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Tempo de internação pré-operatório: um fator de risco para reduzir a infecção cirúrgica em fraturas de fêmur.

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(1)

w w w . r b o . o r g . b r

Artigo

original

Tempo

de

internac¸ão

pré-operatório:

um

fator

de

risco

para

reduzir

a

infecc¸ão

cirúrgica

em

fraturas

de

fêmur

Hoberdan

Oliveira

Pereira

a,

,

Edna

Maria

Rezende

a

e

Bráulio

Roberto

Gonc¸alves

Marinho

Couto

b

aDepartamentodeEnfermagem,UniversidadeFederaldeMinasGerais(UFMG),BeloHorizonte,MG,Brasil bInstitutodeEngenhariaeTecnologia,CentroUniversitáriodeBeloHorizonte(UNIBH),BeloHorizonte,MG,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem23desetembrode2014 Aceitoem14denovembrode2014

On-lineem28demaiode2015

Palavras-chave:

Infecc¸ãodaferidaoperatória Fraturasdofêmur

Fatoresderisco

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Analisarasinfecc¸õesdesítiocirúrgicoempacientessubmetidosacirurgiaslimpas paracorrec¸ãodefraturasdefêmur.

Métodos:EstudotipocoortehistóricadesenvolvidoemumhospitaldegrandeportedeBelo Horizonte.Acoletadosdadosfoifeitanosregistrosdosprontuárioseletrônicos,dejulho de2007ajulhode2009.Foramcoletadosdadosreferentesàscaracterísticasdospacientes, dosprocedimentoscirúrgicosedasinfecc¸õescirúrgicas.Osfatoresderiscoparainfecc¸ão foramidentificadospormeiodetestesestatísticosdehipótesesbilaterais,considerando níveldesignificânciade5%.AsvariáveiscontínuasforamavaliadasportestetdeStudent. Asvariáveiscategóricasforamanalisadaspormeiodetestedequi-quadradoouexatode Fisher,quandonecessário.Paracadafatorsobanálise,foiobtidaumaestimativapontual eporintervalosdeconfianc¸ade95%paraoriscorelativo.Naúltimaetapadotrabalho,foi feitaumaanálisemultivariada(regressãologística).

Resultados:Foramincluídosnesteestudo432pacientessubmetidosacirurgiaslimpasde correc¸ãodefraturadefêmur.AtaxadeincidênciadeISCfoide4,9%eosfatoresderisco identificadosforamapresenc¸adeacidentevascularcerebral(razãodaschances-OR=5)e períododeinternac¸ãoatéacirurgiaacimadequatrodias(OR=3,3).

Conclusão:Paraaprevenc¸ãodasinfecc¸õesdesítiocirúrgico(ISC)dascirurgiasdefraturasde fêmurserãonecessáriasmedidasqueenvolvamaequipemultiprofissionalnaavaliac¸ãodas condic¸õesclínicasdospacientes,reduc¸ãodotempodeinternac¸ãoatéacirurgiaeprevenc¸ão dascomplicac¸õesdecorrentesdasinfecc¸ões.

©2015SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublicadoporElsevierEditora Ltda.Todososdireitosreservados.

Autorparacorrespondência.

E-mail:hoberdanoliveira2013@gmail.com(H.O.Pereira).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2015.04.011

(2)

Length

of

preoperative

hospital

stay:

a

risk

factor

for

reducing

surgical

infection

in

femoral

fracture

cases

Keywords:

Infectionoftheoperativewound Femoralfractures

Riskfactors

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective:Toanalyzeinfectionsofthesurgicalsiteamongpatientsundergoingclean-wound surgeryforcorrectionoffemoralfractures.

Methods: Thiswasa historicalcohortstudydevelopedinalarge-sizedhospitalinBelo Horizonte.DatacoveringtheperiodfromJuly2007toJuly2009weregatheredfromthe recordsinelectronicmedicalfiles,relatingtothecharacteristicsofthepatients,surgical proceduresandsurgicalinfections.Theriskfactorsforinfectionwereidentifiedbymeans ofstatisticaltestsonbilateralhypotheses,takingthesignificanceleveltobe5%.Continuous variableswereevaluatedusingStudent’sttest.Categoricalvariableswereevaluatedusing thechi-squaretest,orFisher’sexacttest,whennecessary.Foreachfactorunderanalysis, apointestimateandthe95%confidenceintervalfortherelativeriskwereobtained.Inthe finalstageofthestudy,multivariatelogisticregressionanalysiswasperformed.

Results: 432patientswhounderwentclean-woundsurgeryforcorrectingfemoralfractures wereincludedinthisstudy.Therateofincidenceofsurgicalsiteinfectionswas4.9%and theriskfactorsidentifiedwerethepresenceofstroke(oddsratio,OR=5.0)andlengthof preoperativehospitalstaygreaterthanfourdays(OR=3.3).

Conclusion: Topreventsurgicalsiteinfectionsinoperationsfortreatingfemoral fractu-res,measuresinvolvingassessmentofpatients’clinicalconditionsbyamultiprofessional team,reductionofthelengthofpreoperativehospitalstayandpreventionofcomplications resultingfrominfectionswillbenecessary.

©2015SociedadeBrasileiradeOrtopediaeTraumatologia.PublishedbyElsevierEditora Ltda.Allrightsreserved.

Introduc¸ão

Comoumeventoadverso,infecc¸ãodesítiocirúrgico(ISC)é umdesastreparaambos,pacienteecirurgião,especialmente emcirurgiaslimpascomreduc¸ãoabertadefraturadefêmure quadril.NaAméricaLatina,oscustosfinanceirosenvolvidos comfraturasdofêmurproximalforamavaliadosentre 1980-2003evariaramde US$4.500 aUS$6.000porpaciente. No BrasilessesvalorespodemchegaraUS$5.500porpaciente.1 Acadaano,oSistemaÚnicodeSaúde(SUS)passoua aumen-tartratamentosemfraturasdofêmuremidosos.Em2009, gastamosaproximadamenteR$57,61milhõesemadmissões paraR$24,77milhõesemmedicamentosparatratamentoda osteoporose,umaimportantecausadefraturadefêmur.Em 2006,essasdespesasforamdeR$49milhõeseR$20milhões, respectivamente.Hannanetal.2afirmamqueocustosocial eeconômicodasfraturasdefêmuraumentaaindamaispelo fatodequeapósumperíododeinternac¸ãoopacienteidoso enfrentaaltastaxasdemortalidade,precisadecuidados médi-cosintensivoselongosperíodosdereabilitac¸ão.Otratamento damaioriadasfraturasdefêmurécirúrgico.Ousodenovos materiaisparaasubstituic¸ãodapróteseprocuramenortaxa decomplicac¸õesdevidoasuatecnologiaedesenho.As cirur-giasde acordocom opotencial decontaminac¸ãoda ferida podem ser classificadas como limpa, potencialmente con-taminadas,contaminadaseinfectadas.Arrowsmith3aponta que as cirurgias limpas devem ter uma menor incidência de infecc¸ão do sítio cirúrgico (ISC), porque eles têm um menorrisco de contaminac¸ãoemcomparac¸ão com outras

categorias. São considerados marcadores de qualidade de servic¸oeapresentamumamelhorexecuc¸ão(eletiva,não trau-mática,tecidosde fácildescontaminac¸ãoepeleíntegra).A taxadeincidênciadeveserinferiora2%.

Váriosfatoresderiscorelacionadosaopacienteeàcirurgia têmsidoassociadosàincidênciadeISCemfraturasdofêmur. Osfatoresintrínsecosrelacionadosaospacientesidosossão estadonutricionalinadequado,diabetesmellitus(DM),usodo tabaco, obesidade, infecc¸ão de sítio cirúrgico, colonizac¸ão da pele, resposta imune e período de hospitalizac¸ão pré--operatório prolongado.1 Os fatores extrínsecos associados ao ato operatório e aos pacientes estão relacionados com preparac¸ão da pele,vestuárioadequado,preparo das mãos do pessoal, tempo e técnica cirúrgica, processamento de materiaiseartigos,preparac¸ãodeantibióticoedoambiente cirúrgico.Ocontroledessesfatoreséessencialparaminimizar acontaminac¸ãodosítiocirúrgico.4Estudosreforc¸ama neces-sidadedepriorizaroatendimentodepacientescomfraturade fêmur,principalmenteemrelac¸ãoaotempodecorridoentrea fraturaeoprocedimentocirúrgico.5

(3)

deriscoassociadosàISC,apósareduc¸ãoabertadefraturade fêmur?

Materiais

e

métodos

EstudodecoorteprospectivofeitoparaanalisaraISCeos fato-resderiscodepacientessubmetidosàcorrec¸ãodefraturasde quadrilefêmur,entrejulhode2007ejulhode2009.Oestudo foi feitoemum hospitalde grandeporte, comcapacidade paracercade350leitos,referênciaemurgência,emergência etraumapara oEstadode MinasGerais,Brasil. Aamostra foicompostade432pacientessubmetidosàcirurgiaeletiva para correc¸ão de fratura de fêmur. As variáveis respostas foraminfecc¸ãodesítiocirúrgicoeóbitohospitalar.Parâmetros pré-operatórioseoperacionaisforamdivididosemvariáveis categóricas e contínuas. As variáveis contínuas estudadas foram:idade,tempodeinternac¸ãopré-operatório,durac¸ãoda cirurgia.Asvariáveiscategóricasforam:sexo,tipodecirurgia, turnoquandoacirurgiafoifeita(manhã,tardeenoite),tipo deanestesia,escoredeavaliac¸ãopré-operatóriadaSociedade Americana de Anestesiologia(ASA), Nosocomial Infections Surveillance(índicederisco NNIS),classificac¸ãoda fratura, tipodelesãoetipodeosteossíntese,tipodecirurgia(eletiva oude emergência).Comorbidadesestudadas: diabetes melli-tus(DM),insuficiênciacardíacacongestiva(ICC),hipertensão arterial sistêmica (HAS), doenc¸a pulmonar obstrutiva crô-nica(DPOC), doenc¸as cardíacas, hipercolesterolemia, abuso deálcool,transtornopsiquiátrico,câncerdedoenc¸a metabó-lica(CA),acidente vascularcerebral(AVC)eanemia.Otipo deanestesiafoiclassificadopelacombinac¸ãodedoisoumais procedimentoscomesemsedac¸ão.Ahospitalizac¸ãopor cirur-giaantesdoperíododefinidoatéquatrodiaseacimaquatro dias.6Adurac¸ãodacirurgiafoiestratificadaemmenorouigual a138minutoseacimadessevalor.Pontuac¸ãoASAfoi catego-rizadaemníveis(I,II,IIIeIV),ASA(Iparapacientessaudáveis,

IIparaospacientescomdoenc¸asistêmicamoderada,IIIpara pacientescomdoenc¸assistêmicaspré-existentesgraves,mas nãoincapacitanteseIVparaospacientescomdoenc¸a sistê-micacomriscodevida).NacategoriaV-5,paraaquelescom umaexpectativade vidano máximode24 horas,nenhum pacientefoiidentificadonoestudo.Paraoíndicedecirurgia riscodeinfecc¸ão(IRIC)foiusadoescore0epontuac¸ão agru-pada(1ou2)sãoascirurgiassólimpas.Oantibióticoprofilático foitestadoparausoantesouduranteacirurgia.

Aclassificac¸ãodafraturadefêmurfoibaseadanasregiões dofêmur,fraturadocolodofêmur,7fraturatrocantérica,8 fra-turassubtrocanterianas.9 Para fraturas da diáfise foiusada a classificac¸ão AO10 e algumas cirurgias não mostraram classificac¸ão. Usamos o CID-10 para codificac¸ão e agru-pamento dessa variável.11 Foram usados cinco tipos de osteossíntese:placa,haste,parafuso,cimentoeoutros.Foram incluídos pacientes internados no hospital, submetidos à correc¸ãocirurgialimpadefraturasdefêmurdejulhode2007 ajulhode2009.

Fatoresderiscoefatoresdeprotec¸ãoparaainfecc¸ãoforam identificadospormeiodetestesestatísticosdehipóteses bila-teral,considerandoumníveldesignificânciade5%(␣=0,05).

VariáveiscontínuasforamavaliadascomotestetdeStudent ouotestenãoparamétricoeasvariáveiscategóricasforam

analisadascomqui-quadradooutesteexatodeFisher,quando necessário.Paracadafatoremanálise,obtiveram-seuma esti-mativapontualeintervalodeconfianc¸ade95%(IC95%)para oriscorelativo.Naúltimafasedoestudofoifeitauma aná-lisemultivariadaporregressãologística.Variáveistestadasno modelologísticoforamselecionadasquandoaanálise univa-riadagerouumvalordep≤ 0,25.

Este estudo foi aprovado pelo hospital envolvido Pare-cern◦ 18epeloComitêdeÉticaemPesquisa(CEP),parecer

CAEE n◦ 0108.0.203.000-11,aprovadoem5demaiode2011,

emconformidadecomaresoluc¸ão196/96.

Resultados

Oestudoincluiu432pacientessubmetidosàreduc¸ãoaberta defraturadefêmurentrejulho/2007ejulho/2009.Aquedada própriaaltura,dacamaededegrausdeescadafoiotipode traumamaisfrequentenospacientesavaliadoscomfratura defêmur,totalizou59%doscasos,seguidoporacidentesde motocicleta(15,5%).Otempodepermanênciadospacientes nohospitalvarioudeuma139dias,commedianadeoito.Até acirurgia,otempomédiodeinternac¸ãofoidecincodiase43% dospacientesforamatéquatrodias.Opacientepermaneceu nocentrocirúrgico,emmédia,seishoras,otempomédiode cirurgiafoideumahorae50minutosemaisde70%das cirur-giasduraramaté138minutos.Amaioriadospacientestinha maisde60anos,36%entraramnohospitalporumaunidade deemergênciae5%apresentammaisdedoisdiagnósticosna admissãohospitalar(tabelas1-3).

Foramregistrados21pacientescomISCentre432 subme-tidosàcirurgiaparacorrec¸ãodefraturasdefêmurlimpas.O riscodeinfecc¸ãofoide4,9%.

Acidentevascularcerebral(AVC)etempodepermanência acima de quatro dias apresentaram associac¸ão estatistica-mentesignificativacomISC(tabela4).

Verifica-sequeparaospacientescomAVCque permane-ceraminternadosmaisde quatrodiasoriscoesperado era quasetrêsvezesmaiordeadquiririnfecc¸ãodoqueaqueles que tiveram adoenc¸a eforam hospitalizados poraté qua-trodias.AVCetempodeinternac¸ãoatéacirurgiaforamas variáveisassociadascomISC(tabela5).

Em relac¸ão à mortalidade hospitalar após a cirurgia de correc¸ãodefraturadefêmur,aISCnãoestáassociadacom achancedemorte(p=0,125)(tabela6).

Em10das21infecc¸õesregistradasnãohouveidentificac¸ão do agente etiológico. Staphylococcus aureus e Acinetobacter baumannii foram os microrganismos mais frequentemente identificados. Apenas 2% dos 432 pacientes apresentaram colonizac¸ão pré-operatória, a maioria detectada por swab nasaleaxilar(tabela7).

Discussão

(4)

Tabela1–Cirurgiaabertaparacorrec¸ãodefraturasdefêmuremumhospitalterciário:característicasdospacientese cirurgias(julho/2007ajulho/2009)

Variável Frequência % Média Mediana Mínimo Máximo DP

Sexo

Feminino 208 48,1

Masculino 224 51,9

Idade(anos) 57 66 4 102 27.3

Idade(anos)

<20 55 12,7

20a39 80 18,5

40a59 55 12,7

60a79 122 28,2

≥80 120 27,8

Permanênciahospitalar(dias) 14 8 1 139 19,4

Tempodeinternac¸ãoantesdacirurgia(dias) 8 5 0 234 14,1

Tempodeinternac¸ãoantesdacirurgia(dias)

Até4 185 42,8

Acimade4 247 57,2

Durac¸ãodacirurgia(horas) 1:50 1:40 0:10 8:20 1:01

Durac¸ãodacirurgia(min)

Até138 320 74,1

Acimade138 112 25,9

ASA–SociedadeAmericanadeAnestesisologia(Score)

I 174 42,8

II 156 38,3

III 70 17,2

IV 7 1,7

Tipodecirurgia

Eletiva 373 86,3

Urgência 59 13,7

Horáriodacirurgia

Manhã 216 50

Tarde 195 45,1

Noite 21 4,9

Tipodeosteossíntese

Placa 224 52,2

Haste 105 24,5

Parafuso 51 11,9

Outro 27 6,3

Cimento 22 5,1

DP,desviopadrão.

cirurgia plástica, cirurgia geral e neurocirurgia. É necessá-rioinvestigar astaxas de ISC porcirurgião emonitorar os fatoresderiscorelacionadosaopacienteeaoprocedimento cirúrgico. Sistemas eficazes de vigilânciaeinformac¸ão aos cirurgiõessobresuastaxas deinfecc¸ãodemonstraramuma melhorprevenc¸ão de ISC.Astaxas deinfecc¸ão podem ser reduzidas para maisde umterc¸o emprogramase pessoal treinadonavigilânciaenocontroledeinfecc¸ões.13

Apopulac¸ãodoestudofoicompostaporpacientesemsua maioria dosexomasculino (adolescentes, jovensadultos e idososacimade60anos),talvezporcausadeserum hospi-taldereferênciaparaatendimentodeemergência.Amulher, noentanto,éconsideradapormuitosautorescomoogrupo maissujeitoafraturadofêmur1 eesteestudomostrou um maiorriscodeISC.Pereira,14quandoestudavagruposde ido-sos,encontrouumataxadeincidênciade72,76%defraturas dequadrilemmulheres.

Aclassificac¸ãodas fraturasdefêmurfoiestabelecida de acordocomaregiãoafetada:colodofêmur,trocânterediáfise subtrocantérica.EmumestudoMunizetal.15mostraramqueo principaltipodefraturafoitranstrocantérica(58,73%)ecolodo fêmur(38,20%),consideradostraumasdebaixaenergia.Neste estudoafraturatrocantéricateveumafrequênciamaisalta, masasfraturasdadiáfiseapresentaramaumentoderiscoISC semsignificânciaestatística.

(5)

Tabela2–Análiseunivariadadasvariáveiscategóricas:tempodeinternac¸ãopré-operatóriosuperioraquatrodiase acidentevascularcerebral(AVC)sãofatoresderiscoparaISC,apósacirurgiaparacorrec¸ãodefraturadefêmurem5% níveldesignificância(p<0,05)(julho/2007ajulho/2009)

Variável Totalpacientes TotaldecasoscomISC RiscodeISC(%) Riscorelativo IC95% Valordep

Tempodeinternac¸ãoantesdacirurgia(dias)

Até4 185 4 2,2

Acimade4 247 17 6,9 3,2 [1,09-9,30] 0,018

Acidentecerebrovascular(AVC)

Sim 22 4 18,2 4,4 [1,61-11,93] 0,017

Não 410 17 4,1

Sexo

Feminino 208 14 6,7 2,2 [0,89-5,23] 0,064

Masculino 224 7 3,1

Tipodetrauma(CID-10)

V87 29 2 6,9 1 - 0,734

W01 230 12 5,2 0,8 [0,31-5,61]

W06.0 14 1 7,1 1 [0,10-9,77]

W10 11 0 0,0 0,

-Y30 20 2 10,0 1,5 [0,11-4,50]

V23 67 3 4,5 0,6 [0,27-8,73]

Outro 61 1 1,6 0,2 [0,40-44,53]

Classificac¸ãodafratura

Tronzo 150 4 2,7 1 - 0,475

Garden 105 7 6,7 2,5 [0,12-1,33]

AO 100 7 7 2,6 [0,11-1,27]

Seinsheimer 32 1 3,1 1,2 [0,10-7,38]

Outro 45 2 4,4 1,7 [0,11-3,17]

Durac¸ãodacirurgia(min)

Até138 320 13 4,1 0,6 [0,24-1,34] 0,147

Acimade138 112 8 7,1

ASA

I 174 6 3,4 1 - 0,169

II 156 12 7,7 2,2 [0,17-1,17]

III 70 2 2,9 0,8 [0,25-5,84]

IV 7 1 14,3 4,1 [0,03-1,74]

Tipodecirurgia

Eletiva 373 20 5,4 3,2 [0,43-23,13] 0,191

Urgência 59 1 1,7

Horáriodacirurgia

Manhã 216 9 4,2 1 - 0,367

Tarde 195 12 6,2 1,5 [0,29-1,57]

Noite 21 0 0 0

-Diabetesmellitus(DM)

Sim 26 2 7,7 1,6 [0,40-6,68] 0,365

Não 406 19 4,7

Insuficiênciacardíacacongestiva

Sim 9 0 0 0 - 0,635

Não 423 21 5

Cardiopatia

Sim 16 0 0 0 - 0,444

Não 416 21 5

Hipertensão

Sim 148 9 6,1 1,4 [0,62-3,34] 0,264

Não 284 12 4,2

Doenc¸apulmonarobstrutivacrônica(DPOC)

Sim 8 0 0 0 - 0,668

Não 424 21 5

Hipercolesterolemia

Sim 3 0 0 0 - 0,860

(6)

Tabela2–(Continuac¸ão)

Variável Totalpacientes TotaldecasoscomISC RiscodeISC(%) Riscorelativo IC95% Valordep

Abusodeálcool

Sim 19 1 5,3 1,1 [0,15-7,68] 0,620

Não 413 20 4,8

Distúrbiopsiquiátrico

Sim 18 1 5,6 1,2 [0,16-8,10] 0,599

Não 414 20 4,8

Distúrbiometabólico

Sim 9 0 0 0 - 0,635

Não 423 21 5

Câncer

Sim 12 0 0 0 - 0,545

Não 420 21 5

Tipodeosteossíntese

Placa 224 15 6,7 1 - 0,246

Haste 105 2 1,9 0,3 [0,82-15,09]

Parafuso 51 1 2 0,3 [0,46-25,27]

Outro 27 1 3,7 0,6 [0,03-8,14]

Cimento 22 2 9,1 1,4 [0,04-4,20]

Anestesia:raquianestesiacomsedac¸ão

Sim 224 14 6,3 1,9 [0,76-4,71] 0,120

Não 208 7 3,4

Índicederiscodeinfecc¸ãocirúrgica(IRIC)

Escore0 246 11 4,5 0,7 [0,31-1,66] 0,585

Escoreaté2 161 10 6,2

Anemia

Sim 178 10 5,6 1,4 [0,59-3,43] 0,288

Não 228 9 3,9

Hematócritoinferiora36mg/dL

Sim 259 15 5,8 2,1 [0,72-6,29] 0,120

Não 147 4 2,7

Colonizac¸ãodepele

Sim 17 1 5,9 1,2 [0,17-8,57] 0,578

Não 415 20 4,8

Anestesiageral

Sim 41 2 4,9 1 [0,24-4,16] 0,620

Não 391 19 4,9

ASA,SociedadeAmericanadeAnestesiologista;IC95%,95%intervalodeconfianc¸a;ISC,infecc¸ãodositiocirúrgico;RR,riscorelativo;CID-10, classificac¸ãointernacionaldedoenc¸as.

Tabela3–Análiseunivariadadasvariáveiscontínuas:sóotempodeinternac¸ãoantesdacirurgia(dia)estáassociadoa ISCapóscirurgiaparacorrec¸ãodefraturadefêmur(julho/2007ajulho/2009)

Variável ISC Númerodepacientes Média Mediana Desviopadrão Valordep

Tempodeinternac¸ãoantesdacirurgia(dias) Sim 9 31 21 24,9 0,008

Não 193 13 8 18,8

Idade(anos) Sim 21 63 73 27,5 0,329

Não 411 57 66 27,3

Durac¸ãodacirurgia(horas) Sim 21 2:14 1:44 0,1 0,365

Não 411 1:49 1:39 0

Hemoglobina Sim 19 11.0 10.6 1,2 0,298

Não 387 11.4 11.3 2

Hematócrito Sim 19 33.0 32.5 4,1 0,323

Não 387 34.3 33.9 6

Glicemia Sim 11 122.2 106.0 34,7 0,913

Não 167 126.9 114.0 62

(7)

Tabela4–Análisedevariância:nomodelofinal,otempodeinternac¸ãoantesdacirurgiaeacidentevascularcerebralsão independentementeassociadoscominfecc¸ãodesítiocirúrgicoapóscirurgiaparacorrec¸ãodefraturadefêmur.Tempode internac¸ãopré-operatóriomaiordoquequatrodiasaumentaemquasetrêsvezesachancedeumpacienteseinfectar (OR=3,3,p=0,037)(julho/2007ajulho/2009)

Variável Coeficientederegressão Erropadrãodocoeficiente

deregressão

OddsRatio Valorp

Tempodeinternac¸ãopré-operatóriomaiordoque4dias 1,19 0,57 3,3 0,037

Acidentevascularcerebral(AVC) 1,60 0,62 5 0,009

Constante -3,96 0,52

Tabela5–Simulac¸ãodoriscodeISC:tempodeinternac¸ãoantesdacirurgiaeacidentevascularcerebral(AVC)

Tipodepaciente RiscoesperadoISC(%) Númerodepacientes ISC

Observada

Riscoobservado deISC(%)

AVC=nãoetempodepermanência até4dias

1,9 177 2 1.1

AVC=nãoetempodepermanênciamaior doquequatrodias

5,9 233 15 6.4

AVC=simedurac¸ãodaestadaaté4diasa 8,6 8 -

-AVC=simetempodepermanênciamaior doquequatrodias*

23,6 14 -

-a Pequenotamanhodaamostra.

Tabela6–Amortalidadehospitalarapósacirurgiaparacorrec¸ãodefraturadefêmur:infecc¸ãodesítiocirúrgiconãoestá associadacomachancedemorte(p=0,125)(julho/2007ajulho/2009)

ISC Númerode

pacientes

Mortalidade hospitalar

Riscodemorte hospitalar(%)

Riscorelativo Intervalode

confianc¸a95%

Valorp

Sim 21 3 14,3 2,6 [0,83-7,83] 0,125

Não 411 23 5,6

Total 432 26 6

relacionada à ISC, neste estudo não foi associada com a infecc¸ão cirúrgica. A longa durac¸ão da cirurgia em um ambientecontaminadoépropíciaparaacontaminac¸ãoe, con-sequentemente,odesenvolvimentodeinfecc¸ão.17

Avariável ASA, que avalia o estadoclínico dopaciente no pré-operatório, não foi considerada neste estudo como fatorde risco paraISC.Embora ospacientes tivessem pre-domíniodoASAI,aquelescomASAIVtinhamriscodeISC quatrovezesmaior.Apontuac¸ãoASAtemsidoconsiderada pormuitos autores como um fator de risco para ISC,está diretamenterelacionadacom agravidade dopacienteeao risco de infecc¸ão.18 A placa foi asíntese de materialmais usada, 224 casos, ou 51%.Sakaki et al. 1 afirmaram queo tratamento da maioria das fraturas de fêmur é cirúrgico. O tratamento conservador deve serreservado apenaspara algumasfraturasincompletasousemdesvio.Acirurgiavisa àreduc¸ãoefixac¸ãoestáveldafratura,comousodevários métodos deosteossíntese. Raquianestesia com sedac¸ão foi oprocedimentoanestésicomaisusadoeoriscodeinfecc¸ão foide1,9%emrelac¸ãoàsquenãousaram.EstudodeErcole eChianca19 mostrou quepacientes submetidosàanestesia associadativeram3,4vezesoriscodeinfecc¸ãoemcomparac¸ão comaquelessubmetidosabloqueios.Osdadosencontrados no estudo não foram suficientes para caracterizar o anti-bióticocomofatorde protec¸ão,emborasinalizando quehá pacientesque usaramcefazolina equeapresentaramrisco de ISC cerca de quatro vezes menor. Em umametanálise, observou-sequenacirurgiaparafixac¸ãodafraturafechada

a profilaxia com umaúnicadose deantibióticos reduziua infecc¸ão ferida profunda, infecc¸ões de feridas superficiais, infecc¸õesdotratourinárioeinfecc¸õesdotratorespiratório. Aindadeacordocomoestudo,aprevenc¸ãodedosemúltipla tinhaumefeitosemelhantesobreotamanhodainfecc¸ãoda feridaprofunda,masumefeitosignificativosobreasinfecc¸ões urináriaserespiratóriasnãofoiconfirmado.20

OsagentesetiológicosidentificadosnaISCforam Staphylo-coccusaureus,AcinetobacterbaumanniieEnterococcussp.Alguns tinham mais do que um microrganismo identificado em cultura.Éprecisonotarqueemapenas11dos21que apresen-taramISCforamidentificadosagentesetiológicos.Essefato, queéobaixopercentualdeculturasfeitas,explicaaausência detratamentosorientadosporresultadoslaboratoriais.

AanálisemultivariadaconfirmouqueoAVCantesda cirur-giadecorrec¸ãolimpadefraturasdefêmurfoicaracterizado como umfator de risco para ISC. Fenget al.,21 emestudo de coortequeenvolveu 1.379vítimasde fraturasdofêmur proximal, relatou que a maior pontuac¸ão ASA encontrada com hemiplegia significaqueos pacientes serãomais pro-pensosatertrêsoumaiscomorbidades,capacidadecognitiva menor,statusmaisfracopré-fraturaambulatorial,maisdias dehospitalizac¸ãoeaumentodataxademortalidade.

(8)

Tabela7–Acirurgiaabertaparacorrec¸ãodefraturasde fêmuremumhospitalterciário:acolonizac¸ãodapele eagentesetiológicosdeinfecc¸ãodosítiocirúrgico (julho/2007ajulho/2009)

Variável Frequência %

AgenteetiológicoidentificadoISC?

Sim 11 52

Não 10 48

Total 21 100

AgenteetiológicodeISC

Acinetobacterbaumannii 2 18

Staphylococcusaureus 2 18

Enterobactercloacae+Acinetobacter baumannii

1 9

Enterococcussp. 1 9

Escherichiacoli+Acinetobacter baumannii

1 9

Escherichiacoli+Enterococcussp. (produtoradeESBL)

1 9

Proteusmirabilis 1 9

Proteusmirabilis+MRSA 1 9

Staphylococcus aureus+Enterococcussp.

1 9

Total 11 100

Colonizac¸ãodepele?

Sim 9 2

Não 423 98

Total 432 100

Microrganismosdepeleidentificados

Sthapylococcusaureus 5 55.0

Staphylococcus aureus+Enterobactersp.

2 22.0

Proteusmirabilis 1 11.0

Staphylococcus

aureus+Streptococcuspyogenes

1 11.0

Total 9 100.0

ESBL,BetaLactamasedeespectroestendido;MRSA,Staphylococcus aureusresistenteameticilina;ISC,infecc¸ãodesítiocirúrgico.

erammaispropensosaserdosexomasculino,terpontuac¸ão ASAIIIouIV,trêsoumaiscomorbidades,vagaremcasaeser dependentenasatividadesdevidadiária(AVD)ebase instru-mentalantesdafratura.Otempodepermanênciahospitalar foisignificativamentemaiorparaessespacientes.22

Alimitac¸ãodesteestudoéofatodequeserretrospectivo,a faltadeinformac¸õessobreoregistrodeevoluc¸ãoaolongoda administrac¸ãode antibióticosprofiláticos,melhordefinic¸ão ecritériosdeadesãoparaavaliac¸ãoclínicaehistórico deta-lhado.

Conclusão

FatoresderiscoparaISCemcorrec¸ãodefraturasdofêmur emcirurgiaslimpasidentificadasnoestudoforamapresenc¸a deacidente vascularcerebral antesda cirurgiaetempode internac¸ãoatéacirurgiaaolongodequatrodias.Aac¸ão con-juntado acidentevascular cerebral etempode internac¸ão atéacirurgiademaisdequatrodiascontribuírampara ele-varataxadeISCempacientessubmetidosàcirurgiaparaaté trêsvezesoriscoesperado.Ocontroledosfatoresderiscoe

otempodeintervenc¸ãopré-operatóriasãoaltamente dese-jáveisparareduziroriscodeinfecc¸õesnesses pacientes.A incidênciadeISCidentificadaemcirurgiaslimpasdefratura defêmurapresentouníveisacimadataxadeinfecc¸ão regis-tradosnohospital.Ascirurgiaslimpasdefêmurdevemser monitoradasemantidassobvigilânciaporquesãomarcadores deinfecc¸õesassociadasaoscuidadosdecontroledequalidade nosservic¸osdesaúde.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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c

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a

s

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Referências

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