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Conhecimentos e práticas de profissionais de saúde sobre aleitamento materno em serviços públicos de saúde.

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Academic year: 2017

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(1)

CONHECI MENTOS E PRÁTI CAS DE PROFI SSI ONAI S DE SAÚDE SOBRE ALEI TAMENTO

MATERNO EM SERVI ÇOS PÚBLI COS DE SAÚDE

Pat rícia Kelly Silvest re1

Maria Ant oniet a de Barros Leit e Carvalhaes2

Sônia I soyam a Venâncio3 Vera Lúcia Pam plona Tonet e4

Crist ina Maria Garcia de Lim a Parada5

Obj etivou- se avaliar conhecim entos e práticas sobre aleitam ento m aterno de profissionais que atendem lactentes em unidades de at enção básica, ou m at ernidades públicas, de m unicípio do int erior paulist a, Brasil. É est udo epidem iológico, sendo a população com posta por 89 enferm eiros e m édicos. Suas respostas a um questionário est r ut ur ado for am analisadas no t ot al e segundo o local de t r abalho, aplicando- se o t est e de difer ença de proporções ( qui- quadrado) , considerando- se p< 0,05 com o nível crít ico. Com o parâm et ros de acert os foram consider adas as r ecom endações do Minist ér io da Saúde. As difer enças significat iv as par a conhecim ent os e práticas, segundo o local de trabalho, foram restritas a alguns aspectos, com resultados discretam ente m elhores dos escores m édios de acert os dos profissionais das unidades de at enção básica. I ndependent e do local de t rabalho, verificou- se desem penho regular e ruim em diferent es aspect os est udados, indicando que possíveis int ervenções para a capacit ação nessa t em át ica deverão incluir profissionais de t odos os níveis de at enção à saú de.

DESCRI TORES: aleit am ent o m at erno; educação em enferm agem ; capacit ação em serviço

BREASTFEEDI NG KNOW LEDGE AND PRACTI CE OF HEALTH PROFESSI ONALS I N PUBLI C

HEALTH CARE SERVI CES

This study evaluated breastfeeding knowledge and practice of professionals who care for infants at health care services in a city in the interior of São Paulo, Brazil. This epidem iological study was carried out with a population of 89 nurses and physicians. Their answers t o a st ruct ured quest ionnaire were analyzed in t ot al and by place of w or k t hr ough t he t est for differ ence bet w een pr opor t ions ( Chi- squar e) w it h t he lev el of significance at p< 0.05. Dat a analysis was perform ed according t o t he Minist ry of Healt h recom m endat ions. The significant differences found for knowledge and pract ice, according t o place of work, were rest rict ed t o cert ain aspect s. Result s of average scores were slight ly bet t er for professionals from t he basic care unit s. Regular and poor perform ance were found in different st udied aspect s regardless of place of work, which suggest t hat pot ent ial educat ional int ervent ions in t his subj ect should include professionals at all levels of healt h care.

DESCRI PTORS: breast feeding; educat ion, nursing; inservice t raining

CONOCI MI ENTOS Y PRÁCTI CAS DE PROFESI ONALES DE LA SALUD SOBRE

AMAMANTAMI ENTO MATERNO EN SERVI CI OS PÚBLI COS DE SALUD

Se t uvo por obj et ivo evaluar los conocim ient os y las práct icas sobre am am ant am ient o m at erno que t ienen los profesionales que atienden lactantes en unidades de atención básica, o m aternidades públicas, de un m unicipio del int erior del est ado de Sao Paulo, en Brasil. Es est udio epidem iológico, siendo la población com puest a por 89 enferm eros y m édicos. Sus respuest as a un cuest ionario est ruct urado fueron analizadas en su t ot alidad y según el local de t rabaj o, aplicándose la prueba de diferencia de proporciones ( chi- cuadrado) , considerándose p< 0,05 com o nivel crítico. Com o parám etros de aciertos fueron consideradas las recom endaciones del Ministerio de la Salud. Las diferencias significat ivas para conocim ient os y práct icas, según el local de t rabaj o, fueron rest rict as a algunos aspect os, con result ados discret am ent e m ej ores de los punt aj es prom edios de aciert os de los pr ofesionales de las unidades de at ención básica. I ndependient em ent e del local de t r abaj o, se v er ificó desem peño regular y m alo en diferent es aspect os est udiados, indicando que posibles int ervenciones para la capacit ación en esa t em át ica deberán incluir profesionales de t odos los niveles de at ención a la salud.

DESCRI PTORES: lact ancia m at erna; educación en enferm ería; capacit ación en servicio

(2)

I NTRODUÇÃO

O

aleit am ent o m at erno ( AM) é fundam ent al

para a saúde e qualidade de vida do lact ent e, com vant agens t am bém para a lact ant e e dem ais suj eit os envolvidos com essa prát ica( 1).

No Brasil, apesar da t endência de aum ent o n a d u r a çã o d o AM, a si t u a çã o e st á l o n g e d o pr econizado: aleit am ent o m at er no ex clusiv o ( AME) n o s p r i m e i r o s se i s m e se s d e v i d a d a cr i a n ça e com plem entado por outros alim entos até os dois anos o u m ai s( 1 ). Po r essa r azão , o d esm am e p r eco ce

m antém - se com o relevante preocupação para a saúde p ú b l i ca , se n d o a l v o d e i n t e r v e n çõ e s p o l ít i ca s e t écnicas.

A lit erat ura cient ífica apont a alguns fat ores qu e pot en cialm en t e in t er f er em de f or m a n egat iv a sobre a prática da am am entação, entre eles: falta de e x p e r i ê n ci a e cr e n ça m a t e r n a n o l e i t e f r a co ; intercorrências com a m am a puerperal; o fato do AM se t ornar um fardo frent e às m udanças ocorridas no co t i d i a n o d a s m u l h e r e s; a i n a d e q u a çã o e n t r e necessidades m at er nas e da cr iança; int er fer ências ext er nas dos fam iliar es e t r abalho m at er no for a do lar( 2).

Po r o u t r o l a d o , r e ce b e r a p o i o e f e t i v o , pr ofissional ou leigo, dur ant e o AM, est á associado ao seu su cesso. Vár ios est u d os, in t er n acion ais e nacionais, têm dem onstrado essa influência positiva( 3-5). Em nível local, investigação realizada em Botucatu,

SP, n o p er íod o en t r e 1 9 9 5 e 2 0 0 4 , ap on t ou essa r elação, u m a v ez q u e os m elh or es r esu lt ad os n a duração m ediana do AME ( increm ent o de 82% ) e do AM ( i n cr e m e n t o d e 5 0 , 9 % ) , n a d é ca d a , f o r a m relacionados à criação do Banco de Leit e Hum ano no m unicípio, à im plant ação de unidades de saúde da fam ília e ao aum ent o do núm ero de profissionais da saúde envolvidos com a am am ent ação( 6).

Co n si d er a n d o a i m p o r t â n ci a d o AM, su a duração ainda lim itada e a influência dos profissionais de saúde em sua prevalência, propôs- se a realização do present e est udo, cuj o obj et ivo geral foi avaliar os conhecim entos e práticas sobre o AM de profissionais que atendem lactentes nos serviços públicos de saúde de m unicípio do int erior paulist a. Buscou- se, ainda, ident ificar possív eis difer enças segundo a inser ção dos pr of ission ais n a at en ção básica ou h ospit alar, visando o planej am ent o de int ervenções educat ivas.

MÉTODO

Tr at a- se de est u do descr it iv o, in ser ido n o cam p o d a ed u cação em saú d e, d esen v olv id o em Bot ucat u, m unicípio de m édio por t e, localizado na região centro- sul do Estado de São Paulo, Brasil, com população aproxim ada de 120.000 habit ant es.

Esse m u n icípio con t a com 1 6 u n idades de at en ção b ásica, sen d o oit o d e m od elo t r ad icion al ( UBS) e oit o unidades de saúde da fam ília ( USF) e com duas unidades hospitalares m aterno- infantis: um hospit al escola, unidade hospit alar de nível t erciário ( UHNT) e um hospit al filant rópico, unidade hospit alar de nível secundário ( UHNS) .

Foram considerados elegíveis para o est udo t o d o s o s m é d i co s e e n f e r m e i r o s q u e a t e n d i a m lact ent es nos ser v iços cit ados. O único cr it ér io de ex clusão foi a inser ção do pr ofissional em m ais de um local de t rabalho ( 12 casos) , o que im pediria a a v a l i a çã o co m p a r a t i v a p r e t e n d i d a : a t u a çã o e m serviço hospit alar x at uação em serviços de at enção básica. Cinco profissionais não participaram do estudo por est ar em de fér ias ou licença, no m om ent o da colet a de dados. Configurou- se, assim , a população de 89 part icipant es: 31 da UHNT, nove da UHNS, 29 das UBS e 20 das USF, t ot alizando 55 enferm eiros e 34 m édicos.

A colet a de dados foi realizada no segundo se m e st r e d e 2 0 0 7 , p o r m e i o d a a p l i ca çã o d e q u est ion ár io est r u t u r ad o com q u est ões ab er t as e f e ch a d a s, co n st r u íd o a p a r t i r d e i n st r u m e n t o ant eriorm ent e validado( 7), adapt ado para at ender às

n ecessid ad es d est a p esq u isa e su b m et id o a t r ês peritas na área, duas enferm eiras e um a nutricionista, que form ularam o gabarito, tom ando com o parâm etro as recom endações do Minist ério da Saúde ( MS)( 8).

Par a gar an t ir o sigilo du r an t e a colet a de dados, os questionários foram entregues nas unidades d e a t e n çã o b á si ca a o s cu i d a d o s d a e n f e r m e i r a r esponsáv el, sem qualquer for m a de ident ificação, e, após r espondê- lo, o pr ofissional o colocav a em u m en v elope em br an co, lacr an do- o, par a depois devolver à enferm eira; nas unidades hospitalares esse f oi en t r eg u e p ela p esq u isad or a aos p r of ission ais su j eit os do est u do qu e, após seu pr een ch im en t o, t am bém o colocavam em envelope em br anco, que era lacrado para ser devolvido a ela.

(3)

t em p o d e ser v i ço n esse l o ca l ( a n o s) ; f o r m a çã o ( enferm eiro/ m édico) ; t em po de form ado ( anos) .

Para a análise dos conhecim ent os sobre AM, invest igaram - se: conhecim ent o dos Dez Passos para o Su cesso do Aleit am en t o Mat er n o ( sim / n ão, com cit ação de t rês passos) ; duração ideal do AM e AME em m eses ( 4/ 6/ 12/ 24 ou m ais) ; concor dância com afir m ações r elat iv as à: com posição e pr odução de leit e, pega cor r et a, t r aum as m am ilar es, dur ação e frequência das m am adas, int errupção do AM, higiene das m am as e fórm ulas infant is ( sim / não/ não sei) .

Para o conj unt o de profissionais, as prát icas em r elação ao AM for am est udadas consider ando-se: fr equência com que se desaconselha o uso de chupeta e se aconselha a m anutenção do AME, quando a s m ã e s t r a b a l h a m f o r a ( m a i o r i a d a s v e ze s/ ev en t u al m en t e/ n u n ca o u m u i t o r ar am en t e) . No con t ex t o h ospit alar, inv est igou - se: f r equ ên cia qu e coloca o bebê para m am ar na sala de parto; se testa a sucção do recém - nascido com soro glicosado e indica o uso de fórm ulas para bebês saudáveis. E, para o p r o f i ssi o n a l d a a t e n çã o b á si ca , i n v e st i g o u - se : f r eq u ên ci a q u e a b o r d a a s v a n t a g en s d o AM; se observa as m am adas e orienta cuidados com traum as m am ilares ( m aioria das vezes/ event ualm ent e/ nunca ou m uit o raram ent e) .

Tod a d ig it ação f oi r ealizad a p or u m a d as autoras e a consistência dos dados foi testada a partir de quest ões associadas. I nicialm ent e, a análise dos dados consider ou as fr equências das r espost as de t o d o s o s p r o f i ssi o n a i s. Op t o u - se p o r co n si d er a r sit uação boa quando a por cent agem de acer t os foi acim a de 80% , regular entre 50 e 79,9% e ruim abaixo de 50% .

Na sequência, est r at ificou- se a análise por local de trabalho, sendo aplicado o teste de diferença de proporções ( teste do qui- quadrado) , considerando-se o n ív el d e sig n if icân cia d e 0 , 0 5 . Em considerando-seg u id a, trabalhou- se com escores, pontuando- se cada questão correta com 2,5 pontos. No total, foram consideradas 40 quest ões: 3 sobre os Dez Passos para o Sucesso do AM, 3 2 sobr e as v ar iáv eis de conhecim ent os e cinco sobre as variáveis de prát icas, t ot alizando 100 pont os.

O pr oj et o dest a pesqu isa f oi su bm et ido à a p r eci a çã o e a p r o v a d o p o r Co m i t ê d e Ét i ca em Pesquisa local ( Of. 307/ 2006- CEP) , respeit ando- se as r ecom en d ações p ar a p esq u isas en v olv en d o ser es hum anos. Assim , os suj eit os invest igados assinaram t erm o de consent im ent o para part icipar do est udo.

RESULTADOS

Br e v e ca r a ct e r i za çã o d o s su j e i t o s inv est igados r ev ela que houv e m aior fr equência de enfer m eir o ( 61,8% ) , do sex o fem inino ( 82% ) , com 25 a 35 anos de idade ( 44,9% ) , com até 10 anos de graduação ( 55,1% ) e at é cinco anos de at uação no serviço at ual ( 43,8% ) .

Po u co m a i s d e u m t e r ço d a p o p u l a çã o estudada ( 34,8% ) conhecia três ou m ais passos para o sucesso do AM, sendo o m ais cit ado: não oferecer bicos art ificiais a bebês em AM ( Passo 9) e o m enos cit ado: m ost r ar às m ães com o am am ent ar e com o m an t er a lact ação, m esm o n a ev en t u al separ ação m ãe- bebê ( Passo 5) .

Em r e l a çã o à s o u t r a s v a r i á v e i s d e co n h e ci m e n t o e st u d a d a s, n o q u e se r e f e r e à co m p o si çã o d o l e i t e h u m a n o e m o t i v o s p a r a i n t e r r u p çã o d o AM, h o u v e , n a t o t a l i d a d e , b o n s r esu lt ados. Par a as dem ais v ar iáv eis, det ect ou - se u m a ou m ais q u est ões cu j os r esu lt ad os t am b ém podem ser classificados com o bons, ex cet uando- se p eg a cor r et a, com r esu l t ad os ab ai x o d e 8 0 % e, por t ant o, classificados com o r egular es ou r uins. A m aior ia dos ent r ev ist ados apont ou cor r et am ent e a duração do AME e AM: 92,1 e 83,1% , respectivam ente ( Tabela 1) .

Com r elação às p r át icas r elat iv as ao AM, for am obser v ados bons r esult ados do conj unt o de p r o f i ssi o n ai s n a q u est ão d esaco n sel h a o u so d e ch u p et a ( 8 5 , 4 % ) e en t r e aq u eles q u e at u am n a atenção básica, para a orientação sobre as vantagens do AM ( 98% ) . Resultados regulares foram constatados n a o u t r a q u est ão f ei t a a t o d o s o s p r o f i ssi o n ai s: aconselha m ant er AME quando m ães t rabalham fora ( 77,5% ) e em todas aquelas realizadas aos que atuam na at enção hospit alar ( Tabela 2) .

Tab ela 1 – Resp ost as esp er ad as e f r eq u ên cia d e acert os de quest ões relat ivas a conhecim ent os sobre aleit am ent o m at er no de pr ofissionais de saúde ( n= 89) que assist em lact ent es. Bot ucat u, 2007

Continua...

s o t n e m i c e h n o c e d s i e v á i r a

V Resepseproasdtaa Acertos

º

N %

s a d a m a m s a d a i c n ê u q e r f/ o ã ç a r u D

r a c o r t e d s e t n a a m a m a r a t o g s

E Sim 79 88,7

2 a d a c a r a m a m e v e d o r u t a m e r P

s a r o

h Não 29 32,6

3 a d a c a r a m a m e v e d o m r e t a N R

s a r o

h Não 46 51,7

s o t u n i m 0 2 -5 1 a s a d a m a m r a ti m i

(4)

Tabela 2 – Respostas esperadas e frequência de acertos de quest ões sobre prát icas relat ivas ao aleit am ent o m a t e r n o d e p r o f i ssi o n a i s ( n = 8 9 ) q u e a ssi st e m l act en t es, seg u n d o o n ív el d a at en ção à saú d e: hospitalar ( n= 40) e básica ( n= 49) . Botucatu, 2007

Quant o aos conhecim ent os dos profissionais de saúde sobre AM, segundo o local de trabalho, houve diferença estatisticam ente significativa apenas quando se considerou, na frequência das m am adas, a questão qu e pr opu n h a qu e o r ecém - n ascido a t er m o dev e m a m a r a ca d a t r ê s h o r a s; e n t r e o s f a t o r e s r e l a ci o n a d o s à b a i x a p r o d u çã o d e l e i t e , h o u v e diferença significat iva quando se considerou a ofert a d e o u t r o s l íq u i d o s; e e n t r e a s r a zõ e s p a r a o f e r e ci m e n t o i m e d i a t o d e f ó r m u l a s, f o i si g n i f i cat i v am en t e m ai s ap o n t ad a a au sên ci a d e apoj adu r a n o t er ceir o dia pós- par t o. Em t odas as sit uações, houve m enos acert os dos profissionais da at enção hospit alar ( Tabela 3) .

A análise das práticas em relação ao AM, por l o ca l d e t r a b a l h o , m o st r a q u e h o u v e d i f e r e n ça significat iva som ent e em relação a desaconselhar o uso de chupeta, com m enos intervenções na atenção hospit alar ( Tabela 4) .

Os escor es de acer t os, m ínim o e m áx im o, v a r i a r a m p o u co . Co n s i d e r a n d o - s e o s e s c o r e s m é d i o s , a s u n i d a d e s d e a t e n ç ã o b á s i c a a p r e se n t a r a m r e su l t a d o p o u co su p e r i o r a o d a s u n i d a d e s h o sp i t a l a r e s, m a s a d i f e r e n ça n ã o f o i est at ist icam ent e significat iv a. Em am bos os casos, o s e s c o r e s m é d i o s d e a c e r t o s r e v e l a r a m d esem p en h o r eg u lar ( Tab ela 5 ) .

Tabela 1 - Continuação.

s o t n e m i c e h n o c e d s i e v á i r a

V Resepseproasdtaa Acertos

º N % e ti e l e d o ã ç u d o r p a x i a B ê b e b o a s o t n e m il a s o r t u o e d a t r e f

O Sim 81 91

s o d i u q íl s o r t u o e d a t r e f

O Sim 72 80,9

o s s e c x e m e e ti e l o d a h n e d r o o ã n

A Sim 47 52,8

s a n r u t o n s a d a m a m s a d o ã ç p u r r e t n

I Sim 50 56,2

s a t r u c s a d a m a

M Sim 48 53,9

o n r e t a m r a t n e m il a ti c if e

D Não 55 61,8

a t e r r o c a g e P e d o x e lf e r e c e r o v a f o x i e u q o n o ã M a c s u

b Não 17 19,1

a m a m a a c o t ê b e b o d o x i e u q

O Sim 67 75,3

m e z a f ê b e b o d s a h c e h c o b s A " s a h n i v o c

" Não 43 48,3

a c o b a d a m i c a a l o é r a s i a m a r b o S ê b e b o

d Sim 29 32,6

o n a m u h e ti e l o d o ã ç i s o p m o C s ê m º 6 o é t a e t n e i c if u s é a u g

Á Sim 87 92,3

a d l a n if o n e ti e l o o d r o g s i a m É a d a m a

m Sim 78 87,6

s i a u g i o ã s l a n if e ti e l e l a i c i n i e ti e

L Não 83 95,5

M A o d o ã ç p u r r e t n i a r a p s o v it o M a m a m a n s e p r e h r o p a v it a o ã s e

L Sim 83 93,3

V I H e d s a r o d a t r o p s e ã

M Sim 88 98,9

e h c e r c á h o ã n e a r o f a h l a b a r t e ã M a m i x ó r

p Não 89 100

s a m a m s a d e n e i g i H n e it u o s e d a ir á i d a c o r t/ o ir á i d o h n a

B Sim 74 83,1

s a d s e t n a o ã b a s e a u g á m o c r a v a L s a d a m a

m Não 64 71,9

a r a p s e t n e v r o s b a s a s s e r p m o c r a s U a c e s a l-ê t n a

m Não 69 77,5

a l u m r ó f e d a t a i d e m i a t r e f o a r a p s e õ z a R o h n a g o n o ã ç a r e l e c a s e d a t e r c s i D o s e p e

d Não 66 74,2

a i d º 3 o n a r u d a j o p a e d a i c n ê s u A o t r a p -s ó

p Não 66 74,2

s ê m º 3 o n r a h l a b a r t a á r a tl o v e ã M o t r a p -s ó

p Não 73 82

m o c r a t s e e d s a r t s o m á d a ç n a ir C e m o

f Não 52 58,4

s e r a li m a m s a m u a r t m o c s o d a d i u C a n e ti e l r e c e r e f o e r a h n e d r O a r i e d a m a

m Não 79 88,8

s a s ó p a e s e t n a s a d a m o p r a s U s a d a m a

m Não 85 95,5

o ã ç a t n e m a m a a r e d n e p s u

S Não 84 94,4

o ã ç a t n e m a m a a d l a e d i o ã ç a r u D E M

A 6meses 82 92,1

M

A 2o4ummeasiess 74 83,1

e d s i e v á i r a v / o ã ç n e t a e d l e v í N s a c i t á r

p Resepseproasdtaa

s o t r e c A º N % r a l a ti p s o h e a c i s á b o ã ç n e t A a t e p u h c e d o s u o a h l e s n o c a s e

D Mavioezireasdas 76 85,4

e ã m a o d n a u q E M A a h l e s n o c A a h l a b a r t s a d a ir o i a M s e z e

v 69 77,5

r a l a ti p s o h o ã ç n e t A a n r a m a m a r a p ê b e b o a c o l o C o t r a p e d a l a s s a d a ir o i a M s e z e

v 20 50

r o f ê b e b e s a l u m r ó f a c i d n i a r t n o C l e v á d u a s s a d a ir o i a M s e z e

v 29 72,5

o d a s o c il g o r o s m o c o ã ç c u s a t s e

T rNauranmcaenotue 21 52,5

a c i s á b o ã ç n e t A M A o d s n e g a t n a v s a e r b o s a t n e ir

O Maivoeziraesdas 48 98

s a d a m a m s a a v r e s b

O Maioiradas

s e z e

v 29 59,2

s a m u a r t s o d a d i u c a t n e ir O s e r a li m a

(5)

Tabela 3 – Fr equ ên cia de acer t os de qu est ões r elat ivas a con h ecim en t os sobr e aleit am en t o m at er n o de profissionais que assist em lact ent es, segundo o nível da at enção à saúde: hospit alar ( n= 40) e básica ( n= 49) . Bot ucat u, 2007

*qui- quadrado * *correção de Yates

* * *diferenças est at ist icam ent e significat ivas ( p< 0,05) o t n e m i c e h n o c e d s i e v á i r a V o ã ç n e t a e d l e v í n r o p s o t r e c A * * / * 2 x p r a l a t i p s o

H Básica

º

N % %

s a d a m a m s a d a i c n ê u q e r f/ o ã ç a r u D r a c o r t e d s e t n a a m a m a r a t o g s

E 35 87,5 44 89,8 0 0,9969**

s a r o h 2 a d a c a r a m a m e v e d o r u t a m e r

P 9 22,5 20 40,8 3,36 0,0666

s a r o h 3 a d a c a r a m a m e v e d o m r e t a N

R 16 40 30 61,2 3,97 0,0462***

s o t u n i m 0 2 -5 1 a s a d a m a m r a ti m i

L 23 57,5 30 61,2 0,13 0,7217

e ti e l e d o ã ç u d o r p a x i a B ê b e b o a s o t n e m il a s o r t u o e d a t r e f

O 35 87,5 46 93,9 0,45 0,5003**

s o d i u q íl s o r t u o e d a t r e f

O 27 67,5 45 91,8 6,94 0,0084**/***

o s s e c x e m e e ti e l o d a h n e d r o o ã n

A 17 42,5 29 59,2 2,45 0,1171

s a n r u t o n s a d a m a m s a d o ã ç p u r r e t n

I 24 60 26 53,1 0,43 0,5116

s a t r u c s a d a m a

M 23 57,5 25 51 0,37 0,5418

o n r e t a m r a t n e m il a ti c if e

D 23 57,5 32 65,3 0,57 0,4508

a t e r r o c a g e P a c s u b e d o x e lf e r e c e r o v a f o x i e u q o n o ã

M 15 37,5 28 57,1 3,40 0,0650

a m a m a a c o t ê b e b o d o x i e u q

O 30 75 37 75,5 0 0,9557

" s a h n i v o c " m e z a f ê b e b o d s a h c e h c o b s

A 9 22,5 8 16,3 0,54 0,4611

ê b e b o d a c o b a d a m i c a a l o é r a s i a m a r b o

S 13 32,5 16 32,6 0 0,9877

o n a m u h e ti e l o d o ã ç i s o p m o C s ê m º 6 o é t a e t n e i c if u s é a u g

Á 39 97,5 48 97,9 0,33 0,5663**

a d a m a m a d l a n if o n e ti e l o d r o g s i a m

É 32 80 46 93,9 2,74 0,0979**

s i a u g i o ã s l a n if e ti e l e l a i c i n i e ti e

L 37 92,5 49 100 1,85 0,1738**

M A o d o ã ç p u r r e t n i a r a p s o v it o M a m a m a n s e p r e h r o p a v it a o ã s e

L 37 92,5 46 93,9 0,03 0,8672**

V I H e d s a r o d a t r o p s e ã

M 39 97,5 49 100 0,03 0,9185**

a m i x ó r p e h c e r c á h o ã n e a r o f a h l a b a r t e ã

M 40 100 49 100 -

-s a m a m s a d e n e i g i H n e it u o s e d a ir á i d a c o r t/ o ir á i d o h n a

B 31 77,5 43 87,7 1,65 0,1985

s a d a m a m s a d s e t n a o ã b a s / a u g á m o c r a v a

L 26 65 38 77,5 1,72 0,1900

a c e s a l-ê t n a m a r a p s e t n e v r o s b a s a s s e r p m o

C 33 82,5 36 73,5 1,03 0,3099

a l u m r ó f e d a t a i d e m i a t r e f o a r a p s e õ z a R o s e p e d o h n a g e d o ã ç a r e l e c a s e d a t e r c s i

D 27 67,5 39 79,6 1,68 0,1948

o t r a p -s ó p a i d º 3 o n a r u d a j o p a m e

S 18 45 34 69,4 5,39 0,0202***

o t r a p -s ó p s ê m º 3 o n r a h l a b a r t a á r a tl o v e ã

M 32 80 30 61,2 3,67 0,0552

e m o f m o c r a t s e e d s a r t s o m á d a ç n a ir

C 35 87,5 38 77,5 0,88 0,3480**

s e r a li m a m s a m u a r t m o c s o d a d i u C a r i e d a m a m a n e ti e l r e c e r e f o e r a h n e d r

O 40 100 45 91,8 1,78 0,1819**

s a d a m a m s a s ó p a e s e t n a s a d a m o p r a s

U 34 85 45 91,8 0,46 0,4974**

o ã ç a t n e m a m a a r e d n e p s u

S 37 92,5 47 95,9 0,05 0,8150**

o ã ç a t n e m a m a a d l a e d i o ã ç a r u D E M

A 35 87,5 46 93,9 0,10 0,7524**

M

(6)

Tabela 4 – Fr e q u ê n ci a d e a ce r t o s d e q u e st õ e s r e l a t i v a s a p r á t i ca s so b r e a l e i t a m e n t o m a t e r n o d e p r of ission ais q u e assist em lact en t es, seg u n d o o n ív el d a at en ção à saú d e: h osp it alar ( n = 4 0 ) e b ásica ( n = 4 9 ) . Bo t u cat u , 2 0 0 7

*qui- quadrado * *correção Yates

* * *diferença est at ist icam ent e significativa ( p< 0,05)

Tabela 5 – Valores m édios, m ínim os e m áxim os dos escores de acert os de quest ões sobre conhecim ent os e p r át icas, r elat iv os ao aleit am en t o m at er n o, d e profissionais que assist em lact ent es, segundo o nível d a at en ção à saú d e: h osp it alar ( n = 4 0 ) e b ásica ( n= 49) . Bot ucat u, 2007

*teste t de student

DI SCUSSÃO

Este estudo incluiu profissionais atuantes nos serviços públicos de saúde, t ant o da área hospit alar quant o da at enção básica, perm it indo a obt enção de am plo panoram a sobre conhecim ent os e prát icas na área do AM, no m unicípio em questão. A adesão dos m esm os foi alt a, j á que ocorreram apenas 4,7% de perdas, devido à ausência dos profissionais no período de coleta de dados, por férias ou licença. Porém , não se pode descar t ar a possibilidade de ocor r ência de v i e se s e m d e co r r ê n ci a d a a u t o a p l i ca çã o d o q u e st i o n á r i o . D e st a ca - se q u e a u t i l i za çã o d e inst r um ent o det alhado e ant er ior m ent e validado foi im portante, pois os resultados obtidos poderão auxiliar o p l an ej am en t o d e f u t u r as ações ed u cat iv as em Bot ucat u.

Sobr e os con h ecim en t os, v er if icou - se qu e quase a m etade dos profissionais do estudo não soube r efer ir nenhum dos Dez Passos par a o Sucesso do AM. Mesm o consider ando esse t em a, m ais pr óx im o dos t rabalhadores de unidades hospit alares( 1),

pode-se af ir m ar q u e o p er cen t u al d e d escon h ecim en t o const at ado foi alt o. Em est udo pr évio, r ealizado no m e sm o m u n i cíp i o , a p r o x i m a d a m e n t e 7 0 % d o s profissionais de m at ernidade referiram conhecê- los( 9),

O Passo 9 foi o m ais cit ado e r efer e- se à inadequação do uso de chupetas e bicos, pois podem ocasionar m enor frequência de m am adas, dim inuição da est im ulação e ret irada do leit e da m am a, levando à m enor pr odução láct ea, cuj a consequência pode ser o desm am e( 10).

A f i si o l o g i a d a l act ação ev i d en ci a, en t r e out r os aspect os, a im por t ância da sucção per iódica para a produção de leit e. Por isso, na event ualidade d a m ã e p r e ci sa r se r se p a r a d a d e se u f i l h o t em por ar iam ent e, ações dev em ser im plem ent adas par a m anut enção da lact ação, m as o Passo 5, que t rat a desse aspect o, foi pouco cit ado.

Pa r a o a d e q u a d o m a n e j o cl ín i co d a am am en t ação, n ão se qu est ion a a im por t ân cia do conhecim ent o sobr e a com posição do leit e hum ano e, t am bém , das indicações para int errupção do AM, sen d o q u e, n a av aliação d esses asp ect os, f or am e n co n t r a d o s b o n s r e su l t a d o s. A a b o r d a g e m d a com posição do leite hum ano incluía um a questão sobre a suficiência de água at é o sex t o m ês de v ida do b eb ê em AME e o d esem p en h o d os p r of ission ais, q u an t o a esse asp ect o, t am b ém f oi b om . Est u d o paulist a sobre a frequência e det erm inant es do AM, em crianças com até quatro m eses de idade, m ostrou a l t a p r e v a l ê n ci a d e AM p r e d o m i n a n t e ( AMP) , i n d i ca n d o q u e o o f e r e ci m e n t o d e l íq u i d o s n ã o n u t r it iv os, in clu in d o ág u a, é p r át ica am p lam en t e difundida nesse Est ado( 4).

I g u a l m e n t e i m p o r t a n t e s sã o o s co n h e ci m e n t o s so b r e a p e g a co r r e t a , se n d o

a c i t á r p e d s i e v á i r a V

o ã ç n e t a e d l e v í n r o p s o t r e c A

* * / * 2

x p

r a l a t i p s o

H Básica

N % N %

a t e p u h c e d o s u o a h l e s n o c a s e

D 30 75 46 93,9 4,87 0,0273**/***

a h l a b a rt e ã m o d n a u q E M A a h l e s n o c

A 29 72,5 40 81,6 1,05 0,3045

o t r a p e d a l a s a n r a m a m a r a p ê b e b o a c o l o

C 20 50 - - -

-l e v á d u a s r o f ê b e b e s a l u m r ó f a c i d n i a rt n o

C 29 72,5 - - -

-o d a s o c il g o r o s m o c o ã ç c u s a t s e t o ã

N 21 52,5 - - -

-M A o d s n e g a t n a v s a e r b o s a t n e ir

O - - 48 97,9 -

-s a d a m a m s a a v r e s b

O - - 29 59,2 -

-s e r a li m a m s a m u a rt s o d a d i u c a t n e ir

O - - 35 71,4 -

-e d l e v í N

o ã ç n e t a

s o t r e c a e d s e r o c s E

* p o

m i n í

M Máximo Médio

r a l a ti p s o

H 50 97,5 70,1(±10.6)

a c i s á

(7)

pr eocupant e a sit uação encont r ada, pois se esper a que os profissionais de saúde facilitem o aprendizado d as m ães, u m a v ez q u e o au t oap r en d izad o ou o a p r e n d i za d o , m e d i a d o p o r l e i g o s, p o d e se r i n su f i ci e n t e o u i n a d e q u a d o p a r a o su ce sso d a am am en t ação. Tam b ém p r eocu p a o d esem p en h o r efer ent e à dur ação/ fr equência das m am adas, pois a concordância com rigidez nos horários foi evidente. Qu a n t o à s q u e st õ e s r e l a t i v a s à b a i x a pr odução de leit e, o desem penho dos pr ofissionais foi bom quando se abor dou a ofer t a de líquidos e out ros alim ent os. Ent ret ant o, foi regular ao t rat ar de asp ect o s n ão m en o s i m p o r t an t es, co m o aq u el es r el aci o n ad o s à o r d en h a d o l ei t e em ex cesso , às m a m a d a s n o t u r n a s o u cu r t a s e à a l i m e n t a çã o m a t e r n a . Esse s a sp e ct o s sã o r e l e v a n t e s, p o i s, seg u n d o o MS, en t r e as p r in cip ais cau sas p ar a a h i p o g a l a ct i a est ã o o u so d e o u t r o s a l i m en t o s e b eb i d a s, a s m a m a d a s cu r t a s, a p r essa d a s e n ã o frequent es e a int errupção das m am adas not urnas( 8).

Discreta desaceleração no ganho de peso não é r azão p ar a of er ecim en t o im ed iat o d e f ór m u las infantis, podendo ser, por vezes, observada em bebês saudáveis am am ent ados( 11), m as o desem penho dos profissionais foi apenas regular nessa quest ão.

Na análise do conhecim ent o sobre a higiene e t raum as das m am as, os result ados se m ant iveram entre bons e regulares. O m anej o clínico do AM requer adequada higiene m am ária para evit ar com plicações, com o os t raum as m am ilares e a m ast it e. Em est udo r ealizado em Bot ucat u, SP, o r elat o de dificuldades com a am am ent ação, inclusive as cit adas, associou-se à in t er r u p ção d o AME em m en or es d e q u at r o m eses( 12).

Apesar da fr equência elev ada de r espost as cor r et as sob r e a d u r ação d o AME e d o AM, p ela relevância da apropriação desse conhecim ent o para e f e t i v a çã o d e ssa p r á t i ca , co n si d e r a - se q u e o s r esu l t a d o s o b t i d o s se r ev el a r a m i n sa t i sf a t ó r i o s, especialm ent e por que as r ecom endações oficiais e cient íficas v igent es for am est abelecidas e am pla e cont inuam ent e divulgadas há vários anos( 1).

A a n á l i se d a s p r á t i ca s d o co n j u n t o d e profissionais est udados, relacionadas ao AM, revelou bom desem penho na quest ão sobre desaconselhar o uso de chupetas. Ainda que iniciativas governam entais cont rolem , desest im ulem e at é proíbam a divulgação e uso de bicos de borracha nas m at ernidades, ainda é a l t a a f r e q u ê n ci a d o se u u so p e l a s cr i a n ça s b r asi l ei r as. Esse f at o p o d e est ar r el aci o n ad o às

representações sobre a chupeta, entre outras, de que ela sim boliza a cr iança e a acalm a, facilit ando seu cuidado pelas m ães( 13).

Em bora t odos os part icipant es dest e est udo tenham apontado que o trabalho m aterno externo ao lar não deve ser razão para oferecim ento de fórm ulas, foi con st at ado desem pen h o r egu lar em r elação às orientações sobre com o m anter o AM em tal situação. A av aliação das pr át icas dos pr of ission ais at uant es na at enção básica m ost r ou bom r esult ado na abordagem das vant agens do AM e regular sobre a observação das m am adas e cuidados com t raum as m am ilares. Observar um a m am ada e est ar at ent o à postura m aterna e à pega do recém - nascido no peito pode ofer ecer subsídios im por t ant es ao pr ofissional d e saú d e so b r e o s r i sco s d e d esm am e p r eco ce. Quant o aos t r aum as, m esm o se lev ando em cont a que os r esult ados dos conhecim ent os t enham sido bons para a m aioria das questões, na prática, apenas 7 1 , 4 % dos pr ofission ais abor dav am esse t em a n a m aioria das consult as.

En t r e a q u e l e s q u e a t u a m n a s u n i d a d e s hospit alar es, ainda há pr ofissionais que r ealizam o teste da sucção do bebê com soro glicosado, a despeito da evidência de que com prom et e o AM, assim com o ex ist em aqueles que fazem pr escr ição de fór m ulas infant is par a neonat os sem pr oblem as de qualquer ordem e apenas m et ade dos profissionais propicia a m am ad a p r eco ce n a m ai o r i a d o s p ar t o s. Est u d o realizado com o obj et ivo de dim ensionar o grupo de m ães/ r ecém - n ascidos, com n ecessidades especiais de apoio para início bem - sucedido da am am ent ação e v er if icar p r át icas assist en ciais associad as com dificuldades no AM, indicou que o uso de fór m ulas l áct eas e so r o g l i co sad o asso ci ar am - se a p i o r es escores quando se avaliou: respost a a est ím ulos do r e cé m - n a sci d o , p o si çã o co r p o r a l d a d u p l a e adequação da sucção( 14).

(8)

at en ção b ási ca f o i m el h o r q u e o o b ser v ad o n as unidades hospit alar es.

Mesm o com esses ach ad os, en t r et an t o, a p o u ca v a r i a çã o e n t r e o s r e su l t a d o s q u a n d o se considerou o local de t rabalho perm it e afirm ar que o desem penho dos profissionais, avaliado neste estudo, foi sem elhante. Esse fato cham a a atenção, um a vez que, ainda hoj e, a est r at égia de pr om oção do AM m ais consolidada no país é a I niciativa Hospital Am igo da Criança, volt ada à at enção hospit alar.

Pelo ex post o, possív eis in t er v en ções par a capacit ação nessa t em át ica dev er ão ser r ealizadas co m t o d o s o s p r o f i ssi o n a i s e , n e sse se n t i d o , a educação perm anente em saúde tem im portante papel a desem pen h ar. Assim , su ger e- se a r ealização de ações de desenv olv im ent o pr ofissional em AM, sob co r r e sp o n sa b i l i za çã o e e x e cu çã o i n t r a e ex t r ain st it u cion ais, con st an t es, con t ex t u alizadas e i n t e g r a i s, co m v i st a s a p r o m o v e r a n e ce ssá r i a qualidade dessa essencial prát ica de saúde.

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1 Enferm eira, Universidade Est adual de Cam pinas, aluna de dout orado, e- m ail: rosangelahiga@bol.com .br; 2 Enferm eira, Livre- docent e, Professor Associado, e- m ail:

1 Mestre em Enferm agem , Enferm eira da Secretaria de Saúde de Maringá, Brasil, e- m ail: analuferrer@hotm ail.com ; 2 Doutor em Filosofia da Enferm agem , Docent e

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