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Crescimento de genótipos de sorgo plantados nos sentidos Norte-Sul e Leste-Oeste.

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Academic year: 2017

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CRESCIMENTO DE GENÓTIPOS DE SORGO PLANTADOS

NOS SENTIDOS NORTE-SUL E LESTE-OESTE1

EDUARDO FERREIRA RODRIGUES2 e IZABEL CRISTINA LEITE3

RESUMO - O objetivo do presente trabalho foi estudar o crescimento de plantas de seis genótipos de sorgo(Sorghum bicolor (L.) Moench), a saber: dois sacarinos, dois graníferos e dois forrageiros, cultivadas com as linhas de plantio orientadas no sentido Norte-Sul e Leste-Oeste. Instalou-se, em setembro de 1994, o ensaio em área experimental da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAVJ) - UNESP, utilizando delineamento em blocos casualizados, com doze tratamentos e três repetições. As avaliações foram feitas mediante amostragens semanais, determinando-se massa seca acumulada, área foliar e distribuição da massa seca nas diferentes partes da planta. Os materiais sacarinos cresceram mais que os graníferos, e os graníferos tiveram ciclo mais curto que os demais. A distri-buição de massa seca caracterizou aptidão de cada genótipo, ou seja, alta eficiência na exportação de material para os colmos nos sacarinos, exportação preferencialmente para os grãos nos graníferos, e exportação para colmos e grãos, evidenciando dupla aptidão, nos forrageiros. O padrão de distri-buição de massa seca não foi afetado pela orientação das linhas de plantio.

Termos para indexação: Sorghum bicolor, massa seca, área foliar.

GROWTH OF SORGHUM GENOTYPES CULTIVATED IN NORTH-SOUTH AND EAST-WEST DIRECTIONS

ABSTRACT - The present work studied the growth of six genotypes of sorghum (Sorghum bicolor (L.) Moench): two of sweet sorghum, two of grain sorghum and two of forage sorghum, planted in rows oriented in the North-South and East-West directions. In September, 1994, the trial was con-ducted on a plot of the Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal (FACVJ) of the UNESP, utilizing a randomized block design with twelve treatments and three replicates. The evalu-ations were made by means of weekly samplings, determining dry matter accumulation, leaf area and distribution of dry matter in the different plant parts. The sweet sorghum grew faster than the grain sorghum, and the grain sorghum had a shorter cycle than the others. The distribution of dry matter characterized the aptidude of each genotype, i.e., high efficiency in the transport of dry matter to the culms in the sweet sorghums, and preferential transport to grains in grain sorghum, and showing double aptitude in transport to the culms ands grains in the forage sorghums. The distribution pattern of dry matter was not affected by the orientation of planting rows.

Index terms: Sorghum bicolor, dry matter, leaf area.

em que apenas aspectos produtivos são levados em consideração. É necessário que um genótipo bem adaptado possua plasticidade frente às diversas in-fluências ambientais e práticas culturais que inter-ferem no processo produtivo.

Com o emprego da técnica da análise de cresci-mento, a qual baseia-se em aspectos fisiológicos e anatômicos da folha como os principais fatores do crescimento, e tendo em vista que suas funções são extremamente vitais, é possível aferir processos fi-siológicos, dentre eles a fotossíntese líquida.

A atividade fotossintética é um processo amplo que envolve numerosos passos importantes e

1Aceito para publicação em 5 de maio de 1998.

2Eng. Agr., M.Sc., UEMA, Campus Universitário Cidade

Paulo VI, Dep. Quimbi, Tirirical, CEP 65150-900 São Luís, MA.

3Enga Agra, Dra., Dep. de Biologia Aplicada à Agropecuária,

UNESP, Câmpus de Jaboticabal, Rodovia Carlos Tonanni, Km 5, CEP 14870-000 Jaboticabal, SP. E-mail: isabelcl@fcavj.unesp.br

INTRODUÇÃO

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interrelacionados. Todos os processos dependem das condições ambientais, porém cada um deles obede-ce a diferentes leis (Benincasa, 1977).

A radiação solar tem sido estudada principalmen-te por sua influência sobre a fotossínprincipalmen-tese, enfatizando-se os efeitos que as modificações da intensidade luminosa podem causar (Benincasa, 1977). Com este objetivo, Blackman & Wilson (1951) usaram diferentes tipos de telas para promo-ver atenuações da radiação solar total sobre diferen-tes espécies vegetais, em casa de vegetação. Verifi-caram uma estreita correlação entre alguns parâmetros de crescimento (razão entre peso de massa seca da parte aérea e da raiz) e a intensidade de luz. Aumento de luz promoveu o crescimento de todas as espécies estudadas. Loomis & Willians (1969) consideraram que a distribuição da luz den-tro da cultura é mais importante do que sua intensi-dade sobre a cultura. Argumentaram que as folhas totalmente expostas absorvem de 80 a 90% de ra-diação incidente na região dos 400-700 nm, e ao meio-dia as folhas superiores absorvem acima da quantidade de luz requerida para a saturação. Desse modo, grande proporção de energia luminosa pode ser dissipada sem contribuir para ganhos na fotossíntese.

A taxa de produção de matéria seca do dossel de uma cultura depende essencialmente da quantidade de energia luminosa absorvida por seus componen-tes, e de sua eficiência fotossintética. Esta eficiên-cia é afetada pela forma da resposta da taxa fotossintética quando da mudança da densidade de fluxo luminoso (Foale et al., 1984); se um dossel possui resposta curvilínea da lâmina foliar, a efici-ência fotossintética do dossel aumentará, caso a ener-gia radiante incidente seja distribuída sobre uma área maior de superfície fotossintetizante, em intensida-des menores por unidade de área.

As diferentes disposições das linhas de cultivo em relação ao movimento relativo do sol resultam em maior ou menor interceptação da radiação solar pelas plantas (Denmead et al., 1962).

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a influência da distribuição das plantas de diferentes genótipos de sorgo cultivados em linhas de plantio orientadas no sentido Norte-Sul e Leste-Oeste, sobre o desenvolvimento da área foliar e

so-bre o acúmulo e distribuição de massa seca, e verifi-car as possíveis diferenças entre os genótipos.

MATERIAL E MÉTODOS

O presente experimento foi desenvolvido em área da FACV-UNESP, câmpus de Jaboticabal, com coordena-das geográficas de 21o 15' 22'' S, longitude 48o 18' 58'' W e altitude de 595 metros. O clima da área é do tipo Cwa, segundo a classificação de Köppen, que é caracterizado como subtropical temperado, com temperatura média anual próxima de 21oC e pluviosidade média anual de 1.311 mm. Foi instalado um experimento no dia 21 de setembro de 1994, utilizando-se um delineamento em blo-cos casualizados, com doze tratamentos e três repetições; os tratamentos foram distribuídos em um esquema fatorial 6 x 2; seis genótipos de sorgo foram submetidos a duas diferentes formas de plantio: linhas plantadas com orien-tação Leste-Oeste, e linhas plantadas com orienorien-tação Nor-te-Sul. O tamanho das parcelas era de 5,0 x 6,0 m.

Na análise de crescimento, observou-se o desenvolvi-mento da área foliar ao longo do ciclo, e o acúmulo de massa seca. Para a determinação da área foliar, em cada amostragem foram separadas dez lâminas foliares por par-cela, medindo o comprimento (C) e a maior largura (L) de cada lâmina. Em seguida, acondicionaram-se essas lâmi-nas, separadamente das lâminas restantes, em sacos de papel devidamente identificados, secadas em estufa de aeração forçada, marca FANEN. A partir do peso da mas-sa seca das lâminas medidas, da sua área – estimada pelo produto C x L x Fc – e da massa seca total das lâminas restantes, estimou-se, por regra de três simples, a área foliar total das plantas amostradas. O fator de correção (Fc) usado foi de 0,68. Para a determinação da massa seca, proce-deu-se ao mesmo método para as lâminas foliares; as di-ferentes partes de cada planta (bainhas, colmos, inflorescências e lâminas senescentes) foram separadas em sacos de papel devidamente identificados.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Área foliar

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ter-mos de manter a área foliar por um período mais prolongado.

Nota-se, pela Fig. 1, que os sorgos sacarinos BR-501 e BR-506 são variedades que possuem boa capacidade de desenvolver a área foliar até por vol-ta dos 96 dias após o plantio, com valor máximo em torno dos 500 dm2; no tratamento Norte-Sul,

obser-va-se ligeira vantagem no que se refere à manuten-ção da área foliar por um período mais prolongado. Nos graníferos, CS-111 e CS-822, é mais evidente essa vantagem. Pode-se apontar o melhor desempe-nho do híbrido CS-822, que permanece com área foliar maior e mais estável (maior duração da área foliar útil) em ambos os tratamentos (Fig. 2). Assim como no caso dos sacarinos (Fig. 1), um comporta-mento semelhante é observado quanto aos tipos forrageiros CS-SILO e CS-SILO 03. Já o tratamen-to Norte-Sul apresenta valores maiores de área foliar em relação ao Leste-Oeste (Fig. 3). O híbrido

CS-SILO 03 é de melhor desempenho nos dois tra-tamentos.

Sob este aspecto, a eficiência em fazer fotossíntese é objeto de estudo dos melhoristas, pois quando a planta permanece por um período maior produzindo assimilados, esta é uma característica que pode ser manejada ou explorada na condução dos programas de melhoramento. Ressalta-se a existên-cia de uma relação inversa quando a área foliar in-terfere na produtividade biológica em razão do auto-sombreamento (Melges et al., 1989), pois há uma relação inversa entre área foliar e taxa de acúmulo de massa seca.

Acúmulo e distribuição da massa seca

Na Fig. 4, constata-se que na orientação Leste-Oeste, a cultivar BR-506 foi a que apresentou, no final do período, a maior massa seca. Na orientação

1RUWH6XO y = 29,837 - 44,755x + 18,134x2 - 0,9866x3 R2 = 0,9792

-100 0 100 200 300 400 500 600

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR

BR-501 BR-506 /HVWH2HVWH y = 18,371 - 2,1342x - 9,8685x2 + 3,254x3 - 0,1804x4

R2 = 0,9846

y = 137,61 - 155,77x + 45,632x2 - 3,9818x3 + 0,1154x4 R2

= 0,8857

-100 0 100 200 300 400 500 600

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR È

UH D IR OLD U G P ð

BR-501 BR-506

y = 135,99 + 134,27x + 32,638x2 - 1,5938x3 R2

= 0,9637

È UH D IR OLD U G P ð

FIG. 1. Área foliar apresentada por plantas de sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench), cul-tivadas em linhas de plantio orientadas no sentido Leste-Oeste e Norte-Sul.

/HVWH2HVWH

y = 37,379 - 61,132x + 29,825x2 - 3,4359x3 + 0,1161x4 R2 = 0,9588

y = 65,951 - 80,468x + 29,002x2 - 2,6325x3 + 0,0661x4 R2 = 0,9497

0 50 100 150 200 250

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR

CS-111 CS-822

1RUWH6XO

y = 278,91 - 30,094x + 1,0555x2 - 0,0131x3 + 5E-5x4 R2 = 0,9086

y = 314,77 - 34,491x + 1,196x2 - 0,0139x3

+ 5E-5x4 R2 = 0,9625

-50 0 50 100 150 200 250

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR CS-111

CS-822 È

UH D IR OLD U G P ð

È UH D IR OLD U G P ð

(4)

Norte-Sul, a BR-506 revelou-se superior muito an-tes (até 47 dias após o plantio), mas as diferenças foram menores no tocante ao acúmulo de massa seca, e pela curva de tendência percebe-se que não conti-nuará aumentando a massa seca, ao passo que no tratamento anterior (Leste-Oeste), não há evidências de estabilização da massa seca. A BR-506 foi, por-tanto, mais afetada pela orientação das linhas de plan-tio do que a BR-501. No que se refere ao padrão de distribuição (Fig. 5 e 6), observa-se que os colmos funcionaram como drenos prioritários, uma vez que constituíam, ao final do período, a maior parte da massa seca das plantas. Constata-se, também, que a cultivar BR-506 demonstrou-se ligeiramente mais eficiente que a BR-501 no processo de translocação de material das folhas para os colmos. Observa-se, ainda, que não houve efeito da orientação das linhas

de plantio sobre o padrão de distribuição da massa seca.

Quanto aos híbridos de sorgo granífero (CS-111 e CS-822), cujos dados estão representados na Fig 7, nota-se que a massa seca atingiu um pico de acúmulo por volta dos 82 dias após o plantio. O CS-822 apresentou os maiores valores de massa seca, embora, no final do período, as diferenças tenham sido pequenas. No tratamento com as linhas de plan-tio orientadas no sentido Leste-Oeste, o CS-822 só superou o CS-111 no final do período (a partir dos 82 dias após o plantio). Analisando-se os padrões de acúmulo de massa seca (Figs. 8 e 9), nota-se que são as inflorescências que funcionam como drenos eficientes e representam, ao final do perío-do, a maior fração da massa seca acumulada pelas plantas, caracterizando-os como materiais /HVWH2HVWH

y = 120,89 - 143,02x + 45,958x2 - 4,2115x3 + 0,1181x4 R2 = 0,938

y = 156,41 - 193,7x + 66,881x2 - 6,7386x3 + 0,2153x4 R2 = 0,9694

-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR

CS-SILO

CS-SILO 03

1RUWH6XO

y = 151,42 - 197,75x + 72,546x2 - 7,4677x3

+ 0,2407x4 R2 = 0,961

y = 77,386 - 115,73x + 48,953x2 - 4,9617x3 + 0,1509x4 R2 = 0,9469

-50 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450

'LDVDSyVRSODQWLR

CS-SILO CS-SILO 03 È

UH D IR OLD U G P ð

È UH D IR OLD U G P ð

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

FIG. 3. Área foliar apresentada por plantas de sorgo forrageiro (Sorghum bicolor (L.) Moench), cultivadas em linhas de plantio orientadas no sentido Leste-Oeste e Norte-Sul.

/HVWH2HVWH

y = 228,31- 202,33x + 39,14x2 -1,399x3 R2 = 0,9744

y = 277,67 - 316,48x + 96,271x 2 - 10,424x3 + 0,4285x4 R2 = 0,9308

-200 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR 0

DV VD V HF D WR WD O J

BR-501

BR-506

1RUWH6XO

y = 303,87 - 270,57x + 55,526x2 -2,1105x3 R2 = 0,9523

y = 187,95 - 162,95x + 30,595x2 - 0,8402x3 R2 = 0,9697

-200 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR

BR-501 BR-506 0

DV VD V HF D WR WD O J

(5)

%5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR 0 DV VD V HF D Folhas Colmos Bainha Inflorescência %5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR 0 DV VD V HF D Folhas Colmos Bainha Inflorescência

FIG. 5. Massa seca, em porcentagem do total, apre-sentada pelas diferentes partes de plantas de sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench), cultivadas em linhas de plantio orientadas no sentido Leste-Oeste.

%5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103 'LDVDSyVRSODQWLR 0 DV VD V HF D Folhas Colmos Bainha Inflorescência %5 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103 'LDVDSyVRSODQWLR 0 DV VD V HF D Folhas Colmos Bainha Inflorescência

FIG. 6. Massa seca, em porcentagem do total, apre-sentada pelas diferentes partes de plantas de sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench), cultivadas em linhas de plantio orientadas no sentido Norte-Sul.

-100 0 100 200 300 400 500 600 700

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR 0 DV VD V HF D WR WD O J CS-111 CS-822 1RUWH6XO

y = 103,83 - 111,91x + 28,713x2 - 1,4196x3 R2 = 0,9673

y =167,83 - 171,39x + 42,737x2 - 2,1579x3 R2 = 0,9161 -100 0 100 200 300 400 500 600 700 800

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR 0 DV VD V HF D WR WD O J CS-111 CS-822 /HVWH2HVWH

y = 146,41 - 163,97x + 44,253x2 - 2,4644x3 R2 = 0,9741

y = - 12,763 + 45,578x - 31,991x2 + 7,0732x3 - 0,3784x4 R2 = 0,9602

FIG. 7. Massa seca total apresentada por plantas de sorgo granífero (Sorghum bicolor (L.) Moench), cultivadas com as linhas de plantio orientadas no sentido Leste-Oeste e Norte-Sul.

&6 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR 0 DV VD V HF D Folhas Colmos Bainha Inflorescência &6 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR Folhas Colmos Bainha Inflorescência 0 DV VD V HF D

(6)

graníferos. Comparando-se os dois híbridos, verifi-ca-se que o padrão de distribuição da massa seca entre as diferentes partes das plantas é semelhante, e que, também nesse caso, não houve efeito da ori-entação das linhas de plantio.

Na Fig. 10, são mostrados os valores da massa seca referentes aos materiais forrageiros, e nas Figs. 11 e 12 o padrão de distribuição da massa seca. Com as linhas de plantio orientadas no sentido Leste-Oeste, as diferenças foram mais evidentes, sen-do o SILO 03 consideravelmente superior ao CS-SILO. Já no tratamento Norte-Sul, as diferenças não foram tão evidentes, devido ao melhor comporta-mento do CS-SILO. No entanto, os padrões de dis-tribuição destes materiais são semelhantes aos dos genótipos sacarinos, e pode-se observar uma por-centagem maior para os colmos (em torno de 70%) e para as inflorescências, possuindo uma participa-ção de aproximadamente 30% da massa seca ao fi-nal do período, o que demonstra que estes materiais apresentam características de dupla aptidão, tanto

&6

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103 'LDVDSyVRSODQWLR

0 DV VD V HF D

Folhas Colmos Bainha Inflorescência

&6

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103 'LDVDSyVRSODQWLR

0 DV VD V HF D

Folhas Colmos Bainha Inflorescência

FIG. 9. Massa seca, em porcentagem do total, apre-sentada pelas diferentes partes de plantas de sorgo granífero (Sorghum bicolor (L.) Moench), cultivadas em linhas de plantio orientadas no sentido Norte-Sul.

/HVWH2HVWH

y = 49,172 - 38,592x + 1,9432x2 + 1,7447x3 - 0,1083x4 R2 = 0,9535

y = 23,344 + 31,155x - 41,262x2 + 10,093x3 - 0,5045x4 R2

= 0,9696

-200 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR 0

DV VD V HF D WR WD O J

CS-SILO CS-SILO 03

1RUWH6XO

y = 133,61 - 147,84x + 37,977x2 - 1,5292x3 R2

= 0,9582

y = 397,86 - 378,24x + 85,319x2 -3,9387x3 R2 = 0,9589

-200 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

'LDVDSyVRSODQWLR 0

DV VD V HF D WR WD O J

CS-SILO CS-SILO 03

FIG. 10. Massa seca total apresentada por plantas de sorgo forrageiro (Sorghum bicolor (L.) Moench), cultivadas com as linhas de plantio orientadas no sentido Leste-Oeste e Norte-Sul.

&66,/2

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103 0

DV VD V HF D

Folhas Colmos Bainha Inflorescência

&66,/2

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103 'LDVDSyVRSODQWLR

0 DV VD V HF D

Folhas Colmos Bainha Inflorescência 'LDVDSyVRSODQWLR

(7)

4. A distribuição da massa seca caracteriza cla-ramente o propósito com que são utilizados os dife-rentes genótipos estudados.

5. A orientação das linhas de plantio não modifi-ca o padrão de distribuição da massa semodifi-ca dos genótipos de sorgo.

REFERÊNCIAS

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e conversão da energia solar, em soja cultivada sob quatro níveis de radiação solar. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.24, n.9, p.1065-1072, 1989.

&66,/2

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

19 26 33 40 47 54 61 68 75 82 89 96 103

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Folhas Colmos Bainha Inflorescência

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Folhas Colmos Bainha Inflorescência

FIG. 12. Massa seca, em porcentagem do total, apre-sentada pelas diferentes partes de plantas de sorgo forrageiro (Sorghum bicolor (L.) Moench), cultivadas em linhas de plantio orientadas no sentido Norte-Sul.

no tocante aos colmos como no que diz respeito às inflorescências.

CONCLUSÕES

1. Os genótipos sacarinos (BR-501 e BR-506) crescem muito mais que os graníferos (CS-111 e CS-822), e os graníferos apresentam um ciclo mais curto que os demais.

2. Na cultivar BR-506 de sorgo sacarino, a mas-sa seca acumulada é superior na orientação Leste-Oeste das linhas de plantio.

Imagem

FIG. 1. Área foliar apresentada por plantas de sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench),  cul-tivadas em linhas de plantio orientadas no sentido Leste-Oeste e Norte-Sul.
FIG. 3. Área foliar apresentada por plantas de sorgo forrageiro (Sorghum bicolor (L.) Moench), cultivadas em linhas de plantio orientadas no sentido Leste-Oeste e Norte-Sul.
FIG. 5. Massa seca, em porcentagem do total, apre- apre-sentada pelas diferentes partes de plantas de sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench), cultivadas em linhas de plantio orientadas no sentido Leste-Oeste.
FIG. 9. Massa seca, em porcentagem do total, apre- apre-sentada pelas diferentes partes de plantas de sorgo granífero (Sorghum bicolor (L.) Moench), cultivadas em linhas de plantio orientadas no sentido Norte-Sul.
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Referências

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