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universidade federal do recôncavo da bahia

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Academic year: 2023

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O bem-estar do suíno durante o transporte até o matadouro é considerado o momento mais crítico da cadeia produtiva suína. O bem-estar dos suínos durante o transporte até o matadouro é considerado o ponto mais crítico da cadeia produtiva suína.

INTRODUÇÃO

Nesta fase pré-abate o animal é submetido ao jejum, sendo que Borowski (1993) recomenda um período de no mínimo 16 horas, não superior a 24 horas, pois após esse período o animal deve ser alimentado, esse tempo é necessário. o intestino do animal é completamente esvaziado para evitar possíveis contaminações e transmissão de doenças durante o transporte e durante a fase de evisceração no abate, além de ser um gasto desnecessário para o produtor, pois o alimento consumido poucas horas antes do abate não dará tempo para mudar na carcaça do corpo do animal. Ao chegar ao matadouro ou matadouro, o animal passará pelas etapas de desembarque do caminhão, seguido por uma área de descanso onde terá o tempo necessário para se recuperar totalmente das alterações causadas pelo estresse da viagem, antes de ser abatido . e assim obtemos o produto final desejado.

REVISÃO DE LITERATURA

Crescimento da suinocultura no país

Conceito de bem-estar

Foi, portanto, pensando na qualidade de vida dos animais, o que tornou fundamental colocar em primeiro lugar o bem-estar do rebanho e assim obter a eficiência esperada na produção.

Indicadores de bem-estar

Importância do bem-estar

Hotzel e Machado Filho, (2004), apontam que os principais motivos que causam preocupação por parte dos profissionais em relação ao bem-estar estão relacionados à forma como os animais são tratados antes do abate, considerados insuficientes. A preocupação ética voltada ao bem-estar, aos critérios de seleção pelo homem quanto ao nível de genética do animal destinado à produção e à forma de manejo considerada correta para a espécie, é o que afeta a produtividade e a qualidade da produção em questão.

Qualidade da Carne

Segundo Costa e Costa (2016), a qualidade da carne é avaliada com base nas propriedades organolépticas; nutricional; higiênico; e tecnologicamente, avaliação do pH inicial (primeira hora após o abate), pH final (24 horas após o momento do abate), cor, capacidade de retenção de água, concentração de gordura intramuscular, força de corte, maciez da carne, suculência, aparência da carne e resistência à mastigação . Esta imagem mostra a comparação da cor da carne suína, onde a carne mais clara indica carne PSE e a carne mais escura indica DFD (Figura 2).

Figura 1 - Comparação da coloração da carne de abatedouro com o padrão japonês
Figura 1 - Comparação da coloração da carne de abatedouro com o padrão japonês

Indicadores de estresse

Segundo Souza, (2013), a partir de estímulos internos e externos direcionados pelo sistema nervoso ao hipotálamo, que é estimulado a liberar CRH, que é então transportado para a glândula pituitária, onde estimula a síntese e liberação de ACTH, que em por sua vez, atua nas glândulas supra-renais, estimula a liberação do hormônio cortisol e, assim, o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) é ativado por meio de estímulos tanto do ambiente quanto do corpo do animal. Uma vez liberado pelo hipotálamo, o CRH, além de estimular a glândula pituitária, também estimula o sistema nervoso simpático-adrenal a liberar os hormônios catecolaminas adrenalina e noradrenalina (epinefrina e noradrenalina), responsáveis ​​pela resposta de "lutar ou fugir" que apresenta sinais como aumento da respiração e da frequência cardíaca, essa resposta corporal é conhecida como síndrome do desconforto, por ser uma resposta de curto prazo à estimulação ambiental. Após a reação de luta ou fuga, o processo de recuperação do animal da emergência ocorrida anteriormente ocorre por meio da liberação do hormônio cortisol a partir da ativação do eixo HPA, que desta vez atuará no metabolismo orgânico, que existe uma aumento do catabolismo (quebra) das proteínas, gliconeogênese no fígado, inibe a absorção e oxidação da glicose, também estimula o catabolismo dos triglicerídeos no tecido adiposo, para mobilizar energia, pois a situação estressante provoca a mobilização de energia satisfatória para o reação de “luta ou fuga”, que a desvia da produção (ZULKIFLI E SIEGEL, 1995).

Existem dois métodos para medir o nível de stress do animal, nomeadamente através do comportamento do animal e de parâmetros fisiológicos. Shaw e Tume (1992) citam como exemplo as reações endócrinas e enzimáticas que interagem nos fluidos e músculos do animal. , ainda citado por Shaw E. Tume, (1992), é possível obter características do estresse que os animais sofreram antes de sua morte a partir de avaliações realizadas nas respectivas carcaças. O método universal e mais aceito para avaliar o estresse animal e indicar a qualidade da carne é através da medição do pH. 2005) Das mudanças que ocorrem durante o processo de conversão de músculo em carne, a queda no pH é a mais importante. Barbosa, 2006, avalia a qualidade da carne pelo método post-mortem de pH 45 minutos e 24 horas, que avalia a temperatura da carne, sua maciez, seu teor de gordura intramuscular, o quanto a carne é capaz de reter água (por menos peso por gotejamento; redução de peso por cozimento e redução do peso total), tensão no corte e avaliação da cor.

Todos estes factores juntos proporcionam condições ideais para alcançar uma agricultura excepcional a nível nacional.

Sistemas de criação

Hoje, o Brasil se destaca mundialmente na agricultura, com uma produção de alta qualidade, isso graças a diversos fatores existentes no país que favorecem essa posição de destaque no cenário mundial, como o clima, o solo, a topografia e a vocação para a agricultura. Castro (2016) afirma que no Brasil os sistemas de cultivo utilizados são: extensivo (Figura 3), caracterizado como cultivo do tipo banha, criações com baixos índices de produtividade, sem separação dos animais por fase, instalações rústicas, alimentação à base de resíduos culturais, e falta de controle técnico. O confinamento (Figura 5) segundo Castro (2016) é caracterizado pela produção de animais de corte, com animais criados em cativeiro, utilização de menor área para produção, maior investimento em instalações, alimentação balanceada de acordo com cada fase do animal, maior controle sanitário, bons índices de produção e reprodução, instalações adequadas de acordo com cada fase, mão de obra especializada.

E o sistema de caipira (Figura 6), que a Embrapa chama de SISCAL (sistema intensivo de criação de suínos), e segundo Castro (2016), é caracterizado por baixos custos de implantação e manutenção. , com número reduzido de construções, que exigem presença de sombra nos acampamentos, com árvores e abrigos, com maior demanda por área de criação e mão de obra especializada. Neste sistema o espaço necessário para implantação e utilização do sistema é mínimo, mas requer um investimento maior em comparação com outras opções de sistemas de criação, isso porque exige que o produtor invista em edificações e equipamentos para manter altos níveis de produtividade, uma vez que o produtor se dedica a especializar a produção através da implementação de processos de criação, incluindo nutrição, saneamento e gestão de resíduos (CASTRO, 2016). Considerando a forma de criação intensiva, observa-se que este sistema exige maior adaptação fisiológica e comportamental do animal, comparado a outros sistemas de criação existentes, o que causa problemas dentro da produção animal, justifica-se pela necessidade de definição de parâmetros de bem-estar animal. na prática dentro da produção.

O manejo inadequado antes do período de abate do animal gera estresse, resultando em carne de má qualidade, característica que ocorre por afetar o padrão de acidificação do músculo no período post-mortem.

Figura 3 - Sistema de criação extensivo
Figura 3 - Sistema de criação extensivo

Estresse pré-abate

  • Manejo pré-transporte
    • Jejum
    • Agregar animais que são de origens diferentes
    • Embarque
  • Transporte
    • Desenho do veículo
    • Densidade
    • Tempo e distância de transporte
    • Desembarque
  • Área de espera
    • Tempo na área de espera
    • Manejo na área de espera
  • Insensibilização

Então você consegue um peso de estômago de até 1,4 quilo, mas cerca de 90% dos criadores relutam em seguir isso porque estão preocupados com as perdas que os animais sofrerão em termos de peso total da carcaça. Eikelenboom (1991) afirma que quando os animais são submetidos a longos períodos de jejum acompanhados de longo tempo de transporte ou. De acordo com Warriss (1996), quando a agregação de animais de diferentes parcelas de terra é inevitável, é aconselhável colocá-los juntos antes do embarque ou no momento do embarque, e não depois, como durante o trajeto do caminhão até o local em No matadouro, os animais ficam mais tranquilos durante a movimentação do caminhão, diminuindo brigas e, consequentemente, lesões na pele entre os animais.

Embora o momento do desembarque seja considerado menos estressante que o do embarque, os animais podem sofrer manejos bruscos durante o desembarque, o que aumenta o número de hematomas e ferimentos nas carcaças, muitas vezes devido à não utilização de equipamentos adequados para desembarque dos animais. animais. Este espaço tem a função de abrigar os animais vindos das granjas e sendo descarregados, para que os animais tenham o descanso necessário do tempo e do estresse de viajar e descarregar o caminhão para reduzir e eliminar completamente esse estresse para que não afete negativamente a qualidade da carcaça (FAUCITANO, 2000). Tempo na sala de espera. 2006) afirma que os animais na sala de espera (Figura 22) devem estar em condições ambientais adequadas de temperatura e umidade para repouso e recuperação do estresse da viagem e desembarque por aproximadamente 2 a 3 horas.

Porém, na prática frigorífica, tem sido observado um tempo de aproximadamente 01 a 15 horas (CENTURIÓN, 2012), que varia de acordo com a necessidade do frigorífico, o tamanho do frigorífico, a disponibilidade de animais no local para abate, a gestão ambiental procedimentos e o tempo de viagem necessário para a chegada dos animais disponíveis. O manejo nas salas de espera antes do abate deve ser da forma mais adequada e recomendada possível, caso contrário os animais aumentarão o estresse sanguíneo e com isso perderão o benefício que têm na sala de espera, ou seja, tempo para se recuperar do estresse, desde a chegada do transporte até o momento em que precisam ser tratados (FAUCITANO, 2000). Caso estes animais devam ser misturados, é aconselhável reduzir a densidade das caixas de contenção para proporcionar mais espaço de fuga para animais que sejam atacados ou atacados por outros.

Figura 7 - Vassoura feita com saco plástico
Figura 7 - Vassoura feita com saco plástico

CONSIDERAÇÕES FINAIS

In: Proceedings of the EU-Seminar: New information on pig welfare and meat quality related to handling, transport and housing conditions. Proceedings of the EU-Seminar: New information on pig welfare and meat quality in connection with handling, transport and housing conditions. The importance of handling pré-abate dos suínos sobre o well-estar e a qualidade de carne dos suínos.

Efeito do jejum na granja e das condições de transporte no comportamento de suínos para abate em baias de repouso e lesões cutâneas. A viabilidade de usar pontuações de vocalização como um indicador de baixo bem-estar durante o abate. O efeito do banho pré-abate e do resfriamento rápido pós-abate na qualidade da carne suína.

A avaliação dos tratamentos pré-abate e abate de rebanhos por meio da medição dos componentes do plasma - uma revisão da literatura.

Imagem

Figura 1 - Comparação da coloração da carne de abatedouro com o padrão japonês
Figura 2 - Comparação da coloração da carne DFD e PSE
Figura 3 - Sistema de criação extensivo
Figura 5 - Sistema de criação intensivo confinado
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Referências

Documentos relacionados

Interdepartmental Working Gro p on Transse al People, Gender Registration Di ision, Department for Constit tional Affairs, UK (http:// .dca.go.. Diagnostic and