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Vista do Desafios da inclusão na práxis pedagógica

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Academic year: 2023

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Na ocasião, professores da Universidade Federal de Sergipe e de diversas instituições de ensino de outros estados das regiões norte, nordeste e sudeste, além de estudantes e profissionais da informação se reuniram para discutir o tema do evento que foi "Inclusão na prática educacional : conhecimento e prática em Ciência da Informação". Esta coletânea reúne trabalhos apresentados no 2º Encontro Regional de Educação em Ciência da Informação Norte-Nordeste (ERECIN)2, realizado na Universidade Federal de Sergipe, por meio de parceria entre o Departamento e o Programa de Mestrado em Ciência da Informação, com o tema “Os Desafios da Inclusão na prática educacional: conhecimento e prática em ciência da informação”. Informação e inclusão na educação em ciência da informação, composto por três textos sobre o tema;.

No texto Inclusão, Exclusão e Informação, que abre o primeiro eixo, Oswaldo de Almeida Jr., do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, contribui com uma abordagem inovadora do tema: “Inclusão e exclusão não são tópicos. 2 Apoiados pela Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação (ABECIN), os encontros regionais iniciaram sua trajetória em 2016, na região sul. O principal objetivo dos encontros é “proporcionar um espaço para troca de experiências, aprendizado e fortalecimento dos diversos cursos relacionados à informática”.

As contribuições do segundo eixo, Inclusão no ensino superior, começam com o texto Alunos com necessidades educacionais especiais e múltiplas competências para sua inclusão, de Fernanda Melo Alves, professora visitante do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia. Isa Maria Freire Doutora em ciência da informação Mestre em ciência da informação.

Informação e inclusão na Educação em Ciência da Informação Capítulo 1 -Inclusão, exclusão e informação

Inclusão no ensino superior

Práticas pedagógicas e aspectos inovadores em Educação Capítulo 7 - Coreografias Didáticas, Storytelling e Design Thinking

Informação e inclusão na Educação em Ciência da Informação

A Construção do Processo Inclusivo na UFS

3 Nossa ousadia, em entender as diferentes nomenclaturas utilizadas pela UV, já que a atual é pessoa com deficiência. A disciplina de Psicologia do Excepcional oferecida pelo Departamento de Psicologia da UFS foi a primeira disciplina a abordar o conteúdo sobre as características das pessoas com deficiência a alunos de diferentes cursos de formação de professores da Universidade Federal de Sergipe. Nesse período, alguns alunos com deficiência prestaram vestibular para a UFS, mas desistiram por falta de acessibilidade e metodologias para uma participação efetiva no vestibular e/ou dificuldade de acessibilidade durante o curso.

Nesse processo de interiorização do SFSH, estruturaram-se redes curriculares com disciplinas voltadas para a inclusão de pessoas com deficiência. Em 2008, o Programa de Ações Afirmativas, que oferecia vagas para alunos negros, indígenas e quilombolas, também contemplava vagas para pessoas com deficiência. Entendemos a questão legal como um mecanismo de inclusão de pessoas com deficiência em diferentes países, onde a participação deve ser cultivada, oferecendo autonomia e empoderamento às pessoas consideradas como minorias.

Cada instituição determina a reserva da vaga para pessoa com deficiência e a UFS oferece uma vaga para cada curso para pessoa com deficiência criado pela instituição. Em 2009 foi o “Incluir”, que foi o espaço da Universidade onde os bolsistas foram disponibilizados para atender alunos com deficiência que ingressavam na UFS com cotas e precisavam de apoio pedagógico. Alunos com deficiência visual, surdos e deficientes físicos têm maior necessidade de acesso de diferentes tipos.

A pessoa com deficiência é considerada uma pessoa sem desejo, sem aspirações e sem perspectivas de futuro na vida. Ações voltadas para a acessibilidade são necessárias com urgência devido aos reais problemas que as pessoas com deficiência enfrentam no cotidiano ao se locomoverem dentro da instituição, o que as prejudica no ir e vir. A Universidade, celeiro do desenvolvimento intelectual, deve rever suas funções na medida em que estabelece a inclusão de minorias e pessoas com deficiência.

São muitos os problemas enfrentados pelos alunos com deficiência na instituição, mas nos últimos dois anos foram adotadas decisões e medidas voltadas para o processo de inclusão. Ressaltamos o importante papel dos monitores que auxiliam os alunos, seja durante as aulas, auxiliando na mobilidade dentro da UFS ou nos problemas pessoais dos alunos com deficiência na superação de seus limites. Era preciso mostrar que as limitações das pessoas com deficiência se deviam principalmente ao despreparo do meio físico e social para suas necessidades.

Sugestões dos Entrevistados

Os problemas dos alunos com deficiência nas disciplinas, do ponto de vista dos alunos, referem-se, entre outras coisas, a: o uso das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o uso do computador devido à fato do indivíduo ser deficiente visual, ao transporte, acessibilidade e até mesmo a possibilidade de abandono do curso em caso de problemas diversos. A acessibilidade é importante na adaptação da sociedade às pessoas com deficiência e não o contrário, por isso é necessário desenvolver recursos que vão atender diferentes pessoas e não apenas a pessoa com deficiência. Intérprete de Libras em todos os níveis de ensino, da graduação à pós-graduação em todos os turnos.

Material em braile em eventos de formatura quando houver alunos com deficiência visual e tadoma5 para alunos surdocegos. Informar todos os professores antes do início do semestre que há alunos com deficiência durante esse período. Além de implementar políticas inclusivas, é imperativo capacitar professores, alunos e funcionários para oferecer acessibilidade de todos os tipos para acomodar alunos com deficiência, promover o livre acesso à instituição próxima e ao currículo.

Com a matrícula de alunos com deficiência, suas necessidades são elencadas como as de acompanhantes para auxiliar em sua vida acadêmica, os professores começam a ser avisados ​​antes do início do período letivo que terão alunos com deficiência e assim podem se preparar , essa foi uma das questões levantadas pelos professores. Os alunos sem deficiência relataram que estavam aprendendo com a convivência com os alunos com deficiência e levando esse aprendizado para a vida profissional. Uma dificuldade apontada por todos os entrevistados diz respeito à acessibilidade arquitetônica, que favorece o acesso do indivíduo a todos os ambientes.

Inicialmente o Departamento de Psicologia, ao incluir a disciplina Psicologia do excepcional voltada para pessoas com deficiência. Por isso o CECH/UV foi o pioneiro na inclusão de disciplinas voltadas para a formação de professores numa perspectiva inclusiva. Outro ponto relevante é a criação de disciplinas voltadas para o conhecimento de pessoas com deficiência nos cursos de formação de professores da UFS, na década de 1990 em Sergipe, a criação de grupos de pesquisa que fomentaram o interesse de alunos da área, pesquisadores e professores, e desenvolver pesquisas com temas que tratam de pessoas com deficiência na UFS.

Os cursistas ampliaram sua formação naquela época e estão hoje na vanguarda da formação de professores em diversas faculdades e universidades de Sergipe e de outros estados. A crescente participação de alunos com deficiência da Universidade Federal de Sergipe em diversas áreas que participam do cotidiano da instituição modificará ao longo do tempo a percepção atual da impossibilidade de profissionalização e capacitação para o trabalho, que era por eles desfrutada, dando oportunidade de conhecer seu potencial, seu processo de crescimento rumo à educação, profissionalização, participação em concursos e aprovação, bem como a valorização profissional e pessoal do indivíduo. A implementação da Língua Brasileira de Sinais como currículo obrigatório na Universidade Federal de Sergipe.

Práticas pedagógicas e aspectos inovadores em Educação

Um dos objetivos é estabelecer padrões acadêmicos que abram espaço para o desenvolvimento de uma abordagem cocriativa em que os alunos possam transformar as mudanças na sociedade em novas formas de organização. É uma ideia de aprendizagem centrada no aluno que surgiu de uma série de estudos no campo da educação e da pedagogia, que descobriram que uma pessoa aprende melhor ao interagir com outras pessoas, com seu objeto de estudo e ao usar a linguagem. O aluno também deve se mudar, assim como o professor e a instituição; assim podemos falar da coreografia do professor, do aluno e da coreografia da instituição, voltando aqui à ideia de que o contexto é um fator no ensino.

Antes de embarcar na metodologia, é importante definir claramente o objetivo de aprendizagem, seja um componente curricular, aula ou atividade. Ao planejar o currículo de uma disciplina, a mudança começa com a definição de objetivos, muitas vezes usando verbos que focam no professor. É a arte interativa de usar palavras e ações para revelar elementos e imagens da história enquanto estimula a imaginação do ouvinte.

Ressalta-se que a escolha de uma ou outra opção deve ser feita com base nos objetivos pretendidos, na disponibilidade de tempo e na capacidade do professor/alunos em desenvolver as histórias. Os autores também enfatizam os cuidados tomados ao criar ou executar a criação de uma história, como planejamento cuidadoso e evitação. A busca é por um design focado nas pessoas, um processo de compreensão holística do ser humano, olhando o usuário de forma mais profunda, uma oportunidade de inovar a partir de uma lente mais humana, identificando quais são as reais necessidades das pessoas, mergulhando no contexto e em suas vidas.

Seja do ponto de vista do planejamento do curso ou da disciplina, seja na ministração de aulas com o objetivo de dominar conteúdos específicos, o professor pode encontrar modelos prontos para sintetizar pensamentos, mas também pode criar seu próprio roteiro e sua própria tela de acordo com os objetivos pedagógicos pretendidos. A busca é por um aluno que tenha uma atitude ativa em sala de aula, bem como uma mudança de mentalidade que deixe para trás alunos protagonistas, autônomos e realizados. Revolucionando a sala de aula: como envolver o aluno usando técnicas de metodologia de aprendizagem ativa.

Esses novos mediadores podem ser identificados como educadores capazes de liderar sem direcionar o processo que o grupo constrói e como comunicadores - no sentido de criar diálogo, interpretação e comunicação mútua entre todos os participantes de uma mesma comunidade de ensino-aprendizagem, entre outros. . Diante do que foi destacado sobre cibercultura e sociedade, e para melhor compreender a função da escola e a criação de conhecimento neste contexto, é necessário traçar um pequeno percurso do ponto de vista epistemológico. O comportamento imposto pelas escolas visa uniformizar as aulas e os conhecimentos predeterminados por meio de um currículo que atenda às demandas da classe social e enfatize o conceito.

Sob o prisma de uma fenomenologia social, este tripé (emissão, conexão, reconfiguração) tem como corolário uma mudança social na experiência do espaço e do tempo. Diante das oportunidades oferecidas pelo ciberespaço e por uma sociedade pós-massificada, onde, além de receber informações, é possível utilizar os meios científicos de divulgação do conhecimento científico, como revistas científicas, livros e anais de eventos (impressos ou digitais) essencial para apoiar e ajudar a diferenciar opiniões.

Figura 1 - processo de percepção
Figura 1 - processo de percepção

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Figura 1 - Quadro de referência com os conteúdos da proposta disciplinar
Figura 2 - Quantidade de disciplinas sobre a temática da inclusão nas  Universidades Federais do Brasil
Figura 1 - Marco legal e técnico das leis e normas mais relevantes,  relacionados à acessibilidade e inclusão para pessoas com deficiências
Figura 1 - processo de percepção
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Referências

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