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Academic year: 2023

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE CASTANHAL-PA. À professora Ivalda e aos alunos do primeiro ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Tiago Guedes, pela contribuição na pesquisa, sem os quais não seria possível a realização deste trabalho de conclusão de curso. A abordagem da pesquisa é qualitativa por meio de pesquisa de campo realizada no primeiro ano do ensino fundamental, utilizando a observação de sala de aula durante duas semanas como instrumento de coleta e como complemento à entrevista com o professor.

Como resultado da pesquisa, confirmou-se na entrevista que a concepção de alfabetização na rede municipal de ensino de Castanhal é sócio-interacionista, e que a alfabetização no primeiro ano se dá na perspectiva da alfabetização, daí a inserção das crianças na as práticas sociais de leitura e escrita e fato que contribui para a formação de leitores, escritores e produtores de cultura. Para tanto, neste Trabalho de Conclusão de Curso pretendo investigar as práticas pedagógicas de alfabetização no primeiro ano do ensino fundamental, observando como se dá a entrada da criança de seis anos no mundo da alfabetização em sala de aula. O objetivo é analisar as práticas pedagógicas observadas em uma turma do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Castanhal descrevê-las e identificar se elas acontecem na perspectiva da alfabetização e verificar se essas práticas pedagógicas contribuem para a formação de sujeitos leitores e escritores e produtores de cultura.

A pesquisa foi realizada por meio de pesquisa de campo em uma sala de aula do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Castanhal, localizada no bairro Pirapora. A participante desta pesquisa foi uma professora do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola municipal do município de Castanhal, que observou suas práticas em sala de aula durante duas semanas e realizou com ela uma entrevista para coleta de dados. O cenário da pesquisa foi a sala de aula do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola municipal do bairro Pirapora, município de Castanhal.

O segundo capítulo Práticas pedagógicas para alfabetização no primeiro ano de uma escola municipal de Castanhal, trará a pesquisa de campo, descreverá e em seguida analisará as atividades realizadas no primeiro ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Castanhal, e o terceiro capítulo, a conclusão.

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Realizou experimentos com crianças que levaram às conclusões apresentadas no livro Psicogênese da Linguagem Escrita, em parceria com Ana Teberosky. Segundo esses estudos, as crianças passam por diferentes níveis de evolução conceitual na construção do seu processo de leitura e escrita. 15 O termo alfabetização tornou-se necessário no sentido de que não bastava ser alfabetizado, no sentido de decodificação e codificação, mas também era necessário introduzir essa criança alfabetizada nos usos sociais da leitura e da escrita.

Se for impossível estabelecer que a palavra alfabetização passa a significar não apenas a aprendizagem do sistema alfabético, mas também a aprendizagem das aplicações sociais e culturais desse sistema, esta é a “invenção”. A criança, muito antes de ingressar na escola, começa a construir a alfabetização em seu contexto social e familiar, quando se interessa pela leitura e pela escrita, observando os pais e irmãos, assistindo televisão, vendo cartazes na rua, etc. e a cultura da escrita e, assim, suscitam desejos de acesso ao mundo da leitura e da escrita. Mas também entendemos que a escola, como instituição que representa o Estado e os direitos dos cidadãos, deve ser o meio mais importante de ensinar a criança a ler e a escrever.

A escola é uma das agências de alfabetização, em paralelo com outros sistemas baseados na experiência de vida, na necessidade de sobrevivência, na ocupação dos indivíduos, nas ações dos cidadãos nas suas comunidades específicas ou de forma mais geral. Enquanto agência de alfabetização, agora com o envolvimento da criança na escrita nas suas diversas funções, os diversos portadores do texto desenvolvem competências para o uso competente da escrita nas práticas sociais de leitura e escrita.

O LOCAL

A TURMA

No fundo da sala há um pôster “Como está o tempo?” Na parede frontal, acima do quadro negro, há um alfabeto em letras maiúsculas e minúsculas, maiúsculas e itálicas. Ao lado do quadro, um calendário com os meses do ano e um calendário dos dias da semana, onde a data e o dia da semana são atualizados diariamente. Na parede lateral, em frente à entrada, logo atrás do armário de armazenamento de materiais, temos um cantinho de matemática onde estão disponíveis diversos jogos, potes com tampa, cubos, palitos de picolé, etc.

Em seguida vem o painel “Quantos somos?”, onde é contabilizado diariamente o número de meninos e meninas presentes.

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Todas as crianças cantaram, porque é uma cantiga infantil e faz parte do dia a dia das crianças. Em seguida, a professora pediu para uma criança ir até o quadro encontrar uma palavra com a letra “v” no texto e copiá-la no quadro. Após explicar que o tema era “números”, a professora disse que havia uma história no livro cartaz e leu o que estava escrito com as crianças.

A seguir, a professora distribuiu aleatoriamente vários cartões com os números e explicou que: Ao lerem os números da história, as crianças seguravam os números que cada uma tinha nas mãos. A professora também mostrou os números no quadro numérico na parede e explicou que os números são iguais em todos os lugares, embora a escrita seja diferente. Em seguida, a professora pediu a uma criança que encontrasse a palavra “dedo” no texto e a copiasse no quadro.

Após a leitura das sílabas escritas nos dedos, as crianças as copiaram em seus respectivos desenhos, recortaram e colaram em seus cadernos. Em seguida, as crianças escreveram a resposta em seu caderno e foram solicitadas a responder no quadro. A professora colou no quadro várias palavras feitas em cartolina, as crianças leram as mais fáceis, depois a professora leu com elas e explicou para que servia cada uma, as palavras eram: saco, lata de lixo, rodo, ancinho, sabão, vassoura, aspirador de pó, detergente, pano, alvejante.

A professora então distribuiu outro cartão, desta vez para entregar às mães. As crianças tiveram que pintar e escrever à mão a mensagem que a professora havia escrito no quadro. Para avaliar as sílabas selecionadas, a professora escrevia um texto no quadro e depois o interpretava. Depois que todos copiaram o texto do quadro para o caderno, a professora também escreveu as questões no quadro.

A professora copiou as perguntas uma por vez, depois leu as frases copiadas e os alunos responderam no caderno e depois foi até o quadro responder, cada criança respondeu uma a uma no quadro. Exemplo de uma casa copiada no quadro. va ve vi vo la ta ca. 2- Combine os desenhos com o nome. No dia 16 ela lê o conto popular do negrinho da campina, mostra as figuras, diz que hoje as crianças não trabalham mais como o menino da história, fala sobre a cor da pele que lembra a cor da mãe ou pai e falou sobre discriminação racial, escravidão e libertação de escravos, apontou para o globo onde fica o Rio Grande do Sul, local onde se passou a história lida.

Este texto se assemelha ao texto do livro didático, que hoje é frequentemente criticado por ter sido escrito exclusivamente com o propósito de treinar as crianças no aprendizado das letras. As crianças emprestam livros da biblioteca duas vezes por semana para ler em casa com os pais e devolvê-los no dia seguinte.

ANALISANDO AS ATIVIDADES

Atividades para ensinar a prática da leitura e da escrita envolvendo histórias e cantigas infantis são muito positivas, pois estão acostumadas a cantar e falar. 29 Nos dias da pesquisa, ocorriam leituras de livros de literatura e poesia em sala de aula pela professora e empréstimo na biblioteca para as crianças lerem em casa com os pais. A cada livro que a professora lê, as crianças inserem novas referências sobre como se configuram os livros de literatura (localização do título, nome do autor, da editora, etc.).

Portanto, as práticas de leitura observadas são consideradas atividades que incluem as crianças na alfabetização na perspectiva da alfabetização, seja para despertar a curiosidade, enriquecer o vocabulário, desenvolver habilidades de compreensão de textos, ou alimentar a imaginação e os sonhos, essas práticas criam neles amor. através das palavras, através dos livros, fazem leitores, seja por prazer ou para adquirir novos conhecimentos. Daí as práticas autênticas de leitura e escrita que as crianças realizam em seu ambiente familiar. As crianças devem ter a oportunidade de observar e construir as suas representações sobre “o que” e “como” as pessoas lêem e escrevem nas suas atividades diárias.

As crianças interagiram, foram até o quadro, foram incentivadas a ler e tiveram ajuda da professora sempre que precisaram. Para isso é preciso realmente aproveitar a leitura e a escrita, e o melhor lugar para isso é a escola. A professora enfatizou “como falamos no contexto social” para enfatizar a perspectiva da alfabetização em sua prática de alfabetização.

Produzir coisas menores que essas crianças usarão no dia a dia, como o que foi descrito no capítulo anterior, por exemplo quando você faz cartões para as mães, fará a diferença na compreensão do valor da leitura e da escrita. Nesse sentido, essas formações os ensinaram a lidar com as turmas de alfabetização em que atuaram durante esses anos. Leituras variadas e interessantes, pois segundo Carvalho (2017, p. 55) “se as leituras iniciais não forem interessantes e cansativas, corre-se o risco de as crianças pensarem que ler é inútil”.

No que diz respeito às crianças que por uma razão ou outra faziam parte desses 10% a 20%, que não sabiam ler fluentemente, nos anos seguintes poderão ainda conseguir acompanhar os restantes, como fizeram até ao terceiro ano. completar o ciclo de alfabetização. Preocupada com a relação da família com a escola, a professora fala sobre a importância da participação da família nesse momento da criança, seja ajudando ou incentivando o aprendizado da leitura e da escrita, seja atendendo aos chamados que são feitos pela coordenação quando uma criança problema infantil. Os estudos teóricos e a experiência do professor em sala de aula fazem a diferença na alfabetização das crianças, pois como diz Mortatti: “não há aprender a ler sem ensinar, nem, portanto, sem professor competente para fazê-lo” (2007, p.166) . .

Estou realizando pesquisa de campo para apoio ao meu Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Pedagogia, da Universidade Federal do Pará, Campus Castanhal, intitulado “Práticas de Alfabetização Pedagógica” em uma turma de primeiro ano do Ensino Fundamental de uma Escola Municipal. Castanhal. Este trabalho tem como objetivo analisar as práticas de letramento em uma turma do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Castanhal, para saber se elas contribuem para a formação de leitores, escritores e produtores culturais.

Referências

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