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6.1.1 O uso do astrolábio e demais instrumentos de marear com complemento à percepção do Universo

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Academic year: 2023

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O estudo deu continuidade e espera-se confirmar se o saber agrícola brasileiro que se pretende conhecer através deste estudo permanece oculto no passado transcendental da cartografia portuguesa ou apenas começa a manifestar-se a partir da época manuelina, cuja síntese se fará. no Capítulo VIII. A figura acima à direita refere-se a uma visão cosmológica do século XVII, ainda baseada nas palavras do Gênesis: No princípio criou Deus os céus e a terra, e representados por um anel gravado. Tivemos que esperar Copérnico e o final do século XVI para ver desaparecer um mecanismo tão pesado.

A figura colorida no canto superior direito refere-se a uma versão do sistema de Ptolomeu, provavelmente feita no início do século XVIII. Tais percepções significam mudanças ou variações sucessivas no comportamento cognitivo da memória humana, especialmente quando se trata de pensar sobre determinadas situações do passado. Mesmo as coisas inanimadas parecem ter um certo tempo de vida: as pedras a partir das quais os padrões são formados perdem a unidade das suas partes, que constituem a sua dureza, até se reduzirem ao princípio comum: terra e matéria (Ver Aires, 1993 , p.33).

No plano material, segundo Mendes Atanázio (1984, p. 25), todos estes acontecimentos estão representados na arte triunfal do século XVI, o que se reflecte nos monumentos arquitectónicos da época. Foi uma resposta natural que muito se construísse para afirmar a caridade e produzir sinais monumentais e herálticos, muitos dos quais de carácter celebrativo e triunfal. Ambos tiveram uma necessidade psicológica e social de impor a sua presença monumental, religiosa e heráldica, que beneficiou adicionalmente da arte funerária: a capela do fundador, em Santa Maria da Vitória, para D.

A hipótese deste autor é que a verdadeira arte renascentista, sobretudo a italiana, não floresceu em Portugal, porque “(..) durante grande parte do século XV, a arte gótica da Batalha absorveu artistas e clientes.

2  Figura 98. Água-forte. In. REICHEN, Charles-Albert.  Op. cit. p. 24.
2 Figura 98. Água-forte. In. REICHEN, Charles-Albert. Op. cit. p. 24.

Cartografia portuguesa: materialidade da representação cosmológica dos séculos XIV ao XVI

O uso do astrolábio e demais instrumentos de marear com complemento à percepção do Universo

  • Os serviços prestado por D. Manuel a Deus e ao Império colonial português

21 Nota: A lua é representada pelo no círculo central da figura, onde existe uma imagem semelhante a um brasão. E em um dos semi-diâmetros, equidistante do centro e da circunferência, faremos um pequeno círculo em um ponto que será cavado o quanto for necessário, abaixo, em outro centro correspondente ao acima, sobre o qual o pequeno círculo cavada, uma agulha pode se mover livremente como a dos relógios usuais [relógio de sol] e pela mesma arte este pequeno círculo será feito e acabado com seu espelho nele; E se, no entanto, descobrirmos que a lâmina não está nivelada, adicionaremos algum peso por dentro para igualá-la, de modo que a lâmina feita para Sua Alteza, de marfim, com escamas retorcidas e com machados tortos, estava tão perto que não havia nenhuma causa diferia, com um diâmetro de mais de uma envergadura.

Ainda como complemento à navegação, quando Pedro Nunes construía o seu regimento de léguas, organizou a sua toleta ou tabuleta com base no modelo italiano Toleta25 Marteloia encontrado no atlas de Andrea Bianca de 1436 utilizado na resolução da navegação.26 . O artesanato com que são feitos também é admirável quando você os usa quando planeja navegar pelo mundo. A declinação, que se refere ao ano, mês e dia em que a altura é medida, deve ser levada em consideração.

Esta é a única forma de obter o resultado final, este método é válido tanto para os polos árticos quanto para os polos antárticos. Kepler, um gênio matemático, descobriu duas de suas três leis fundamentais do movimento planetário antes de desistir do telescópio. Outra inovação pioneira de Tycho Brahe desafiou a Europa no século XVI com a construção de um observatório no porão de seu palácio na ilha de Hven em Stjerneberg.

Como já foi observado aqui, por conta dessa visão, a ideia de uso e apropriação da natureza foi baseada nos princípios bíblicos revelados nos capítulos anteriores. Esta, assim como outras legislações portuguesas surgidas no período colonial - que se encontra na seção de Obras Raras do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro - não traça uma linha sobre o problema específico. Mostra, assim, através de representações visuais em vitrais (ver figura abaixo) da região de Montigny, a relação que se criou, ainda no século XVI, entre a atividade camponesa e a astrologia.

Outra homenagem que ficou no seio dessa população, que pode ser percebida ao ler o texto do autor citado. De qualquer forma, tanto na França quanto na Inglaterra, com base em alguns depoimentos, sabe-se que esses manuais foram utilizados, às vezes até em larga escala, dado o nível de educação da Europa rural da época. As tabelas a seguir mostram os dias em que a lua está em cada signo para que tudo o que for indicado seja feito corretamente e, assumindo que essas tabelas são úteis apenas para o ano de 1769, aviso que outras tabelas serão disponibilizadas ao público em breve. , pelo qual o movimento da lua continuará para sempre com pouca diferença; e, portanto, será prudente para quem tem este caderno guardá-lo para adicionar aos outros que se seguem, pelos quais esta obra perfeita ficará para aqueles que vivem no campo.

Sobretudo a partir de 1385, quando estes previdentes lusitanos transformaram Portugal de um mero concelho conquistado entre batalhas no ano da Graça de 1139. Por ordem (..) do Rei Dom Fernando e da Rainha Dona Isabel, Rei e Rainha de Castela (..) foram descobertas e recuperadas algumas ilhas, podendo mais tarde descobrir e encontrar outras ilhas e terras em que tanto uma como outra outros, achados e achados, pelo direito e razão que nele temos, sobrevivam entre todos nós e nossos reinos e senhorias, súditos e naturais dele, que Nosso Senhor não consente; Regozijamo-nos, pelo grande amor e amizade que existe entre todos nós, e por procurar, procurar e manter maior paz e mais forte harmonia e paz, que o mar em que se encontram e se encontram as referidas ilhas, se divida e demarque entre nós tudo de uma forma boa, segura e limitada (..) visto que há uma certa divergência entre os ditos senhores dos seus constituintes quanto a que pertence cada uma das ditas partes do que até hoje, dia da celebração deste tratado , ainda não foi descoberto no mar oceânico (..) permitem e concordam que uma linha reta seja traçada e marcada através do referido mar oceânico de pólo a pólo, ou seja, do pólo polar ao pólo sul (. . ) trezentas e setenta milhas das linhas de Cabo Verde para o oeste, gradualmente ou não, como melhor e mais fácil de fazer, (..) e tudo, e parte disso realmente, e de fato toda fraude, promessa e engano, ficção e simulação de liberação, e não o contrário, a qualquer momento ou por qualquer meio, sob qualquer juramento que tenham jurado não pedir sua absorção ou relaxamento de nosso Santo Padre, ou de qualquer outro legado ou prelado que possa dar, e mesmo que com um motivo eles mesmos não o usem, mas por esta capitulação eles imploram ao nome de nosso Santíssimo Padre, que agrade a Sua Santidade confirmar e aprovar esta capitulação. O mapa em análise representa visualmente e com precisão o que está escrito no texto do Tratado, principalmente no que diz respeito à linha imaginária que liga o Ártico à Antártida.

E como se tratam de ramos específicos do conhecimento, naturalmente exigirão um conhecimento mais profundo dos mesmos, o que se torna praticamente impossível, principalmente com estudos individuais.

Figura 107. Carta de marear italiana 19
Figura 107. Carta de marear italiana 19

Imagem

2  Figura 98. Água-forte. In. REICHEN, Charles-Albert.  Op. cit. p. 24.
Figura 99. O Sol no Centro do Universo. Versão do sistema de Ptolomeu  4
Figura 101. Dois Corpos Celestes 7 .
Figura 102. Gênios soprando ventos 9
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Referências

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“folhas” de obras e “frutos” proibidos e/ou autorizados etc. Tudo isso nos levará ao caule vigente dentro da Literatura, que é o espírito literário do homem.