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Tratamento quimiométrico e análise exploratória de perfis cromatográficos de extratos aquosos de espécies de Phyllanthus

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

31a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Tratamento quimiométrico e análise exploratória de perfis cromatográficos de extratos aquosos de espécies de Phyllanthus

Lúcia R.R.Martins(PG)1*, Edenir R. Pereira-Filho(PQ)1, Quezia B. Cass(PQ)1 – luadoc@yahoo.com.br

1Departamento de Química, Universidade Federal de São Carlos, caixa postal 676, CEP 13565-905, São Carlos/SP.

Palavras Chave: perfil cromatográfico, CLAE, Análise de Componentes Principais, Phyllanthus, alinhamento de picos.

Introdução

A crescente comercialização de produtos fitoterápicos tem tornado imprescindível o estabelecimento de critérios químicos de qualidade e o desenvolvimento de métodos analíticos que assegurem a autenticidade de matérias-primas vegetais1.

Espécies do gênero Phyllanthus são amplamente disseminadas no Brasil e comumente conhecidas como “quebra-pedra”, sendo utilizadas para o tratamento de infecções urinárias e cálculos renais. A Farmacopéia Brasileira reconhece oficialmente a atividade terapêutica de apenas duas espécies:

P.niruri e P.tenellus. Outras espécies são igualmente encontradas e utilizadas no Brasil e podem ser facilmente confundidas com as oficiais, devido a suas semelhanças morfológicas.

Este trabalho propõe um método analítico qualitativo por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência, com o qual foram obtidos perfis químicos de seis espécies de Phyllanthus. Os cromatogramas obtidos foram submetidos a diferentes tipos de alinhamento de bandas cromatográficas e, em seguida, fez-se a análise exploratória (PCA) dos mesmos, a partir da qual foi possível estabelecer um padrão comparativo para avaliação de amostras comerciais.

Resultados e Discussão

Extratos aquosos liofilizados de seis espécies de Phyllanthus foram dissolvidos em água (30 mg/mL) e analisados utilizando as seguintes condições cromatográficas: coluna analítica Hexil-fenil Luna® 10µm (15x0,46cm d.i.), vazão 0,5 mL/min; volume de injeção 10µL; eluição gradiente linear no modo reverso (MeOH:ácido fosfórico 0,1%(v/v)): 5-100%

MeOH em 50 min (∆%B =1,90); isocrático em 100%

MeOH por 20 min. Os cromatogramas foram adquiridos utilizando detector de arranjo de diodos, com varredura entre 190-600nm (Fig. 1).

Para as análises quimiométricas, foi selecionado apenas um comprimento de onda (275nm) para cada cromatograma, cujos valores numéricos foram

organizados em uma matriz de dados contendo 130 linhas (amostras) e 4675 variáveis (tempos de retenção). Os cromatogramas foram alinhados com um algoritmo de otimização2, aplicado na matriz de dados através do software Matlab® versão 6.5 (MathWorks). Após esse procedimento, fez-se análise exploratória dos dados, utilizando Análise de Componentes Principais (PCA) e Análise de Agrupamentos Hierárquicos (HCA), contidos no softwarePirouette® versão 4.0 (Infometrix) (Fig.2).

Fig.2. Análise exploratória (PCA) das amostras analisadas (PC2 x PC3).

Modelos de classificação foram propostos, utilizando SIMCA (Soft Independent Modeling of Class Analogy) (Fig.3), KNN (K-Nearest Neighbor) e PLS-DA (Partial Least Squares Discriminant Analysis) e aplicados para avaliação de amostras comerciais de chás e cápsulas de

“quebra-pedra”. Fig.3. Modelo SIMCA.

Conclusões

O estudo realizado permitiu verificar a importância do alinhamento de dados cromatográficos e seu efeito sobre a análise exploratória e modelagem para classificação de amostras a partir do perfil cromatográfico. O método desenvolvido e os modelos de classificação demonstraram ser aplicáveis para o controle de qualidade químico e para a verificação de autenticidade de produtos de origem vegetal comercialmente disponíveis.

Fig.1. Perfil cromatográfico obtido por CLAE-DAD.

- 2 0 0 20 40 60

Factor2 - 2 0

- 1 0 0 1 0 2 0

Factor3

AA1 AA2AA3 AA4AA6A A 5 AA7AA8AA9A A 1 0

A B 1AB2A B 3A B 5AB4

AC1A C 3AC2 CA1

CA2 CA3CA4C A 9CA10CA6CA8CA5CA7 C B 1CB5C B 2C B 4CB3

NA1 NA2N A 3 N A 4NA5

NA6 NA7

NA8NA9 N A 1 0 N1B1 N 1 B 2N1B3

N1B4 N2B1N1B5 N2B2

N 2 B 3 N2B4N2B5

N1C1 N 1 C 2 N 1 C 3 N2C1

N 2 C 3N2C2 SA1

SA2SA3SA4SA5 SA6

SA7 SA9SA8 SA10 SB1 SB2SB4SB5SB3

SC1 S C 2 S C 3

T A 1 TA2TA3 T A 4 TA5TA6 TA7TA8TA9T A 1 0

T B 1TB2 TB3TB5TB4

T C 1 TC2T C 3 UA1 UA2

UA3 UA5UA6UA4

UA7 UA8UA9 U A 1 0

PC1 PC2

PC3

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

25a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química - SBQ 2

Agradecimentos

Os autores agradecem ao CPQBA/UNICAMP (Dra.

Glyn M. Figueira)pelas amostras vegetais concedidas e aos órgãos de fomento: CAPES, CNPq e FAPESP, pelo suporte financeiro.

____________________

1 Xie, P. et al.; J. Chromatography A, 1112 (2006), 171-180.

2Disponível em: http://www.models.kvl.dk .

Referências

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