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Universidade Federal do Pará Instituto de geociências

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Academic year: 2023

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62 Figura 32- Imagens ERE analisadas por EDS, de alguns cristais de zircão da seção MD-01. 66 Figura 35- Imagens ERE analisadas por EDS, de alguns cristais de zircão da seção MD-02.

Apresentação

Silva (2009) e Silva (2014) descreveram na região de Vila Jussara uma associação de granitos, granodioritos e tonalitos com anfibólio denominada Vila Jussara Granitoides; Contudo, os granitos da Suíte Vila Jussara apresentam uma química particular por apresentarem caráter oxidado e maior volume de tonalitos e granodioritos que os da Suíte Planalto, sugerindo um contexto geológico diferente para sua formação (SILVA, 2014; TEIXEIRA, 2013).

Localização dos corpos amostrados

Souza (2009) e Silva (2009) dataram zircões do granito Vila Jussara pelo método de evaporação do zircão Pb; o primeiro coletou zircões em um corpo localizado na parte norte da associação, e o segundo em um corpo na parte sul, fornecendo idades médias de 2748 ± 2 Ma e 2752 Ma ± 2,2, respectivamente, para a cristalização de cada corpo. B) Modificado de Dall'agnol et al. O acesso ao município de Canaã dos Carajás é feito por estrada asfaltada que liga o terminal ferroviário de Parauapebas ao município de Canaã dos Carajás.

Figura 2- Mapa de localização da área de Canaã dos Carajás com destaque para a área a sul de Vila Feitosa onde se localizam os corpos.
Figura 2- Mapa de localização da área de Canaã dos Carajás com destaque para a área a sul de Vila Feitosa onde se localizam os corpos.

Justificativa

Objetivos

Revisão bibliográfica

Confecção de seções polidas

Cada parte (anexo) deve ter no máximo 100 cristais, sendo que os cristais maiores são sempre colocados nas extremidades; A figura abaixo mostra os cortes polidos finalizados para a aplicação do MEV, e a Tabela 1 relaciona os cortes utilizados e a quantidade de zircões analisados ​​neste trabalho.

Figura 4- Exemplo de polimento manual das seções. Laboratório de Laminação (PPGG-IG-UFPA)
Figura 4- Exemplo de polimento manual das seções. Laboratório de Laminação (PPGG-IG-UFPA)

Microscopia eletrônica de varredura

Elétrons retroespalhados

Aquelas em que há transferência de energia do elétron primário para os átomos da amostra são chamadas de interações inelásticas. Se o elétron penetrar no átomo para atingir o núcleo, o potencial de Coulomb do núcleo carregado positivamente afetará a velocidade do elétron.

Espectroscopia de raios-X por dispersão de energia

Catodoluminescência

A figura abaixo resume de forma simplificada a trajetória de um feixe de elétrons que perde energia ao passar pelo material. Essa energia é então liberada da amostra de diferentes maneiras, dependendo do tipo de interação entre o elétron primário e os átomos da amostra. Concluindo, estudos morfológicos e análises químicas em cristais de zircão foram possíveis utilizando as técnicas acima (Figura 12).

As imagens CL permitem estudos morfológicos e também revelam áreas de fraturas e inclusões que podem ser evitadas em análises químicas. O conjunto de imagens CL e ERE permite a visualização de regiões nos cristais de zircão que serão analisadas especificamente por EDS.

Figura  11-  Alguns  tipos  de  formas  de  energia,  que  são  liberadas  em  consequência  da  interação  do  feixe  de  elétrons com a amostra
Figura 11- Alguns tipos de formas de energia, que são liberadas em consequência da interação do feixe de elétrons com a amostra

Geologia regional

Província Mineral de Carajás

É formado por intrusões graníticas anorogênicas do Paleoproterozóico ao terreno Arqueano, limitado ao norte pela Província Maroni-Itacaiúnas, formada durante o Evento Transamazônico (2,2-2,1 Ga), a leste pelo Cinturão Neoproterozóico Araguaia, ligado ao ciclo brasileiro (Pan-Africano), e a oeste pelos granitóides paleoproterozóicos e sequências vulcano-plutônicas do Supergrupo Uatumã, com idade próxima a 1,88 Ga (TEIXEIRA et al., 2002). (c) Limitação do Bloco Carajás; (d) Mapa geológico simplificado da Província Mineral de Carajás (FEIO et al., 2011). A unidade litoestratigráfica mais marcante presente na bacia é expressa pelo Supergrupo Itacaiúnas (DOCEGEO, 1988, MACHADO et al., 1991, DALL'AGNOL et al., 2006) composto principalmente por vulcanismo máfico e formações ferríferas.

Complexo Granítico Estrela, Granitos Serra do Rabo, Igarapé Gelado e Velho Salobo (MACHADO et al., 1991, BARROS et al. SARDINHA et al., 2006), seguido de extensa sedimentação representada pela formação Águas Claras Águas ClarasAet al., NOGUEIR . do Rio Maria, derivada de uma crosta oceânica composta principalmente por lavas basálticas e komatiíticas, metamorfoseadas em fácies cinturão verde.As peneiras TTG originam-se de fontes geoquimicamente semelhantes aos basaltos do Supergrupo Andorinhas (ALTHOFF et al., 2000; 2001; ALMEIDA et al., 2000; 2001; ALMEIDA et al. al., 2011) Os corpos amostrados estão localizados na área de Canaã dos Carajás localizada na região nordeste do subdomínio de Transição (SDT), que está localizada entre a região de Xinguara e a parte sul de Carajás correspondendo à região sul dos Carajás Domínio (DALL'AGNOL et al., 2006).

Subdomínio de Transição

Os corpos amostrados estão localizados na área de Canaã dos Carajás localizada na região nordeste do subcampo Transição (SDT), que está localizada entre a região de Xinguara e a parte sul da bacia de Carajás correspondente à região sul do domínio Carajás (DALL 'AGNOL et al., 2006). enderbitos, da região entre a aldeia indígena Chicrim e o Rio Catete seriam considerados os únicos representantes do embasamento granulítico do Domínio Carajás, nomeado por Vasquez et al. O complexo do Xingu foi originalmente denominado por Silva et al. 1974) para definir uma associação heterogênea de rochas compostas por granulitos, gnaisses, migmatitos, bandas de greenstone, complexos básico-ultrabásicos e vários granitóides (DOCEGEO, 1988). Atualmente este complexo limita-se apenas ao Bloco Carajás, onde existem extensas áreas de ocorrência, mas a falta de informações sobre rochas pertencentes à série TTG, bem como outros granitóides presentes, pode significar que o Complexo Xingu representa uma associação. de unidades ainda não individualizadas e não um verdadeiro complexo, da mesma forma encontrada no TGGRM (DALL'AGNOL et al., 1997).

A Suíte Plaquê foi originalmente definida por Araújo e Maia (1991) como corpos de leucogranitos foliados e alongados em contato intrusivo com rochas do Complexo Xingu controladas por uma tendência E-W. Esta assembleia é constituída por moscovita-biotita-leucgranitos com assinatura metálica a peraluminosa, levando Araújo et al. 1988) para designar esses granitóides como tipo S. Trabalhos realizados na área de Canaã dos Carajás, na parte norte do SDT adjacente à margem sul da Bacia de Carajás, evidenciaram a ocorrência de rochas granitóides mesoarqueanas representadas pelo Canaã dos Carajás Granito, Trondhjemito Rio Verde, o complexo tonalítico Campina Verde, os granitos Bom Jesus, Cruzadão e Serra Dourada (FEIO et al., 2013), estes divididos pelos granitos da suíte Planalto (FEIO et al., 2012) e os tonalitos e trondhjemitas da suíte Pedra Branca (GOMES; DALL'AGNOL, 2007; FEIO et al., 2013), todos da era Neoarqueana. 2013) apresentou evidências geológicas e isotópicas de que a região de Canaã dos Carajás é distinta daquela do domínio Rio Maria, enfraquecendo a hipótese de que a parte norte do TSD representa uma simples extensão deste domínio reelaborado no Neoarqueano. Utilizando os dados obtidos nesses estudos, Dall'Agnol et al. 2013a) e Dall’Agnol et al., (2013b), dividem o SDT em dois domínios distintos: o domínio Canaã dos Carajás e o domínio Sapucaia.

Geologia local

Granito Planalto

A modelagem geoquímica realizada com o software Genesis 4.0 (TEIXEIRA, 2005) revelou que as rochas do complexo Pium, com destaque para a associação norita e quartzo-gabro, podem ser as principais fontes de magma a partir das quais se cristalizaram as rochas do Apartamento Planalto. A modelagem geoquímica também sugere que a Suíte Planalto pode derivar da fusão parcial de rochas máficas contendo ortopiroxênios em rochas toleíticas intermediárias semelhantes às do Complexo Pium. Este segundo tipo de fonte está associado a um padrão de magmas reduzidos, como é o caso do Granito Planalto, que possui relação FeOt/(FeOt+MgO) >0,88 (FEIO et al., 2012).

Granito Vila Jussara

As lâminas analisadas neste estudo foram obtidas de trabalhos anteriores (SANTOS, 2009; SOUZA, 2009; SILVA, 2009), que proporcionam uma análise petrográfica mais completa dos corpos graníticos. Neste trabalho, o estudo petrográfico é puramente descritivo e visa classificar as rochas, permitindo considerações geoquímicas e comparações entre zircões amostrados e corpos graníticos.

Granito Planalto

Apresenta contatos retilíneos e subretilíneos com outros minerais, sendo comum a ocorrência de agregados formadores de biotita com hornblenda, titanita, minerais opacos, zircão (Figura 16 A) e também a substituição da hornblenda por cristais de biotita mais finos ao longo de seus planos de clivagem, bem como como sua transformação em minerais opacos. Quando apresentados em lamelas dispersas, os cristais mais finos ocupam os interstícios ou preenchem microfraturas em cristais microclínicos juntamente com cristais de quartzo. Hornblenda: seus cristais são predominantemente subédricos, com grãos finos a médios e contatos retos entre si e com a biotita.

O primeiro é o mineral acessório mais expressivo e apresenta formato subédrico de granulação fina a média, com alguns cristais de seção quadrada. Os minerais são levemente pleocróicos, variando de tons acastanhados a amarelados, e ocorrem associados à biotita, hornblenda e outros minerais opacos. Os cristais de apatita são muito finos, euédricos, hexagonais ou prismáticos e também estão associados a cristais máficos que ocorrem como inclusões dentro deles.

Figura 16- Aspecto geral da fácies Hornblenda-Biotita Monzogranito intensamente a moderadamente deformado:
Figura 16- Aspecto geral da fácies Hornblenda-Biotita Monzogranito intensamente a moderadamente deformado:

Granito Vila Jussara

  • Lâmina AMP-27
  • Lâmina MAR-119
  • Lâmina MAR-16
  • Seção RD-02
  • Seção RD-05
  • Diagramas geoquímicos dos zircões do Granito Planalto

Os cristais de quartzo são anédricos de granulação média, com alguns cristais mais finos como produtos de recristalização, seus contatos são irregulares. Possuem composição de oligoclásio (An24) com gêmeos de albita, e localmente albita-periclina, extinção de ondulação fraca a moderada e alteração para sericita e pequenos cristais de epidoto. Eles são comumente associados a cristais anfibólios e minerais acessórios primários, como titanita e zircão.

A titanita ocorre como cristais subédricos, associados a cristais de biotita, ou localmente, na forma de pequenos cristais euédricos espalhados na lâmina. No Granito Planalto, duas amostras de concentrado de zircão foram tratadas e dois cortes polidos, RD-02 e RD-05, foram preparados para imagem e análise de zircão, estudando 20 e 21 cristais de zircão, respectivamente. No Granito Vila Jussara, sem deformações evidentes, foram feitas três seções polidas, seções MD-01 e MD-02, com 38 e 20 cristais de zircão analisados ​​respectivamente, provenientes da parte norte do granito, e seção AMP-27, com 32 zircões, originários da parte sul do corpo (Figura 1).

A imagem abaixo mostra o corte RD-02 com aproximadamente 100 zircões; Destes, 20 cristais foram fotografados e estudados; Os espaços vazios entre os cristais representam o desgaste completo de alguns cristais de zircão durante o processo de polimento parcial. A Figura 26 mostra diagramas que incluem variações composicionais de cristais de zircão do granito Plateau.

Figura 17- Aspecto geral da lâmina AMP-27: a) visualização dos níveis de minerais máficos, onde predominam  cristais de hornblenda e biotita que se encontram grosseiramente estirados seguindo uma direção preferencial; b)  mesma  imagem  na  ortoscopia,  on
Figura 17- Aspecto geral da lâmina AMP-27: a) visualização dos níveis de minerais máficos, onde predominam cristais de hornblenda e biotita que se encontram grosseiramente estirados seguindo uma direção preferencial; b) mesma imagem na ortoscopia, on

Morfologia e geoquímica dos zircões do granito Vila Jussara

Seção AMP-27

Seção MD-01

Seção MD-02

Diagramas geoquímicos dos zircões do Granito Vila Jussara

Structure, petrology, geochemistry and zircon U/Pb and Pb-Pb geochronology of the synkinematic Archean (2.7 Ga) A-type granites of the Carajás Metallogenic Province, Northern Brazil. Archean granitoid magmatism in the Canaã dos Carajás area: Implications for crustal evolution of the Carajás province, Amazon craton, Brazil. Morphological and compositional variation in zircons from tin-specialized Paleoproterozoic A-type granites of the Amazon craton: Metallogenic implications.

Morphological and compositional variations of zircon and their metallogenetic implications: the example of the Jamon, Serra dos Carajás and Velho Guilherme suites, Amazonas Craton. Geology, geochemistry and U-Pb geochronology of the Archaean (2.74 Ga) Serra do Rabo granite stocks, Carajás Province, northern Brazil. Nd, Pb and Sr isotopes in the Identidade Belt, an Archean greenstone belt in the Rio Maria region (Carajás Province, Brazil): implications for the geodynamic evolution of the Amazon Craton.

Figura 37- Diagramas geoquímicos mostrando a distribuição dos zircões estudados em termos de Nb, Ta, Ca e  razões Zr/Hf, Zr/Ca
Figura 37- Diagramas geoquímicos mostrando a distribuição dos zircões estudados em termos de Nb, Ta, Ca e razões Zr/Hf, Zr/Ca

Estudo comparativo dos zircões dos granitos Planalto e Vila Jussara

Imagem

Figura 3- Concentrados de zircão fornecidos para análise; à esquerda: concentrados RD-02 e RD-05; à direita:
Figura 4- Exemplo de polimento manual das seções. Laboratório de Laminação (PPGG-IG-UFPA)
Figura 5- Seções polidas de cada amostra contendo os zircões estudados.
Figura 6- A) Microscópio eletrônico de varredura (MEV) mostrando a localização do detector de elétrons retroespalhados  (ERE) e dos assessórios: Catodoluminescência (CL) e Espectrometria por Dispersão de Energia (EDS); B) Metalizador a  ouro utilizado
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Referências

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