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Uso indiscriminado de Amoxicilina e o avanço da resistência bacteriana

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Academic year: 2023

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Eduardo Sousa de Oliveira Giovana da Silva Celestino Kelly Carvalho Vasconcelos

Sunamita Silva

O uso indiscriminado de Amoxicilina e o avanço da resistência bacteriana

SÃO PAULO

2022

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Eduardo Sousa de Oliveira Giovana da Silva Celestino Kelly Carvalho Vasconcelos

Sunamita Silva

O uso indiscriminado de Amoxicilina e o avanço da resistência bacteriana

Projeto de pesquisa apresentado como exigência para a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, do curso de Biomedicina da Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação da Profa. Me. Priscila Ferreira Silva.

SÃO PAULO 2022

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1 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E BEM-ESTAR CURSO DE BIOMEDICINA

Coordenador do curso de Biomedicina: Professor Paulo

Professora da disciplina de TCC: Profa. Me. Priscila Ferreira Silva

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1 Eduardo Sousa de Oliveira

Giovana da Silva Celestino Kelly CarvalhoVasconcelos

Sunamita Silva

O uso indiscriminado de Amoxicilina e o avanço da resistência bacteriana

Projeto de pesquisa apresentado como exigência para a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, do curso de Biomedicina da Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação da Prof. Me. Priscila Ferreira Silva.

Aprovado por:

Nome do orientador/titulação/IES Nome do professor da dispiciplina de TCC

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DEDICATÓRIA

Aos nossos familiares e amigos, que nos proporcionaram apoio moral e financeiro durante a graduação.

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AGRADECIMENTOS

À professora Priscila Ferreira Silva por sua colaboração e paciência no decorrer desta pesquisa, corrigindo e fazendo observações importantes para o desenvolvimento do projeto.

Aos professores da Universidade Anhembi Morumbi, que contribuíram de forma geral para o avanço do nosso conhecimento e profissionalismo.

Aos nossos pais e amigos, por todo apoio moral, sempre incentivando-nos a fazermos o nosso melhor com excelência e todos os recursos financeiros investidos em nosso conhecimento.

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6 RESUMO

O uso indiscriminado de antibióticos tem contribuído para o desenvolvimento da resistência bacteriana, ocasionando um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O surgimento de superbactérias e a escassez na fabricação de antibióticos nas indústrias farmacêuticas eficazes para combatê-las, vem causando muita preocupação aos profissionais da saúde, visto que mesmo com a administração do fármaco o patógeno consegue criar a capacidade de sobreviver. A pesquisa foi fundamentada por meio da comunidade científica através do método de revisão bibliográfica, sendo utilizados artigos, revistas, sites, reportagens e relatórios estatísticos para informar o mecanismo de ação da Amoxicilina para tratamento de infecções e os fatores de virulência que as bactérias usam para adquirir a resistência, podendo identificar o comportamento ideal para minimizar o progresso desse problema global. O antibiótico Amoxicilina foi selecionado para este estudo por ser comumente utilizado pela população. Com esse trabalho buscamos proporcionar informatização para as pessoas, relacionando a importância do uso correto aos medicamentos prescritos e a relevância de difundir o autocuidado e a empatia visando a manutenção da saúde coletiva e individual.

Palavras-chave: Amoxicilina, bactérias, resistência bacteriana, autocuidado.

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ABSTRACT

The indiscriminate use of antibiotics has contributed to the development of bacterial resistance, causing a major public health problem in Brazil and worldwide. The emergence of superbugs and the shortage in the manufacture of antibiotics in thepharmaceutical industries effective to combat them, has been causing much concern to health professionals, since even with the administration of the drug the pathogen manages to create the ability to survive. The research was supported by the scientific community through the bibliographic review method, using articles, magazines, websites,reports and statistical reports to inform the mechanism of action of Amoxicillin for the treatment of infections and the virulence factors that bacteria use to acquire the resistance, being able to identify the ideal behavior to minimize the progress of this globalproblem. The antibiotic Amoxicillin was selected for this study because it is commonly used by the population. With this work, we seek to provide computerization for people, relating the importance of the correct use of prescribed drugs and the relevance of spreading self-care and empathy in order to maintain collective and individual health.

Keywords: Amoxicillin, bacteria, bacterial resistance, self-care.

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8 SUMÁRIO

1. Introdução ... 9

2. Justificativa ... 11

3. Objetivos ... 12

3.1 Objetivo Geral ... 12

3.2 Objetivo Específico ... 12

4. Metodologia / Material e Métodos ... 13

5. Cronograma ... 14

6. Referências bibliográficas ... 15

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1. Introdução

Atualmente vivemos em uma sociedade medicamentosa, onde as pessoas estão recorrendo cada vez mais a automedicação precoce ao invés de buscar uma orientação médica. Todos os seres vivos são diariamente expostos a diversos microrganismos como vírus e bactérias, mesmo na pandemia causada pelo Coronavírus, não se anula o fato de que existe um perigo futuro maior causado pelas bactérias resistentes que tem se propagado de forma mundial como um problema de saúde pública, prejudicando, principalmente, pacientes presentes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) os quais geralmente, são imunodeprimidos e mais susceptíveis a uma infecção (SANTOS, 2004; FARIÑA, 2016).

Dentre os diversos antimicrobianos existentes temos os antibióticos que são substâncias farmacologicamente desenvolvidas para o tratamento de infecções bacterianas.

Comumente conhecido pela população como “Amoxilina”, temos a Amoxicilina que é pertencente à classe das penicilinas, a mesma tem a finalidade de impedir o crescimento e proliferação da bactéria afetando a sua parede celular. Tal antibiótico vai agir combatendo bactérias Gram-positivas como, Staphylococcus aureus e Streptococcus pneumoniae e bactérias Gram-negativas como a Escherichia coli (REIS,2015; FONSECA,1984).

O uso indiscriminado dos antibióticos, seja por excesso de ingestão ou não conclusão do tratamento podem provocar ocorrências indesejáveis como o retorno ao consultório médico para uma nova solicitação de tratamento com outro antibiótico e em determinados casos pode também ocorrer o agravamento do quadro clínico do paciente resultando em morte do indivíduo, pela falta de opções alternativas (COSTA, et al., 2017).

A resistência bacteriana é entendida como a capacidade que a bactéria tem de conseguir se proliferar e se desenvolver ainda que na presença de duas ou mais classes de antibióticos, no qual o microrganismo deveria ser sensível e com a administração desse fármaco o patógeno deveria ser destruído, o que não é realizado com sucesso. Para adquirir essa proteção, esses microrganismos tendem a desenvolver fatores de virulência que são características próprias do patógeno para se desenvolverem mesmo com a escassez de fatores benéficos a sua sobrevivência e escaparem do sistema imunológico. São exemplos de alguns fatores de virulência utilizados pelas bactérias: cápsula, enzimas e toxinas (OLIVEIRA;

SILVA, 2007).

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10 Esse problema tem se expandido de uma forma rápida e preocupante a ponto de alertar os órgãos governamentais como Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) devido aos danos prejudiciais futuros que podem vir sobre a população. Uma reportagem realizada no Fala Brasil, informou que a OMS afirma que caso a resistência bacteriana não seja tratada visando sua diminuição, a mesma pode ocasionar mais mortes até o ano de 2050 do que a quantidade de mortes que foram ocasionadas pela Covid-19 (Organização Mundial de Saúde, 2021).

A eficácia dos tratamentos propostos aos pacientes tem sido prejudicada devido ao avanço da resistência bacteriana, que ocorre devido o uso e abuso dos medicamentos que então se tornam obsoletos e as bactérias cada vez mais resistentes à ação, interferindo muitas vezes no quadro clínico e dando continuidade à propagação das bactérias para as demais pessoas. Essa situação deve ser rapidamente revertida, visando a melhora na saúde coletiva, então é necessária uma colaboração dos médicos em manter uma certa cautela nas prescrições, informatização e conscientização da população em obedecer aos receituários médicos e cumprir o tratamento proposto de forma correta (FARIÑA, 2016).

Em uma notícia da Folha de São Paulo, foi anunciado através de um grupo de cientistas em 2015 que após 28 anos foi descoberto uma nova classe de antibiótico, isso demonstra que as bactérias estão diversificando os seus fatores de virulência aumentando seus mecanismos de resistência aos antibióticos o que é muito prejudicial aos pacientes pois devido à falta de produção de novos medicamentos, certos casos clínicos podem estar em escassez de tratamentos com o uso de antimicrobianos (GARCIA, 2015).

O projeto enfatiza os mecanismos de ação da Amoxicilina e as consequências que podem ser geradas através do uso incorreto do antibiótico, o que tem colaborado para o avanço da resistência bacteriana e demonstra que as bactérias super-resistentes estão se introduzindo até mesmo em antibióticos já utilizados pela população, como a Amoxicilina, que vem sendo utilizada há alguns anos e já apresenta microrganismos que são resistentes a mesma.

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2. Justificativa

O presente estudo visa o uso indiscriminado de antibióticos e o avanço da resistência bacteriana como um impasse para a Saúde Pública, por afetar não só a saúde individual como também a coletiva (IOC/Fiocruz, 2019).

Observa-se que o uso irregular e a falta de cautela nas prescrições médicas são fatores contribuintes para o avanço da resistência bacteriana e sem antibióticos eficazes para prevenir e tratar infecções, as bactérias tornam-se mais perigosas, segundo a Organização Pan Americana de Saúde (OPAS).

Conhecer os malefícios que ele acarreta pelo uso impreciso é algo que a população deve ser conscientizada, o trabalho foi realizado por meio de revisões bibliográficas, comunidade científica com artigos, revistas e sites e com o intuito de estimular o autocuidado e conscientização a respeito do uso correto dos antibióticos.

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3. Objetivos

3.1 Objetivo geral:

Caracterizar quais os riscos do uso indiscriminado de antibióticos com ênfase na Amoxicilina e explicar o porquê a resistência bacteriana é um tema preocupante nos tempos atuais e futuros.

3.2 Objetivo específico:

Determinar o que é resistência bacteriana.

Elucidar o mecanismo de ação do antibiótico amoxicilina.

Categorizar quais são os exemplos de usos incorretos do fármaco.

Trazer atenção ao tema de forma preventiva na tentativa de conter riscos futuros.

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4. Metodologia / Material e Métodos

Para a elaboração do presente estudo, será utilizado como fonte de dados para geração de insumos, artigos, notícias e reportagens acerca do tema. Dessa forma, buscaremos garantir o aproveitamento de informações relevantes para a descrição correta do trabalho.

Primeiro pesquisaremos na comunidade científica através de artigos, a descrição e o conceito do do que é um antibiótico, para que serve e qual sua importância para o tratamento de infecções bacterianas, sobretudo a respeito da Amoxicilina. Aproveitando ainda da mesma base de dados, aprederemos mais sobre a resistência bacteriana, como a mesma surge, quais condutas podem colaborar para tal fator e quais medidas podem ser adotadas para a diminuição da resistência.

Como segunda etapa buscaremos notícias e/ou reportagens que falem sobre os riscos da resistência bacteriana e a correlação ao uso inadequado de antibióticos. Isso com o intuito de saber como este tema está inserido na sociedade atual, de fato se comprovará que caso não sejam adotadas medidas preventivas sobre o uso correto e consciente de antibióticos, a resistência bacteriana será um grande problema futuro.

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5. Cronograma

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. DE OLIVEIRA, A. C.; DA SILVA, R. S. Desafios do cuidar em saúde frente à resistência bacteriana: uma revisão. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 10, n.1, 2008. Disponível em:

<https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/8011/5794> ... Acesso em: 04/04/2022.

2. DE SOUZA, V. P.; SANTOS, V. N.; BORGES, B. E. Avaliação do conhecimento da população sobre o antibiótico Amoxicilina. Publ. UEPG: Ci.

B. Saúde, v. 25, n 2, p.43-54, 2019. Disponível em:

<https://www.revistas.uepg.br/index.php/biologica/article/view/14824>.

Acesso em: 03/04/2022.

3. FARIÑA, N. Resistência bacteriana: un problema de salud pública mundial de difícil solución. Memorias del Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Salud, v. 14, p. 04-05, 2016. Disponível em:

<http://scielo.iics.una.py/scielo.php?pid=S1812-

95282016000100001&script=sci_arttext>. Acesso em: 04/05/2022.

4. GARCIA, R. Pela 1ª vez desde 87, grupo descobre nova classe de antibióticos. Folha de S.Paulo, São Paulo, janeiro de 2015. Disponível em:

<https://m.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2015/01/1572025-pela-1-vez-desde-87- grupo-descobre-nova-classe-de-antibioticos.shtml>. Acesso em: 25/04/2022

5. Organização Pan-Americana da Saúde,[s.d.]. Disponível em:

<https://www.paho.org/pt/topicos/resistencia-antimicrobiana> Acesso em: 20/04/2022.

6. RESISTENCIA AOS ANTIBIÓTICOS, DB MOLECULAR, 2019. Disponível em:

<https://www.dbmolecular.com.br/artigo/resistencia-aos-antibioticos>.

Acesso em: 20/04/2022.

7. Resistência bacteriana pode matar mais que a covid-19 até 2050, alerta OMS. Fala Brasil, outubro de 2021. Disponível em: <https://recordtv.r7.com/fala-

brasil/videos/resistencia-bacteriana-pode-matar-mais-que-a-covid-19-ate-2050-alerta- oms-19102021>. Acesso em: 21/03/2022.

8. ROCHA, L. Antibióticos: resistência de microrganismos é grave ameaça à saúde global, 2019. Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/noticia/antibioticos-

resistencia-de-microrganismos-e-grave-ameaca-saude-global >. Acesso em:

20/04/2022.

9. SANTOS, N. Q. A resistência bacteriana no contexto da infecção hospitalar.

Texto & Contexto-Enfermagem, v. 13, p. 64-70, 2004. Disponível em:

<https://www.scielo.br/j/tce/a/KrkXBPPt83ZyvMBmxHL8yCf/?format= pdf &

lang=pt>. Acesso em: 04/05/2022.

Referências

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