Título: AS MISSÕES DOS DIREITOS HUMANOS NO GOVERNO BOLSONARO a atualização da política de segurança pública de tolerância zero no Brasil. MISSÕES DE DIREITOS HUMANOS NO GOVERNO BOLSONARO Reatualização da política de tolerância zero para a segurança pública no Brasil. A finalidade do estudo procurou evidenciar o momento histórico das violações ocorridas no governo Bolsonaro e suas implicações para a efetivação dos Direitos Humanos.
PROVITA – Programa Federal de Atendimento a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas SNDH – Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Para tanto, realizamos pesquisas bibliográficas - com vistas à busca de sustentação teórica a respeito dos direitos humanos, da política de tolerância zero e do governo Bolsonaro - e documentais, abrangendo as leis e resoluções que tratam dos direitos humanos, tanto no resgate histórico quanto no nos dias atuais.contexto.
Os Direitos humanos e os tratados internacionais
Uma das primeiras relações da história da humanidade com os direitos humanos foi a partir do Cilindro de Ciro11. Esta declaração visava estabelecer o respeito por esses direitos e liberdades de cada indivíduo, aprovar a proteção geral dos direitos humanos e é considerada um documento marco na história dos direitos humanos. Os direitos humanos existem para garantir que todos os indivíduos sejam tratados igualmente e sem discriminação.
De acordo com o artigo 2º da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), todos os seres humanos têm total liberdade para exercer seus direitos, sem impedimento de quaisquer características de sua escolha ou não (como, de acordo com as diretrizes, sexo, origem religiosa ou étnica, raça, entre outros). Embora haja um entendimento universal de que os direitos humanos são inerentes a todas as pessoas, independentemente de classe social, raça, gênero, religião ou qualquer outra condição, ainda é necessário monitorá-los.
Direitos Humanos no Brasil: A história desde a colonização aos dias atuais
Para tal entendimento, o próximo item apresenta a evolução dos direitos ao longo da história do Brasil, desde a colonização até o presente. Nessa Constituição de 1934, o artigo 108 regulamenta quem tem direito ao voto, com exceções: pessoas privadas temporária ou permanentemente de direitos políticos14, os chamados mendigos. Nesse contexto, Castelo Branco foi o primeiro presidente militar no comando do país, que instituiu um regime antidemocrático e arbitrário, com características de centralização do poder político, demonstrando a supremacia do executivo sobre o legislativo e o judiciário, tornando a autonomia dos estados e municípios, que, entre outras coisas, suspende a maioria dos direitos fundamentais (BRUM, 1988 apud.
Ainda em 1964, em 16 de março, foi criado o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), previsto na Lei 4.319, ainda no governo de João Goulart. 1º promover levantamentos, investigações e estudos sobre a efetividade das normas garantidoras dos direitos da pessoa humana, consagrados na Constituição Federal, na Declaração Americana dos Direitos e Deveres Fundamentais do Homem (1948) e na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948); 2º promover a divulgação do conteúdo e significado de cada um dos direitos da pessoa humana através de conferências e debates em universidades, escolas, clubes, associações de classe e sindicatos e através da imprensa, rádio, televisão, teatro, livros e folhetos; .
5º promover cursos diretos ou por correspondência que contribuam para o aperfeiçoamento dos serviços policiais, no respeito aos direitos da pessoa humana; 6. promover o entendimento com os governos dos Estados e Territórios cujas autoridades administrativas ou policiais sejam total ou parcialmente incapazes de assegurar a proteção dos direitos da pessoa humana a cooperar com eles na reforma dos respectivos serviços e no melhor preparação profissional e civil dos elementos que os compõem;. 8º recomendar ao Governo Federal e aos Estados e Territórios a eliminação, no âmbito de seus serviços civis e militares, de todos os seus agentes que se revelarem reincidentes na prática de atos que violem os direitos dos infratores pessoa humana;
Na função desses poderes, frente aos atos institucionais, fica clara a violação dos direitos humanos e que esse Conselho não correspondeu às expectativas, ao ser violado pelo autoritarismo do regime militar que se instauraria poucos meses depois a aprovação desta lei. Conselho de Defesa dos Direitos Humanos (CNDDPH), (Lei nº revogada pela atual lei nº 12.986, aprovada em junho de 2014, que nomeou o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e o instituiu como órgão que tem por finalidade a promoção e proteção dos direitos humanos no Brasil, por meio de ações preventivas, protetoras, reparadoras e sancionatórias em situações de ameaça ou violação dos mesmos, conforme garantido na Constituição Federal e demais documentos oficiais. indivíduos, liberdade, segurança, bem-estar, desenvolvimento, igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, baseada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica dos litígios (BRASIL, 1988, pg.9).
No campo sociojurídico, mais especificamente, nas relações internas nos presídios, é notória a violação dos direitos das pessoas que se encontram presas. Mas quando se trata de direitos civis, a tensão é maior, com base no direito à presunção de inocência, garantido pela Constituição Federal (CF) de 1988 (que prevê que, até prova em contrário, tal acusado é tratado como inocente deve ser), há um julgamento da sociedade, e o pensamento de que há uma "defesa dos direitos dos bandidos".
Analisando o atual cenário brasileiro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, do governo Bolsonaro (2020), o então desembargador Sérgio Moro22, tomou a iniciativa de criar um projeto que teria medidas específicas contra crimes violentos, corrupção e crime organizado. , tendo como principal objetivo combatê-los de forma mais eficaz, aumentar a segurança social, diminuir a criminalidade no nosso país. Esse projeto foi chamado de Pacote Anticrime, no qual algumas legislações brasileiras seriam alteradas para corresponder à verdadeira face da justiça no governo Bolsonaro. Essa lei foi publicada na época sob a responsabilidade do ministro Sérgio Moro, que durante o período de janeiro de 2019 a abril de 2020 foi responsável pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, mas para isso teve que pedir isenção de o cargo de Juiz Federal, aquele que ficou famoso quando comandava a Operação Lava Jato, que condena Lula e outros políticos do Partido dos Trabalhadores, principal adversário de Bolsonaro.
Na ONU, o Governo Jair Bolsonaro apresentará suas prioridades em seu documento de candidatura à reeleição ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. Na ONU, o Governo Jair Bolsonaro apresentou suas prioridades em seu documento de candidatura à reeleição ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. Além disso, com a prática de criminalização dos movimentos sociais, aliada a ataques ao pensamento crítico e reflexivo, há uma negação de princípios universais. 2020), para o atual governo federal, existem dois tipos de direitos humanos: o primeiro “bandido” e o outro protege.
Michelle Bachelet, Comissária de Direitos Humanos da ONU, segue a linha de intromissão de Macron nos assuntos internos e na soberania brasileira, atacando o Brasil na agenda de direitos humanos (para bandidos) e atacando nossas bravas polícias civis e militares. Ainda nessa perspectiva de que há mais de um tipo de direitos humanos, o presidente Jair Bolsonaro se pronunciou no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, como presidente do Brasil, com o seguinte discurso: “Vamos defender a família e os verdadeiros direitos humanos” . Com a gente não vai ter essa política de direitos humanos”, disse ele em um dos roteiros de passeios pelo país, em Araçatuba/São Paulo.24.
As situações de violação aumentaram durante a pandemia, e a Anistia Internacional (movimento global que visa proteger e respeitar os direitos humanos) produziu um documento em 2021 que reuniu 32 situações em que Bolsonaro violou alguns direitos que afetaram diretamente os brasileiros desde a posse do presidente até 26 de setembro. , de 2021, intitulado "1000 Dias Sem Direitos - As Violações do Governo Bolsonaro". Como resultado dessa negação, a Anistia informou que 120.000 vidas poderiam ter sido salvas no primeiro ano da pandemia se o governo tivesse levado a sério as propostas de prevenção. Disponível em
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O incentivo ao cárcere como resposta das expressões da Questão Social
A história do Brasil racista e classista é escrita todos os dias, exaltada e lembrada pela violência policial [..] a prática desses segmentos policiais tem escrito e reescrito a história na pele, no corpo. A civilização humana percorreu um longo caminho e passou por muitas mudanças para construir os direitos humanos. Esse período é marcado, sobretudo, pela exploração e escravização em massa dos indígenas, o que trouxe consigo uma série de violações de direitos.
Por outro lado, o período da ditadura militar significou um intenso declínio dos direitos constitucionais e violação dos direitos humanos. No estudo, observou-se a influência negativa do presidente, mesmo em documentos relacionados à vida digna, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988. como uma estrutura colapsada composta por pilhas de pessoas vivendo em condições desumanas, com problemas de superpopulação, ambiente insalubre e tantos outros problemas que configuram violações de direitos humanos.
Em detrimento disso, preconceitos que levam à violação de direitos e se espalham, produzidos e reproduzidos pela elite brasileira, plantam no imaginário social a ideia de um “inimigo” que deve ser combatido e erradicado, instalando a ideia. que existe uma separação entre as pessoas boas e as pessoas más. O país vive momentos de violação de direitos enquanto o presidente autoriza ações repressivas, sendo o cenário carcerário um dos mais importantes afetados. Disponível em:
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