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UM ESTUDO DE CASO - Agenda Pós-Graduação

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Academic year: 2023

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Modelo de atendimento ao público-alvo da educação especial do município, em formato de ensino Colaborativo; 3. A prática da Educação Cooperativa entre professores de sala comum e de educação especial na perspectiva dos gestores escolares.

O Início da escolarização do público alvo da Educação Especial e o delineamento

XX, surgiram instituições especializadas que iniciaram o processo de maior preocupação com a educação das pessoas com deficiência. Este movimento marcou um passo importante no campo da socialização e educação das pessoas com deficiência.

Os princípios da Inclusão Escolar e o suporte legislativo

58, assegura a oferta de Educação Especial preferencialmente na rede regular de ensino e determina a garantia do AEE sempre que necessário. Segundo ela, o Estado garantiria que a educação das pessoas que necessitassem do serviço de Educação Especial fosse parte integrante do sistema educativo comum.

Legislação Brasileira acerca da Inclusão Escolar a partir dos anos 2000

A convenção surgiu para defender e garantir condições de vida mais dignas e legitimar a liberdade do público-alvo da educação especial. Baptista (2011) defende que trabalhar com um público-alvo de alunos da educação especial é um ato complexo, articulado e com múltiplas intervenções.

A gestão, o ambiente e o impacto no processo de implementação da inclusão

Em cada escola, o processo de inclusão educacional pode ocorrer de forma diferente, o que varia de acordo com as escolhas feitas pela equipe escolar. Dainez e Smolka (2019) indicam o problema de escolher programas de serviços únicos que não conseguem atender às necessidades de todos os alunos da Educação Especial na escola.

Serviços de apoio: o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e a Sala de

Estas salas devem ser visitadas na equipa adversária por alunos do público-alvo da educação especial, regularmente matriculados na escola. A Sala de Recursos Multifuncionais está sendo implantada nas escolas que recebem matrículas de alunos da educação especial.

Formação e Trabalho Docente na Perspectiva da Educação Inclusiva

Segundo Fantacini e Dias (2015), Coensino é um modelo de atendimento do Serviço de Educação Especial em que o professor da sala comunitária e o Professor de Educação Especial compartilham o processo de ensino de todos os alunos, a fim de atender às demandas das práticas de inclusão escolar. Estudos que analisaram a formação inicial e continuada de professores na perspectiva da educação inclusiva indicam a importância da formação para conectar e defender a educação como um direito de todos, e proporcionar condições de acesso aos professores em formação, para garantir a permanência e o sucesso escolar . do público-alvo da Educação Especial na escola, quando efetivamente trabalham (MONICO; MORGADO; ORLANDO, 2018). Porém, verifica-se que muitas vezes os professores ficam preocupados e despreparados para trabalhar com conteúdos de Educação Especial, bem como para atender os alunos que necessitam desse serviço de apoio em sala de aula (BRIANT;.

Para Silveira, Enumo e Rosa (2012), Briant e Oliver (2012), Triñanes e Arruda (2014), Matos e Mendes (2015) e Costa Moreira e Seabra Júnior (2015), a presença do professor de educação especial na escola , porque esse professor auxilia na formação, nas discussões e nas reflexões sobre a prática pedagógica com o público-alvo de alunos da educação especial, e porque esse professor é um membro importante da equipe para compartilhar orientações, conhecimentos e conteúdos específicos nessa área.

Ensino Colaborativo: conceito, teorias e técnicas para implementação na perspectiva

Para Weiss e Lloyd (2003) existem dois modelos de colaboração: a) consulta colaborativa em que o professor de Educação Especial presta assistência ao professor da sala comunitária fora da sala de aula; b) Coensino em que o professor de Educação Especial trabalha com o professor da sala comum e cuida de todos os alunos da sala comum. O professor de Educação Especial pode não conhecer o conteúdo e a metodologia utilizada pelo professor de sala comum; este pode ser confiável. Analisar o estilo de trabalho e as preferências dos professores com quem os professores de Educação Especial irão trabalhar.

Orientar o professor de Educação Especial sobre as regras, rotinas e procedimentos da sala de aula, disponibilizar espaço na sala para ele e apresentá-lo aos alunos;.

Figura 1: Diagrama que explica a influência dos discursos dos participantes da pesquisa  a respeito da prática do trabalho colaborativo
Figura 1: Diagrama que explica a influência dos discursos dos participantes da pesquisa a respeito da prática do trabalho colaborativo

O que dizem as pesquisas no âmbito nacional sobre o Ensino Colaborativo e suas

Apresentam o Coensino como um modelo de ensino em que o professor regente e o professor de Educação Especial trabalham juntos, visando o mesmo objetivo, a aprendizagem dos alunos. Neste caso, o protagonista pertence ao professor da sala comum e o professor da Educação Especial é visto como um ajudante. A partir de uma intervenção realizada, identificou-se que os professores da sala comum e da Educação Especial conseguiram realizar atividades adaptadas e adequadas ao público-alvo dos alunos da Educação Especial, a partir de adaptações simples, utilizando materiais semelhantes aos de outros alunos. usando.

Mas existem práticas colaborativas entre professores de sala comum e de educação especial que têm possibilitado melhorias na escolarização de um aluno com TEA.

O Desenho Universal para Aprendizagem enquanto aliado do Ensino Colaborativo

Mas apesar de todos os desafios, o Ensino Colaborativo é um dos caminhos que pode ser trilhado na busca por uma escola brasileira mais inclusiva. No currículo baseado no Design Universal para Aprendizagem, as metas criam mudanças para todos os alunos, para o desenvolvimento das metas no DUA, os professores devem propor uma linguagem significativa, não se deve limitar o que se deseja alcançar, mas sim promover flexibilidade para atingir as metas. Para Zerbato (2018), o desenvolvimento do DUA requer a participação de todos os membros da equipe escolar com o objetivo de construir uma cultura inclusiva e colaborativa.

Universalizar o ensino não significa ensinar a todos da mesma forma, mas sim garantir que todos os alunos aprendam, mesmo que tenham que seguir caminhos diferentes.

Componentes de uma Escola Inclusiva com o apoio do Ensino Colaborativo

Concorda-se que as DUA podem ser aliadas do ensino colaborativo, pois convergem no objetivo de construir práticas pedagógicas acessíveis a todos os alunos da sala de aula por meio de uma parceria colaborativa entre professores da sala comum e da educação especial. Tabela 3 – Componentes de uma escola inclusiva com apoio ao ensino cooperativo 1- política municipal que regulamenta o ensino cooperativo 2- gestão democrática e ativa na escola. Quanto maior a variação nas práticas importantes, maiores serão as oportunidades de aprendizagem para todos os alunos.

Abaixo está uma figura com os dezoito componentes necessários para uma escola inclusiva apoiada pelo Ensino Colaborativo.

Figura 2: Componentes da escola inclusiva com apoio do Ensino Colaborativo
Figura 2: Componentes da escola inclusiva com apoio do Ensino Colaborativo

Percurso Metodológico

9 Responsabilidade da Educação dos alunos do público-alvo da Educação Especial 10 Importância do professor de Educação Especial. Modelo de atendimento ao público-alvo da Educação Especial do município, no formato de Ensino Colaborativo;. Verifica-se que o Atendimento de Educação Especial é oferecido principalmente na sala de aula comum, pelo professor de Educação Especial.

De acordo com as reflexões do Participante 8 (consultor/professor viajante), o professor de educação especial é citado como coadjuvante do professor da sala comum. É evidente que o trabalho do especialista está muito voltado para o público-alvo da educação especial. 7 Qual destes serviços você acha que é mais eficaz para a educação de alunos de educação especial?

Gráfico 1 – Evolução do IDEB no Município
Gráfico 1 – Evolução do IDEB no Município

Procedimento Iniciais e Éticos

Local da Pesquisa e Contexto das Participantes

O município do interior do estado de São Paulo, de pequeno porte, foi escolhido para a realização da pesquisa, uma vez que o Atendimento de Educação Especial nele, de forma dominante, não acontece em Salas de Recursos Multifuncionais, mas sim por meio de o Professor Especialista que presta suporte ao público-alvo da Educação Especial, na sala de aula comum, o que constitui um ambiente a priori de Educação Colaborativa. Professores especialistas são nomeados para atuar como “assistentes”. nomenclatura utilizada em concursos públicos e processos seletivos), do professor de sala comunitária, que atua massivamente em sala de aula e não na Sala de Recursos Multifuncionais, e esta ação ocorre desde o início do Serviço de Educação Especial oferecido pelo município, em meados de 2005, principalmente no modelo. Inicialmente foi realizada uma reunião com a Supervisora ​​para coletar dados sobre o Serviço de Educação Especial desenvolvido pelo município e números relacionados à educação, por meio de entrevistas e registros.

Os participantes possuem ensino superior completo em docência, o orientador e os professores consultores/itinerantes possuem, além do ensino superior, especialização em pedagogia especial.

Procedimento e Local da Coleta de Dados

Ressalta-se o número de professores e alunos de educação especial, praticamente um professor para cada aluno. Principalmente na nossa escola, toda sala comum tem um aluno da educação especial (Diretor P4). Na concepção de alguns gestores, o professor de Educação Especial é visto como um apoiador e auxiliador do professor na sala comum, sendo um.

A fala obviamente revela que o papel do professor de sala comum é mais importante no processo de ensino do que o do professor especial.

Procedimentos de Análise de Dados

Considerações acerca do Edital de Contratação dos professores especialistas em

Desenvolver e executar, em conjunto com a direção da escola e o consultor/professor de educação especial itinerante, procedimentos que visem a compreensão da relação ensino-aprendizagem do aluno, o plano de aula e as adaptações, com vistas à implementação de métodos de ensino que favoreçam a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno. Educação;. Desenvolver pesquisas para atualizar continuamente para melhorar as políticas e programas de assistência à educação especial a serem implementados. Está também prevista a promoção de um trabalho preventivo relacionado com dificuldades de aprendizagem para os alunos que frequentam a unidade escolar, o que alarga a função do professor de educação especial, neste caso, a outros alunos que não são o público-alvo da educação especial.

Neste sentido, a elaboração dos planos educativos individualizados (PEI) e dos relatórios semestrais bem como do relatório final são características exclusivas do professor de educação especial.

Considerações acerca do Plano Municipal de Educação vigente (2015 a 2025)

Analisando os objetivos e justificativas do Plano Municipal de Educação e do Conselho Municipal de Educação, verifica-se que a Educação Especial não é mencionada. O Plano Municipal de Educação traz, em determinada fase, considerações para as modalidades de ensino. Quanto às metas, elas estão divididas no Plano Municipal de Educação em curto, médio e longo prazo.

As metas de longo prazo na área da educação especial não podem ser encontradas no Plano Municipal de Educação.

APRESENTAÇÃO DAS CATEGORIAS

Categoria 1: Atuação do município e escolas na perspectiva inclusiva

Os objetivos de curto prazo prevêem a garantia de transporte adaptado ao público-alvo da Educação Especial, além da manutenção do Serviço de Educação Especializada. Acrescentam que a educação inclusiva representa o exercício dos direitos humanos e a equiparação de oportunidades, não estando especificamente relacionada com a educação do público-alvo da Educação Especial, e a sua presença na sala comum. Camargo e Carvalho (2019) mostram que os professores ainda justificam o não ensino dos alunos do público-alvo da Educação Especial como um atraso individual e não por uma possível inadequação no ensino.

Claro que há muito o que fazer, porque se você pensa em inclusão, você não pensa apenas no público-alvo da educação especial, mas em todas as crianças.

Categoria 2: Modelo de atendimento ao público-alvo da Educação Especial no

Essa utilização ocorre quando o público-alvo de alunos da educação especial, além do apoio recebido em sala de aula, necessita de um complemento no atendimento. O participante 9 (consultor/professor itinerante) afirma que todo o currículo da sala comum está adaptado ao público-alvo de alunos da educação especial, vale a pena fazer uma pergunta sobre o conceito de inclusão apresentado. O Participante 1 (coordenador) relata que o professor de educação especial faz parte da sala de aula e ainda ajuda outros alunos e não apenas o público-alvo da educação especial a abordar efetivamente um modelo colaborativo.

Nota-se que todos os dirigentes consideram que o atendimento em formato cooperativo, com a presença do professor de Educação Especial na sala de aula comum, é o modelo mais eficiente de atendimento ao público-alvo da Educação Especial, não.

Categoria 3: Atribuições e Atuações dos Gestores

Portanto, segundo Argueles, Hughes e Schumm (2000), a gestão escolar deve ser flexível e aberta a novas possibilidades no estabelecimento da rotina de tarefas; além de oferecer opções e ideias para implementação de modelos de ensino inclusivos, incluindo o Ensino Colaborativo, e assumir a responsabilidade pela resolução de potenciais conflitos e situações-problema ao longo do processo. No entanto, um estudo realizado por Lehr (1999) mostra que os professores muitas vezes relatam que a gestão escolar é uma barreira à implementação do Ensino Colaborativo porque a prática dos líderes escolares muitas vezes não fornece apoio essencial ao ensino. Segundo Rojas e Carnejo (2014), a gestão escolar deve proporcionar apoio organizacional, disponibilidade de tempo, coordenação e orientação à equipe, e capacitar explicitamente os professores sobre o tema do Ensino Colaborativo, criando assim uma relação de confiança, horizontalidade e comprometimento do pessoal da escola.

Nota-se que ainda há um longo caminho a percorrer no que se refere à promoção de uma gestão escolar aberta, flexível, participativa, formativa e responsável, que priorize ações inclusivas e educação colaborativa.

Categoria 4: Atribuições e Responsabilidades dos professores com o público-alvo

Os gestores foram questionados sobre a autoridade e a responsabilidade dos professores no ensino do público-alvo da educação especial, se consideravam que esse papel pertencia ao professor da sala comum, à educação especial ou a ambos os professores. Concordam que a presença do professor de educação especial na escola é importante e fundamental para o sucesso de aprendizagem do aluno, público-alvo da educação especial: Briant e Oliver (2012), Triñanes e Arruda (2014), Vilaronga e Mendes ( 2014). ) e Matos e Mendes (2015). O Participante 4 (Diretor) limita o trabalho do professor especialista ao atendimento ao público-alvo da educação especial, enfatizando o trabalho com as dificuldades do aluno e o planejamento individualizado.

Destaca a adequação das atividades ao público-alvo dos alunos da Educação Especial realizadas pelo professor especialista, mostrando também que o trabalho em

Categoria 5: Demandas atuais da Educação Especial e concepção sobre o Ensino

Vilaronga, Mendes e Zerbato (2016); Pereira (2017); Grimaldi (2018); Mendes, Vilaronga e Zerbato (2018); Muniz e Galvani (2020) mostraram que o Ensino Colaborativo é um modelo em que o professor comunitário e o professor de Educação Especial trabalham juntos, dão apoio a todos os alunos e compartilham as responsabilidades confiadas ao trabalho docente. O objetivo deste estudo foi fomentar a discussão sobre a experiência do formato de Ensino Colaborativo desenvolvido entre o professor de sala comum e o professor de Educação Especial em uma rede municipal de ensino, à luz da gestão escolar. Embora o professor de Educação Especial trabalhe em conjunto com o professor de sala comum no mesmo ambiente, este estudo mostrou que o professor de sala comum ainda desempenha o papel de protagonista no processo de ensino.

Abordagens da educação especial no Brasil entre o final do século XX e início do século XXI.

Imagem

Figura 1: Diagrama que explica a influência dos discursos dos participantes da pesquisa  a respeito da prática do trabalho colaborativo
Figura 2: Componentes da escola inclusiva com apoio do Ensino Colaborativo
Gráfico 1 – Evolução do IDEB no Município

Referências

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O atendimento educacional especializado ofertado aos alunos público alvo da Educação Especial, acontece mediante serviços de apoio especializado em salas de