PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
GERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA
COORDENAÇÃO TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL
Uso da “Avaliação da Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da
Família” na busca da excelência no atendimento no
Centro de Saúde Santa Terezinha
Uso da “Avaliação da Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da
Família” na busca da excelência no atendimento no
Centro de Saúde Santa Terezinha
Monografia apresentada ao Curso de
Especialização em Saúde Coletiva com
Ênfase em Saúde da Família da
Faculdade de Odontologia da UFMG
Orientadora: Profª. Drª. Mara
Vasconcelos
A minha orientadora, Professora Mara Vasconcelos, que, pelo estímulo e dedicação,
tornou possível esse trabalho.
ACSs - Agentes Comunitários de Saúde
AIS - Ações Integradas de Saúde
AMQ - Avaliação da Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família
ASB – Auxiliar de Saúde Bucal
CAPs - Caixas de Aposentadorias e Pensões
CEME - Central de Medicamentos
CS - Centro de Saúde
DATAPREV - Empresa de processamento de Dados da Previdência Social
DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis
FUNABEM - Fundação Nacional do Bem Estar do Menor
IAPs - institutos de aposentadorias e pensões
INAMPS - Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social
INPS - Instituto Nacional de Previdência Social
LBA - Legião Brasileira de Assistência
MS - Ministério da Saúde
NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da Família
PSF – Programa de Saúde da Família
SB – Saúde Bucal
SF - Saúde da Família
SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica
SINPAS - Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social
SNS - Sistema Nacional de Saúde
SUDS - Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde
SUS - Sistema Único de Saúde
RESUMO ... 6
SUMMARY ... 7
1. INTRODUÇÃO ... 8
1.1. Problema ... 8
1.2. Hipóteses ... 8
1.3. Objetivo Geral ... 8
1.4. Objetivos Específicos ... 9
1.5. Justificativa ... 9
2. REVISÃO DA LITERATURA ... 10
3. MATERIAIS E MÉTODOS ... 14
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS ... 15
5. CONCLUSÃO ... 23
6. PROJETO DE INTERVENÇÃO DO CENTRO DE SAÚDE SANTA TEREZINHA 24
6.1. Introdução ... 24
6.1.1. Problema ... 25
6.1.2. Hipóteses ... 25
6.1.3. Objetivo Geral ... 26
6.1.4. Objetivos Específicos ... 26
6.1.5. Justificativa ... 26
6.2. Materiais e Métodos ... 26
6.3. Temas ... 27
6.4. Elenco de atividades/responsáveis; acompanhamento/avaliação. ... 27
7. AVALIAÇÃO DO PROJETO ... 28
RESUMO
A avaliação se faz necessária nos serviços de saúde. O questionário de Avaliação de Melhoria
da Qualidade (AMQ) da Estratégia de Saúde da Família, do Ministério da Saúde, foi utilizado
neste estudo para orientar e discutir o processo de trabalho no Centro de Saúde Santa
Terezinha. Essa necessidade surgiu da demanda da própria unidade e para a melhoria da
satisfação do usuário. O questionário AMQ - Cadernos 4 e 5 foram aplicados para toda equipe
e seus dados foram tabulados e analisados. Foi selecionado do Caderno AMQ 5, o item que se
refere ao trabalho com gestantes, porque a equipe de saúde bucal não participa das ações de
promoção já existentes no centro de saúde para esse grupo. A recomendação do Ministério da
Saúde para esse item é a cobertura de 80% das gestantes acompanhadas pela equipe de saúde
da família com a realização de ações de promoção de saúde e tratamento restaurador. No
Centro de Saúde Santa Terezinha encontrou-se 41 gestantes sem acompanhamento. A partir
desse resultado foi elaborado um projeto de intervenção com duas frentes de trabalho:
tratamento restaurador das gestantes e ações de promoção de saúde com a participação de
toda a equipe. Em relação a essa última ação devido à gripe H1N1 não foi possível
implementá-la sendo adiada para momento posterior. Como conclusão, podemos afirmar que
através da aplicação dos questionários AMQ houve uma maior integração entre os membros
da equipe e foi possível, também, identificar a cobertura das ações da Odontologia no
Programa de Saúde da Família bem como o desafio da sua inserção no planejamento,
avaliação e execução das ações previstas e recomendadas na atenção básica do Centro de
Saúde Santa Terezinha.
Palavras chave:
Processo de Trabalho, Avaliação, Saúde da Família, Odontologia, Gestante.
SUMMARY
The assessment is needed in health services. The questionnaire Assessment of Improving
Quality Strategy of Family Health, Ministry of Health (AMQ), was used in this study to guide
and discuss the process of working in the Health Center Santa Terezinha. This need arose
from the demand of the unit and to improve the User Satisfaction. The questionnaire AMQ -
notebooks 4 and 5 were applied to the entire team and their data were tabulated and analyzed.
It was selected from the notebook AMQ 5, the item that refers to working with pregnant
women, because the oral health team does not participate in promotional activities existing at
the health center for this group. The recommendation of the Ministry of Health for this item is
to cover 80% of pregnant women assisted by the team of family health to the implementation
of actions to promote health and restorative treatment. The Health Center Santa Terezinha has
41 women were found unattended. From this result a project was drafted with assistance from
two fronts: restorative treatment of pregnant women and actions to promote health with the
participation of the entire team. Regarding this last action due to influenza H1N1 has not been
possible to implement it being postponed to a later date. In conclusion, we can say that
through the application of questionnaires AMQ there was greater integration between team
members and could also identify the coverage of the shares of the Odontology Health
Program of the Family and the challenge of finding its planning, evaluation and
implementation of planned actions and practices in primary Health Center of Santa Terezinha.
1. INTRODUÇÃO
Com a expansão de atividades e programas oferecidos na atenção básica, cada vez mais se
impõe a necessidade de se avaliar o processo de trabalho desenvolvido nas equipes de saúde
da família. A avaliação das metas e serviços pactuados entre os profissionais e a população se
faz primordial para a continuidade das ações e para melhorar o atendimento e satisfação do
usuário.
1.1. Problema
Observa-se a falta de qualidade no atendimento, pelo excesso da demanda, pela baixa
integração da equipe, por despreparo e baixo incentivo técnico dos profissionais, associado a
poucas ações de promoção de saúde.
1.2. Hipóteses
Como há número enorme de pessoas procurando por atendimento, se não existir uma
estratégia não será possível avançar. Portanto com priorizações, preconizadas pelo Ministério
da Saúde (MS) poderá ser alcançada um incremento no acesso, cobertura e satisfação do
usuário.
1.3. Objetivo Geral
1.4. Objetivos Específicos
•
Identificar cobertura das prioridades em Odontologia frente ao PSF.
•
Conhecer grau de integração da Equipe de Saúde Bucal com a Equipe de Saúde da
Família.
1.5. Justificativa
2. REVISÃO DA LITERATURA
A criação do Sistema Único de Saúde (SUS), pela Lei 8080 e 8142 (1990), que liberou o
acesso à saúde para toda população, onde apenas quem tinha previdência social usufruía o
direito a saúde, foi um grande avanço.
Essas leis contêm as diretrizes que devem ser respeitadas pelos Estados e Municípios para
estabelecimento de ações para a saúde de seus povos, como promoção, proteção e recuperação
da saúde. Os princípios da universalidade, todo indivíduo tem o direito a saúde; integralidade,
todos têm o direito ao tratamento necessário para se recuperar; e equidade, dar mais atenção
aos que precisam mais.
Além disso, tratam do controle social, com a institucionalização do Conselho Municipal de
Saúde, permanente, e a Conferência Municipal de Saúde, realizada de quatro em quatro anos.
Suas inspirações vêm, provavelmente, de 1978, ano que se realizou a I Conferência
Internacional de Cuidados Primários de Saúde em Alma-Ata, Casaquistão, patrocinada pela
Organização Mundial de Saúde e Unicef. Representantes de 134 países, 67 organizações
internacionais e muitas não-governamentais assinaram um documento que consagrou o
conceito de saúde que norteia desde então as orientações de organismos internacionais e
influenciou muito o sistema de saúde brasileiro (MENDES, 1999).
Pela primeira vez a saúde foi estendida a todos, já que na Constituição de 1934 era para os
usuários das Caixas de Aposentadorias e Pensões (CAPs), substituídas pelos institutos de
aposentadorias e pensões (IAPs); a Constituição de 1946 estabeleceu apenas a saúde do
trabalhador.
do Bem Estar do Menor (FUNABEM), Empresa de processamento de Dados da Previdência
Social (DATAPREV) e Central de Medicamentos (CEME) (RODRIGUES, 2007).
Com a tecnificação crescente da Medicina houve crescimento desordenado dos gastos do
setor saúde, sem refletir em uma melhor assistência ou em melhores condições de saúde para
a população assistida (RODRIGUES, 2007).
No Brasil, o Movimento da Reforma Sanitária, no final da década de 70, que culminou com a
realização da VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986, propõe que a saúde seja um
direito do cidadão, um dever do Estado, com acesso universal a todos os bens e serviços
promovendo e recuperando-a. Deste pensamento resultaram duas das principais diretrizes do
Sistema Único de Saúde (SUS). Acelerando o restante do processo (PAIN, 2007).
Para integrar o SINPAS, em 1983 foi criado o Programa de Ações Integradas de Saúde (AIS),
em 1987 o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) onde começou a
descentralização sendo extintos em 1990 com a Lei Orgânica da Saúde (MENDES, 1999).
A odontologia foi inserida no PSF a partir de 2000, na proporção de um dentista para cada
duas equipes do PSF. Necessita de uma preparação mais sólida para aliar competência técnica
ao compromisso social (SOUZA; RONCALLI, 2007).
O SUS modificou-se muito nos últimos anos, conseguido avanços expressivos. Hoje se pode
dizer que os antigos postos são verdadeiros centros de saúde. Com a realização de diversas
atividades, como coleta de material para exame cito patológico, entrega de medicamentos,
consultas com clínicos, especialistas, dentistas, psicólogos, fonoaudiólogos e nutricionistas,
algumas terapias alternativas como acupuntura e homeopatia, aliados a ginásticas corporais e
academia da cidade.
Os agentes comunitários de saúde (ACSs) são fundamentais para esse processo, ligando e
mostrando a equipe os pormenores da área. Tem melhores resultados que o sistema
tradicional (FACCHINNI, 2006).
O SUS passou por processos de aumento da universalização, humanização, busca de
integralidade e como todo processo precisa para ter sucesso, avaliação (SOUZA;
RONCALLI, 2007; ALMEIDA, 2008, UCHIMURA, 2002; BODSTEIN, 2002,
FACCHINNI, 2006).
A Avaliação da Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família foi desenvolvida, pelo
Ministério da Saúde, (2005), especificamente para aperfeiçoamento do serviço.
Para que se possa conseguir a ampliação do acesso e cobertura, ajustes são feitos para
melhoria do atendimento e aumento da satisfação do usuário, que é muito importante sua
opinião (MOURA; SILVA, 2006; EMMI; BARROS, 2008).
O AMQ, anexo A, é uma metodologia de autogestão para avaliar a qualidade da estratégia,
para tomada de decisão e mudanças no processo de trabalho.
Foram elaborados cinco
instrumentos de auto-avaliação, baseados em padrões de qualidade e dirigidos para gestor
municipal da saúde, coordenação da Saúde da Família (SF), unidade SF, equipe SF,
profissionais de nível superior da SF.
A partir desse conhecimento os gestores, coordenadores e profissionais poderão elaborar
planos de intervenção e propor ações para melhoria da qualidade. Está se tornando uma
política do SUS (MINISTÉRIO DA SAÚDE, CITADO POR BODSTEIN, 2006).
Tem como diretrizes a especificidade, autogestão, bem abrangente e acessível, fácil aplicação,
livre adesão, é apoiada pelas outras esferas do governo, o sistema é digital e anônimo. Pode
ser feita em todo o Brasil.
Padrões do Estágio E
Qualidade Elementar (abordam elementos fundamentais de estrutura e as ações mais básicas
da estratégia SF);
Padrões do Estágio D
Qualidade em Desenvolvimento (abordam elementos organizacionais iniciais e o
aperfeiçoamento de alguns processos de trabalho);
Padrões do Estágio C
Qualidade Consolidada (abordam processos organizacionais consolidados e avaliações
iniciais de cobertura e impacto das ações);
Padrões do Estágio B
Qualidade Boa (abordam ações de maior complexidade no cuidado e resultados mais
duradouros e sustentados);
Padrões do Estágio A
Qualidade Avançada (colocam-se como o horizonte a ser alcançado, com excelência na
estrutura, nos processos e, principalmente, nos resultados).
É uma forma de o gestor avaliar os recursos e cumprimento do programa para dar o suporte
necessário para as atividades propostas (CEARÁ, 2005).
3. MATERIAIS E MÉTODOS
O questionário AMQ será aplicado para os profissionais do Centro de Saúde Santa Terezinha
e respondido durante a reunião da equipe de SF, uma vez por semana, com a participação de
todos os membros da equipe, com anuência e autorização da gerente da unidade e parecer
favorável dos membros da equipe.
A equipe é composta por um médico generalista, um cirurgião-dentista, um enfermeiro, duas
auxiliares de enfermagem, quatro ACSs e uma auxiliar de consultório dentário.
Os questionários são divididos em cadernos 1 ao 5. Serão respondidos os cadernos 4 e 5,
sendo o primeiro para avaliar a Consolidação do Modelo de Atenção, respondido por todos os
membros da equipe e o segundo para avaliar a Atenção à Saúde, pelos profissionais de nível
superior.
O objetivo do questionário será esclarecido, mas seu preenchimento não será enviado pela
internet ao MS, porque a gerência ainda não cadastrou o CS. Os resultados serão guardados
para posterior envio, quando o cadastramento ocorrer.
Suas respostas são absolutas, se algum item não está totalmente alcançado será negativa a
resposta, mesmo que esteja quase sendo alcançado.
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS
Análise das respostas da Equipe da Saúde da Família ao Caderno AMQ n° 4, anexo A:
4.1. As questões referentes à organização do trabalho apresentaram 72% das respostas como
positivas. As negativas dizem respeito a cadastramento mensal das equipes; uso do SIAB
(sistema de informação da atenção básica) para planejamento; reunião mensal para avaliação
dos resultados e avaliação; monitoramento do tipo de procura ao serviço realização do painel
de situação e avaliação semestral dos resultados.
Sendo que duas respostas negativas foram
do tipo A, uma do tipo B, C e D e uma do E.
A reunião para planejar e avaliar ainda não é
tão usada, quer pela falta de tempo ou preparação dos profissionais.
4.1-Organização do Trabalho em Saúde da Família
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Estagio
E E E E D D D D D C C C C C C
Sim
X X X X X X X X X X X X X
Não
X
X
16 17 18 19 20 21
Estágio
C B B B A A
Sim X X
Não X X X X
4.2-Acolhimento, Humanização e responsabilidade.
22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
Estágio
E E D D D C C C B B A A
Sim
X X X X X X X X X X
Não
X
X
4.3. Na promoção de saúde 60% foram positivas. As negativas são sobre elaboração de
estratégias junto com a população; grupos com pais; ações sistemáticas nas creches e escolas;
e com adolescentes e jovens; ações de socialização e promoção de saúde com idosos e grupos
operativos sobre DST (doenças sexualmente transmissíveis); ações educativas quanto ao
acidente de trânsito; acompanhamento de usuários de álcool e drogas. As negativas são duas
D, três C, uma B e duas A. Algumas atividades são realizadas, mas não incorporadas como
rotina ao trabalho.
4.3-Ações de Promoção da Saúde
34 35 36 37 38 39 40 41 42 43
Estágio
E D D D D D C C C C
Sim
X X X X X
Não
X
X
X
X
X
44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Estágio
C C C C B B B B A A A
Sim
X X X X X X X X
Não
X
X
X
4.4-Participação Comunitária e Controle Social
55 56 57 58
Estágio
D C B A
Sim
X
X
X
X
Não
4.5. A vigilância a saúde obteve 83% de positividade. Faltaram apenas as respostas do padrão
A, faltando então o acompanhamento da população segundo origens étnicas, e ações de
vigilância tendo como foco a saúde do trabalhador.
4.5-Vigilância: Ações Gerais da UBS.
59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
Estágio
E E E E D D C C B
B A A
Sim
X X X X X X X X X X
Não
X
X
Seguem os gráficos sobre a porcentagem de respostas positivas e negativas, e proporção de
respostas negativas tipo básicas (C, D e E) e avançadas (A e B) estão, respectivamente, nos
gráficos 1 e 2.
Gráfico 1: Respostas Caderno 4 AMQ
0
20
40
60
80
100
120
1
2
3
4
5
Não
Sim
1-Organização do Trabalho em Saúde da Família, 2-Acolhimento, Humanização e
responsabilidade, 3-Ações de Promoção da Saúde, 4-Participação Comunitária e Controle
Social, 5-Vigilância: Ações Gerais da UBS.
Gráfico 2: Proporção Respostas Negativas Tipo Básica /Avançadas Caderno 4 AMQ
0 1 2 3 4 5 6 7
1 2 3 4 5
Avançado Básico
1-Organização do Trabalho em Saúde da Família, 2-Acolhimento, Humanização e
responsabilidade, 3-Ações de Promoção da Saúde, 4-Participação Comunitária e Controle
5. O Caderno AMQ nº5, dos profissionais de nível superior, anexo A, contem as seguintes
partes:
5.1.Saúde de crianças obteve 100% de positividade. Mostrando que as crianças ainda são
muitas vezes as prioridades dos serviços.
5.1-Saúde de crianças
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estágio
E E E E E D D D D C C C
Sim
X X X X X X X X X X X X
Não
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Estágio
C B B B B B B A A A A A
Sim X X X X X X X X X X X X
Não
5.2.A saúde de adolescentes obteve apenas 50% de positividade. As respostas negativas dizem
respeito à avaliação de crescimento e desenvolvimento de 50% dos adolescentes em
consultas; abordagem de saúde sexual e reprodutiva de adolescentes; e redução de gravidez na
adolescência. Duas respostas foram do padrão B e uma do A. Há uma dificuldade de lidar
com sexualidade de crianças e adolescentes por ser polêmico para os pais que acham que
nunca os filhos crescem. A ação deveria ser conjunta com a escola, mas para isso precisa
partir da Secretaria de Saúde e de Educação.
5.2 - Saúde de adolescentes
25 26 27 28 29 30
Estágio
D D B B A A
Sim
X X X
Não
X
X
X
C, três do B e quatro do B sem os dados para resposta. As negativas dizem respeito a número
de consultas individuais de hipertensos e diabéticos, pelo menos 80% uma vez por trimestre;
ações de planejamento familiar; medida do IMC (índice de massa corporal) trimestralmente;
acompanhamento de 80% das gestantes e 50% de idosos pela Saúde Bucal; manutenção do
acompanhamento de usuários de álcool e drogas; ações conjuntas com a Saúde Mental de
reabilitação comunitária. As desconhecidas dizem respeito à redução do número de
internações por acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio, diabetes mellitus,
casos psiquiátricos. Falta esse retorno para o Centro de Saúde, que também poderia ser levado
pelos agentes comunitários de saúde, se estes conseguissem fazer a atualização mensal de
suas visitas.
5.3 - Saúde de mulheres e homens
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
Estágio
E E E E E D D D D D D D D D D D D D
Sim
X X X X X X X X X X X X X X X
Não
X X
X
49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66
Estágio
C C C C C C C C C C C C B B B B B B
Sim
X X X X X X X X X X X ? ? ?
Não
X
X
X
X
67 68
Estágio
B A
Sim
?
5.4.Saúde de idosos obteve 80% de positividade. Falou a cobertura pela odontologia de 50%,
resposta do tipo B, que pelo alto número de pessoas e número de duas equipes para
atendimento torna-se difícil, assim como do item anterior.
5.4 - Saúde de idosos
69 70 71 72 73 74 75
Estágio
D C B B B A A
Sim
X X X X X X
Não
X
5.5. Quanto às doenças transmissíveis houve 90% de positividade, que trata da oferta de
exames para hepatite B e C como rotina, como estágio C. Trata-se mais de uma política que
uma decisão da equipe.
5.5 - Doenças transmissíveis
76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88
Estágio
D D D C C C C C C B B B B
Sim
X X X X X X X X X X X X
Não
X
5.6.Os agravos de prevalência regionalizados foram todos positivos.
5.6 - Agravos com prevalência Regionalizada
89 90
Estágio
D C
Sim
X X
Seguem gráficos 3 e 4, sobre a porcentagem de respostas positivas e negativas, e proporção de
respostas negativas tipo básicas (C, D e E) e avançadas (A e B).
No gráfico 2 as respostas negativas, em vermelho, representam as do tipo básico, que
deveriam ser em menor número, uma vez que são as ações de rotina e mais freqüentes numa
unidade básica, do que as avançadas, ou não mais existirem mais.
Gráfico 3: Respostas Caderno 5 AMQ
0
20
40
60
80
100
120
1
2
3
4
5
6
Falta dados
Não
Sim
1-
Saúde de crianças, 2- Saúde de adolescentes, 3- Saúde de mulheres e homens.
1-
Saúde de idosos, 5- Doenças transmissíveis, 6- Agravos com prevalência Regionalizada.
Gráfico 4: Proporção Respostas Negativas Tipo Básica /Avançadas Caderno 4 AMQ
0
1
2
3
4
5
6
7
8
1
2
3
4
5
6
Avançada
Básica
5. CONCLUSÃO
O trabalho possibilitou a integração da Saúde Bucal com os serviços ofertados na Unidade
Básica de Saúde.
Com isso houve a sensibilização da equipe do Centro de Saúde para a Odontologia enquanto
participante ativa e integrada a Saúde da Família. A Odontologia depois das discussões do
AMQ passou a fazer parte do planejamento e foi incorporada nas ações da equipe de Saúde da
Família, tanto na avaliação quanto nas propostas.
Isso tudo gerou otimização e organização da oferta de serviços oferecidos à população,
melhorando a qualidade do atendimento.
6. PROJETO DE INTERVENÇÃO DO CENTRO DE SAÚDE SANTA TEREZINHA
6.1. Introdução
As bases deste projeto vêm do AMQ (Avaliação da Melhoria da Qualidade da Estratégia
Saúde da Família) que foi desenvolvida, pelo Ministério da Saúde aperfeiçoamento do serviço
de saúde.
O AMQ é usado para avaliar a qualidade da estratégia, para guiar mudanças no processo de
trabalho.
Foram elaborados cinco instrumentos de auto-avaliação, baseados em padrões de
qualidade, questionários foram desenvolvidos para gestor municipal da saúde, coordenação da
Saúde da Família (SF), unidade SF, equipe SF, profissionais de nível superior da SF.
Os padrões de qualidade são:
Padrões do Estágio E
Qualidade Elementar (ações mais básicas da estratégia SF);
Padrões do Estágio D
Qualidade em Desenvolvimento (elementos organizacionais iniciais, aperfeiçoamento de
alguns processos de trabalho);
Padrões do Estágio C
Qualidade Consolidada (processos organizacionais consolidados e avaliações iniciais de
cobertura e impacto das ações);
Padrões do Estágio B
Padrões do Estágio A
Qualidade Avançada (o horizonte a ser alcançado, com excelência na estrutura, nos processos
e, principalmente, nos resultados).
Observou-se que maior atenção da saúde é dada as crianças e idosos, a parte referente a
adultos contem a maior parte considerada básica (padrões C, D e E) que ainda não foi
atendida. Por esse motivo, o item escolhido para iniciar o trabalho de intervenção foi o
referente ao atendimento de 80% das gestantes acompanhadas pelo pré-natal, que não é
atendida pela saúde bucal. Além disso, há medo por parte dos dentistas e pelas gestantes do
tratamento durante a gestação, postergando ainda mais o tratamento.
6.1.1. Problema
Alto número de respostas negativas do questionário do AMQ nº5, parte 3, nas respostas
consideradas básicas, ou seja, com padrão E, D, C.
A questão nº.56, padrão C, não está sendo atendida
:
80% das gestantes assistidas pelo pré-natal estão em acompanhamento pela SB.
Considerar para avaliação do indicador-padrão, o percentual de gestantes de baixo risco
acompanhadas pela equipe que receberam no mínimo uma avaliação odontológica por
trimestre de gestação, nos últimos 12 meses. A Atenção Odontológica à gestante compreende
a realização de avaliação diagnóstica, restaurações e cirurgias quando indicadas,
considerando-se o período da gestação, além de ações de educação e prevenção.
6.1.2. Hipóteses
♣
Com o amplo número de ações da atenção básica, tradicionalmente, a maior atenção
dada é para as crianças.
6.1.3. Objetivo Geral
•
Acompanhar 80% das gestantes assistidas em pré-natal pela Saúde Bucal.
6.1.4. Objetivos Específicos
•
Avaliar trimestralmente das gestantes pela Odontologia.
•
Realizar tratamento restaurador e cirúrgico quando indicados.
6.1.5. Justificativa
A existência de um grupo atuante e específico dentro da própria unidade para as gestantes e o
alto índice de acompanhamento pela equipe de Saúde da Família. Contudo, inexiste a
integração com a equipe de saúde bucal e o acompanhamento odontológico das gestantes.
Buscam-se a integralidade e interdisciplinaridade, bases da Saúde da Família e Sistema Único
da Saúde.
6.2. Materiais e Métodos
Reunião com as ACSs para saber o número de gestantes acompanhadas pela Unidade, para ser
usado como parâmetro de comparação durante a reavaliação.
Análise dos dados da enquête e reunião com o NASF (núcleo de apoio a saúde da família)
para elaboração do grupo.
Escolha do local a ser realizado o grupo e marcação com as gestantes. Reavaliação do
resultado considerando o aumento das gestantes acompanhadas pela Saúde Bucal,
inicialmente em três meses e depois semestralmente.
6.3. Temas
Serão decididos após resultado da enquête.
6.4. Elenco de atividades/responsáveis; acompanhamento/avaliação.
Atividades
Responsáveis
Acompanhamento/avaliação
CD ASB
Gineco-logista
NASF e Aux.
enfermagem
ACS
Definir n
º.
gestantes
X
X
Verificar com ACS o número de
gestantes da área que fazem ou
não o grupo.
Reunir para
redefinir
grupo
X X X
X
Verificar ata com acordos feitos
do novo grupo.
Organizar
agenda
X X
Verificar espaço na agenda na 1ª
sexta do mês.
Organizar
sala do
grupo
X X
X
Verificar se a sala está
organizada antes do início do
grupo.
Grupos
Operativos
X X
X
Verificar satisfação das gestantes
quanto ao tema e forma de
apresentação/discussão.
Reavaliar
atividade
X X
Avaliar se número de gestantes
7. AVALIAÇÃO DO PROJETO
O Projeto conta com uma frente de promoção e outra frente de assistência. Pela
recomendação da Secretaria de Saúde, não está preconizado grupos de gestantes por existir
uma maior chance de mortalidade pela gripe H1N1, vide anexo C.
O grupo será adiado para evitar complicações na saúde das gestantes. Orientações serão
dadas individualmente durante a consulta.
Os atendimentos serão também adiados, pelo grande volume de pessoas no Centro de Saúde,
apenas os casos que necessitem de atendimento urgente ou casos de dor serão atendidos. São
41 gestantes e serão orientadas pelos ACSs para esse tipo de atendimento. Ainda não
compareceram gestantes para o tratamento.
As atividades executadas estão na tabela abaixo.
Agosto
Setembro
A
T
I
V
I
D
A
D
E
S
Definição do número
de gestantes
acompanhadas pela
UBS
Marcação e/ou
atendimento
odontológico das
gestantes com
urgência no
tratamento ou dor.
Paralisação das
atividades de grupo
devido à gripe H1N1
Confecção do
questionário para
escolha dos temas
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4.1 E
O cadastram ento das fam ílias é atualizado m ensalm ente.
( S ) ( N )4.2 E
A visita dom iciliar é um a atividade sistem ática e perm anente de todos os
m em bros da ESF.
( S ) ( N )4.3 E
A unidade SF funciona todos os dias úteis, nos dois expedientes de
trabalho.
( S ) ( N )4.4 E
A equipe desenvolve ações perm anentes de esclarecim ento à população
sobre as características da estratégia SF.
( S ) ( N )4.5 D
A ESF utiliza as inform ações do SI AB para o planej am ento do trabalho.
( S ) ( N )
4.6 D
A ESF trabalha com m apa da sua área de atuação no qual estão
discrim inadas as m icro- áreas de responsabilidade dos ACS.
( S ) ( N )4.7 D
A equipe realiza diagnóstico da situação de saúde da população,
identificando os problem as m ais freqüentes.
( S ) ( N )O padrão refere- se à ação preconizada de que as fam ílias da área sej am visitadas m ensalm ente, oportunizando- se a atualização da ficha A do SI AB. Considerar, para resposta afirm ativa, a atualização no sistem a de inform ação.
Na est rat égia SF a VD é considerada um a ação fundam ental, que deve ser desenvolvida por todos os profissionais da equipe de m aneira integrada e com plem entar. Possibilita conhecer m elhor a com unidade, os riscos associados à conform ação do território, am pliar o vínculo e identificar casos que necessitam de Assistência Dom iciliar tais com o pacient es acam ados ou com dificuldade de locom oção. Recom enda- se que o m édico e o enferm eiro dediquem no m ínim o quat ro horas por sem ana, cada, para a realização desta atividade.
O padrão refere- se à unidade SF funcionar no m ínim o oito horas diárias, prestando atendim entos.
Q
Desenvolvim ent oOrganização do Trabalho em Saúde da Fam ília
Q
Elem ent arO padrão refere- se à utilização das inform ações present es na Ficha A do SI AB para o planej am ent o do trabalho da ESF: população, grupos etários, doenças referidas e condições das m oradias, dentre outras.
O m apa da área de atuação da ESF, discrim inando as m icroáreas de atuação dos ACS, é um as das ações iniciais m ais im portantes para estruturação do trabalho da equipe em relação ao seu território.
O padrão refere- se ao levant am ent o das inform ações present es na Ficha A ( SI AB) associado ao m apeam ent o de áreas de risco e ent revist as com lideranças da com unidade. Out ras font es de inform ação podem ser os dados do I BGE, dos sistem as de inform ação de saúde e da im prensa.
Con solida çã o do M ode lo de At e n çã o
4.9 D
Os prontuários estão organizados por núcleos fam iliares, fortalecendo o
m odelo de atenção SF.
( S ) ( N )4.10 C
A ESF possui registros de aspectos variados do território e sua população.
( S ) ( N )
4.11 C
O cronogram a de atividades é definido em conj unto pelos m em bros da
equipe e está baseado na análise da situação de saúde da área.
( S ) ( N )
4.12 C
A ESF registra e m onitora as referências para outros níveis de atenção.
( S ) ( N )4.13 C
A ESF registra e m onitora as solicitações de exam es diagnósticos.
( S ) ( N )4.14 C
A ESF notifica os usuários sobre a m arcação de consultas especializadas e
ou exam es.
( S ) ( N )4.15 C
A ESF dedica um período da sem ana para reunião de equipe.
( S ) ( N )
Estágio m ais avançado com relação à 4.5, indicando aprofundam ent o da análise sobre a situação de saúde das fam ílias e dos indivíduos do território. A equipe busca conhecer e regist rar aspectos dem ográficos, socioeconôm icos, étnicos, culturais, am bientais e sanitários da área adscrita.
Padrão m ais elevado em relação ao 4.3 indicando que um processo de trabalho est á sendo aprim orado: os m em bros da equipe reunem - se para elaboração do cronogram a e utilizam dados da análise da situação de saúde do território, adequando o tem po e o tipo de atividade a ser desenvolvida de acordo com o perfil encontrado.
O padrão refere- se aos profissionais da equipe localizarem e com unicarem , diret am ent e aos usuários, horário e local da realização de exam es e consultas que foram m arcados pela equipe.
Q
ConsolidadaO padrão refere- se à organização do prontuário fam iliar no qual estão contidos os prontuários individuais. Est es podem est ar organizados, inclusive, por m icroárea. Est a form a de organização pode ser desenvolvida, inclusive, nos casos de prontuários inform atizados.
o padrão refere- se a um período de at é quat ro horas sem anais que a equipe dedica à realização de reunião com todos os seus m em bros, em conj unt o ou não com a coordenação. O obj et ivo desta atividade é perm itir a discussão dos casos, o planej am ent o das ações, avaliações, resolução de conflitos e t roca de conhecim entos. Para as equipes que assist em zonas rurais, o padrão considera duas reuniões m ensais de quatro horas.
4.17 B
A ESF m onitora a procura pelo serviço quanto ao tipo de solicitação,
verificando o percentual de atendim ento.
( S ) ( N )4.18 B
Os m apas de trabalho da equipe estão atualizados e apontam situações
dinâm icas do território e sua população.
( S ) ( N )4.19 B
A ESF trabalha o diagnóstico, o planej am ento e a realização das ações
para o território de m aneira integrada.
( S ) ( N )4.20 A
A ESF organiza "painel de situação" com os m apas, dados e inform ações
de saúde do território.
( S ) ( N )4.21 A
A ESF realiza avaliação sem estral dos resultados alcançados.
( S ) ( N )Acolhim ent o, Hum anização e Responsabilização
4.22 E
Existe atenção diferenciada para as fam ílias em situação de risco,
vulnerabilidade e ou isolam ento social.
( S ) ( N )4.23 E
As inform ações sobre o funcionam ento do serviço são disponibilizadas aos
usuários de m aneira clara e acessível.
( S ) ( N )A ESF est uda fluxo de atendim entos na USF realizando regist ro e m onit oram ent o da procura por tipo de at endim ent o ( consultas de crianças, m ulheres, hipertensos, exam es, procedim entos e outros) , verificando- se o percent ual de at endim ent o da dem anda observada.
O padrão com preende que os m em bros das equipes SF e SB desenvolvem ações de análise da situação de saúde, planej am ento e intervenções j unto à população de m aneira conj unta, integrada e com plem entar.
Q
Avançadaoperacionalização do fecham ento de dados para o SI AB, em que as ações de avaliação e planej am ento não estão incluídas.
A equipe conhece e prest a assistência de m aneira diferenciada às fam ílias em sit uações de risco, vulnerabilidade e ou isolam ento social. Considerar a resposta afirm at iva quando ações concretas em relação a est as fam ílias puderem ser apresent adas, tais com o: m aior núm ero de VD, priorização no agendam ent o das consultas, m obilização da rede social, dent re out ras.
Padrão avançado, indicando a presença de cult ura avaliat iva no serviço. A equipe realiza sem est ralm ent e, em conj unt o ou não com a coordenação, o levant am ent o e análise com parat iva do perfil de saúde da população, da cobert ura e im pacto das ações, utilizando indicadores estabelecidos previam ente.
O padrão refere- se a um recurso de organização e planej am ent o t am bém conhecido com oplacar da saúde, painel de saúde
ou aindaquadro ou sala de sit uação, dependendo da região. Consiste em um m ural ou painel afixado em local acessível, no qual a ESF dispõe os dados, inform ações e at é m apas da região e do trabalho da equipe, perm itindo o acom panham ento visual pelos profissionais e pela com unidade. Considerar para resposta afirm ativa que a atualização é trim estral.
Q
Elem ent arO padrão refere- se à equipe est ar sensibilizada e fornecer à população inform ações que possibilitem m elhor e m aior utilização dos serviços disponíveis. O padrão considera que as inform ações são transm itidas aos usuários t ant o na form a verbal quant o escrit a, por m eio de cart azes afixados na recepção da USF, por exem plo. Considerar a resposta afirm at iva quando todos os m em bros da equipe atuarem da m aneira indicada pelo padrão.
Q
Boa4.25 D
Existem critérios orientadores diferenciando situações de atendim ento
im ediato daqueles program ados.
( S ) ( N )4.26 D
Recursos para registro de sugest ões e reclam ações est ão ao alcance dos
usuários.
( S ) ( N )4.27 C
A ESF oferece outros horários para o atendim ento das fam ílias que não
podem com parecer durante o período habitual de funcionam ento da USF
ou de trabalho da equipe.
( S ) ( N )4.28 C
Existe escuta e atenção aos usuários durante todo o período de
funcionam ento da USF.
( S ) ( N )4.29 C
A ESF avalia e responde às sugestões e reclam ações encam inhadas,
viabilizando atendim ento das solicitações.
( S ) ( N )4.30 B
A ESF desenvolve iniciativas para estim ular o desenvolvim ento da
autonom ia, do auto- cuidado e da co- responsabilidade por parte dos
usuários.
( S ) ( N )4.31 B
Existe m onitoram ento do tem po m édio de espera pelos serviços.
( S ) ( N )A ESF est uda o fluxo de solicitações ( dem anda) , m onitorando o tem po m édio decorrido ent re o m om ent o da solicitação pelo usuário ( agendam ento) e atendim entos no serviço. A partir da análise poderão ser encontradas soluções para reduzir o tem po de espera pelos serviços. O padrão considera apenas os serviços prestados pela própria equipe: consultas e procedim entos. Este m onitoram ento pode ser realizado por am ostragem .
O padrão refere- se à ESF planej ar as suas 40 horas sem anais viabilizando horários diferenciados ( após as 18: 00, ant es das 7: 00 ou outros) para o at endim ent o de m em bros das fam ílias que não podem com parecer durant e período habitual de funcionam ento da USF.
Padrão m ais elevado em relação ao 4.26 referindo- se à análise sem anal das sugest ões e reclam ações form alizadas por escrit o em urna, livro ou aquelas recebidas inform alm ente, com encam inham ent o de respostas e ações para at endim ent o das reivindicações.
Q
BoaO padrão refere- se à ESF desenvolver iniciativas, tais com o: grupos operativos, oficinas ou at ividades sim ilares tendo com o eixo principal o estím ulo ao desenvolvim ent o da autonom ia, do auto- cuidado e da co- responsabilidade por part e dos usuários. Considerar a resposta com o afirm ativa quando experiências concretas puderem ser apresentadas.
Padrão refere- se ao acolhim ento dos usuários em período integral, com escut a da dem anda realizada em espaço apropriado da USF, por profissional da equipe. A partir desta escut a qualificada são determ inadas as ações e os serviços m ais apropriados, de acordo com a necessidade dos usuários e os critérios clínicos estabelecidos.
O padrão refere- se à exist ência de docum ento norteador ou protocolo contendo orient ações para realização do acolhim ento resolut ivo ( discrim inando sit uações de agendam ent o e pronto- atendim ento) , disponíveis para os profissionais da equipe. Estes podem ter sido criados pela própria equipe, bem com o, pela coordenação, SMS ou outra instância.
Q
ConsolidadaO padrão refere- se à disponibilização e facilitação do acesso a urna, livro, ou outros m ecanism os m enos form ais de regist ro ( anotação pelos profissionais de falas livres durant e o cont at o com a população) , das sugest ões e reclam ações, estando garantido o sigilo do usuário.
4.33 A
Os serviços são disponibilizados sem restrição de horários por ciclos de
vida, patologias ou grupos populacionais específicos.
( S ) ( N )Prom oção da Saúde
4.34 E
São desenvolvidas estratégias para estím ulo à alim entação saudável,
respeitando- se a cultura local.
( S ) ( N )Q
Desenvolvim ent o4.35 D
Ações dirigidas à prom oção de am bientes saudáveis são realizadas,
respeitando- se a cultura e as particularidades locais.
( S ) ( N )4.36 D
São elaboradas com a população estratégias para o enfrentam ento dos
problem as sociais de m aior expressão local.
( S ) ( N )4.37 D
A ESF desenvolve grupos educativos e de convivência com os pais,
abordando conteúdos da saúde da criança.
( S ) ( N )4.38 D
A ESF realiza ações educativas e de convivência com os hipertensos em
acom panham ento.
( S ) ( N )4.39 D
A ESF realiza ações educativas de convivência com os diabéticos em
acom panham ento.
( S ) ( N )São desenvolvidas ações educativas tais com o palestras e grupos operativos, preferencialm ent e com m etodologia participativa, buscando am pliar o conhecim ento sobre sit uações de risco sanitário, am biental e ecológico. Podem ser realizadas em parceria com ONGs ou outras instituições. Para resposta afirm ativa considerar a frequência m ínim a trim estral. O padrão refere- se à equipe conhecer hábitos, cult ura e alim entos m ais utilizados pela população local e prom over a integração de suas orient ações técnicas a est es aspectos na realização de at ividades de educação em saúde ( grupos operativos, palestras e oficinas) de incentivo à alim entação saudável.
O padrão refere- se à equipe reunir- se com a com unidade, de m aneira sistem ática, com o obj et ivo de conhecer os problem as sociais e elaborar planos, proj etos e estratégias concretas para o seu enfrentam ento.
Q
Elem ent arO padrão refere- se à ESF realizar m ensalm ente, com os pais e m ães das crianças em acom panham ento de puericult ura, grupos com aspect o educat ivo e de convivência, durant e os quais são abordados conteúdos relat ivos à saúde global da criança: alim entação, crescim ento, estím ulos ao desenvolvim ento, im unizações, prevenção de acidentes, sono, hábitos de higiene, lim ites e afeto, dentre outros.
A ESF est á at ent a e sensibilizada, percebendo e sabendo abordar, t ant o na USF quant o na com unidade, sit uações em que processos subj et ivos, tais com o: estigm as, preconceitos e discrim inações que excluem e dificultam o acesso dos usuários aos serviços de saúde. Considerar a resposta afirm at iva quando todos os m em bros da equipe at uarem da m aneira indicada pelo padrão.
Padrão refere- se à ofert a dos serviços basear- se em um a organização flexível e sensível, que concilia o planej am ent o das ações às necessidades da população. Nest a situação, o planej am ent o das ações por ciclos de vida, patologias ou grupos populacionais específicos são referências flexibilizadas para garantir os interesses e necessidades dos usuários.
O padrão refere- se à realização pelos m em bros da ESF de grupos educativos e de convivência com os diabéticos da área, com regularidade bim ensal, respeitando- se a cultura e os hábitos locais.
4.41 C
São desenvolvidas ações sistem áticas de educação em saúde nas escolas
abordando a saúde dos adolescentes e j ovens.
( S ) ( N )4.42 C
A ESF desenvolve grupos educativos abordando conteúdos de sexualidade
e prevenção de DST/ AI DS.
( S ) ( N )4.43 C
A ESF desenvolve ações coletivas de socialização, prom oção da saúde e
m elhoria da qualidade de vida dos idosos.
( S ) ( N )4.44 C
A ESF desenvolve atividades educativas com os idosos abordando
conteúdos relacionados aos direitos e ao Estatuto do I doso.
( S ) ( N )4.45 C
A ESF desenvolve ações educativas e/ ou de prevenção quanto à violência
dom éstica.
( S ) ( N )4.46 C
A ESF estim ula, desenvolve e ou acom panha atividades no cam po das
práticas corporais com a população.
( S ) ( N )4.47 C
A ESF desenvolve estratégias para integração entre o saber popular e o
saber técnico- científico.
( S ) ( N )4.48 B
A equipe planej a, executa e acom panha as ações na sua área de atuação
em parceria e/ ou articulação inform al com ONG, associações, conselhos,
igrej as e m ovim entos sociais.
( S ) ( N )O padrão refere- se à realização de algum a atividade do tipo alongam ento, capoeira, cam inhadas, dança e práticas orientais ( lian- cong, tai- chi- chuan, Chi- cong e outras) por profissionais habilitados. Considerar com o afirm at iva, tam bém , se as ações são desenvolvidas em parcerias com organizações sociais.
A ESF planej a e execut a proj et os e ações em parceria com órgãos públicos, organizações e m ovim entos sociais, contem plando o diagnóstico das necessidades em saúde/ problem as da com unidade e seu enfrentam ento.
O padrão refere- se à ESF desenvolver grupos educativos com a população de adultos da área abordando tem as relat ivos à sexualidade e prevenção de DST/ AI DS, no m ínim o, trim estralm ente.
O padrão refere- se aos m em bros da ESF desenvolverem m ensalm ente ações coletivas de socialização, prom oção da saúde e m elhoria da qualidade de vida dos idosos por m eio de grupos de convívio ou out ras at ividades na com unidade, tais com o: visitas a espaços culturais, passeios, festas, etc.
O padrão refere- se à ESF conhecer, valorizar e desenvolver at ividades educativas com os idosos abordando conteúdos relacionados aos direitos e ao Estatuto do I doso.
O padrão refere- se ao desenvolvim ent o de ações e abordagem de conteúdos relat ivos à saúde global dos adolescent es e j ovens, realizadas no m ínim o duas vezes ao ano pelas equipes SF. Considerar os últim os 12 m eses para avaliação do padrão.
A equipe sozinha ou em parceria com ONG, organizações e m ovim entos sociais realiza cam panhas e/ ou reuniões de esclarecim ent o quant o à m ediação de conflitos, atitudes/ com portam entos de não violência e pelo desarm am ento. As principais vítim as da violência dom éstica são crianças e m ulheres.
Q
BoaO padrão refere- se ao desenvolvim ent o e regist ro de ações concretas e sistem áticas no cam po das práticas populares de saúde. Podem ser consideradas ações desenvolvidas em conj unt o com a Pastoral da Criança e/ ou out ras pastorais, m ovim entos sociais, benzedeiras, xam ãs, fit ot erapeut as locais, ent re outros at ores sociais, na perspect iva da t roca e integração de saberes.
4.50 B
A ESF desenvolve ações de educação em saúde com abordagem
problem atizadora.
( S ) ( N )4.51 B
A ESF desenvolve ações para integração dos portadores de transtornos
m entais em atividades coletivas regulares.
( S ) ( N )4.52 A
A ESF realiza ações educativas e/ ou de prevenção quanto aos acidentes
de trânsito.
( S ) ( N )4.53 A
Existem iniciativas em funcionam ento, realizadas em conj unto com a
população, com ênfase no desenvolvim ento com unitário.
( S ) ( N )4.54 A
É realizado o acom panham ento dos usuários de álcool e outras drogas na
perspectiva da redução de danos e fortalecim ento da rede social e
com unitária.
( S ) ( N )Utiliza- se a abordagem por problem as, segundo o referencial da Rede de Educação Popular em Saúde. Ver site: www.redepopsaude.com .br
Q
AvançadaO padrão refere- se à exist ência de iniciativas com ênfase no desenvolvim ent o com unitário, em que a equipe participa ou realiza em conj unt o com a população e ou m ovim entos sociais: hort as com unitárias, at ividades para geração de renda e alfabetização, dent re out ras. Para resposta afirm at iva, considerar experiências funcionando de m aneira contínua nos últim os 24 m eses.
O padrão refere- se à inserção dos port adores de t ranst ornos m entais em grupos operativos da ESF, oficinas, at ividades de convivência com unitária, culturais, de lazer, et c. Para resposta afirm at iva considerar a participação dest es usuários em atividades m ensais.
A equipe sozinha ou em parceria com ONG, organizações e m ovim entos sociais realiza cam panhas e/ ou reuniões de esclarecim ent o quant o aos cuidados no trânsito, incluindo orient ações quant o aos atropelam entos. As ações educativas podem ser realizadas em escolas, praças, et c. A resposta deverá ser afirm at iva quando as ações acont ecerem pelo m enos sem est ralm ent e.
4.55 D
direitos à saúde e funcionam ento do SUS .
( S ) ( N )4.56 C
A ESF reune- se com a com unidade trim estralm ente para debater os
problem as locais de saúde, a assistência prestada e os resultados
alcançados.
( S ) ( N )4.57 B
A ESF participa de reuniões com conselhos de saúde.
( S ) ( N )4.58 A
Existe participação de representantes de m ovim entos sociais e usuários no
processo de planej am ento do trabalho das ESF.
( S ) ( N )O padrão refere- se a reuniões com a com unidade e ou seus represent ant es, um a vez a cada t rim est re, para debat er e avaliar os problem as de saúde, a assistência prestada e os resultados das ações desenvolvidas, docum entando- se em at a ou outros instrum entos de registro os aspectos e encam inham entos relevantes.
O padrão refere- se a represent ant es da com unidade e m ovim entos sociais part iciparem de m aneira efet iva do processo de planej am ent o das ações a serem realizadas pela equipe, buscando am pliar a com preensão acerca das necessidades de saúde da população e m elhorar o intercâm bio. Para resposta afirm at iva considerar presença do( s) represent ant e( s) com unitário( s) em reuniões m ensais de planej am ento nos últim os 12 m eses.
O padrão considera a participação de um ou m ais int egrant es da equipe em reuniões de conselhos de saúde ( Conselho Local de Saúde, Distrital e/ ou Conselho Municipal de Saúde) . Considerar com o resposta afirm at iva se a freqüencia for m aior ou igual a 75% das reuniões, sendo considerado válida a participação rodiziada ent re os int egrant es da equipe ou de m em bros form am ente eleitos, com direito a assento/ voto.
Q
ConsolidadaQ
BoaQ
Avançada4.59 E
A ESF desenvolve ações de m onitoram ento da situação alim entar e
nutricional da população.
( S ) ( N )4.60 E
Os profissionais da ESF realizam busca ativa para detecção de novos casos
de Hipertensão Arterial Sistêm ica na população.
( S ) ( N )4.61 E
Os ACS desenvolvem ações educativas na com unidade buscando a
erradicação dos focos dom iciliares de Aedes aegypt i.
( S ) ( N )4.62 E
A ESF realiza a notificação com pulsória de doenças ou envia boletim
sem anal negativo.
( S ) ( N )4.63 D
A ESF realiza ações para detecção de novos casos de tuberculose.
( S ) ( N )4.64 D
A ESF desenvolve ações tendo com o foco a vigilância am biental e
sanitária.
( S ) ( N )4.65 C
A ESF realiza busca ativa para detecção de novos casos de Diabetes
Mellitus na população.
( S ) ( N )O padrão refere- se à realização, com regularidade, de at ividades na com unidade voltadas para a detecção da hipertensão arterial, incluindo a m edida da pressão arterial ( www.saude.gov.br/ hipertensao- diabetes)
O padrão refere- se ao desenvolvim ent o de ações sistem áticas pela ESF j unt o à com unidade para erradicação dos focos dom iciliares de criação do Aedes aegypt i orientando ( e atuando algum as vezes em m ultirões) quant o à m anutenção de caixas d'água, pneus, garrafas, vasos de plantas, et c. Considerar para resposta afirm at iva a realização de, no m ínim o, um a atividade m ensal no período setem bro - m arço.
Q
Elem ent arQ
ConsolidadaO padrão refere- se à equipe desenvolver j unt o à população, de m aneira regular e perm anent e, ações com enfoque no am biente, de carát er educat ivo ou de intervenção, abordando questões, tais com o: m anipulação e conservação de alim entos, uso racional de produtos de lim peza, m edicam entos, t rat am eno adequado da água para consum o hum ano, destino do lixo, saneam ento, prevenção de acidentes, presença de riscos físicos - t orres de alta tensão, estação e subestação elétricas e riscos quím icos - áreas cultivadas com agrotóxicos, indústrias, poluentes etc.
A ESF conhece e realiza os procedim entos relacionados à notificação com pulsória de doenças, contribuindo para a alim entação fidedigna do Sistem a Nacional Agravos de Notificação - SI NAN.
Refere- se às at ividades de identificação, cadastram ento, assistência e acom panham ento de crianças e gest ant es, registrando os dados no SI SVAN, conform e previst o pela Norm a Técnica de Vigilância Alim entar e Nutricional ( http: / / portalweb01.saude.gov.br/ alim entacao/ docum entos/ orientacoes_basicas
> _sisvan.pdf) .
Ações para a detecção de tuberculose são realizadas, incluindo busca at iva ent re com unicantes e outros casos suspeitos ( tosse crônica) .