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universidade federal do pará

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Academic year: 2023

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Conclusão de curso elaborado como requisito para obtenção do título de Bacharel em Argologia, pela Faculdade de Argologia, Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Pará Conclusão de curso (graduação) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Ciências Sociais e Sociais Aplicadas Ciências, Faculdade de Arquivo, Belém, 2016. Nesse contexto, apresenta-se o objeto de estudo desta pesquisa: o arquivista profissional da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Origem da Profissão de Arquivistano Contexto Internacional

Segundo Rousseau e Couture (1998, p. 42), embora o termo arquivista seja um termo contemporâneo, desde a Alta Antiguidade, em diferentes regimes, é comum a presença de pessoas que realizam atividades relacionadas à preparação, processamento, utilização e preservação de documentos produzidos por estas administrações, correspondendo às funções dos arquivistas no século XXI. Os Estados Unidos efetivamente se interessaram por arquivos no século XIX, quando a American Historical Association foi criada. No século XX, alguns princípios arquivísticos vigentes na Europa, especialmente na França, com foco no conhecimento histórico, foram implementados nos arquivos do Estado.

A Profissão de Arquivista no Brasil

Destacamos também a criação do curso de Graduação em Arquivologia aprovado pelo Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) da Universidade Federal Fluminense (UFF), Resolução 73, de 28 de junho de 1978 (MARQUES). Daí a criação de três Conselhos de Graduação ). cursos de Argologia ainda na década de 1970 é um fator confirmatório da necessidade de institucionalização acadêmica da disciplina. .

A Universidade Federal do Pará (UFPA)

Os Arquivistas na UFPA

Ao mesmo tempo, surgiram as seguintes questões: por que o instituto com 2.375 trabalhadores técnico-administrativos conta apenas com cinco arquivistas especialistas? Na busca por respostas a essas questões, descobrimos que desde 2008 a oferta de vagas para arquivistas profissionais no IFES vem aumentando, mas a procura por candidatos para esse cargo tem sido baixa, principalmente na região Norte do Brasil, dada a recente criação de um curso de graduação. cursos de arquivo da UFAM e UFPA em 2009 e 2011. Portanto, ainda não há arquivistas formados pela UFAM em número suficiente para atender a demanda de vagas para esse especialista na região, e a primeira turma de arquivo da UFPA se formará no final de 2016.

Para atingir os objetivos do REUNI, o governo criou 14 universidades federais e aumentou o número de funcionários Técnico-Administrativos em aproximadamente 16%, no período 2003-2012.8. Para comprovar a crescente oferta de vagas para arquivistas profissionais nas IFES, nos últimos anos, devido à importância da aceitação deste profissional no quadro dessas Instituições, a presidente da república, Dilma Rousseff, sancionou-a com a lei nº. 12.677, de 25 de junho de 2012, a criação de 369 vagas para arquivistas, no âmbito do MEC para redistribuição ao IFES (BRASIL/LEI. Pelo exposto, no período de 2008 a 2015, a UFPA divulgou seis editais de concurso público para TAE com vagas para arquivistas profissionais, para o Campus Belém.

Ressaltamos que essas novas vagas na UFPA foram oferecidas após quase trinta anos do primeiro concurso público que disponibilizou vagas para esses profissionais na Universidade, conforme Quadro1. Edital nº. A Portaria nº 127, CEPS/UFPA, de 21 de agosto de 2013, ofereceu três vagas para Arquivistas, mas apenas dois candidatos foram aprovados/classificados. Assim, no período de 1991 a 2015, foram lançados sete editais de concursos públicos para o TAE oferecendo vagas para arquivistas para o campus.

Ressalta-se que o público-alvo desta pesquisa são todos os arquivistas, egressos em arquivologia atuantes na UFPA e aqueles que já atuaram como arquivistas nesta instituição, num total de doze profissionais, conforme mostra a Tabela 1.

Figura 1 – Quantitativo de Técnico-Administrativos por classe em 2015 na UFPA
Figura 1 – Quantitativo de Técnico-Administrativos por classe em 2015 na UFPA

O Curso de Arquivologia da UFPA

Portanto, desenvolvemos o tema do trabalho em busca de melhores esclarecimentos quanto à introdução dos profissionais arquivísticos em Belém do Pará e, principalmente, quanto à promoção desses profissionais na UFPA. Nesse sentido, o presente trabalho visa compreender: por que os arquivistas profissionais desistem de suas atividades laborais na UFPA. Na primeira fase, com o objetivo de compreender a introdução e a alta rotatividade de arquivistas profissionais na região amazônica, especialmente em Belém do Pará, por meio da opinião de dois arquivistas atuantes na UFPA, foi desenvolvido um artigo apresentado na disciplina de Classificação Arquivística . do curso de arquivo da UFPA em 2013.

Na segunda fase do trabalho, desenvolvido em 2016, tomando como ponto de partida os dados recolhidos na primeira fase, a investigação continuou a compreender o problema mencionado na primeira fase, mas desta vez, a área territorial da investigação . limitou-se à capital paraense e ampliou o público-alvo da pesquisa para arquivistas profissionais atuantes na UFPA, não consultados na primeira fase, e aqueles que já ocuparam o referido cargo na Instituição. Na primeira fase da pesquisa, o universo foi formado por arquivistas que atuaram na UFPA, entre 2013 e 2014, e na segunda por todos os arquivistas com atuação efetiva até julho de 2016, que não foram consultados na primeira fase, e que já trabalharam nesta Instituição. Assim, os respondentes responderam ao questionário escrito, expondo suas reflexões sobre suas experiências cotidianas quanto à introdução e alta rotatividade de arquivistas profissionais na capital paraense e, com isso, compreendendo sua representação social no contexto da UFPA.

Pesquisar o número de arquivistas profissionais necessários para atender a demanda de mão de obra na área na UFPA. Ressalta-se que foi utilizado um questionário diferente para cada fase da pesquisa, cujos roteiros estão disponíveis nos Anexos A e B. A seguir, apresentamos um trecho da Tabela 515 para exemplificar como foi realizada a análise dos dados da pesquisa , conforme descrito acima, a partir de dados coletados na primeira fase da pesquisa, referentes à questão 5: o número de arquivistas profissionais da UFPA é suficiente para atender a demanda de trabalho na área.

Acredito que para trabalhar melhor e com mais tranquilidade seriam necessários mais de quinze profissionais arquivistas.

Primeira Fase da Pesquisa

Análise dos Resultados

Ao analisar as ideias centrais do DSC na Tabela 3, obtemos as categorias de respostas mais compartilhadas pelos respondentes e utilizadas para construir o DSC na primeira fase da pesquisa. Pode-se observar que a opinião dos entrevistados sobre a profissão de arquivista no Brasil é geralmente muito positiva, pois para eles a oferta de vagas no mercado de trabalho para arquivistas profissionais é cada vez maior e que a profissão representa um amplo campo tanto no setor público quanto no mercado de trabalho. instituições privadas. Embora para metade deles a profissão ainda não seja reconhecida no Brasil porque a maioria das pessoas não conhece a função.

Enquanto a outra metade considera a profissão reconhecida no Brasil e menciona a criação de cargos públicos em instituições públicas para justificar a afirmação. Para os entrevistados, a profissão de arquivista é desconhecida na região amazônica devido à recente criação do curso de Arquivologia no norte do país e à falta de reconhecimento do trabalho dos arquivistas e da importância dos arquivos, especialmente por parte dos arquivistas. gestores de instituições. E isso, segundo eles, contribui para que o referido profissional não permaneça na UFPA, uma vez que a maior parte dos arquivistas que trabalham na Instituição é oriunda de outra região do país e apenas estão sendo criadas melhores oportunidades de emprego, principalmente em sua cidade natal. , exige demissão do cargo na UFPA.

Os atores da pesquisa concordaram que o número de arquivistas da UFPA é insuficiente para atender a demanda de mão de obra da área, visto que esta instituição é uma das maiores do Brasil, em número de pessoas produz diariamente grande quantidade de documentos , além da quantidade de documentos, que se acumularam ao longo dos anos, sem o devido processamento arquivístico. E por fim, os entrevistados responderam que as práticas de arquivamento são consideradas relevantes no âmbito da UFPA porque há gestão documental nesta instituição, baseada nas normas vigentes da administração pública federal; A AC desenvolve atividades de orientação e organização de documentos produzidos e acumulados para facilitar a localização e rápida recuperação de documentos;

Segunda Fase da Pesquisa

Análise dos Resultados

Mais uma vez, constatou-se que a visão dos atores da pesquisa sobre a profissão arquivística no Brasil é bastante positiva, por ser uma profissão relativamente nova no país e ter um amplo campo de atuação. Também foi destacada a importância de aumentar o número de cursos de bacharelado em arquivo no país, a fim de fortalecer a profissão e maior aceitação desses profissionais no mercado de trabalho. Essa dificuldade de retenção de arquivistas na UFPA mudaria nos próximos anos devido à criação do curso de arquivo na UFPA em 2011 e à inserção de arquivistas paraenses no mercado de trabalho estadual.

Novamente, os entrevistados foram unânimes em afirmar que o número de arquivistas da UFPA é insuficiente para atender às demandas de trabalho na área e que seriam necessários pelo menos 15 profissionais porque a Universidade é composta por mais de 50 mil pessoas, tem caráter multicampus e, portanto, uma grande produção documental diária. A - Em crescimento e com amplo campo de atuação. B - Em busca de reconhecimento no mercado de trabalho. R2 - Embora eu não seja da região amazônica e nem da região norte do país, acredito que esta região sofre do mesmo problema que todas as outras regiões do país, que é o desconhecimento sobre a arquivística e sua importância. o que pode mudar no longo prazo com a formação de novos arquivistas da Universidade Federal do Pará e do Amazonas e sua inserção no mercado de trabalho no setor público ou privado.

Esta região enfrenta o mesmo problema que todas as regiões do país, nomeadamente a falta de conhecimento sobre a arquivística e a sua importância, o que poderá mudar a longo prazo através da formação de novos arquivistas na Universidade Federal do Pará e do Amazonas e da sua entrada no mercado. mercado de trabalho no setor público ou privado. Considerando que os cursos de arquivo da Região Norte (UFAM e UFPA) formaram poucos profissionais até o último concurso (2013), os arquivistas da UFPA são oriundos de outras regiões do país, o que implica que é mais difícil adaptar a cidade de Belém e até mesmo ao ambiente de trabalho e às relações interpessoais devido às diferenças culturais. A - Crescendo e com amplo campo de atuação B - Em busca de reconhecimento no mercado de trabalho C - Consolidação no país.

R1 – Tenho consciência de que a profissão de arquivista no Brasil vem ganhando cada vez mais espaço no mercado de trabalho. O trabalho de arquivista no Brasil tem ganhado cada vez mais espaço no mercado de trabalho devido ao aumento dos cursos de bacharelado no país, o que fortalece o aumento desses profissionais e sua aceitação no mercado de trabalho. O curso no estado é novo, mas seus formandos terão boa aceitação no mercado de trabalho público.

Imagem

Figura 1 – Quantitativo de Técnico-Administrativos por classe em 2015 na UFPA
Figura 2 - Cargos Técnico-Administrativos em Educação.

Referências

Documentos relacionados

O foco principal desta pesquisa é descrever a origem e o contexto histórico da criação, da organização e do funcionamento do curso de Pedagogia da FFCLDB. Para isso, buscamos