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Academic year: 2023

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– Revista de Iniciação à Docência, v. 8, n. 1, 2023, e12382 – ISSN 2525-4332 – DOI: 10.22481/riduesb.v8i1.12382

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional

Editorial

Publicação continuada: mais rapidez no processo de divulgação do conhecimento científico

Daisi Teresinha Chapani A divulgação do conhecimento científico por meio de publicações periódicas remonta ao século XVII. Desde então, essa forma de comunicação tem passado por transformações em virtude das alterações nas práticas científicas e do desenvolvimento tecnológico.

Contudo, desde sua criação, os periódicos científicos apresentam como uma de suas mais marcantes características a celeridade na divulgação do conhecimento. Esse foi um fator importante para o sucesso dos periódicos como meio de comunicação científica.

Com o advento da ciência moderna, o importante passou a ser a comunicação rápida e precisa sobre uma experiência ou observação específica, que permitisse a troca também rápida de ideias e a crítica entre todos os cientistas interessados no assunto em questão. Isso provocou a necessidade de um novo meio de comunicação, de alcance mais amplo que a comunicação oral e a correspondência pessoal, bem mais rápido que os livros e tratados: o periódico científico (MUELLER, 2000, p. 69, grifos nossos).

O sucesso do formato de comunicação científica por meio de escritos relativamente curtos, publicados regularmente em fascículos especialmente dedicados a esse fim, fez com que o número e a diversidade de periódicos aumentassem grandemente ao longo do tempo. Concomitantemente, foram se consolidando práticas de escritas, seleção de material, editoração, organização gráfica etc. que estão presentes até hoje. Contudo, a introdução de meios eletrônicos de editoração, na segunda metade do século XX, vem causando uma profunda e rápida transformação nas formas de se fazer e de se utilizar os periódicos científicos (MEADOWS, 1999).

Atualmente, as tecnologias digitais oferecem vários recursos que permitem que os processos de avaliação e de publicação ocorram de forma mais célere. É importante enfatizar que essas tecnologias estão disponíveis aos periódicos brasileiros, por meio da adoção de políticas para disponibilização do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (VANZ; SILVEIRA, 2020). Além disso, devemos ressaltar também o compromisso assumido pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, por meio do seu Portal de Periódicos, para viabilizar a publicação de revistas científicas, como é o caso da RID.

Tendo sido criados e se desenvolvido por meio da impressão, os periódicos guardaram características desta forma de editoração, mesmo quando passaram para o modelo online. Contudo, a publicação de periódicos impressos foi reduzida drasticamente, de tal maneira que se tornou hegemônica a publicação online. Nesse contexto, pode não fazer mais sentido manter práticas próprias do formato impresso.

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Uma dessas práticas é a publicação de artigos organizados em fascículos em momentos pré-determinados. Era o caso da RID, que até 2022 publicava dois números anuais: um em junho e outro em dezembro.

Assim, tendo em vistas as facilidades oferecidas pelo sistema de editoração de revistas, a RID passa, a partir deste ano, a publicar os artigos de forma contínua. Isso significa que eles serão publicados tão logo se concluam os processos de avaliação, revisão e editoração, sem necessidade de se aguardar o fechamento do número.

A principal vantagem da publicação continuada de artigos é tornar os resultados dos estudos e pesquisas disponíveis mais rapidamente, de forma que a comunidade científica e a sociedade em geral possam usufruir desse conhecimento o mais cedo possível (PACKER et al. 2016; VANZ; SILVEIRA, 2020). A publicação mais ágil dos artigos permite sua indexação e divulgação prontamente, de modo que também se espera que possam produzir impactos mais rapidamente.

A implementação do processo de publicação continuada demandou um esforço extra da equipe editorial da RID que precisou se capacitar para tanto. Além disso, a atenção da equipe ao fluxo de avaliação e aos processos de editoração e de divulgação dos artigos, a partir de agora, deverá ser constante, já que o fechamento do número não se concentrará mais no final do semestre. No entanto, consideramos que as vantagens desse tipo de publicação superam em muito as possíveis dificuldades que enfrentaremos na condução do processo.

Algumas mudanças de caráter mais técnico também foram necessárias, a saber:

• A RID passa a ter apenas um número anual, assim, os artigos publicados a qualquer tempo entre janeiro e dezembro do mesmo ano comporão cada volume. Dessa forma, o fascículo será identificado apenas pelo número do volume e ano de publicação.

• O editorial não trará mais um resumo do conteúdo do número, já que ele será a primeira publicação do volume.

• Não haverá mais agrupamento de artigos de relato de experiência, resultados de pesquisa e ensaio teórico, pois os artigos serão publicados de acordo com a finalização dos processos de avaliação e de editoração, independentemente de sua natureza. No entanto, além dos artigos submetidos à avaliação em fluxo contínuo, manteremos as demais seções que demandam ações editoriais distintas, como:

editorial, dossiê etc.

• os artigos não terão mais numeração contínua de páginas, mas receberão um código (elocation-id)1 que os identificarão no fascículo. Esse código deverá ser utilizado nas citações.

1 No nosso caso, optamos por compor o elocation-id com o número de identificação do artigo no sistema de editoração.

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– Revista de Iniciação à Docência, v. 8, n. 1, 2023, e12382 – ISSN 2525-4332 – DOI: 10.22481/riduesb.v8i1.12382

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Todo o restante segue como antes: escopo, tipos de artigos aceitos, fluxo de avaliação, diretrizes éticas etc. Solicitamos que os leitores e os interessados em colaborar

com a RID consultem nossa página

(https://periodicos2.uesb.br/index.php/rid/about/submissions) e que, em caso de dúvidas, entre em contato por email (rid.editoria@gmail.com).

Referências

MEADOWS, Arthur Jack. A comunicação científica. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.

MUELLER, Suzana Pinheiro Machado. O periódico científico. In: CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDÓN, Beatriz Valadares; KREMER, Jeannette Marguerite (org.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000. p. 69- 91.

PACKER, Abel L.; SANTOS, Solange; SALES, Denise Peres; SALGADO, Eliana. Acelerando a comunicação das pesquisas: as ações do SciELO. SciELO em Perspectiva, 2016 [online].

Publicado em 10 março de 2016. Disponível em:

https://blog.scielo.org/blog/2016/03/10/acelerando-a-comunicacao-das-pesquisas-as-acoes- do-scielo/. Acesso em 25 fev. 2023.

VANZ, Samile Andrea de Souza; SILVEIRA, Lúcia. Publicação continuada: algumas reflexões. Em Questão, Porto Alegre, v. 26, n. 1, p. 12-16, jan/abr. 2020. Disponível em:

https://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/98781/55109. Acesso em 25 fev.

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– Revista de Iniciação à Docência, v. 8, n. 1, 2023, e12382 – ISSN 2525-4332 – DOI: 10.22481/riduesb.v8i1.12382

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RID - Uesb, Revista de Iniciação à Docência

Equipe Editorial Conselho Editorial:

Prof. Dr. Alexandre Shigunov Neto (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Brasil).

Profa. Dra Amparo Zacarés Pamblanco (Departamento de Historia, Geografía y Arte. Facultad de Ciencias Humanas y Sociales, Universitat Jaume I, Espanha).

Profa. Dra. Ana Cristina Santos Duarte (Departamento de Ciências Biológicas, UESB, Brasil) Profª. Dra. Beatriz Salemme Corrêa Cortela (Faculdade de Ciências, UNESP, Brasil).

Prof. Dr. Bruno Ferreira dos Santos (Departamento de Ciência, Tecnologia e Exatas, UESB, Brasil).

Profª. Dra. Daisi Teresinha Chapani (Professora Aposentada, UESB, Brasil).

Profª. Dra. Elenita Pinheiro Queiroz Silva (Faculdade de Educação. Universidade Federal de Uberlândia, Brasil).

Prof. Dr. Freddy Javier Álvarez González (Universidades em Cuautitlán Izcalli, México).

Prof. Dr. João Manoel da Silva Malheiro (Faculdade de Pedagogia. Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática e Científica. Universidade Federal do Pará, Brasil).

Prof. Dr. José Beltrán Llavador (Departamento de Sociologia e Antropologia Social, Universidade de Valência, Espanha).

Profa Dra. Olga Lucía Castiblanco Abril (Universidad Distrital Francisco José de Caldas, Bogotá, Colombia).

Profa Dra. Paula Regina Costa Ribeiro (Instituto de Educação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil).

Prof. Dr. Paulo Marcelo M. Teixeira (Departamento de Ciências Biológicas, UESB, Brasil).

Prof. Dr. Roberto Nardi (Departamento de Educação, Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência, Faculdade de Ciências, UNESP, Brasil).

Prof. Dr. Pablo Luis Pineau (Profesor de la Cátedra de Historia de la Educación Argentina y Latinoamericana, Universidad de Buenos Aires, Argentina).

Profa. Dra. Talamira Taita R. Brito (Departamento de Filosofia e Ciências Humanas, UESB, Brasil).

Editoras

Profa. Dra. Ana Cristina Santos Duarte Profa. Dra. Daisi Teresinha Chapani Profa. Dra. Talamira Taita Rodrigues Brito

Editor-Adjunto:

Alaércio Moura Peixoto de Jesus Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Campus Universitário de Jequié-BA

Referências

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