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Verificação da conformidade dos termos de parceria celebrados entre o governo do estado de Minas Gerais e as OSCIPs com os princípios expressos da Administração Pública: o caso da parceria entre Secretaria de Estado de Esportes e Juventude e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Educação, Esporte e Cultura - IBDEEC

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Academic year: 2023

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Da análise acima referida, conclui-se que os Princípios Administrativos Explícitos foram observados no referido Acordo de Parceria. Por exemplo, o capítulo 6 deste trabalho apresenta, dentro do referido contrato de parceria, aspectos que fortalecem ou fragilizam o cumprimento dos princípios administrativos.

A R EFORMA G ERENCIAL NO B RASIL

Por fim, o estágio ainda em formação refere-se ao momento presente para o futuro, ainda incerto, da administração pública. A médio prazo, o atendimento ao cidadão poderá ser priorizado após a adequação e modernização da administração pública.

A R ECENTE R EFORMA G ERENCIAL DO G OVERNO DO E STADO DE M INAS G ERAIS

X - zelar para que todas as divulgações de ações objeto do Termo de Parceria sejam realizadas com a prévia anuência da OEP; XIV - utilizar os bens, materiais e serviços financiados com os recursos do Contrato de Parceria exclusivamente para a realização de seu objeto;

FIGURA 1: Evolução do Choque de Gestão
FIGURA 1: Evolução do Choque de Gestão

P RINCÍPIO DA L EGALIDADE

Estas medidas são apenas medidas provisórias, a decretação do estado de defesa e a decretação do estado de sítio. Assim como no caso do estado de defesa e das medidas provisórias, o decreto do estado de sítio também está sujeito à revisão judicial.

P RINCÍPIO DA I MPESSOALIDADE

O decreto constitucional do Estado de Defesa especificará tanto sua duração quanto as áreas que abrangerá, especificando, nos termos da lei, quais serão as medidas coercitivas. É importante ressaltar que, assim como nas medidas provisórias, há conflito de competência quanto às condições de validade do decreto do Estado de Defesa, do decreto que o instituiu, e também das medidas tomadas com base do estado de defesa. Da mesma forma que o estado de defesa, a instauração da lei marcial depende de aprovação do Congresso Nacional, com as devidas justificativas apresentadas pelo Presidente da República, ouvidos os Conselhos da República e ouvidos o Conselho de Defesa Nacional .

A posse é constitucionalmente apropriada nos casos. agitação grave com consequências nacionais ou ocorrência de factos que comprovem a ineficácia de medida tomada em estado de defesa” e “declaração de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira”. Tal como no caso do estado de defesa e das medidas provisórias, o decreto do estado de emergência também pode ser objeto de revisão judicial. 2006) defende que esse princípio traduz a ideia de que “a administração deve tratar todos os gestores sem discriminação, seja benéfica ou prejudicial”.

P RINCÍPIO DA M ORALIDADE

Ademais, prevista no art. 129, III do KF/88 está a ação civil pública, uma das atribuições institucionais do Ministério Público, que é regulada pela lei nº. 7.347, de 24 de julho de 1985, pode ser adotada como mais um instrumento de proteção à moralidade administrativa.

P RINCÍPIO DA P UBLICIDADE

O princípio da publicidade pode ser reivindicado pelos cidadãos por meio de dois instrumentos descritos no art. A alínea “a” descreve o direito de requerer11 ao Poder Público em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. Na alínea “b”, obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

Se o exercício de tais direitos for recusado, ou se a informação não for comunicada ou for veiculada incorretamente, o lesado poderá recorrer a instrumentos constitucionais para assegurar o restabelecimento da legalidade, por meio de citação de mandamus12 (art. 5◦, LXIX da CF /88) ou habeas data13 (art. 5º, LXXII da CF/88). 5º, XXXIII da Constituição Federal, estão excluídas as hipóteses de sigilo de informações, por serem consideradas indispensáveis ​​à segurança da sociedade e do Estado.

P RINCÍPIO DA E FICIÊNCIA

Acrescenta ainda que “este é o princípio mais moderno da função administrativa, que não se contenta mais em ser exercida apenas legalmente, que exige resultados positivos para o serviço público e atendimento satisfatório das necessidades da coletividade e de seus membros”. Seguindo uma linha de pensamento diferente, Mello (2006) argumenta que no que diz respeito ao princípio da eficiência, não há nada a dizer, pois é algo, aparentemente, mais do que desejável para a Administração Pública. Defende, ainda, que a eficiência só pode ser concebida a partir da intimidade do princípio da legalidade, pois a busca pela eficiência não seria suficiente para justificar o adiamento daquele que é o dever administrativo por excelência.

Com isso, o Estado consegue patrocinar o funcionamento das atividades de acordo com o princípio da eficiência, submetendo essas unidades a um controle de desempenho, de forma que as organizações podem perder caso as metas estabelecidas não sejam atingidas e os resultados não sejam satisfatórios. promoção estadual. Vale ainda mencionar que o princípio da efetividade, segundo di Pietro (2006), “é o princípio que se soma aos demais princípios impostos à administração e não pode se sobrepor a nenhum deles, especialmente o princípio da legalidade, sob pena de sérios riscos à segurança jurídica e ao próprio Estado de direito”.

P RINCÍPIOS RECONHECIDOS PELO D IREITO A DMINISTRATIVO

O termo de Convênio que será analisado para este trabalho foi firmado entre a SEEJ, por meio da Superintendência do Esporte Educacional e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento do Esporte, Educação e Cultura OSCIP - IBDEEC, com a intervenção da Secretaria de Estado de Educação - SEE, por meio das Superintendências Regionais de Ensino, tem como objetivo a realização dos Jogos Escolares de Minas Gerais – JEMG. O Acordo de Parceria define as obrigações da SEEJ e do IBDEEC e da SEE. Após apresentar uma breve descrição do prazo da parceria firmada entre a SEEJ e o IBDEEC, o próximo capítulo analisa-a, à luz dos princípios mencionados no capítulo 4.

O objetivo deste trabalho é verificar se princípios administrativos expressos foram seguidos ou não no convênio de parceria firmado entre a SEEJ e o IBDEEC visando a implantação dos jogos escolares Minas Gerais - JEMG. Além disso, também será utilizada a legislação mineira referente à OSCIP e os relatórios contendo as avaliações do referido contrato de parceria.

O P RINCÍPIO DA L EGALIDADE

Ressalte-se que a Legislação que serviu de base para a assinatura da Lei do Acordo de Parceria n. 14.870 de 2003 foi. Além disso, a Lei nº. 14.870, de 2003, em seu art. 13 que constam no Termo de Parceria, como as responsabilidades e obrigações das partes signatárias. Verifica-se que todos os requisitos mencionados acima estão presentes no referido Termo de Parceria entre a SEEJ e o IBDEEC, o que demonstra o atendimento ao princípio da legalidade.

Quanto ao conteúdo do contrato de parceria examinado, pode-se dizer, portanto, que o princípio da legalidade foi observado. É importante ressaltar que o princípio da legalidade é amplamente compreendido nos relatórios de avaliação do período de parceria.

O P RINCÍPIO DA M ORALIDADE

Embora este item disponha que o cronograma deve expressar claramente a relação entre os objetivos previstos neste Termo de Parceria e os recursos financeiros necessários para o seu cumprimento, isso não é observado nele. Neste Termo de Parceria, a OSCIP obteve nota satisfatória em todas as avaliações, o que permitiu que a transferência fosse realizada pela SEEJ, conforme previsto no cronograma e nos Aditivos ao Termo de Parceria. Exemplos são a Cláusula Sétima - Prestação de Contas, que estabelece que é obrigação da OSCIP "prestar contas pela execução de seu objeto e por todos os recursos e bens de origem pública recebidos no âmbito deste Termo de Parceria".

Reforçando essa preocupação na SEEJ, há o artigo 3º, inciso I, alínea “s”, que estabelece que é obrigação da OSCIP “designar pelo menos um responsável pela boa administração e aplicação dos recursos recebidos, cujo nome será constar do extrato deste período de parceria a ser publicado pelo órgão estadual parceiro". A cláusula quinta (1) veda o pagamento de benefício pecuniário permanente a servidores públicos que tenham sido cedidos à OSCIP em exercício de atividade para atingir as metas e objetivos da acordo de parceria.

O P RINCÍPIO DA I MPESSOALIDADE

No período de parceria examinado, a rescisão está descrita no parágrafo décimo segundo, que trata dos casos possíveis de sua execução unilateral e, na Lei nº 14.870 de 2003, em seu art. No contrato de parceria encontram-se alguns exemplos da necessidade de cumprimento do princípio em causa. Na cláusula 3ª, que trata das obrigações das partes no contrato de sociedade, fica claro que para todas elas estão descritas ações que devem preceder a impessoalidade.

No caso da Agência do país parceiro, no inciso II, alínea “g”, fica definido que a obrigação da SEEJ é constituir uma comissão de avaliação do contrato de parceria. O interveniente deve ter em conta, tal como as outras partes no contrato de sociedade, que o interesse público é sempre o fim supremo a perseguir.

O P RINCÍPIO DA P UBLICIDADE

A alínea “u” estipula que a OSCIP deve “assegurar que a divulgação das ações objeto deste Termo de Parceria será realizada nos termos da Cláusula Décima”, que trata da ação promocional. O item “w” obriga-o a “manter registros, arquivos e controles contábeis específicos para as despesas relacionadas a este Termo de Parceria”, além de, conforme indicado no item “x”, “permitir e facilitar o acesso de técnicos do ÓRGÃO ESTADUAL PARCEIRO , e a Comissão de Avaliação, por todos os documentos relativos à execução do objeto deste Termo de Parceria, prestando-lhes as informações que se fizerem necessárias". A Agência Estatal Parceira, por outro lado, também tem obrigações de publicar suas ações para o o Acordo de Parceria.

Por sua vez, a alínea “f” obriga a SEEJ a “até o dia 28 de fevereiro de cada ano promover a publicação integral na imprensa oficial do estado de extrato do relatório sobre a execução física e financeira do Termo de Parceria, nos termos do modelo constante do Anexo II do Decreto 43.749, de 12 de fevereiro de 2004". A SEE Interveniente, em suas atribuições descritas no inciso III da Cláusula Terceira, também deverá observar o princípio da publicidade para o desenvolvimento do objeto do Termo de Parceria.

O P RINCÍPIO DA E FICIÊNCIA

Por fim, apresenta-se outra tabela, com a previsão de receitas e despesas para o desenvolvimento do contrato de parceria. No Termo de Parceria firmado entre a SEEJ e o IBDEEC, a eficiência também é buscada em várias de suas cláusulas. Os princípios de publicidade e eficiência também são perseguidos no Acordo de Parceria que é analisado.

Outro exemplo da preocupação com a eficiência é através do Programa de Trabalho apresentado no Acordo de Parceria. Fica claro, portanto, que há uma discussão sobre os resultados a serem alcançados pela OSCIP durante a vigência do Termo de Parceria.

TERMO DE PARCERIA CELEBRADO ENTRE A SEEJ E O IBDEEC

Quando os recursos forem utilizados para finalidade diversa da estipulada neste CONTRATO DE PARCERIA; II - A AGÊNCIA PARCERIA .. a) Acompanhar, supervisionar e fiscalizar a execução deste CONTRATO DE PARCERIA, de acordo com o programa de trabalho aprovado;. Os resultados alcançados com a assinatura do CONTRATO DE PARCERIA deverão ser acompanhados e avaliados pela Comissão de Avaliação mencionada na Cláusula Terceira.

Ao final do TERMO DE PARCERIA, os bens adquiridos pela OSCIP com seus recursos terão a seguinte destinação. Em qualquer ação promocional relacionada a este CONTRATO DE PARCERIA, será obrigatoriamente destacada a participação do ÓRGÃO PARCEIRO ESTADUAL, na forma por ele estabelecida. Parágrafo Segundo - Na rescisão do CONTRATO DE SOCIEDADE e em caso de descumprimento do objeto e restando desembolsos financeiros a serem repassados ​​pelo ÓRGÃO ESTADUAL.

Parágrafo primeiro - A celebração do CONTRATO DE SOCIEDADE conforme definido no item I ensejará a criação da competente Contabilidade Especial.

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FIGURA 1: Evolução do Choque de Gestão
TABELA 1 – Cronograma de Desembolso – MINAS GERAIS 2007  Mês/Ano  Valor a ser repassado (em R$)

Referências

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