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TRATADOS COM COMPLEXO HOMEOPÁTICO

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Academic year: 2023

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O objetivo do trabalho foi avaliar diferentes combinações de substratos na produção de mudas de manjericão tratadas com e sem complexo homeopático. Os substratos 2:1:1 com e sem complexo homeopático e 1:1:1 sem complexo homeopático foram promissores no desempenho e produção de mudas de manjericão. A aplicação do complexo homeopático via substrato foi responsiva às mudas de manjericão, ora inibindo, ora estimulando ou não causando efeito entre os substratos.

The aim of this work was to evaluate different combinations of substrates in the production of basil seedlings treated with and without homeopathic complex. The experimental design was completely randomized with 4 substrate combinations and soil control with and without application of the homeopathic complex, with 12 replications. The seeds were planted in tubes filled with the respective evaluated treatments, in which 5 seeds were planted and immediately after emergence and attachment of the seedlings, thinning was done leaving one plant per tube.

In the substrates evaluated, the variables CPA, CR, MFR, MFT, MRS, MSR, independent of the application of the homeopathic complex, were significant, but for the variables MFPA, MSPA, MST and NR, were significant both in the substrates and in the application of homeopathic complexes, of the basil seedlings. 1: 1 substrates with and without homeopathic complex and 1: 1: 1 without homeopathic complex were promising in the performance and production of basil seedlings. The application of the homeopathic complex via the substrate was responsive to the basil cuttings either inhibiting, sometimes stimulating or causing no effect between the substrates.

LISTA DE TABELAS

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

1 INTRODUÇÃO

Porém, na produção orgânica de hortaliças ainda não foi verificada a validação do uso de produtos homeopáticos com o método da homeopatia populacional, como é o caso na produção animal.

2 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Homeopatia na agricultura

Substratos na produção de mudas

Nesse sentido, o substrato é um elemento bastante complexo, pois afeta a germinação/emergência das plântulas e a qualidade das plântulas (ALEXANDRE et al., 2006). A propagação é realizada em bandejas de isopor com 200 células ou tubos de substrato comercial mantidos em viveiro de mudas com sistema de irrigação automatizado (MAY et al., 2013). A propagação vegetativa é uma boa opção para produção de mudas desta espécie, esse processo consiste na utilização de partes da planta como: galhos, raízes, folhas e tecidos.

A qualidade física do substrato é importante porque ele é utilizado numa fase de desenvolvimento em que a planta é muito sensível ao ataque de microrganismos e tem pouca tolerância à escassez hídrica (CUNHA et al., 2006). As misturas de materiais são ideais se proporcionarem retenção de água, aeração e drenagem e estiverem livres de pragas, doenças e toxinas (WENDLING et al., 2002). O tamanho limitado retarda o crescimento radicular e consequente absorção de nutrientes (GOMES et al., 2003; TRANI et al., 2004; REGHIN et al., 2007), prejudicando a qualidade da muda a ser transplantada.

Enquanto as mudas permanecem no viveiro, o fator a ser levado em consideração é o substrato que será utilizado na produção das mudas, que deverá apresentar características como consistência, boa estrutura, alta capacidade de retenção de água e alta porosidade. No Brasil, substratos de origem orgânica, principalmente esterco misturado ao solo, são amplamente utilizados na produção de mudas de plantas medicinais. O esterco bovino fez parte da composição do substrato para produção de mudas de angelim (Andira fraxinifolia Benth.) (CARVALHO FILHO et al., 2004).

Por fim, alguns fatores como econômicos (custo/benefício, disponibilidade e qualidade), químicos (valor de pH e fertilidade do material) e físicos (textura, densidade e porosidade) devem ser levados em consideração na escolha de um substrato (CASTRO et al. 2009). Uma das etapas mais importantes do sistema de produção é a produção de mudas (Silva Júnior et al., 1995), pois delas depende o sucesso final das plantas. O aumento significativo de produtividade obtido nos sistemas de produção de mudas se deve, em grande parte, ao uso de substratos artificiais.

Sendo um dos fatores de maior influência, principalmente nas fases de germinação e emergência, atenção especial deve ser dada à escolha do substrato (Fachinello et al., 1995), cujas características físicas, químicas e biológicas deverão proporcionar as melhores condições proporcionando excelente germinação e promover o desenvolvimento das plântulas (Hoffmann et al., 1995; Andriolo, 2000; Minami & Puchala, 2000). A eficiência do esterco depende do grau de decomposição, da origem do material, dos teores de elementos essenciais às plantas e da dosagem utilizada (Silva et al., 2005).

MÉTODO POPULACIONAL DE ESCOLHA DOS MEDICAMENTOS

Portanto, os medicamentos homeopáticos selecionados destinam-se à indicação, segundo o princípio da similaridade, com finalidades preventivas e terapêuticas na visão populacional de grupos de indivíduos. É por isso que os produtos homeopáticos agrícolas ganham espaço no mercado, não só no tratamento de doenças animais, mas também de animais domésticos com o objetivo de promover a produção de alimentos de origem animal, especialmente orgânicos. Assim, o uso da homeopatia na agricultura é cada vez mais procurado, pois a homeopatia vem ganhando favor e apoio principalmente entre os agricultores orgânicos, principalmente pela rastreabilidade e controle de resíduos que avançam neste mercado.

Porque a homeopatia não deixa resíduos no organismo e não afeta a natureza nem mesmo o processo de produção. Com estrita adesão ao controle de qualidade e preocupação com a redução de recursos naturais no processo produtivo, a produção de acordo com a instrução normativa nº. 46 de 2011, que regulamenta a produção de alimentos orgânicos (BRASIL, 2011). No cultivo de plantas, ainda não foi confirmada a validade do uso de produtos homeopáticos com o método populacional na seleção de um complexo homeopático, mas temos o uso de vários medicamentos, mas em aplicação isolada, ou seja, levando em consideração um único medicamento . princípio..

4 MATERIAIS E MÉTODOS

Após o preparo de todas as diamizações, foram retirados 2 mL de cada medicamento, exceto os sais de Shusller, que foram obtidos a partir de uma solução composta por doze sais, dos quais foram retirados 2 mL e formaram um complexo homeopático. Por fim, foram adicionados 18 mL de solução hidroalcoólica (70%) do complexo homeopático, que foi homogeneizada em solução aquosa glicerinada (1:1). A preparação de uma solução aquosa de glicerina foi obtida pela mistura de glicerina:água destilada na proporção (1:1).

No qual foram preparados 500 ml da solução aquosa glicerinada, após homogeneização, foram adicionados 18 ml do complexo homeopático e homogeneizado novamente, no qual foi obtida a solução glicerinada do complexo homeopático. Este foi diluído em 5L de água destilada e desta solução homeopática foi borrifado 1L da solução em cada combinação de substratos investigados que receberiam tratamento com o complexo homeopático e as combinações que não receberam tratamento com o complexo homeopático receberam a mesma quantidade (1L) apenas água destilada. Os substratos foram misturados em bacias plásticas devidamente identificadas e homogeneizados manualmente até a obtenção de textura homogênea.

As mudas foram obtidas por meio da semeadura de três sementes de manjericão em tubo de polietileno preto perfurado, preenchido com as combinações de substratos avaliadas. As regas foram realizadas diariamente em rega automatizada com cronograma de 2 regas por dia, simulando aprox. Precipitação de 2 mm/dia. As avaliações de crescimento foram feitas a partir da variável altura, a primeira medição foi feita no desbaste e continuou em intervalos regulares de 7 dias até os 28 dias.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O tratamento do solo independente da aplicação do complexo homeopático promoveu maior crescimento da parte aérea das mudas de manjericão (Tabela 1). Porém, no crescimento radicular constatou-se que o solo sem o complexo homeopático promoveu maiores médias seguido dos substratos 2:1:1 com complexo homeopático e 1:0,5:05 com e sem aplicação do complexo homeopático (Tabela 1). Os substratos 2:1:1 promoveram maiores médias na variável massa fresca da parte aérea em relação ao controle, exceto o substrato 1:0,5:0,5 que causou redução do MFPA.

Na variável massa fresca total (MFT), pode-se observar na Tabela 1 que foram promovidos os substratos 2:1:1 com e sem o complexo e os substratos 1:1:1 e 1:0,5:0,5 sem o complexo homeopático. mais. médias (Tabela 1). Os substratos 2:1:1 com e sem complexo homeopático e os substratos e solo sem complexo homeopático promoveram maior massa seca média do colmo (MSPA). Porém, na massa seca de raiz (MSR), os substratos 2:1:1 com e sem complexo homeopático, 1:1:1 sem complexo homeopático e 1:05:0,5 com e sem complexo homeopático, induziram maior crescimento de massa seca.

Segundo Marques e cols. 2008), constatou que preparações homeopáticas em diferentes dosagens afetaram significativamente a massa fresca das raízes. Na variável MST 2:1:1 e 1:1:1 com e sem complexo homeopático, 1:0,5:0,5 sem complexo homeopático, os resultados foram semelhantes exceto para o substrato 1:0,5:0,5 com complexo homeopático (Tabela 1) . Segundo Conceição (2016), constatou-se que rabanetes tratados com dinamização do medicamento Fósforo causaram efeitos nas variáveis ​​de crescimento, massa fresca da raiz, massa fresca total, massa fresca da parte aérea, massa seca da raiz, massa seca total. .

Na variável número de ramos (NR), os tratamentos 2:1:1 com e sem complexo homeopático e 1:1:1 e sem complexo homeopático promoveram maior número de ramos nas mudas. De modo geral, o substrato 2:1:1 com e sem complexo homeopático e o substrato 1:1:1 sem complexo homeopático promoveram melhores resultados na maioria das variáveis ​​avaliadas, mostrando que os substratos possuem potencial na produção de mudas de manjericão. Portanto, o substrato 1:1:1 e solo com complexo homeopático causaram menor desempenho em mudas de manjericão em comparação com 1:1:1 e solo com complexo.

Podemos concluir que o complexo homeopático influenciou na patogênese das mudas de manjericão. Porém, o substrato com o complexo homeopático produziu melhores resultados em mudas de manjericão comparado ao mesmo substrato sem o complexo homeopático, o que pode sugerir efeito de similaridade na homeopatia.

Tabela 1 – Valores médios do comprimento da parte aérea (CPA), comprimento da raiz (CR), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa fresca da  raiz  (MFR),  massa  fresca  total  (MFT),  massa  seca  da  parte  aérea  (MSPA),  massa  seca  da  raiz  (MSR),
Tabela 1 – Valores médios do comprimento da parte aérea (CPA), comprimento da raiz (CR), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa fresca da raiz (MFR), massa fresca total (MFT), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca da raiz (MSR),

5 CONCLUSÕES

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Parâmetros morfológicos na avaliação da qualidade de mudas de Eucalyptus grandis, produzidas em tubetes e diferentes doses de N-P-K. Propagação sexuada de maracujá-azedo (Passiflora edulis Sims f. favicarpa Deg.) em tubetes: efeito da adubação nitrogenada e substratos. Desenvolvimento de mudas de manjericão (Ocimum basilicum L.) em função do recipiente e do tipo e densidade dos substratos.

Produtividade de chicória (Cichorium endivia l.) em função do tipo de bandeja e da idade de transplante das mudas. ROSSI, F. Agriculta Vitalista: A ciência da homeopatia aplicada à agricultura (2008). In: No Encontro de Estudos em Homeopatia.

ANEXOS

Imagem

Tabela 1 – Valores médios do comprimento da parte aérea (CPA), comprimento da raiz (CR), massa fresca da parte aérea (MFPA), massa fresca da  raiz  (MFR),  massa  fresca  total  (MFT),  massa  seca  da  parte  aérea  (MSPA),  massa  seca  da  raiz  (MSR),

Referências

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