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Tuberculose - Rio de Janeiro

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Academic year: 2023

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Perguntar sobre a presença e duração da tosse para todos os clientes da unidade de saúde, independentemente do motivo da solicitação, incluindo atividades extramuros; Percentual de sintomáticos respiratórios examinados entre os estimados 1 - Número de RS avaliados por mês (1% da população ÷ 12) = População do território x 0,01. 2 - Nº de RS examinados no mês anterior = Consultar o GAL sobre o número de utentes com TRM para o diagnóstico efetuado por mês pela sua unidade.

O diagnóstico laboratorial da tuberculose (TB) pulmonar e laríngea é feito por exames de escarro. Solicitar ao usuário que repita a manobra até obter entre 5 e 10 ml de escarro sob a camada de espuma.

Diagnóstico

1 Resistência à rifampicina detectada – Nos casos com resistência à rifampicina, o laboratório repetirá o MRT na segunda amostra de escarro e realizará cultura de escarro por método automatizado (MGIT). 1 Populações consideradas mais vulneráveis: trabalhadores da saúde, pessoas vivendo com HIV/Aids, pessoas privadas de liberdade, moradores de rua, indígenas, contatos de tuberculose resistente a medicamentos. 3 Detectada resistência à rifampicina – Nos casos de resistência à rifampicina, o laboratório repetirá o TRM na segunda amostra de escarro, preferencialmente realizando cultura de escarro de acordo com o método MGIT.

7 Demonstração de resistência à rifampicina – Nos casos de resistência à rifampicina, o laboratório repetirá o TRM na segunda amostra de escarro e realizará cultura de escarro preferencialmente por MGIT. Em pacientes com suspeita clínica, permite a identificação de imagens sugestivas de tuberculose, sendo imprescindível encaminhá-los para exame de escarro para tuberculose. Em crianças, deve-se suspeitar de tuberculose diante de pneumonia sem melhora após o uso de antimicrobianos contra bactérias comuns por duas semanas ou mais.

Em caso de tuberculose meningoencefálica simultânea e qualquer outra localização, usar o esquema para a forma meningoencefálica.

Situações Especiais

O esquema de RHZE pode ser administrado nas doses habituais para gestantes, porém, recomenda-se o uso de piridoxina (50 mg/dia) durante a gestação para evitar crises convulsivas (decorrentes da isoniazida) no recém-nascido. Recomenda-se que a mãe use máscara cirúrgica ao amamentar e cuidar do bebê enquanto estiver com bacilo. A presença de qualquer um dos sintomas indica a possibilidade de TB ativa e a necessidade de investigação do caso (investigação de tuberculose em casos previamente tratados em grupos populacionais vulneráveis).

O tratamento da TB em pessoas infectadas pelo HIV segue as mesmas recomendações para os não infectados, tanto nos horários quanto na duração total do tratamento, devendo os efeitos colaterais e a hipersensibilidade também serem tratados da mesma forma, mas o concomitante recomenda-se o uso de vitamina D. B6 na dose de 50 mg/dia devido ao maior risco de neuropatia periférica. A rifampicina induz o sistema enzimático P-450 CYP3A, acelera o metabolismo e causa diminuição dos níveis séricos de inibidores de protease (PI) e inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (NNRTI), portanto, em algumas situações, o esquema de TARV precisa ser ajustado ao RHZE -Esquema de tratamento de TB na referência secundária. Após uma consulta de doenças infecciosas, alguns doentes coinfectados que já se encontram em regimes de TARV podem necessitar de um regime especial (EE) para o tratamento da tuberculose.

Os co-infectados pelo HIV devem iniciar o tratamento da TB na atenção primária e ser encaminhados para um hospital de referência secundária, onde será definido o regime de TARV; Pacientes com LT-CD4+ menor que 200 células/mm³ ou com sinais de imunodeficiência avançada devem iniciar TARV dentro de 2 semanas após o início do tratamento para TB. Em outros pacientes, a TARV pode ser iniciada na semana 8, após o término da fase intensiva do tratamento da TB.

Os usuários que já usam TARV também devem ser avaliados por um médico infectologista dentro de duas semanas após o início do tratamento para TB. O estigma, os problemas sociais ou outras dificuldades que possam interferir no desenvolvimento e na adesão ao tratamento da infecção concomitante também devem ser abordados. Antes de iniciar o tratamento para tuberculose, os usuários devem ser questionados sobre história de doença hepática prévia e investigados com hemograma, TGO, TGP, creatinina, bilirrubina e testes rápidos para hepatites virais.

Outras comorbidades frequentes

Reações adversas

Em caso de diabetes, avaliar a necessidade de estender o tratamento para 9 meses em caso de lesões cavitárias maiores e se o BAAR for positivo no segundo mês de tratamento. O paciente deve ser alertado sobre a ocorrência dos principais efeitos colaterais e a necessidade de retornar ao serviço de saúde na presença de qualquer sintoma que determine que possa estar relacionado ao uso do medicamento. A atenção primária deve identificar os pacientes com eventos adversos graves e encaminhá-los para uma unidade de referência secundária.

Descontinuar o tratamento; reintroduzir medicações uma a uma após a resolução do quadro; substituir o esquema em casos repetidos ou graves por esquemas especiais sem drogas que causem o efeito. O tratamento deve ser interrompido quando as enzimas hepáticas atingirem 5 vezes o normal mesmo na ausência de sintomas, se atingirem 3 vezes o normal, na presença de sintomas, ou assim que ocorrer icterícia, caso em que o paciente deve ser encaminhado para referências de avaliação secundária . Aguarde a melhora dos sintomas e a diminuição dos níveis de enzimas hepáticas; reintroduza um de cada vez após avaliação da função hepática; considere continuar com EB ou EE alternativos, conforme apropriado.

Rotina no acompanhamento dos casos

Uma delas é o Riocard eletrônico, caso o paciente se enquadre no perfil insuficiente (renda familiar menor que três salários mínimos ou renda per capita de até 1/2 salário mínimo) ou pacientes que já estejam cadastrados no CADUNICO.

Adesão e abandono de tratamento

35 O abandono do tratamento é um desfecho que pode ser evitado quando essas e outras ações que facilitam a adesão são implementadas na comunidade e o atendimento individualizado é realizado pela equipe de saúde. Diante de um ou mais desses fatores, a equipe de saúde deve se unir para a construção de um Projeto Terapêutico Único (PST) para esse usuário. Adaptado de: Tuberculose na Atenção Primária à Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de Atenção Básica.

Avaliação de contatos

Pessoas em uso de inibidores de TNF-α - Pacientes com diabetes mellitus - Pacientes transplantados em uso de imunoterapia. Risco e benefício: Avaliar junto com o grau de exposição e a presença de comorbidades, interações medicamentosas e efeitos colaterais do H. O caso índice deve ser entrevistado o mais rápido possível para identificar as pessoas que serão consideradas como contatos.

Sempre que possível, faça uma visita domiciliar para entender melhor as circunstâncias dos contatos identificados na entrevista do caso índice. Sintomáticos - crianças (Capítulo -TB pulmonar em crianças) ou adultos (incluindo pessoas com HIV/AIDS) devem ter sua investigação diagnóstica ampliada com radiografia de tórax, exame de escarro e/ou outros exames, conforme cada caso. Assintomáticos - após exclusão de doença ativa por meio de exame radiológico e avaliação clínica, o tratamento para ILTB deve ser iniciado em menores de 15 anos, independente de PT e para grupos de maior risco de doença de acordo com PT (quando disponível), comorbidades , interações medicamentosas e efeitos adversos do tratamento.

Se o PT for < 5 mm, deve ser repetido entre cinco e oito semanas após o primeiro PT para verificar possível conversão devido a infecção recente. A conversão do PT será considerada quando houver aumento de pelo menos 10 mm em relação ao PT anterior. Contatos com história de TB previamente tratada com qualquer resultado de TT não devem ser tratados para ILTB.

Contatos assintomáticos - após descartada a tuberculose, acompanhar o paciente mensalmente por dois anos com avaliação clínica e radiológica a cada seis meses para sinais e sintomas de tuberculose. Continue o exame de TB: consulta, raio-X, exame de escarro. em crianças, use o sistema de pontuação). Após descartar TB, acompanhar o paciente mensalmente por dois anos com avaliação clínica e radiológica a cada seis meses.

Tratamento da Tuberculose Latente

Portanto, recomenda-se que esforços sejam feitos para que o paciente complete o número total de doses programadas, mesmo com uso irregular, levando em consideração a possível extensão do tempo de tratamento com o objetivo de completar as doses previstas, mas não ultrapassando este prorrogação por até três meses a partir do prazo inicialmente previsto. 1. Nos casos em que a unidade de saúde receba pessoas com indicação de tratamento para ILTB com base no resultado de.

Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família no cuidado ao paciente com Tuberculose

Qualificar a abordagem da equipe PGS para uma escuta mais ativa e sensível, apoiar a equipe a pensar estratégias voltadas para o grupo de pessoas que não seguem as orientações da equipe, pessoas com histórico de abandono anterior, usuários de álcool e outras drogas e habilidades sociais extremas vulneráveis; Realizar atendimento específico (compartilhado ou individual) aos pacientes identificados pela equipe como em risco de abandono; Prestar atenção aos sinais de alerta da tuberculose nas atividades grupais da unidade (tabagismo e outros);

Atende casos que precisam de apoio para resolver questões trabalhistas, de renda e benefícios sociais; Vincular a liberação da primeira remessa de medicamentos à notificação de caso ao SINAN para estimular a melhoria do controle dos casos de TB por meio da promoção da notificação; Categoria ocupacional Medidas tomadas Nutrição Atender casos de ganho ou perda significativa de peso;

Contribuir com as equipes na análise das coortes para avaliar o resultado do tratamento na equipe e por unidade; Utilizar as salas de educação permanente para discutir a epidemiologia da doença no território da equipe. Pediatria Qualificar a profilaxia, diagnóstico e tratamento da tuberculose na infância pelos médicos, tendo em conta as condições específicas do tratamento da doença neste ciclo de vida.

Infectologia Contribuir para o cuidado dos casos de coinfecção TB-HIV que estão em cuidado compartilhado na APS, tratamento de tuberculose latente e interações medicamentosas. Educador físico Planejar e implementar atividades que contribuam para a qualidade de vida das pessoas com tuberculose. Incentivar as pessoas encaminhadas pela equipe de saúde a participar do programa Academia Carioca para o atendimento longitudinal associado ao desenvolvimento da aptidão física.

Indicações de internação

Glossário

Rifampicina

Estreptomicina

Transferência: refere-se ao paciente que vai à unidade de saúde para dar continuidade ao tratamento iniciado em outra unidade, desde que não haja interrupção do tratamento por mais de 30 dias.

Pirazinamida

PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR (PTS)

Cabe ao técnico de referência coordenar o PTS, suas atribuições, metas e prazos, acompanhando, articulando, negociando e reavaliando o processo com a pessoa, seus familiares, equipe de saúde e demais instâncias conforme necessário. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Controle de Saúde, Departamento de Controle Epidemiológico.

SMS - RJ / SUBPAV / SAP

Tuberculose

Referências

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