduziu na França em 1808. No Brasil, com a entrada em vigor do Código de Processo Penal em 1942, prevaleceu o sistema O entendimento foi que o Código foi assumido pelo sistema misto, mas com a promulgação da Constituição Federal de 1988, que estipula expressamente a separação das funções de acusação, defesa e julgamento, prevê uma defesa contraditória e ampla, além do princípio de presunção de inocência, estamos diante de um sistema de impeachment.

SISTEMA ADOTADO NO BRASIL

Entende-se como um dos principais motivos pelos quais a Constituição da República Federativa do Brasil em seu texto não afastou a possibilidade de o juiz determinar a produção de provas indispensáveis ​​ao alcance da verdade real dos fatos, o fato de um culpado pode ficar impune e assim a verdade real dos fatos não será alcançada. Atualmente, o procedimento de inquérito policial não é realizado de forma direta, ou seja, o órgão policial após a conclusão do inquérito envia-o primeiro para o poder judiciário e só depois chega ao seu destinatário final, que é o Ministério Público. , Essa medida, além de demorada e dispendiosa, pode causar sérios prejuízos ao processo e afetar diretamente o dever de imparcialidade exigido do juiz na formulação de sua condenação. Além disso, vale lembrar que em alguns casos o magistrado consulta apenas o Ministério Público, aceitando ou indeferindo pedido da autoridade de polícia judiciária.

O inquérito policial deverá ser concluído no prazo de dez dias, caso o acusado tenha sido preso em flagrante, ou tenha sido preso preventivamente, contado o prazo, neste caso, a partir do dia em que o mandado de prisão foi cumprido, ou no prazo de trinta dias, quando liberado. , com ou sem condição.

PROJETO DE LEI

CENTRAIS DE INQUÉRITOS

A TRAMITAÇÃO DIRETA

10, § 3°, a exigência de que o inquérito policial passe pelo juiz, para que seja dado prazo para que a polícia judiciária dê continuidade às diligências necessárias para encerrá-lo. A proposta de tratamento direto adapta-se ao atual sistema processual penal e confirma o texto da Carta Magna. Os elementos informativos do inquérito policial devem ter a finalidade de elucidar os factos e devem servir para convencer o Ministério Público da viabilidade da acusação, bem como para implementar medidas de segurança, pessoais ou reais, a determinar pelo juiz da fiança;

Assim que concluídas as investigações, o delegado encaminhará os autos do inquérito ao Ministério Público em relatório sumário e fundamentado, incluindo os comentários que considerar relevantes, e tomará ainda as medidas necessárias ao registo estatístico; Determinar o encaminhamento do processo para outro Ministério Público por falta de atribuição ao caso. 37. O envio dos autos do inquérito policial ao Ministério Público em nada limita o direito à ampla consulta a que se refere o artigo 11.4.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

É preciso lembrar que a Constituição da República Federativa do Brasil, no texto do gênero. A Lei Complementar nº 106/2003, originária do Estado do Rio de Janeiro, foi objeto de uma ADI proposta pelo Partido da República (PR). Com base no exposto, conclui-se que a reforma da Lei da Justiça Criminal com o consequente tratamento direto do inquérito policial é a melhor solução para os atrasos existentes, pois estará em conformidade com o texto da Constituição.

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Provimento Conjunto n° 65/2017 do Tribunal de Justiça de Minas

2° Os autos do inquérito policial, encerrado ou com pedido de prorrogação do prazo para seu encerramento, serão, quando encaminhados pela primeira vez ao Ministério Público Federal, previamente levados ao Poder Judiciário apenas para seu registro, que será realizado com respeito ao número de origem atribuído pela Polícia Federal. 3° Os dados de investigação policial que não se enquadrem em nenhuma das hipóteses previstas no art. 1º e 2º desta resolução e que contenham única e exclusivamente pedidos de prorrogação do prazo para seu preenchimento, realizados pela autoridade policial, serão encaminhados pela Polícia Federal diretamente ao Ministério Público Federal para reconhecimento e manifestação, sem a necessidade de intervenção do órgão do Poder Judiciário federal responsável pela análise do caso.

O Ministério Federal proporcionará ao público acesso eletrônico às informações sobre o andamento das investigações enviadas diretamente a ele, protegendo o direito à privacidade dos investigados e das vítimas nos casos de acesso público limitado previsto em lei. 9º No prazo de até 90 (noventa) dias, os tribunais federais competentes em processos criminais e os tribunais regionais federais deverão enviar todos os autos de inquérito policial localizados em suas dependências e que se enquadrem nas hipóteses descritas diretamente ao Ministério Federal. o caput do art. No acórdão, o STJ destacou que foi reconhecida a existência do acórdão do STF, nos autos da ADI 2.886, em que foi reconhecida a inconstitucionalidade da lei estadual que determinou o tratamento direto do inquérito policial entre o Ministério Público. e a polícia foram reconhecidos pelo Judiciário, que entende que a legislação sofre de deficiências formais, mas alertou que esse julgamento se arrastava desde 2005 e vários ministros que votaram por tal conclusão não fazem mais parte da atual composição do STF, portanto há não haveria como confirmar a possível declaração como certa da inconstitucionalidade da resolução do CJF objeto da ADI 4.305.

ADI 4305 - Ação direta de inconstitucionalidade

Ação direta de inconstitucionalidade 2.886 - Rio de Janeiro

Referências

Documentos relacionados

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público