Experiências com o Antihelmíntico BB-04 no tratamento de helmintoses intestinais.

(1)

E X P E R IÊ N C IA S C O M O A N T IH E L M ÍN T IC O B B -04 N O T R A T A M E N T O

D E H E L M IN T O S E S IN T E S T IN A IS *

L é a C a m illo-C o u ra , ** A d e lin a de S. V elh o S oli, * * * H u g o A m e r ic a n o B r a s il* * * *

e J. R o d rig u es C oura ******

Os autores a p resen ta m os resultados da associação pipera zin a -tia b en d a zo

l-ãim etilpolisiloxane no tra ta m e n to de infecções por h elm in to s in te stin a is.

Os

resu'taãos vieram co n firm a r a apreciável eficácia da pip era zin a e do tiabendazol

para o tra ta m e n to da ascaridíase e da ancilostom íase nas doses utilizadas. Houve

cura de 50% dos 82 casos de ancilostom íase, de 41% dos 72 de ascaridiase e de

26% dos 76 portadores de infecção pelo

T richuris trichiura.

O bservou-se regressão da sintom atologia n a m aioria dos casos após in s ti

tu íd a a terapêutica, especialm ente dor abdom inal, diarréia e obstipação. A to

lerância ao m ed ica m en to fo i considerada boa.

É b astan te con h ecid a a atividade da p i

perazina sôbre

Ascaris lum bricoides

e ta m

bém sôbre o

E nterobius verm icularis,

sen

do esta su b stân cia p raticam en te incapaz

de produzir, n as doses indicadas, m a n ife s

tações de in tolerân cia de im portância, e x

ceto em crianças epilépticas, pessoas debi

litad as e em certas condições de h ip ersen -

sibilidade à droga (3) . O tiabendazol é

tam bém utilizado n o arsenal terapêutico

an tih elm ín tico, esp ecialm en te para o tra

tam en to da estrongiloidíase, sendo tam bém

apreciável a su a ação sôbre an cilostom í-

deos; efeitos colaterais são freqüentem ente

relatados, esp ecialm en te quando ad m in is

trado em dose ún ica de 50 m g/k g (l, 2,

4, 5) .

O com posto B B -04 contém h exah id rato

de piperazina e tiabendazol, acrescidos da

associação de dim etilpolisiloxane, silicone

usado largam en te com o antiespum oso para

com bater o m eteorism o e a flatu lên cia,

bem com o a sen sação de m al-estar decor

ren te da dilatação gastroin testin al; sua

associação à piperazina e ao tiabendozal

em um a m esm a preparação farm acêutica

foi feita n u m a ten ta tiv a de elim inar o

m ais rapidam ente os sintom as m en cion a

dos, freq ü en tem en te encontrados em in d i

víduos poliparasitados.

O p resen te trabalho tem a finalidade

de apresentar os resultados obtidos com

êste preparado no tratam en to de in d iví

duos parasitados por

Ascaris lum bricoides,

Trichuris trich iu ra

e ancilostom ídeos.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram selecion ad os 82 p acien tes dos

A m bulatórios da C línica de D oenças In -

fectu osas e P arasitárias da F aculdade de

M edicina da U . F . R . J . e do Pôsto de Ja-

carepaguá da SUCAM, M. S.

* T r a b a l h o d a C l í n i c a d e D o e n ç a s I n f e c t u o s a s e P a r a s i t á r i a s d a F a c . d e M e d . d a U . F . R . J . e d o I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e T r o p i c o l o g i a M é d i c a ( C a i x a P o s t a l 1 8 5 9 ) , e m c o l a b o r a ç ã o c o m a S U C A M , M i n . d a S a ú d e .

* * P r o f e s s o r a s s i s t e n t e e m t e m p o i n t e g r a l . * * * A u x i l i a r d e e n s i n o .

(2)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11 *

Q u a d r o I

EXPERIÊNCIAS TERAPÊUTICAS COM O VERM1FUGO

S E X O C Ô R

E X A M E S A N T E R I O R E S A O T R A T A M E N T O

S I N T O M A S P R É - E S Q U E M A

H o f f m a n S t o l l T R A T A M E N T O T E R A P Ê U T I C O

M b r A n c A l T t A n c :

A l : T t :

2 0 0 3 0 0 0 3 0 0

D o r a b d o m i n a l 1 ,5 m e d i d a * / d i a x 3 d i a s

A l : T t :

5 0 0 1 0 5 0 0 2 0 0

D o r a b d o m i n a l 1 ,5 m e d i d a / d i a x 3 d i a s

A l : T t :

5 0 0 9 0 0 6 0 0

O b s t i p a ç & o ;

d o ; a b d o m i n a l 1 ,5

m e d i d a / d i a x 3 d i a s

M p d A n c A l T t A n c :

A l : T t :

2 0 0 3 0 0 5 0 0

--- 3 m e d i d a s / d i a x 3 d i a s

A l : T t :

9 0 0 2 0 0 5 0 0

A l : T t :

6 0 0 0 1 0 0 0 5 0 0 0

D o r a b d o m i n a l 1 m e d i d a / d i a x 3 d i a s

A l : T t :

1 0 0 0 0 6 7 0 0 3 2 0 0

D o r a b d o m i n a l 2 m e d i d a s / d i a x 3 d i a s

F b r A n c A l T t A n c : A l : T t :

2 6 0 0 1 2 0 0 7 0 0

--- 3 m e d i d a s / d i a x 3 d i a s

P P d A n c A l T t A n c : A l : T t :

3 0 0 1 8 0 0 1 0 0

F r a t u l ê n c i a ; o b s t i p a - ç ã o ; d o r a b d o m i n a l ; p i r o s e

3 m e d i d a s / d i a x 3 d i a s

P b r A n c A l T t A n c : A l : T t :

1 0 6 0 0 6 0 0 0 6 0 0

D i a r r é i a ; o b s t i p a ç ã o ; d o r a b d o m i n a l ; f l a t u - l ê n c i a ;

F P d A n c A l T t A n c : A l : T t :

6 0 0 9 0 0 3 0 0

(3)

EXPERIÊNCIAS TERAPÊUTICAS COM O VERM1FUGO BB-04 (Cont.)

N 9 I N I C I A I S I D A D E S E X O C Ô R

E X A M E S A P Ó S T R A T A M E N T O

O R D E M

H o f f m a n S t o l l

T R A T A M E N T O T E R A P Ê U T I C O

1 2 C . A . S . 8 a M p d A n c A l T t A n c : 3 0 0 A l : 1 8 0 0 T t : 8 0 0

D o r a b d o m i n a l 1 ,5 m e d i d a / d i a

x 3 d i a s N e g . —

1 3 S . C . 5 a F p d A n c A l T t A n c : 1 0 0

A l : 3 0 0 T t : 1 0 0

D o r a b d o m i n a l 1 m e d i d a / d i a

x 3 d i a s A l A l : 2 5 0

1 4 J . P . T . 3 8 a M b r A n c A l T t A n c :

100

A l : 3 0 0 T t : 1 0 0

O b s t i p a ç f i o ; d o r a b d o m i n a l ; f l a t u l ê n c l a ; p i r o s e

1 m e d l d a / d l a x 3 d i a s

A l A l : 2 5 0

15 R . S . C . 2 4 a M b r A n c A l T t A n c : 8 0 0 A l : 1 5 0 0

D i a r r é i a ; o b s t l p a ç á o ; d o r a b d o m i n a l ; f l a t u l ê n c l a

4 m e d i d a s / d i a

x 3 d i a s

--T t : 5 0

1 6 J . E . S . 5 2 a M P d A n c A l T t A n c : 2 0 0 0 A l : 6 0 0 0 T t : 5 0 0

F l a t u l ê n c l a 4 m e d i d a s / d i a x 3 d i a s

A l T t A l : T t :

5 0 0 2 7 0 0

1 7 M . S . 5 3 a F b r A n c A l T t A n c : 1 2 0 0 A l : 3 0 0 0 T t : 1 0 0

D o r a b d o m i n a l ; f l a t u l ê n c l a

4 m e d l d a s / d l a x 3 d i a s

A l T t A l : T t :

3 0 0 1 5 0

]

1 8 M . H . T . N . 2 1 a F b r A n c A l T t A n c : 1 5 0 0 A l : 1 0 0 0 T t : 2 0 0 0

D o r a b d o m i n a l ; f l a t u l ê n c l a ; p i r o s e

N e g . — ]

]

1

1 9 M . A . 2 0 a F P d A n c A l T t A n c : 1 0 0 0 0 A l : 9 0 0 T t : 2 3 0 0

S e m s i n t o m a t o l o g i a 3 m e d l d a s / d l a x 3 d i a s

T t T t : 4 5 0

2 0 V . C . A . 9 a F P d A n c A l T t A n c : 4 0 0 A l : 2 6 0 0 T t : 1 1 0 0

A l T t A l : T t :

3 0 0 3 0 0

2 1 - P . R . C . 1 4 a M p d A n c A l T t A n c : 5 0 0 A l : 9 0 0 T t : 2 5 0 0

D i a r r é i a ; d o r a b d o m i n a l

A l T t A l : T t : 5 0 01 5 0

2 2 C . S . 2 4 a F p d A n c A l T t A n c : 2 0 0

A l : 5 0 0 T t : 1 0 0

O b s t l p a ç & o ; d o r a b d o m i n a l ; f l a t u l ê n c l a p i r o s e

(4)

EXPERIÊNCIAS TERAPÊUTICAS COM O VERMÍFUGO BB-04 (Cont.)

O R D E M

i

'

i n

:

c i a i s

1

i

! I D A D E S E X O C Õ R

H o f f m a n S t o l l T R A T A M E N T O T E R A P Ê U T I C O H o f í m a n S t o l l

2 3 e

.

F . G . 6 a F P d A n c A l T t A n c :

A l : T t :

4 0 0 3 8 0 0 8 0 0 0

D o r a b d o m i n a l 1 m e d i d a / d i a

x 3 d i a s T tA n c A l

A n c : A l : T t :

1 0 0 4 9 0 0 1 7 5 0

2 4 A . P . S . 1 8 a M / t i c A l T t A n c :

A l : T t :

1 1 0 0 0 8 5 0 0 6 0 0 0

D i a r r é i a ; d o r a b d o m i n a l ; f r a t u l ê n c i a ; p i r o s e

x 3 d i a s A n c T t

A n c : T t :

1 3 0 0 1 4 0 0

2 5 J . P . C . 1 9 a M P d A n c A l T t A n c : A l : T t :

7 0 0 0 8 5 0 0 5 0 0 0

D o r a b d o m i n a l ; f l a t u l ê n c i a ; p i r o s e

A n c A n c : 2 6 0 0

2 6 C . A . 1 2 a M p t A n c A l T t A n c :

A l : T t :

6 0 0 0 6 0 0 0 9 0 0 0

O b s t i p a ç ã o ; d o r a b d o m i n a l ; f l a t u l ê n c i a ; p i r o s e

1 ,5 m e d i d a / d i a x 3 d i a s

A l A l : 2 5 0

2 7 C . M . J . V . 9 a M p d A n c A l T t A n c : A l : T t :

9 0 0 0 7 0 0 0 3 0 0 0

O b s t i n a ç ã o ;

d o r a b d o m i n a l 1 ,5 m e d i d a / d L a x 3 d i a s A l T t

A l : T t :

3 0 0 2 0 0

2 8 J . L . S . R . 1 3 a M b r A n c A l T t A n c : A l • T t :

1 0 0 4 0 0 3 0 0

D o r a b d o m i n a l 2 m e d i d a s / d i a

x 3 d i a s A n c A l T t

A n c : A l : T t :

5 5 0 1 0 0 2 0 0

2 9 T . C . 7 a

.

F b r A n c A l T t A n c :A l : T t :

4 0 0 9 0 0 6 0 0

D i a r r é i a l m e d i d a / d i a x 3 d i a s

A n c T t A n c : T t :

5 5 0 0 2 2 5 0

3 0 V . F . P . 6 a M b r A n c A l T t A n c :

A i : T t :

3 0 0 6 0 0 3 0 0

D o r a b d o m i n a l I m e d i d a / d i a x 3 d i a s

A n c A l T t

A n c : A l : T t :

1 5 0 0 1 2 0 0 7 0 0

31 J . V . . D . 2 0 a 1 1

M b r A n c A l T t A n c : A l : T t :

3 0 0 0 5 0 0 1 0 0 0

O b s t i p a ç ã o ; d o r a b d o m i n a l ; f l a t u l ê n c i a ; p i r o s e

4 5 0 2 5 0

C2 N . A . 1 5 a F P d A n c A l T t A l :

A n c : T t :

6 0 0 5 0 0 7 0 0

----

A n c . A l : T t :

1 5 0 5 0 2 0 0

3 3 S . A . 9 a

i

!

F P d A n c A l T t A n c : A l : T t :

5 0 0 1 0 0 0 5 0 0

D o r a b d o m i n a l

1

m e d i d a / d i a

A n c : A l : T t :

(5)

EXPERIÊNCIAS TERAPÊUTICAS COM

I N I C I A I S I D A D E S E X O C Ô R

E X A M E S A N T E R I O R E S T R A T A M E N T O

S I N T O M A S P R É -O R D E M

T R A T A M E N T O

3 4 I . G . B . 2 5 a F b r A n o A l T t A n c : 1 0 0 0 A l : 1 5 0 0 T t : 6 0 0

D i a r r é i a ; o b s t i p a ç f i o ; d o r a b d o m i n a l ; f l a t u l ê n c l a ; p i r o s e

3 5 A . A . A . 2 3 a M b r A n c A l T t A n c : 8 0 0 A l : 2 0 0 0 0 T t : 6 0 0 0

S e m s i n t o m a t o l o g i a

3 6 N . A . M . 1 1 a F p d A n c A l T t A n c : 4 0 0 0 A l : 3 0 0 0 T t : 6 0 0

3 7 M . P . S . 9 a F b r A n c A l T t A n c : 6 0 0 A l : 6 0 0 T t : 3 0 0 ■

3 8 A . A . 6 1 a M b r A n c A l T t A n c : 2 0 0

A l : 1 0 0 0 T t : 3 0 0

S e m s i n t o m a t o l o g i a

3 9 M . B . L . 2 1 a M b r A n c A l T t A n c : 8 0 0 A l : 5 0 0 0 T t : 2 0 0

4 0 A . L . 6 0 a M b r A n c A l T t A n c : 6 0 0 A l : 7 0 0 T t : 7 0 0

4 1 O . M . 5 2 a F p d A n c A l T t A n c : 2 5 0 0 A l : 6 0 0 0 T t : 8 0 0

O b s t i p a ç f i o ; p i r o s e

4 2 F .

P .

S . 2 8 a M p d A n c A l T t A n c : 1 0 0 0 0 A l : 6 0 0 0 T t : 3 5 0 0

F l a t u l ê n c l a ; p i r o s e ;

4 3 M . L . O . 3 S a F p d A n c A l T t A n c : 5 0 0 A l : 3 0 0 T t : 7 0 0

« C . O . l i a F p d A n c A l T t A n c : 8 0 0 A l : 1 0 0 0 T t : 3 0 0

(6)

O VERMÍFUGO BB-04

E S Q U E M A T E R A P Ê U T I C O

1 ,5 m e d i d a / d i a x 3 d i a s

3 m e d i d a s / d i a x 3 d i- a s

S I N T O M A S A P Ó S

H o í f i r a i i S T O L L

T R A T A M E N T O

A n c A I A n c : A l : 1 3 0 02 0 0

M e l h o r o u d a s i n t o m a t o l o g i a , à e x c e ç ã o d e p i r o s e .

A n c T t

A l A n c : A l :

i t : 1 0 0 4 5 0 0 1 0 0

---A n c T t A n c : T t :

1 6 5 0 7 0 0

M e l h o r o u d a d o r a b d o m i n a l . E l i m i n o u 8 e x e m p l a r e s d e A l.

A n c T t

A I A n c : A l : T t :

3 6 0 0 8 0 0 3 0 0

---n e g .

----A n c A n c : 1 0 5 0 M e l h o r o u d a s i n t o m a t o l o g i a . E l i m i n o u 4 e x e m p l a r e s d e A l.

A n c A l A n c : A l :

1 5 5 0 4 0 0

M e l h o r o u d a s i n t o m a t o l o g i a . E l i m i n o u 7 e x e m p l a r e s d e A l.

A n c T t

A l A n c : A l : T t :

2 5 0 4 0 0 2 5 0

M e l h o r o u d a p r i i ã o - d e - v e n t r e .

A n c T t

A l A n c : A l : T t :

1 0 0 0 1 1 5 0 1 1 0 0

N ã o m e l h o r o u d a s i n t o m a t o l o g i a .

A n c T t A n c : T t : 2 5 01 5 0

M e l h o r o u d a s i n t o m a t o l o g i a . E l i x i n o u 3 e x e m p l a r e s d e A l.

5 0 3 0 0

(7)

45

46

4 7

48

4 9

5 0

51

52

53

54

55

EXPERIÊNCIAS TERAPÊUTICAS COM O VERMÍFUGO BB-04 (Cont.)

I D A D E S E X O C Ô R

E X A M E S A N T E R I O R E S j A O T R A T A M E N T O

i

S I N T O M A S P R É -

T R A T A M E N T O T E R A P Ê U T I C OE S Q U E M A

1 2 a F * : P d < G o A l T t i A n c : 1900 D o r a b d o m i n a l 1,5 m e d i d a / d i a x 3 d i a s

1

A n c T t A n c

T t :

8 a F p d A n c A l T t A n c :

A l: T t :

2 70 0 6 40 0 8 00

D o r a b d o m i n a l 1,5 m e d i d a / d i a

x 3 d i a s A n c T t

A n c T t :

1 5 a F b r A n c A l T t A n c :

A l : T t :

1 400 5 00 1 600

D o r a b d o m i n a l : d i a r r é i a ; f l a t u l ê n c i a

x 3 d i a s A n c T t T t :A n c :

1 9a M b r A n c A l T t A n c :

A l: T t :

2 50 0 6000 9 00

D o r a b d o m i n a l ; f l a t u l ê n c i a ; p i r o s e 3

m e d i d a s / d i a

x 3 d i a s A n cT t A l

A n c : A l : T t :

5 9 a F p d A n c AZ T t A n c :

A l : T t :

2 50 0 8 00 0 700

----

x 3 d i a s A n cT t

A l A n c :

A l : T t :

4 a F b r A n c A l T t A n c :

A l: T t :

900 1200 6 0 0

D i a r r é i a ; d o r a b d o m i n a l ; f l a t u l ê n c i a

1 m e d i d a / d i a x 3 d i a s

0

A l : T t :

800 600 300

O b s t i p a ç ã o 1 m e d i d a / d i a x 3 d i a s T t

T t :

A l: T t :

700 20 0 500

O b s t i p a ç ã o 1 m e d i d a / d i a

x 3 d i a s T t T t :

4 0 a M b r A n c A l T t A n c :

A l : T t :

900 1200 6 00

F l a t u l ê n c i a 3 m e d i d a s / d i a

x 3 d i a s A n c T t A n c :T t :

1 9 a M b r A n c A l T t A n c :

A l: T t :

3 00 6 00 1000

P i r o s e ; d o r a b d o m i n a l . 3 m e d i d a s / d i a x 3 d i a s

A n c . T t

A l A n c :

A l : T t :

7 a M b r A n c A l T t A n c :

A l: T t :

5 00 0 1000 2 00

F l a t u l ê n c i a 1 m e d i d a / d i a

(8)

EXPERIÊNCIAS TERAPÊUTICAS COM O VERMÍFUGO BB-04 (Cont.)

N o

O R D E M I N I C I A I S ID A D E S E X O C Ô R

A O T R A T A M E N T O

E X A M E S A N T E R I O R E S S I N T O M A S P R É - T R A T A M E N T O

E S Q U E M A T E R A P Ê U T I C O

H o f f m a n S t o l l H o f f m a n S t o l l

56 A . A . 3 3 a M b r A n c A l A n c

A l: 3 00

6 00 -

3

m e d i d a s / d i a x 3 d i a s

A n c A n c : 100

57 C . A . L . 9 a F b r A n c A l T t A n c

A l: T t :

700 1700 5 00

T t T t : 200

5 8 C . C . 6 a M b r A n c A l T t A n c

A l: T t :

2 00 0 1600 500

— 1 m e d i d a / d i a

x 3 d i a s

N e g .

59 M . F . 4 4 a M b r A n c T t A n c

T t : 8 00 96 0 0

F l a t u l ê n c i a , a z i a , d o r a b d o m i n a l

100 300

60 G . J . 5 a M b r A n c A l A n c

A l: 700 1000

P r i s ã o d e v e n t r e ; d o r a b d o m i n a l

i 2 m e d i d a / d i a x 3 d i a s

A l T t A l:

T t : 5 50 3 00

61 C . J . V . 1 1 a M b r A n c A l A n c

a i

:

6 0 0 1200

P r i s ã o d e* v e n t r e ; d o r a b d o m i n a l

1,5 m e d i d a / d i a x 3 d i a s

A l A l: 4 50

62 L . S . 2 8 a F b r A n c A l T t A n c

A l: T t :

1000 8 00 9 00

D o r a b d o m i n a l , d i a r r é i a , f l a t u l ê n c i a

A n c A l

T t A n c :A l:

T t : 400 800 800

63 M . A . 4 a M b r A n c A l T t A n c

A l: T t :

3 00 7 00 9 00

.

i m e d i d a / d i a , x 3 d i a s

A n c A l

T t A n c :A l : T t :

300 4 00 150

64 J . G . 8 a M b r A n c A l T t A n c

A l: T t :

1000 3 0 0 0 9 0 0

__

1 m e d i d a / d i a

x 3 d i a s

A n c A l A n c : A l:

650 1150

65 A . G . C . 1 0 a F P t A n c A l T t A n c

A l: T t :

200 3 000 100

D o r a b d o m i n à l 3 m e d i d a s / d i a x 3 d i a s

A l T t A l :

T t : 100 150

66 E . B . 5 a F p d A n c A l T t A n c

A i: T t :

8 00 2 7 0 0 8 00

A l T t A l:

T t : 1750 1150

67 E . S . B . 4 6 a F b r A n c A l T t A n c

A l: T t :

2 00 100 100

F l a t u l ê n c i a 3 m e d i d a s / d i a x 3 d i a s

A l T t A l:

T t : 4 50 4 50

68 L . G . 7 a F b r A n c A l T t A n c

A l : T t :

5 00 800 600

A n c A l T t

A n c . A l: T t :

(9)

EXPERIÊNCIAS TERAPÊUTICAS COM O VERMÍFUGO BB-04 (Cont.)

N o I N I C I A I S I D A D E S E X O C Ô R

S I N T O M A S P R É - E S Q U E M A T E R A P Ê U T I C O

O R D E M _{H o f f m a n} _{S t o l l} T R A T ^ M E N T O _{H o f f m a n} _{S t o l l}

6 9 N . A . D . 3 4 a F b r A n c A l T t A n c : 2 0 0 A l : 8 0 0 T t : 1 0 0

x 3 d i a s A l A l :

7 0 J . P . S .

12

a M b r A n c A l T t A n c : 8 0 0 A l : 7 5 0 0 T t : 9 0 0

P r i s ã o d e v e n t r e 1 ,5 m e d i d a / d i a

71 J . G . S . _{6 2 a} M b r A n c A l T t A n c : 9 0 0 A 1 : 2 0 0 T t : 3 0 0

A n c : A l : T t :

7 2 M . F . G . S . _{4 a} _F b r A n c A l T t A n c : 8 0 0 A l : 2 7 0 0 T t : 9 0 0

—

y2

m e d i d a / d i a

x 3 d i a s A n c A l T t A l :A n c : T t :

7 3 J . L . l i a M b r A n c A l T t A n c : 5 0 0

A l : 8 0 0 T t : 2 0 0

D o r a b d o m i n a l 1 ,5 m e d i d a / d i a x 3 d i a s N e g .

7 4 A . Z .

10

a M b r A n c T t A n c : 4 0 0

T t : 9 0 0

P r i s ã o d e v e n t r e : d o r a b d o m i n a l

1 ,5 m e d i d a / d i a

7 5 M . M . S . 6 a M p d A n c A l T t A n c : 7 0 0 A l : 5 0 0 T t : 6 0 0

P r i s ã o d e v e n t r e ; d o r a b d o m i n a l

1 m e d i d a / d i a

x 3 d i a s A n c A l A n c : A l :

7 6 S . P . S .

16

a M p d A n c A l T t A n c : 3 0 0 A l : 8 0 0 T t : 9 0 0

D o r a b d o m i n a l 2 m e d i d a s / d i a

x 3 d i a s N e g . N e g .

7 7 J . G . S . 3 7 a M b r A n c A l T t A n c 4 0 0 0 A l : 3 6 0 0 T t : 2 0 0

F l a t u l ê n c i a 3 m e d i d a s / d i a x 3 d i a s

A l T t A l : T t :

7 8 N . S . S . 3 2 a F p d A n c A l A n c : 6 0 0

A l : 7 0 0

D i a r r é i a , p r i s ã o d e

v e n t r e ; f l a t u l ê n c i a 4 m e d i d a s / d i a x 3 d i a s N e g .

7 9 G . G . S . 6 a M b r A n c A l T t A n c : 9 0 0 A l : 3 3 0 0 T t : 3 0 0

1

m e d i d a / d i a x 3 d i a s

A n c A l

8 0 Z . P . S . 1 5 a F b r A n c A l T t A n c : 5 0 0 A l : 8 0 0 T t : 6 0 0

— 2 m e d i d a s / d i a

81 S. s. 4 0 a M b r A n c A l T t A n c : 7 0 0 D i a r r é i a , d o r

a b d o m i n a l ; f l a t u l ê n c i a , p i r o s e

A n c A l

8 2 A . R . 1 4 a M

_pt

A n c A l T t A n c : 5 0 0

A l : 2 5 0 0 T t : 6 0 0

D i a r r é i a , p o r a b d o m i n a l

1 ,5 m e d i d a / d i a

A n c : A l : T t .:

(10)

Março.-Abr., 1971

Rev. Soc. Bras. Med. Trop.

1 1 1

Os p a cien tes distribuiram -se, segundo

os grupos etários, da segu in te m aneira: 14

de 4 a 6 anos, 30 de 7 a 14 an os e 28 com

m ais de 14 anos, sendo as idades lim ite 4

e 62 anos; com relação à côr, 52 eram

brancos, 27 pardos e 3 p retos. 45 eram do

sexo m asculino e 37 do fem in in o . (Q ua

dro I) .

E n con travam -se parasitad os por

Asca

ris lumbricoid.es

78 pacien tes, por

Trichu-ris trichiura

76 e por

A ncylostom idae

82. O d iagn óstico coproscópico foi feito

através da técn ica de H offm an - Pons -

Janner, com plem entada p ela con tagem

pelo m étodo de Stoll; foram realizados no

m ín im o dois exam es de controle aos 7 e

15 a 20 dias após in stitu íd a a terapêutica,

p elas m esm as técn icas já referid as. A

m aioria dos casos fo i tam b ém subm etida

à coproscopia pela técn ica de W illis.

C on sideraram -se tam bém , no con trole

de cura, as alterações ap resen tad as no que

se refere à sin tom atologia apresentada

pelos pacientes.

**O com posto B B -04 * é apresentado em**

so lu çã o .

Cada m edida de 10 m l contém 2,0g de

h exah id rato de piperazina (ou 1770 m g de

piperazine b a se ), 500 m g de tiabendazol e

42 m g de m etilp o lisilo x a n e. O com poeto

fo i adm inistrado durante 3 dias con secu ti

vos, à n oite, ao deitar, em doses que v a

riavam de acôrdo com o pêso, sendo ad

m in istrad as em cada tom ada, doses apro

xim ad as de 60 m g /k g de piperazina.

RESULTADOS E COMENTÁRIOS

Os quadros I e II n os perm item um a

avaliação dos resultados obtidos com rela

ção à cura parasitológica nos 82 p acien

tes tratad os. H ouve cura de 50% dos p a

cien tes com ancilostom ídeos, de 41% de

in fectad os por

Ascaris

e de 26% de tri-

cu ríase. O p ercen tu al m édio de redução

do núm ero de ovos por gram a de fezes foi

de 81% para ancilostom ídeos, de 77% para

Ascaris

e de 67% para

Trichuris trichiura.

No quadro III a ch a -se assin alad a a

sin tom atologia a n tes e após in stitu íd a a

terapêutica; 13 p acien tes n ão referiram

quaisquer sin tom as a n tes da terapêutica,

p erm anecendo assin tom áticos após a m es

m a; dor adbom inal ocorria em 55, ob sti-

pação em 19, fla tu lên cia em 30, pirose em

18, diarréia em 14 casos, sendo que 35 p a

cien tes apresen tavam m ais de um a quei

x a . Após o tratam en to, n ão se evid en cia

ram m elh oras em 18 dos 69 p acien tes que

referiram um ou m ais dos sin tom as rela

cionados; dêstes, 13 continuaram a apre

sen ta r fratu lên cia; 12, dor abdom inal; 6,

obstipação; 10, pirose e 2, diarréia.

O bservou-se elim in ação de exem plares

de

Ascaris lum bricoiães

em 35 casos. Com

Q u a d r o I I

SÍNTESE DOS RESULTADOS OBTIDOS COM O VERM1FUGO BB-04

% de redução

do n.° de ovos por g. de fezes

P arasito

100 99-75

74-50

% m édio de

redução

A ncilostom ídeos

(82 casos) ...

41 (50%)

14 (16%)

11 (13%)

81 A scaris

(78 casos) ...

32 (41%)

16 (20%)

6 ( 7 % )

77 T richuris

(76 casos) ...

20 (26%)

12 (15%)

11 (14%)

67

(11)

112

Rev. Soc. Bras. Med. Trop.

Vol. V — N Í 2

Q u a d r o I I I

SINTOMATOLOGIA APRESENTADA POR 82 PACIENTES ANTES E APÓS A

TERAPÊUTICA

Sin tom a

A ntes do tratam en to

Após o tratam en to

N.° de casos

%

N.° de casos

%

Dor abdom inal ...

55 67,0

12 14,6

F latu lên cia ...

30 36,6

13 15,8

O bstipação ...

19 23,1

6 7,3

Pirose ...

18 21,9

10 12,1

D iarréia ...

14 17,0

2 2,4

Com associação de m ais de

• uni sin tom a ...

35 42,6

9 10,9

N.° total de casos com s in

tom atologia ...

69 81,7

18 21,9

relação a m an ifestações de intolerância,

um p acien te relata ter tido n áu seas com

a prim eira dose e um outro refere dor ab

dom inal tam bém com a prim eira dose do

Com posto B B -04.

Os resultados obtidos no p resen te tra

balho com relação à cura parasitológica

são próxim os aos referidos em outras in

vestigações com a piperazina, n a s doses

em pregadas, para tratam en to da ascari-

díase e com o tiabendazol, n o tratam en to

da ancilostom íase; ch am a a aten ção, no

entanto, o percentual m édio de redução

do núm ero de ovos no caso da in fecção

pelo

T. trichiura,

superior aos h a b itu a l

m ente encontrados, em bora o núm ero de

curas parasitológicas seja pouco sig n ifi

cativo.

No que se refere à sintom atologia, h o u

ve m elhoras em 74% dos casos, evid en cia

das n os prim eiros dias após in stitu íd a a

terapêutica; êsses resultados p arecem in

dicar, portanto, que, ao lado de cura p a

rasitológica, ob serva-se tam b ém u m a re

gressão considerável dos sin tom as referi

dos pelos p acien tes a n tes do tratam ento,

esp ecialm en te dor abdom inal, diarréia e

o b stip a çã o .

Considerando os resultados ap resen ta

dos n a presen te casuística, e a boa to le

rân cia à droga, acreditam os que esta as

sociação m ed icam en tosa p ossa ser u tiliza

da para o tratam en to de um a das asso

ciações parasitárias m ais freq ü en tes em

nosso m eio, qual seja

Ascaris

lumbricoid.es-ancilostom ídeos.

SUMMARY

(12)

Experiências com o Antihelmíntico BB-04 no tratamento de helmintoses intestinais.