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Uma análise da desigualdade econômica e as mudanças na estrutura social brasileira de 1985 a 2009.

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Academic year: 2023

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Resumo: A presente monografia tem como objetivo analisar a desigualdade econômica brasileira e as mudanças em sua estrutura social e padrões de mobilidade. Além de explicar o impacto dos gastos do governo na desigualdade de renda brasileira, visa analisar a relação entre essas variáveis. Coletando dados de diversas fontes, como IPEA, IBGE e Banco Central, realizando um estudo explicativo e, a seguir, determinando os limites dos efeitos decorrentes dessa interação.

O segundo modelo é um meio de conciliar o comportamento de curto prazo de uma variável econômica com seu comportamento de longo prazo. A partir disso, por meio do método VEC, pretende-se analisar as relações de longo prazo entre as variáveis ​​e também a função impulso-resposta (FRI), que facilita a interpretação dos coeficientes individuais nos modelos estimados. Resumo: Esta monografia pretende analisar a desigualdade econômica brasileira e as mudanças na estrutura social e seus padrões de mobilidade.

In addition to explaining the impact of the costs associated with Brazilian income inequality, see the analysis of the relationship between these variables. By collecting data from various sources such as IPEA, IBGE and the Central Bank, we conducted an explanatory study and then delineated the effects associated with this interaction. The second model is a means of matching the short-term behavior of an economic variable with its long-term behavior.

Based on this, the VEC method can be used to analyze the long-term relationships between variables and also the pressure response (FRI), which facilitates the interpretation of the individual coefficients in the estimated models.

INTRODUÇÃO

Problema da pesquisa

A hipótese levantada neste ato inclui a importância dos gastos do governo para reduzir a desigualdade de renda. O objetivo geral deste trabalho é identificar a relação existente entre a variação dos principais gastos do governo e a variação da renda da população brasileira. Usando o índice de Gini, analise as diferenças entre rendimentos individuais como uma medida de desigualdade de renda.

Analisar o histórico dos principais gastos do governo e compará-lo com a evolução da renda da população brasileira. No Brasil não é diferente, pois a desigualdade econômica também é uma realidade gritante, colocando o país entre os 20 países com maior desigualdade na distribuição da renda individual. A grande maioria dos estudos realizados nesta área são de natureza contábil e, portanto, acabam explicando os fatores que levam à redução da desigualdade de renda em um determinado período de tempo.

A primeira abrange o período de 1960 a 1980, quando o projeto de industrialização e o movimento geral de urbanização contribuíram para uma forte expansão da renda per capita. per capita acompanhada de um aumento significativo da desigualdade na distribuição da renda pessoal. No entanto, o cenário político era um tanto crítico, e com o golpe militar de 1964, ficou evidente a concentração de renda nas mãos de uma pequena parcela da população (GREMAUD et al 2014). 16 O terceiro padrão combina a expansão da renda nacional por per capita com a diminuição da desigualdade de renda pessoal no período de 2004 a 2010 e está diretamente ligada ao conjunto de transformações na economia e nas políticas públicas (POCHMANN, 2010).

Outra possibilidade seria o reajuste do emprego na década de 1990, que foi excessivo, e os empregadores recontratariam trabalhadores pouco qualificados, novamente com efeitos positivos na distribuição de renda. Por fim, as melhorias no sistema educacional brasileiro levaram a uma maior oferta de mão de obra qualificada, levando a uma diminuição da desigualdade por um efeito preço, ou seja, o aumento da mão de obra qualificada leva a uma diminuição do seu preço e essa redução levaria a salários mais baixos para indivíduos com alto nível de escolaridade e salários mais altos para indivíduos com baixo nível de escolaridade, reduzindo a desigualdade de renda. No entanto, os resultados da pesquisa mostram que 3/4 da queda deveu-se a mudanças no coeficiente de concentração e ¼ a mudanças na composição da renda total.

A contribuição dos programas de transferência de renda como o Bolsa Família foi significativa, principalmente a partir de 2002, e se manifestou tanto na expansão quanto na melhor distribuição de renda. O resultado mais importante é que o aumento da progressividade da renda do trabalho é responsável por ¾ da queda da desigualdade, ou seja, das duas hipóteses apresentadas, analisando a divisão por categorias de renda, a segunda é a mais disseminada (SOARES, 2006). ). Coeficiente de Gini que mede o grau de desigualdade na distribuição da renda domiciliar per capita entre os indivíduos.

Justificativa

MUDANÇAS NA ESTRUTURA SOCIAL

Ineficiência do Estado

METODOLOGIA

A partir disso, por meio do método VEC, pretende-se analisar as relações de longo prazo entre as variáveis, bem como a função de resposta ao impulso (FRI) que facilita a interpretação dos coeficientes individuais nos modelos estimados (GUJARATI, 2000). variáveis, determinar o número de atrasos necessários, verificar a presença de co-integração e ajustar o modelo de previsão. O gráfico abaixo mostra a trajetória do índice de Gini ao longo do período analisado e o forte crescimento pode ser observado na segunda metade da década de 1980, sendo o período de 1986 a 1990 um recorde de desigualdade. O método vetorial Auto Regressivo (VAR) significa que a série temporal estudada é estacionária, ou seja, não apresenta tendência ou sazonalidade.

25 Dickey – Fuller para confirmar se a hipótese nula ρ = 1 é rejeitada, ou seja, se a espécie é estacionária (EISFELD et al). Uma suposição importante do teste Dickey-Fuller é que os termos de erro 𝑢𝑡 são distribuídos de forma independente e idêntica. O teste Dickey-Fuller Aumentado adapta o teste Dickey-Fuller para explicar a possível correlação serial nos termos de erro somando os termos de diferença defasados ​​da regressão.

Como a distribuição assintótica do teste Philips-Perron é a mesma da estatística do teste Dickey-Extended Fuller, nós a usamos neste modelo. De todas as variáveis, apenas o gasto do governo (gov) é estacionário em nível, ou seja, a média e a covariância são constantes ao longo do tempo. O teste de cointegração visa determinar o número de vetores de cointegração que serão necessários no sistema.

Após verificar a presença de raízes unitárias nas séries, que são variáveis ​​integradas de mesma ordem, ou seja, séries que necessitam do mesmo número. Como o teste de cointegração de Johansen detectou a presença de um vetor de cointegração em um sistema envolvendo três variáveis, um modelo de correção de erro de vetor (VEC) deve ser usado em vez de autorregressão de vetor (VAR). A Tabela 4 mostra os resultados do teste de autocorrelação e vemos que de acordo com o valor de ρ, todos os coeficientes analisados ​​são significativos a 1%.

A variável educação (esc) tem efeito contrário, ou seja, maior escolaridade e mais gastos públicos diminuem o coeficiente de Gini. Abaixo estão os gráficos encontrados no software Stata que mostram como o coeficiente de Gini (gin) reage a um choque de inflação e a um choque de mensalidade. No primeiro gráfico temos a relação entre um choque educacional e o índice de Gini e no segundo, a relação entre um choque inflacionário e o índice de Gini.

MATERIAIS E MÉTODOS

Dados utilizados

22 Educação medida pela razão entre a soma do tempo de estudo das pessoas com 25 anos ou mais e o número de pessoas nessa faixa etária. O gráfico mostra um aumento no número de anos de estudo ao longo do período analisado, chegando a mais de 7 anos em 2008. Somente em 1994, após um período de hiperinflação, foi implantado o Plano Real, que, conforme vemos no gráfico 4, inflação estabilizada.

É importante ressaltar que devido à indisponibilidade de dados por alguns anos, eles foram excluídos da série para não sofrerem vieses.

Gráfico 3 – Escolaridade média da população brasileira com 25 anos ou mais no  período de 1985 a 2009
Gráfico 3 – Escolaridade média da população brasileira com 25 anos ou mais no período de 1985 a 2009

Testes de Estacionariedade

Philips e Perron usam métodos estatísticos não paramétricos para contabilizar a correlação serial em termos de erro sem somar diferenças defasadas (GUJARATI, 2006). Tal série temporal tentará retornar à sua média e as flutuações em torno da média terão uma amplitude mais ou menos constante (GUJARATI, 2006). As demais variáveis ​​são estacionárias de primeira ordem (acréscimo da letra d1 na nomenclatura das variáveis ​​para denotar este procedimento).

Portanto, adotamos o método VEC para continuar nossa análise, pois essa modelagem é compatível com variáveis ​​estacionárias de primeira ordem.

Tabela 1: Teste de Raiz Unitária com tendência  PP
Tabela 1: Teste de Raiz Unitária com tendência PP

Número de defasagens

No caso da hipótese nula de que não há vetor de cointegração versus a hipótese alternativa de que há pelo menos um vetor de cointegração, a hipótese nula foi rejeitada porque o valor crítico calculado é maior que seu respectivo valor tabulado em 5,0% raso. A Tabela 3 mostra a existência de uma cointegração, onde o valor calculado de (2,6619) é menor que o valor tabulado (3,76). O coeficiente de inflação (inf) também apresenta uma relação inversa, mas dado o valor muito baixo, podemos ignorá-lo.

Com esse resultado, pudemos reafirmar toda a discussão teórica sobre a importância dos gastos públicos com saúde e educação, principalmente para a população mais pobre. Sendo a educação um fator diferenciador na realidade das famílias, os investimentos em educação são essenciais. Maior atenção às políticas públicas e programas sociais que visam melhorar o acesso às escolas, criar condições para manter os alunos frequentando, melhorar a qualidade do ensino podem afetar a realidade atual de milhares de brasileiros.

No entanto, a análise é análoga para o segundo gráfico, que pode ser um pouco complexo, pois um choque inflacionário teoricamente aumenta os preços e corrói a renda dos mais pobres, então esperávamos que piorasse a desigualdade de renda. De acordo com a metodologia proposta e por meio da análise dos resultados, pudemos determinar relações entre as variáveis ​​estudadas. A partir disso percebemos a necessidade de investimentos públicos e políticas públicas voltadas para a valorização da educação em nosso país.

Nesse sentido, considerando os resultados encontrados nesta pesquisa e em outros estudos recentes que incluem dados mais atuais, percebe-se como estamos caminhando na direção oposta à desejada para a redução da desigualdade social. As políticas adotadas pelo atual governo e pelo governo anterior após o golpe de 2016 contribuíram muito para aumentar a desigualdade. Análise do poder preditivo do modelo vetorial auto-regressivo (VAR) para a quantidade de madeira exportada pelo estado do Paraná.

Disponível em: https://portal.fgv.br/noticias/pobreza-e-desigualdade-toegeen-ultimos-4-anos-brasil-revela-estudo.

Tabela 3: Teste Johansen
Tabela 3: Teste Johansen

Teste de cointegração

Auto-correlação

Função Impulso Resposta

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Imagem

Gráfico  1  -  Grau  de  desigualdade  na  distribuição  da  renda  da  população  brasileira no período de 1985 a 2009
Gráfico  2  -  Grau  de  desigualdade  na  distribuição  da  renda  da  população  brasileira no período de 1985 a 2009
Gráfico 3 – Escolaridade média da população brasileira com 25 anos ou mais no  período de 1985 a 2009
Tabela 1: Teste de Raiz Unitária com tendência  PP
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Referências

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