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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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Academic year: 2023

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Solo

Argissolo

De acordo com o sistema brasileiro de classificação de solos (SiBCS), os arquissolos são constituídos por solos compostos por material mineral cujas características distintivas são a presença de horizonte B texturizado (Bt) de baixa ou alta atividade combinado com baixa saturação por bases ou caráter alítico. , o que ocorre imediatamente. abaixo do horizonte A ou E (SANTOS et al., 2018). O teor de argila no horizonte B de textura é maior que o do horizonte A ou E, podendo ou não ser maior que o do horizonte C (SANTOS et al., 2018).

Água no solo

  • Características e propriedades
  • Energia da água no solo
  • Dinâmica da água no solo
  • Condutividade hidráulica

Brady e Weil (2013) destacam três forças importantes que afetam o nível de energia da água em terra. Outros componentes podem contribuir para o potencial hídrico total do solo (Ψ), mas são considerados menos importantes.

Figura 1 - Representação de uma            molécula de água
Figura 1 - Representação de uma molécula de água

Erosão hídrica

Fatores controladores do processo erosivo

Assim, é possível destacar fatores como as características das chuvas, as declividades, a capacidade do solo em absorver água, a resistência do solo à ação erosiva das chuvas e a densidade da cobertura vegetal. A capacidade de infiltração é influenciada diretamente por variáveis ​​como umidade antecedente, presença de cobertura vegetal, textura, grau de agregação e manejo do solo (BERTONI e LOMBARDI NETO, 2008).

Cobertura vegetal

Cudzu tropical (Pueraria phaseoloides)

Recomenda-se o plantio no período chuvoso entre setembro e dezembro (CALEGARI et al., 1992). É uma leguminosa com sistema radicular amplo e profundo, com boa capacidade de fixação de nitrogênio (CALEGARI et al., 1992).

Feijão guandu (Cajanus cajan)

Portanto, quando utilizado como adubo verde, pode ser necessário cortar os galhos para não danificar a cultura principal (CALEGARI et al., 1992). Em locais de geadas o plantio é recomendado de setembro a dezembro (CALEGARI et al., 1992).

Mandioca (Manihot esculenta Crantz)

Vale ressaltar que as regiões mais jovens apresentam diferentes tonalidades de verde, rosa, marrom e outros. Embora a mandioca seja resistente à seca, recomenda-se que seja plantada no início do período chuvoso (MATTOS, 2006).

Caracterização geral e histórica

Estação Experimental de Pesquisa de Erosão Assentamento Fazenda Engenho

A EEPE/AFEN está localizada nas coordenadas 22º49'S e 42º55'W, localizada no Sítio Carvalho de Justiça e localizada na zona norte do assentamento. E pela Figura 9 pode-se observar a EEPE/AFEN no Sítio Carvalho de Justiça que, além das parcelas de erosão e do Perfil 1 – LUCIÁ, indica a localização da estação climatológica e do Perfil 2 – EDSON.

Clima

Geomorfologia

Considerando o mapa das unidades geomorfológicas presentes no município, é possível identificar que a região do assentamento Fazenda Engenho Novo está interligada a duas unidades geomorfológicas, especificamente: Superfícies planas do Recôncavo da Baía de Guanabara e Baixada da Baía de Guanabara. A EEPE/AFEN está localizada em área associada às Superfícies Planas da unidade geomorfológica do Recôncavo da Baía de Guanabara e ao padrão de relevo dos Morros Baixos.

Pedologia

Assim, o primeiro perfil, denominado perfil 1 – LUCIÁ, escolhido por ser representativo do domínio montanhoso, está localizado a poucos metros da EEPE/AFEN (conforme mostrado anteriormente nas Figuras 8 e 9). Trata-se de um perfil localizado em área próxima ao sítio Carvalho de Justiça (conforme Figura 8).

Elevação

As parcelas de erosão da EEPE/AFEN, bem como o ponto onde foi caracterizado o perfil 1 – LUCIÁ, estão localizados próximos ao topo do morro, a uma altura de cerca de 48 metros. O presente estudo foi realizado na Estação Experimental de Pesquisa de Erosão do Assentamento Fazenda Engenho Novo (EEPE-AFEN), localizada na Bacia do Rio Aldeia em área de relevo suave acidentado, com declividade de 15% e altitude de 38%. . m (IGREJA JÚNIOR, 2015). A Figura 14 mostra fotografias das parcelas de erosão e a Figura 15 um esboço da área da EEPE/AFEN.

Plantio nas parcelas T1 e T2

Plantio da mandioca

O método de plantio manual adotado foi a cova rasa, preparada com enxada (MATTOS, 2006), com profundidade média de 10 cm e seguindo as curvas de nível demarcadas com instrumento tipo “pé de galinha”. O espaçamento utilizado foi de duas linhas de 60 cm x 60 cm, ou seja, 60 cm entre plantas e 60 cm entre cada linha, com distância de 1,50 m entre linhas duplas. Na figura 16 podem-se observar os diferentes procedimentos realizados no processo de plantio da mandioca.

Plantio das leguminosas

Entre fevereiro e maio, houve maior semelhança entre as variações de temperatura do solo e o comportamento dos potenciais matriciais na profundidade de 20 cm nas parcelas T1 e T2, em comparação à parcela T0. Por outro lado, após esta chuva observou-se que na profundidade de 30 cm a matriz do solo voltou a um estado mais úmido, principalmente no T2. Vale ressaltar que na profundidade de 20 cm foi registrada secagem da matriz do solo nas três parcelas, embora isso tenha ocorrido mais rapidamente em T1 e T2.

Figura 18 – Plantio de feijão guandu na parcela T2
Figura 18 – Plantio de feijão guandu na parcela T2

Análise das propriedades físicas

Análises granulométricas

Nesse sentido, os dados mostraram que os tratamentos aplicados em T1 e T2 contribuíram para minimizar os processos de acidificação do solo. Considerando que o pólo do geotermômetro instalado na EEPE-AFEN tem 21 cm (conforme descrito na seção 3.4.2), é possível estabelecer uma correlação entre os dados de temperatura do solo e os valores do potencial da matriz na profundidade de 20 cm nas parcelas. T0, T1 e T2. Após o dia, percebe-se que o comportamento hidrológico do solo entre as parcelas muda ainda mais claramente.

Porosidade e densidade do solo

Análise das propriedades químicas

Para determinação do teor de matéria orgânica foi utilizado o método volumétrico utilizando dicromato de potássio e titulação com sulfato ferroso de amônio. A oxidação úmida de material orgânico com dicromato de potássio em meio contendo enxofre utiliza o calor liberado pelo ácido sulfúrico e/ou aquecimento como fonte de energia. A obtenção do percentual de matéria orgânica é calculada multiplicando-se o resultado do carbono orgânico por 1,724, conforme expressão nº.

Química (Complexo Sortivo)

Monitoramento hidrológico do solo

Confecção e testes dos tensiômetros

Cinco centímetros abaixo do limite superior do tubo de PVC, a ligação se dá por meio de um tubo capilar, uma mangueira polyFlow com diâmetro externo de 2,7 mm, que é responsável pela ligação do corpo do tensiômetro ao manômetro de mercúrio. Para auxiliar na leitura da subida da coluna de mercúrio, foi instalada uma régua milimetrada em cada suporte de madeira e a marca de 0 cm da régua foi alinhada com o topo da superfície de mercúrio, ou seja, a 5 cm da altura inicial da coluna de mercúrio. coluna de mercúrio. coluna de mercúrio próxima ao recipiente de vidro (Figura 22) (FERNANDES, 1990; SOUZA, 2003). Legenda: (1) Rodada de testes dos 09 instrumentos; (2) Detalhe da posição da régua e dos manômetros de mercúrio montados no suporte de madeira.

Instalação e monitoramento dos tensiômetros no campo

Para obter os dados de carga total em cm H2O, conforme explicado no ponto 1.2.2, somam-se o potencial gravitacional e o potencial da matriz. O potencial gravitacional de cada tensiômetro é composto pela altura da cápsula porosa em relação ao nível de referência. Desta forma, os instrumentos possuem um valor constante de potencial gravitacional em relação à sua profundidade.

Figura 23 – Instalação e monitoramento dos tensiômetros nas parcelas T1 e T2
Figura 23 – Instalação e monitoramento dos tensiômetros nas parcelas T1 e T2

Monitoramento da pluviosidade e da temperatura do solo

Monitoramento da pluviosidade

Monitoramento da temperatura do solo

Além disso, vale ressaltar que nas parcelas T1 e T2 em todos os horizontes os resultados enquadraram-se nas mesmas classes de interpretação, com pH moderadamente ácido na parte superior do solo e com forte acidez nos horizontes mais profundos. Parece que as maiores diferenças nos níveis de fósforo entre as parcelas foram encontradas na camada superficial do solo. Porém, em geral, ao longo deste intervalo, a água retida na matriz do solo esteve sempre sujeita a tensões mais elevadas (potenciais de matriz mais baixos) em T1 e T2 do que na secção T0.

Considerando esse intervalo de tempo, na profundidade de 30 cm praticamente não houve variação no T0, enquanto nas parcelas T1 e T2 houve curva de secagem da matriz do solo mais acentuada ao longo do período. Portanto, os dados mostram que durante quatro meses a matriz do solo permaneceu praticamente num estado saturado. Por outro lado, o manejo do solo com leguminosas no T1 e T2 utilizado desde 2013 tem apresentado melhores resultados.

Durante todo o período seco, os resultados obtidos com tensiômetros e geotermômetro na profundidade de 20 cm mostraram maior consistência entre os dados das três parcelas, o que indica ressecamento do solo com o aumento da temperatura.

Tabela 2 – Valores médios e desvio padrão das frações areia, silte e argila     encontrados nas parcelas T0, T1 e T2
Tabela 2 – Valores médios e desvio padrão das frações areia, silte e argila encontrados nas parcelas T0, T1 e T2

Síntese das etapas metodológicas

Análises físicas

Granulometria

A Figura 43 mostra as mudanças nas temperaturas médias do solo durante os 11 meses observados. Em todas as parcelas, as maiores variações e também os menores valores de potenciais matriciais foram registrados na profundidade de 20 cm, indicando que a parte superior do solo representa a melhor condição de drenagem do perfil. Na parcela T1, destaca-se que apenas a profundidade de 20 cm entre fevereiro e maio apresentou potencial matricial inferior a -20 kPa, indicando que nos meses com mais dias chuvosos a drenagem foi mais eficiente apenas na parte superior do solo.

Porosidade total e densidade do solo

Análises Químicas

Como pode ser observado na Tabela 6, os dados mostram que em todos os horizontes, os valores de pH encontrados na parcela T0 foram inferiores aos observados em T1 e T2. Assim, a redução mais significativa ocorreu na parcela T0, onde o valor de pH em 2019 na parte superior do solo foi de 4,4 – revelando o maior nível de acidez em comparação com T1 e T2. Em termos de interpretação, o valor encontrado no gráfico T0 foi classificado como alto, enquanto em T1 e T2 o teor de fósforo foi classificado como muito alto.

Figura 35 – Comparação dos teores de Alumínio (Al) obtidos em 2014 e                                       2019 nas parcelas T0, T1 e T2
Figura 35 – Comparação dos teores de Alumínio (Al) obtidos em 2014 e 2019 nas parcelas T0, T1 e T2

Monitoramento da pluviosidade

Por outro lado, houve aumento significativo da temperatura do solo no mês de setembro, quando a média foi de 25,6 °C. Nos dias seguintes, tanto a temperatura do solo como a absorção de água (foram registados potenciais de matriz mais baixos) aumentaram gradualmente. Durante os meses de fevereiro e março, a matriz do solo esteve mais próxima da saturação, visto que os potenciais médios da matriz permaneceram entre -3,4 e -8,8 kPa.

Acompanhando o comportamento dos potenciais da matriz, pode-se observar também o rápido escoamento da água após a chuva do dia 15/07, principalmente na superfície do solo. Diante disso, nota-se que o manejo do solo na área de estudo sem o uso de cobertura vegetal dificulta o processo de infiltração, levando à saturação prolongada da matriz do solo a uma profundidade de 20 cm durante um período de chuvas repetidas.

Tabela 14 – Dados mensais dos potenciais matriciais (kPa) nas parcelas T0, T1 e T2  Parcelas  Profund
Tabela 14 – Dados mensais dos potenciais matriciais (kPa) nas parcelas T0, T1 e T2 Parcelas Profund

Teste dos tensiômetros em laboratório

Variação da Temperatura do Solo

Os dados de temperatura do solo foram obtidos pelo monitoramento diário realizado às 9h e podem ser consultados na íntegra no Anexo K. Posteriormente, os resultados encontrados serão comparados com os dados obtidos por Igreja Junior (2015), que também monitorou o solo em sua pesquisa. temperatura na EEPE/AFEN diariamente às 9h, com geotermômetro instalado a 21 cm de profundidade. Analisando a Figura 44, percebe-se que as curvas de temperaturas médias mensais do solo nos três casos em questão apresentam um comportamento comum ao longo do ano.

Comportamento hidrológico do solo

Comportamento hidrológico associado à variação da temperatura do solo

Novamente, a curva do potencial da matriz em T0 coincidiu com a curva de temperatura do solo, indicando que com o aumento da temperatura houve diminuição dos potenciais da matriz (e aumento da sucção) até 20/08/2020. Nas parcelas T1 e T2 no período entre e a semelhança da curva de temperatura com o comportamento dos potenciais da matriz é menor. Apesar disso, pode-se observar que os potenciais matriciais atingiram seus valores mais baixos, em torno de -20 kPa, um dia após o pico mais alto de temperatura do solo ocorrido dois dias antes.

Variação dos potenciais matriciais

A 100 cm, porém, observamos que a matriz do solo está ocasionalmente úmida, com potenciais de matriz apresentando comportamento muito semelhante nos diferentes tratamentos. O tratamento utilizado no passado na parcela T0 provou ser extremamente prejudicial à dinâmica do movimento da água no perfil do solo. Pode-se ressaltar que durante todo o período seco, a matriz do solo em todas as parcelas representou o menor potencial de matriz (maior secura) por um período mais longo do que o encontrado neste estudo.

A comparação dos dados permite-nos constatar que as condições hidrológicas do solo na parcela sem cobertura deterioraram-se ao longo do tempo, como pode ser verificado pelos dados encontrados neste estudo nas profundidades de 20 cm e 30 cm. Por outro lado, nos solos tratados com kudzu tropical e mandioca (parcela T1) e kudzu tropical + feijão bóer + mandioca (parcela T2), o comportamento dos potenciais matriciais apresentou correlação com a curva de temperatura do solo, indicando aumento na absorção de água nos solos associados ao aquecimento de piso.

Variação dos fluxos - Carga total

Resultados das análises químicas – Amostras de 2019

Imagem

Figura 1 –  Figura 2 –  Figura 3 –  Figura 4 –  Figura 5 –  Figura 6 –  Figura 7 –  Figura 8 –  Figura 9 –  Figura 10 –  Figura 11 –  Figura 12 –   Figura 13 –  Figura 14 –  Figura 15 –  Figura 16 –   Figura 17 –   Figura 18 –  Figura 19 –   Figura 20 –
Figura 1 - Representação de uma            molécula de água
Figura 18 – Plantio de feijão guandu na parcela T2
Figura 23 – Instalação e monitoramento dos tensiômetros nas parcelas T1 e T2
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Referências

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Implantar uma Unidade Demonstrativa (UD) de conservação de solo e água na microbacia do Rio Santa Maria do Rio Doce para servir de referência para todos os