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Avaliação da eficácia de primers para metal na resistência ao cisalhamento da união entre cimentos resinosos e metais não nobres. Efeito do armazenamento em água

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(1)

Renat a Garcia Fonseca

Avaliação da eficácia de prim ers para m et al na resist ência

ao cisalham ent o da união ent re cim ent os resinosos e

m et ais não nobres. Efeit o do arm azenam ent o em água.

Araraquara

2008

UNI VERSI DADE ESTADUAL PAULI STA

(2)

Renat a Garcia Fonseca

Avaliação da eficácia de prim ers para m et al na resist ência

ao cisalham ent o da união ent re cim ent os resinosos e

m et ais não nobres. Efeit o do arm azenam ent o em água.

Tese apresent ada à Faculdade de Odont ologia da

Universidade Est adual Paulist a “ Júlio de Mesquita Filho” ,

Cam pus de Araraquara, com o part e dos requisit os para a

obt enção do t ítulo de Livre- Docent e.

Araraquara

2008

UNI VERSI DADE ESTADUAL PAULI STA

(3)

Fonseca, Renata Garcia

Avaliação da eficácia de primers para metal na resistência ao

cisalhamento da união entre cimentos resinosos e metais não

nobres. Efeito do armazenamento em água / Renata Garcia

Fonseca. – Araraquara: [s.n.], 2008.

125 f. ; 30 cm.

Tese (Livre-Docência) – Universidade Estadual Paulista,

Faculdade de Odontologia.

1. Resistência

ao

cisalhamento 2. Cimentos de resina

3. Titânio. I. Título

(4)

Renat a Garcia Fonseca

NASCI MENTO 25/ 01/ 1970

FI LI AÇÃO

Aluízio Deodoro Fonseca

Cleusa Garcia Fonseca

1990- 1993 Curso

de

Graduação

Faculdade de Odontologia de Araçatuba – UNESP

1996- 1998

Curso de Pós- Graduação em Reabilit ação Oral

( Prótese) , nível de Mestrado, na Faculdade de

Odontologia de Araraquara – UNESP

1999

Contratação com o Professora Assistente Doutora –

Disciplina de Materiais Dentários – Departam ento

de Mat eriais Odontológicos e Prótese da Faculdade

de Odontologia de Araraquara – UNESP

(5)

Dedico est e t rabalho

Aos m eus am ados pais,

Aluízio Deodoro Fonseca

( em

m em ória) e

Cleusa Garcia Fonseca

,

por toda a dedicação,

pelos valores que hoj e percebo com o são im port ant es, pelas

form ações pessoal e profissional, pelo apoio e por acreditarem

em m im . Sem vocês, t oda essa cam inhada seria im possível.

À m inha querida irm ã

Heloisa Helena

, que é um exem plo

para m im . Desde garot inha, sem pre a adm irei e nela m e

espelhei, buscando ser aquela pessoa determ inada, de garra e

com tantas outras qualidades, da qual tinha e tenho o m aior

orgulho.

Ao m eu grande m arido,

Ant ônio José

, por estar sem pre

ao m eu lado, principalm ent e nos m om ent os difíceis e igualm ent e

im portant es da m inha vida. Pelo carinho, pelo com panheirism o,

(6)

Ao m eu

Pai

, não só por est e m om ent o de m inha vida, m as

por t odas as oport unidades que, m esm o parecendo m uito difíceis

e interm ináveis, m e fizeram crescer e m udar, acredito que para

m elhor.

Aos m eus queridos pais,

Aluízio Deodoro Fonseca

( em

m em ória) e

Cleusa Garcia Fonseca

, à m inha irm ã

Heloisa

Helena

e ao m eu m arido,

Ant ônio José

, aos quais dediquei

est e t rabalho.

Ao m eu querido tio

Valdir Gouveia Garcia

, ao qual serei

sem pre grata por ter m e incentivado a seguir a carreira de

Odontologia e por todo o apoio e a am izade que foram m uit o

im portant es para m im .

Aos m eus queridos am igos

Carlos Albert o dos Sant os

Cruz

,

Sônia Bellet t i Cruz

e

seus filhos

, pela am izade, pelo

carinho e pelo acolhim ento nos m om entos bons e tam bém nos

(7)

Carlos Albert o dos Sant os Cruz

( novam ent e)

e

Gelson Luis

Adabo

, pela colaboração em m inha form ação profissional, pelas

orientações, pelos conselhos e pela oport unidade de form arm os

um a equipe que, concluída m ais recentem ente ( não tanto assim )

com o m eu tam bém am igo e colega de Disciplina

Prof. Luis

Geraldo Vaz

, é bast ante harm oniosa e unida.

Aos m eus queridos alunos de iniciação cient ífica, de

m est rado e de dout orado que passaram ou que estão passando

pela Disciplina, pela contribuição nest e trabalho, pelos

m om ent os descont raídos, pela seriedade, pelo com prom isso e

pela am izade que ficou.

Ao docent e da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto

– USP, Prof. Ricardo Faria Ribeiro, pela at enção e pela realização

da fundição do titânio.

Aos docentes do Departam ento de Materiais Odontológicos

e Prótese, m uitos dos quais contribuíram com a m inha form ação

(8)

harm oniosa que tem os tido ao longo de t odos esses anos,

tornando m eu trabalho m ais prazeroso.

Aos funcionários da Biblioteca, pela am abilidade, pelo

respeito, pela disponibilidade e pela prontidão com que sem pre

m e at enderam . Em especial, m eu agradecim ent o à Ceres Maria

C. Galvão Freitas, que gentilm ente realizou a revisão dest e

trabalho.

Aos dem ais funcionários das diferent es seções dest a

Faculdade, pelo suporte que tive sem pre que precisei.

À Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP, nas

pessoas da Profª Drª Rosem ary Adriana Chierici Marcantonio e

do Prof. Dr. José Cláudio Martins Segalla, respectivam ente

Diretor e Vice- Diretor da Unidade.

(9)

RESUMO ...

10

ABSTRACT ...

13

I NTRODUÇÃO ... 16

REVI SÃO DA LI TERATURA ... 22

PROPOSI ÇÃO ...

65

MATERI AL E MÉTODO ... 67

RESULTADO ... 77

DI SCUSSÃO ... 95

CONCLUSÃO ... 109

REFERÊNCI AS ... 111

(10)

MP= m ethacrylat e phosphate

MDP= 10- m et hacryloyloxydecryl dihydrogen phosphate

⇒ D er iv ad o s d o áci d o car b ox íli co :

MAC- 10= 11- m ethacryloyloxundecan 1,1- dicarboxylic acid

4- META= 4- m et hacryloxyet hyl t rim ellit at e anhydride

4- AET= 4- acryloxyet hyl t rim ellit ic acid

BPDM= 2- hydroxyethyl η m et hacrylat e and 3,4,4´ ,5´ - biphenylt et racarboxylic

anhydride

⇒ D er iv ad o s su l f ú r i co s:

VBATDT= 6- ( 4- vinylbenzyl- n- propyl) am ino- 1,3,5- triazine- 2,4 dithiol

MTU- 6= 6- m et hacryloyloxyhexyl 2- t hiouracil- 5- carboxylat e

MEPS= t hiophosphat e m et hacryloyloxyalkyl

EP3MA= 4,5- epithiopentyl m ethacrylate

EP8MA= 9,10- epithiodecyl m ethacrylate

5VS= 5- ( 4- vinylbenzyl) - 2- thiobarbituric acid

Outros m onôm eros:

Bis- GMA= bisphenol A glycidyldim ethacrylate

HEMA= 2- hydroxyethyl m ethacrylate

UEDMA= uret hane dim et hacrylat e

PMMA= poly m et hyl m ethacrylat e

MMA- TBB= m et hyl m et hacrylat e and t ri-ŋ- but ylborane init iat or

(11)

de Odontologia da UNESP; 2008.

RESUMO

O sucesso das restaurações m etálicas indiretas depende, dentre outros

fatores, de um a união eficaz entre a estrutura m etálica e o cim ento dentário

em pregados. Sabe- se que os prim ers para m etal atuam com com provada

eficácia na resistência adesiva dos cim entos resinosos às ligas nobres.

Entretanto, pouco foi estudado sobre o efeit o de t ais m at eriais em ligas não

nobres. O propósit o dest e est udo foi avaliar a eficácia de prim ers para m et al

na resistência ao cisalham ento da união entre cim entos resinosos e m etais

não nobres. Discos ( 9 m m de diâm etro e 3 m m de altura) foram fundidos em

liga de NiCr ( n= 80) e em t it ânio com ercialm ent e puro ( Ti c.p.) ( n= 80) e

foram incluídos em anel de PVC com resina acrílica quim icam ente ativada. As

superfícies dos discos foram regularizadas com lixas de carbeto de silício de

granulação 320, 400 e 600 e j ateadas com partículas de óxido de alum ínio de

50 µm . Espécim es de cada m etal foram divididos em quat ro grupos ( n= 20) .

Um a m atriz m etálica bi- partida ( 5 m m de diâm etro interno e 2 m m de altura)

foi posicionada na superfície do espécim e. As áreas adesivas receberam um

dos seguintes tratam entos: 1) Panavia F; 2) Alloy Prim er e Panavia F; 3)

Bistite DC e 4) Metaltite e Bistite DC. Para evitar a exposição dos cim entos à

luz, estes foram espatulados e inseridos na m atriz dentro de um a câm ara de

revelação radiográfica. Quarenta m inutos após a confecção, os espécim es

(12)

6 m eses ( n= 10) antes do ensaio de cisalham ento em um a m áquina de

ensaios m ecânicos ( Material Test System 810) . O m odo de fratura foi

observado em um estereom icroscópio e foi classificado com o adesiva, coesiva

ou m ista. Os dados foram analisados estatisticam ente por m eio de testes

param étricos (α= 0,05) . Na liga de NiCr, em am bos os t em pos de

arm azenam ento, e no Ti c.p., às 24 horas, o Alloy Prim er prom oveu redução

significativa da resistência adesiva do Panavia F. No titânio, aos 6 m eses, este

prim er não influenciou a resistência adesiva do Panavia F. Em am bos os

m etais e tem pos, o Metalt it e não alterou a resistência adesiva do Bist it e DC.

Na liga de NiCr, o arm azenam ento em água influenciou apenas os grupos

Bistite DC e Metaltite + Bistite DC, tendo prom ovido um a redução da

resistência dos m esm os. No titânio, o arm azenam ento em água aum entou a

resistência adesiva dos grupos Panavia F e Alloy Prim er + Panavia F. Tanto às

24 horas ( com exceção do grupo Bistite DC em que houve igualdade

estatística) quanto aos 6 m eses, os m ateriais em pregados neste estudo

apresentaram resistência adesiva significativam ente m aior no titânio do que

na liga de NiCr. Todos os grupos experim entais apresent aram predom inância

de fratura adesiva.

(13)

ABSTRACT

A successful indirect m etallic restoration depends, am ong other factors, on an

effective bonding between m etal fram ework and dental cem ents. There is

scientific evidence that m etal prim ers work effect ively on adhesive bonding

of resin cem ents to noble alloys. However, there are few studies about the

effect of these prim ers on base m etal alloys. The purpose of this study was to

evaluate the efficacy of m etal prim ers on shear bond strength of resin

cem ents to base m etals. Discs specim ens ( 9 m m diam eter and 3 m m thick)

were cast from nickel- chrom ium alloy ( n= 80) and pure t it anium ( CP Ti)

( n= 80) , and were em bedded in a polyvinyl chloride ring, using polym et hyl

m et hacrylat e acrylic resin. All specim en bonding surfaces were sm oot hed wit h

320- , 400- and 600- grit silicon carbide paper, and airborne- particle abraded

wit h 50 µm alum inum oxide. Specim ens for each m et al was divided int o 4

groups ( n= 20) . A custom - m ade m etal m atrix ( 5.0 m m internal diam eter and

2.0 m m thick) was placed on the surface of the specim en. The bonding sites

received 1 of the following treatm ents: 1) Panavia F; 2) Alloy Prim er plus

Panavia F; 3) Bist it e DC and 4) Met alt it e plus Bist it e DC. To avoid exposure of

t he resin cem ent s t o daylight , they were m ixed and insert ed int o the m at rix

inside a radiographic developing cham ber. Forty m inutes after preparation, all

specim ens were stored in distilled water at 37º C for 24 hours, and therm al

cycled ( 1000 cycles, 5 to 55° C, dwell t im e of 30 seconds) . After the therm al

(14)

cohesive or a com bination of both. Data were analyzed using param etric tests

(α= .05) . For NiCr alloy, at both storage tim es, and for CP Ti, at 24 hours, the

Alloy Prim er reduced significantly the adhesive bonding of Panavia F. For CP

Ti, at 6 m ont hs, this prim er did not influence the adhesive bonding of Panavia

F. For both m etals and storage tim es, Metaltit e did not affect the adhesive

bonding of Bistite DC. For the NiCr alloy, only t he groups Bist it e DC and

Metaltite plus Bistite DC were affected by water storage, presenting significant

reduction in shear bond strength at 6 m ont hs. For CP Ti, water st orage

increased the shear bond strength of the groups Panavia F and Alloy Prim er

plus Panavia F. At 24 hours ( except for the Bistit e DC group, which showed

st at ist ical equalit y) as well as at 6 m ont hs, t he m at erial used in t his st udy

presented significantly higher strength values for CP Ti, com pared to NiCr

alloy. The m ode of failure was 100% adhesive for all groups.

(15)

outros fatores, de um a união efet iva, não apenas na int erface

dente/ cim ento, m as tam bém na interface m etal/ cim ento, caso contrário

poderão ocorrer problem as com o deslocam ento da restauração ou

infiltração m arginal e conseqüente desenvolvim ento de cárie.

Essa união da interface m etal/ cim ento geralm ente ocorre por m eio

de um a relação exclusivam ente m ecânica ou m ecânica e quím ica, sendo

determ inada pelo trat am ent o de superfície realizado no m etal e pelo

cim ento selecionado.

Tratam entos de superfície com o ataque eletrolítico, ataque quím ico

e j ateam ento com partículas de óxido de alum ínio resultam em

irregularidades na superfície, que são responsáveis pela retenção

m ecânica. Os silanos e prim ers para m etal prom ovem união

exclusivam ent e quím ica e, finalm ent e, técnicas com o oxidação controlada,

eletrodeposição de estanho e deposição de sílica por j ateam ento

convencional ou pela utilização de equipam ent os específicosconst it uem - se

em tratam entos que prom ovem tanto retenção m ecânica quanto união

quím ica11,19,37,46.

Em relação ao cim ent o em pregado, o cim ento de fosfato de zinco

possui um a relação exclusivam ente m ecânica com a superfície m etálica.

Os cim entos ionom éricos possuem relação m ecânica e quím ica10.

Finalm ente, os cim entos resinosos, dependendo de sua com posição,

(16)

Est a últ im a cat egoria de cim ent os, por convenção, pode ser

classificada em cim entos resinosos convencionais e adesivos29. Os

convencionais não possuem em sua com posição com ponentes

responsáveis por qualquer união quím ica. Os adesivos possuem

m onôm eros capazes de estabelecer um a união quím ica com as ligas

m etálicas. Alguns cim ent os com o Panavia F ( Kuraray, Japão) , Bist ite DC

( Tokuyam a, Japão) e Super Bond C&B ( Sun Medical, Japão) possuem ,

respectivam ente, os m onôm eros MDP, MAC- 10 e 4- META, responsáveis

pela ligação quím ica com os óxidos m et álicos nat uralm ent e present es nas

ligas não nobres2,35.Os significados de cada m onôm ero cit ado em t odas as

seções dest e estudo podem ser encontrados na list a de abreviat uras.

De acordo com Tsuchim oto et al.42, um a união efet iva, na int erface

m etal/ cim ento, seria aquela na qual houvesse um a relação m ecânica e

quím ica. Esta sit uação pode ser alcançada por m eio de várias

com binações de tratam entos e cim entos, podendo- se em pregar, inclusive,

m ais de um a m odalidade de t ratam ento em um a m esm a superfície

m etálica.

Na cim entação de restaurações confeccionadas em m etais não

nobres, os cim ent os resinosos t êm sido frequent em ent e ut ilizados, m uit o

provavelm ente pelo fato de possuírem propriedades clinicam ente

im portantes reunidas em apenas um m aterial, com o elevada resistência

m ecânica6,8, baixa solubilidade3,6,8,54, consistência e espessura de película

adequadas4,44 e capacidade de união quím ica ao m etal dos cim entos

(17)

Em associação aos cim entos resinosos, existem m odalidades de

tratam ento de superfície que, j untos, resultam em um a relação m ecânica

e quím ica. Dent re as opções, as m ais sim ples quant o à realização são:

1) j ateam ento com partículas de óxido de alum ínio revestidas por sílica

seguido da aplicação de silano e utilização de um cim ento convencional, 2)

j ateam ento com partículas de óxido de alum ínio e cim ento adesivo ou 3)

associação de j ateam ento com partículas de óxido de alum ínio e prim er

para m etal seguida do em prego de cim ento resinoso convencional ou

adesivo.

Em relação aos prim ers para m etal citados no últim o item do

parágrafo anterior, estes m ateriais, assim com o os cim entos resinosos

adesivos, tam bém possuem em sua com posição m onôm eros

quim icam ente ativos que têm com o função interm ediar a união entre o

m etal e o cim ento resinoso, sej a este convencional ou adesivo. Um a das

extrem idades do m onôm ero reage com os m onôm eros dos m ateriais

resinosos, sej am eles resina com posta, cim ento resinoso ou resina

acrílica. Na out ra extrem idade de suas m oléculas, radicais livres reagem

com os óxidos m etálicos present es na superfície das ligas não nobres ou

com elem entos m etálicos das ligas nobres.

Para que esta últim a reação sej a possível, foram desenvolvidos

m onôm eros específicos para cada liga. Alguns, com o o VBATDT e o MTU- 6

são designados para ligas nobres. Outros, com o o MDP, o MAC- 10 e o

4-META, foram desenvolvidos para ligas não nobres. Finalm ent e, o

(18)

Prim ers com o Met alt it e ( Tokuyam a, Japão) , que contém o

m onôm ero MTU- 6, V Pr im er ( Sun Medical, Japão) , no qual est á present e o

VBATDT, Alloy Prim er ( Kuraray Co., Japão) , em cuj a com posição

encontram - se os m onôm eros MDP e VBATDT, e o Met al Prim er I I ( GC

Dent al I ndust rial Corp., Japão) , com seu m onôm ero MEPS, t êm

com provada capacidade de m elhorar a união ent re ligas nobres e

cim entos resinosos2,24- 26,53,55,56.

Com relação ao em prego dos prim ers para m etal na união entre

ligas não nobres e cim entos resinosos, apesar de existirem no m ercado

para tal finalidade, surpreendentem ente poucos estudos12,13 foram

encontrados em liga de NiCr, apesar de est a ser um a liga ainda m uito

utilizada na confecção de m etalocerâm icas em m uit os países.

Em contrapartida, pesquisas sobre o efeito de prim ers no titânio

vêm sendo realizadas, com resultados satisfatórios28,36,38,39,41, porém as

inform ações ainda são insuficientes. Muito provavelm ente estes estudos

foram im pulsionados pelas atrativas propriedades biológicas, físicas,

quím icas e m ecânicas do titânio17,47, e tam bém pelo fat o de sua superfície

apresentar um a cam ada de óxidos cuj as características são desfavoráveis

à adesão de m ateriais cerâm icos e resinosos32,40,47,49,52, necessitando,

port ant o, de est udos adicionais nest a área.

Um outro aspecto relacionado, que foi m uito pouco investigado e

tem grande im portância, é que estes m ateriais são em pregados na

cavidade bucal, que é um am biente que possui um idade e, portanto,

podem sofrer alterações que, por sua vez, poderiam influenciar a

(19)

Considerando os fatos apresentados, j ulgam os im port ante avaliar o

efeito dos prim ers para m etal na união entre m etais não nobres e

cim entos resinosos, bem com o o com portam ento dest a união na presença

de água, com o obj et ivo de definir parâm etros m ais seguros, ainda que

insuficient es, para a ut ilização dos prim ers na cim entação de restaurações

(20)

de resistências de união a alterações nas condições dos m esm os por m eio

da análise do elem ent o finito. Os autores observaram que os valores das

resistências à tração e ao cisalham ento são altam ente dependentes da

configuração do teste e dos m ateriais envolvidos e que esses valores têm

pouca relação com os valores reais. Tam bém ressaltaram que existe um a

necessidade de padronização dos procedim entos dos ensaios para as

m edidas das resistências de união para que um a com paração válida

universalm ent e ent re os agent es de união possa ser, de fat o, realizada.

Att a et al.1 ( 1990) avaliaram as resist ências à tração e ao

cisalham ent o da união dos cim ent os Panavia Ex ( MDP) , Super- Bond C&B

( 4- META) e ABC Cem ent ( UEDMA + m onôm ero adesivo) à liga de NiCr.

Discos dest a liga foram fundidos, j ateados com partículas de óxido de

alum ínio de 50 µm , subm et idos a ciclos de queim a da porcelana e

cim entados aos pares com um dos cim entos citados. Os espécim es foram

subm etidos a um a das seguintes condições de arm azenam ento antes dos

ensaios: 1) im ersão em água destilada a 25 º C + 2º C por 7 dias, 2) idem

ao item 1 seguido de term ociclagem ( 500 ciclos, 5º C, 37º C e 60º C e

tem po de im ersão de 15 segundos) ou 3) im ersão em água destilada a

37º C + 2º C por 6 m eses. Os m aiores valores de resist ência foram obtidos

pelo Panavia Ex e não sofreram alterações após term ociclagem e

(21)

e ABC Cem ent, os quais tiveram um aum ento da resist ência após os ciclos

térm icos. O ABC Cem ent resultou nos m enores valores de resistência de

união dentre os três cim entos, tendo esses valores sido significativam ente

reduzidos pelo arm azenam ento em água por 6 m eses.

Lautenschlager, Monaghan17 ( 1993) afirm aram que características

do titânio com o baixa densidade, alta relação resist ência/ m assa, baixo

m ódulo de elasticidade, excelente resistência à corrosão, ótim a

biocom patibilidade, dentre outras, fazem com que este m etal encontre

diferentes áreas de aplicação dentro da Odontologia, com o im plantes e

próteses. Além disto, destacam necessidades de desenvolvim ento de

revestim entos m ais adequados e de porcelanas de cobertura com patíveis

no quesito expansão t érm ica.

Lorey et al. 18 ( 1993) obj etivaram verificar, por m eio de ensaio de

tração, o potencial de união do tit ânio a diferentes subst ratos em pregando

vários cim entos. Para tal, 60 cones e 40 discos de titânio c.p. foram

confeccionados e distribuídos da seguinte form a: m m etal e m

etal-esm alte. Na união m etal- m etal, os cim entos em pregados foram : I nfinity;

Metabond; All- Bond 2 e Panavia. Na união m et al- esm alt e, ut ilizou- se

Panavia e Metabond. Os espécim es foram com parados com aqueles

confeccionados em liga de NiCr ( cones j at eados e cim entados em discos

com Panavia) . As m édias de resistência ( MPa) na união m etal- m etal

foram : I nfinit y: 28,1 + 3,6; Met abond: 28,1 + 1,0; All- Bond 2: 49,5 + 4,3

(22)

Panavia: 18,5 + 4,7 e Metabond: 19,3 + 3,5. Finalm ente, a m édia da

união entre Panavia e liga de NiCr foi de 42,9 + 6,6. O titânio foi m ais

eficazm ente unido com os cim entos All- Bond 2 e Panavia. A união do

Panavia ao t it ânio foi significat ivam ente m aior do que a união do Panavia

à liga de NiCr.

van Meerbeek et al.44 ( 1994) avaliaram a espessura de película e a

consistência de 13 cim entos resinosos ( Exp. 3M LCR, Choice Porc. A,

Brilliant Duo C., Dicor MGC, GCera I I , Heliolink, Microfill Pont ic C, Mirage

FLC, Opt ec DC Lut ., Palfique I RC, Porcelit e DCC, Vit a Cerec Duo e

Vivadent Dual C.) , respeitando- se as especificações da ANS/ ADA ( 1977)

para o cim ento de fosfato de zinco. A espessura de película foi

determ inada com o sendo a diferença entre as espessuras das lâm inas de

vidro com e sem a película de cim ento, enquanto a consistência foi obtida

pela m edida do diâm etro do cim ento após aplicação de carga de 120 g.

Apenas os cim ent os Dicor MGC, Microfill Pont ic C, Choice Porc. A e Brilliant

Duo C. apresentaram um a espessura de película m aior que 25 µm . Em

relação à consist ência, os cim ent os Dicor MGC, Microfill Pont ic C, Brilliant

Duo C., Vita Cerec Duo e Porcelit e DCC apresent aram um a consist ência

superior à do fosfato de zinco, que é de 30 + 1 m m . Observou- se um a

forte correlação entre consistência e espessura de película, m as não entre

tam anho m áxim o de part ícula e espessura de película, e nem entre

(23)

Kern, Thom pson14 ( 1995) analisaram a durabilidade da união de

cim entos ao titânio c.p.. Blocos de resina com posta quim icam ente ativada

( Clearfil FI I - Kuraray) foram unidos ao t itânio por m eio dos seguint es

sistem as de união: ( 1) Bis- GMA ( Twinlook) ; ( 2) silano Espe- Sil / Bis- GMA;

( 3) Rocatec/ silano Espe- Sil / GMA; ( 4) Silicoater/ silano Siliseal/

Bis-GMA; ( 5) Panavia Ex e ( 6) Panavia 21 ( n= 24) . Subgrupos de 8 espécim es

foram arm azenados em solução de saliva artificial por 1, 30 ou 150 dias.

As am ostras de 30 e de 150 dias foram term ocicladas em pregando- se

7.500 e 37.500 ciclos térm icos, respectivam ente. O em prego dos sistem as

Rocatec e Silicoater, prom otores de união m ecânico- quím ica, e dos

cim entos resinosos com m onôm eros adesivos, resultou em aum ento da

resistência de união de 2 a 2,5 vezes m aior do que a união estabelecida

convencionalm ente com o cim ento à base de Bis- GMA. Além disto, os

grupos trat ados com aqueles prom ot ores apresentaram durabilidade

significat ivam ent e m aior do que a união t it ânio/ Bis- GMA.

Taira, I m ai35 ( 1995) avaliaram a eficácia de um prim er m odificado

na resistência da união entre resina e m etal. Discos de resina acrílica

foram cim entados às ligas de AgPd, AuAg e CoCr fundidas e ao titânio

c.p. torneado em pregando- se um cim ento resinoso à base de

polim et ilm et acrilat o e um a m ist ura de m etil m et acrilat o e t ribut ilborano

sendo este usado com o iniciador da reação. Para tal, as superfícies

m etálicas foram inicialm ente polidas com lixas de granulação 200 e 600,

lim pas e tratadas com diferentes m odificações do prim er Metal Prim er ( à

(24)

m etacrilato fosfórico e/ ou peróxido de benzoíla. Os espécim es foram

term ociclados ( 2.000 ciclos) e o ensaio de resistência à tração da união foi

realizado. Na liga de CoCr e no titânio, som ente os grupos nos quais foi

em pregado o m onôm ero DP ( 10- m etacriloiloxidecil fosfato) apresentaram

resistência significativam ente m aior do que aqueles sem este m onôm ero.

A durabilidade foi significat ivam ent e m elhorada quando o m etacrilato

tiofosfórico foi em pregado em associação com m onôm eros fosfato.

Della Bona, van Noort7 ( 1995) publicaram um est udo no qual

estudaram a validade do ensaio de resistência ao cisalham ento. Por m eio

da análise do elem ent o finito, foi analisada a distribuição do estresse em

três configurações diferentes dos espécim es: 1) convencional - um cilindro

de resina com posta ( 3,0 m m de diâm etro e 4,0 m m de altura) cim entado

em base de porcelana feldspática; 2) reversa - um cilindro de porcelana

feldspática ( 3,0 m m de diâm etro e 4,0 m m de altura) cim entado em base

de resina com posta; e 3) todo de resina com posta, sem interface adesiva.

Nas duas prim eiras configurações, as interfaces adesivas eram idênticas

quanto à form a e a área da superfície. A configuração 3 possuía form a

sem elhante à do conj unto das configurações 1 e 2. Antes da cim entação,

as superfícies foram tratadas com solução de ácido fluorídrico a 9,6% ou

com flúor fosfato acidulado a 4% . Um a carga de 10 N foi aplicada

paralelam ente à base dos espécim es a 0,2 m m distante da interface

adesiva. Os resultados da análise do elem ento finito indicaram que o

ensaio de cisalham ento m ede m ais a resistência dos m ateriais do que a

(25)

Yoshida et al.58 ( 1995) investigaram a resistência ao cisalham ento

dos cim ent os resinosos I m perva Dual, Panavia 21, Super Bond C&B e

Bistite unidos à liga de CoCr por interm édio dos prim ers para m et al Met al

Prim er ( MEPS) e Cesead Opaque Prim er ( MDP) . Discos fundidos foram

tratados em pregando- se t odas com binações possíveis de prim er para

m etal e cim entos resinosos. Os grupos não tratados com prim er foram

em pregados com o controle. Os espécim es foram subm etidos a um a das

seguintes condições de arm azenam ento ant es dos ensaios: 1) im ersão em

água destilada a 37º C por 24 horas, 2) term ociclagem ( 500 ciclos, 4º C e

60º C e t em po de im ersão de 1 m inuto) ou 3) term ociclagem em

pregando-se 100.000 ciclos. A associação do Cepregando-sead Opaque Prim er aos cim entos

I m perva Dual, Super Bond C&B e Bistite prom oveu m aiores valores de

resistência do que os grupos não tratados com prim er ou tratados com

Metal Prim er. Os grupos cim entados com Panavia F não apresentaram

diferença significat iva ent re os t rês tratam entos de superfície e entre as

condições de arm azenam ento.

I m bery, Eshelm an11 ( 1996) realizaram um histórico da evolução dos

diferentes m ecanism os de união ent re ligas m et álicas e m ateriais

resinosos, destacando os aspect os positivos e negativos de cada um a,

bem com o suas indicações. Além disto, foram com entadas as

propriedades dos cim entos resinosos. Baseados na literatura e

considerando t odos os m ét odos de união e ligas m etálicas disponíveis,

algum as associações apresentaram resultados m ais prom issores que

(26)

não nobres e eletrodeposição de estanho, para as ligas nobres,

em pregando- se, na seqüência, cim entos resinosos do tipo adesivos que

possuem com ponent es capazes de interagir quim icam ente com as

superfícies m etálicas tratadas, tais com o MDP e 4- META, encontrados,

respect ivam ent e, nos cim ent os Panavia e C&B Met abond. Ent retant o, os

autores sabiam ente lem bram da falta de padronização das m et odologias,

perm itindo um a com paração reservada dos resultados.

Wang, Fenton47 ( 1996) fizeram um a revisão da literatura sobre o

desenvolvim ento e as propriedades do titânio. Sua m enor densidade

( 4,5 g/ cm3) em relação às ligas de NiCr e de CoCr, adequada dureza,

relação resistência/ m assa favorável, bem com o sua elevada ductilidade e

baixa condutividade térm ica perm item m odificações no desenho das

próteses, resultando em m aior funcionalidade e confort o. Tam bém foram

abordados outros aspectos positivos do titânio com o elevadas

biocom patibilidade e resistência à corrosão. Finalm ente ressalt aram as

interações deste m etal com os diferentes revestim entos e os obstáculos

existentes em relação aos óxidos m et álicos form ados na superfície do

t it ânio.

Yoshida et al.57 ( 1996) com pararam a durabilidade e a resistência

ao cisalham ento das com binações entre três prim ers para m etal e três

cim entos resinosos [ I m perva Dual ( 4- AET) , Panavia 21 ( MDP) ,

Super-Bond C&B ( 4- META) ] em ligas de AgPdCuAu e de CoCr. Discos fundidos

(27)

cim entos foram testados em com binação com os prim ers Metal Prim er

( MEPS) , V- Prim er ( VBATDT) ou sem prim er adesivo. Na liga de CoCr, os

cim entos foram com binados com Metal Prim er, Cesead Opaque Prim er

( MDP) ou sem prim er adesivo. Os espécim es foram então: 1)

arm azenados em água dest ilada a 37º C por 24 horas, 2) term ociclados

( 4º C e 60º C – tem po de im ersão de 1 m inuto) em pregando- se 20.000

ciclos térm icos ou 3) 50.000 ciclos térm icos. Nas três condições de

arm azenam ento, a associação do Metal Prim er a um dos três cim entos em

liga de Ag- Pd- Cu- Au result ou em resist ência significat ivam ent e m aior em

relação aos respectivos grupos sem prim er. Em liga de CoCr, os grupos do

Panavia 21 não apresentaram diferença significat iva ent re os t rês

tratam entos de superfície, em t odas as condições de arm azenam ento.

Ainda nesta liga, a associação do Cesead Opaque Prim er com os cim entos

I m perva Dual ou com Super- Bond C&B resultou nos m aiores valores de

resistência após os 50.000 ciclos t érm icos.

Cronin, Cagna6 ( 1997) abordaram os principais fatores que

deveriam ser considerados na confecção de próteses parciais fixas e

fizeram com entários a respeito das propriedades dos cim entos disponíveis

para a fixação destas restaurações, cham ando atenção para algum as

desvantagens do cim ento de fosfato de zinco t ais com o baixo pH inicial,

elevada solubilidade ao m eio oral e total dependência da geom etria dos

preparos para prom over retenção das restaurações. Por estes m otivos, o

em prego deste cim ento vem sendo substituído por outros m ateriais

(28)

convencionais e m odificados por resina e os cim entos resinosos que,

segundo os autores, apresentam propriedades m elhoradas, tais com o

m aior resist ência, m enor solubilidade e m aior capacidade de união.

Taira et al.36 ( 1997) investigaram a resist ência de união ao titânio,

em pregando- se cinco prim ers [ Super Bond Liquid ( 4- META) , Met al Prim er

[ MEPS] , Acryl Bond, Tokuso Rebase MR. Bond e All- Bond 2 Prim er B] e

dois cim ent os resinosos ( MMA- TBB e All Bond 2 C&B Luting Com posite) .

As superfícies do titânio c.p. foram lixadas com discos de granulação 240

a 600, j ateadas com partículas de óxido de alum ínio de 50 µm e tratadas

com as com binações de prim ers e cim entos resinosos j á apresentados

( n= 10) . Os espécim es foram arm azenados em água destilada por 24

horas e apenas m etade foi term ociclada ( 100.000 ciclos – 4º C e 60º C –

tem po de im ersão de 1 m inuto) . Após o ensaio de cisalham ento, tam bém

foi avaliada a falha em m icroscopia óptica, tendo sido classificada com o

adesiva ( interface resina/ m etal) , coesiva ( no cim ento) ou m ista

( com binação das anteriores) . Todos os prim ers aum entaram a resistência

de união ao titânio e três deles ( Super Bond, Metal Prim er e Tokuso

Rebase) dem onstraram m aior durabilidade em relação aos dem ais ( Acryl

Bond e All Bond 2 Prim er B) . O cim ento resinoso MMA- TBB exibiu m aior

potencial de união quando com parado ao cim ento convencional. A m aior

força de união foi obtida com a com binação do prim er à base de 4- META e

(29)

Yoshida, Atsut a53 ( 1997) publicaram um estudo no qual avaliaram a

eficácia de com binações realizadas com os prim ers adesivos Met al Prim er

( MEPS) e V- Prim er ( VBATDT) e os cim entos resinosos I m perva Dual (

4-AET) , Panavia 21 ( MDP) e Super- Bond C&B ( 4- META) na resistência e

durabilidade de união em duas ligas nobres. Discos de dois tam anhos

diferentes confeccionados em liga de Ag- Pd- Cu- Au e de ouro tipo I V foram

tratados ou não com os prim ers e cim entados com cada um dos cim entos

resinosos ( n= 15) . Os espécim es receberam um a das seguintes condições

de arm azenam ento: 1) 24 horas em água destilada; 2) 24 horas em água

destilada e 50.000 ciclos térm icos ( 4º C e 60º C e tem po de im ersão de 1

m inuto) e 3) 24 horas em água destilada e 100.000 ciclos térm icos. Metal

Prim er foi eficaz em aum entar as resistências ao cisalham ento entre cada

um dos três cim entos resinosos e as duas ligas em relação aos espécim es

que não receberam prim er. Os resultados m ostraram que os espécim es

cim ent ados na ausência de prim er falharam na int erface cim ent o- m et al,

enquanto os que receberam Met al Prim er apresentaram falha m ista. Além

disso, os espécim es que apresentaram m aior força de adesão foram os

cim entados com Super- Bond C&B, tratados previam ente com Metal Prim er

ou V- Prim er. Conclui- se que o uso de Metal Prim er confere m aior

durabilidade na união entre cim entos resinosos e ligas nobres. O V- Prim er

foi ineficaz no aum ento da adesão dos cim entos Panavia 21 e I m perva

Dual, enquant o aum ent ou a força de união ent re o Super- Bond C&B e

(30)

Segundo Christ ensen4 ( 1998) , os cim entos resinosos são os

m ateriais de eleição para a cim entação de restaurações estéticas

indiretas, um a vez que os cim entos de fosfato de zinco, policarboxilato de

zinco e ionom éricos são pouco resistentes para sua utilização na

cim entação de tais restaurações. Além disto, foi apontada a ligeira

expansão após a presa do ionôm ero de vidro m odificado por resina,

aum entando o risco de fratura das restaurações cerâm icas. As vantagens

destacadas dos cim entos resinosos são: insolubilidade aos fluidos orais,

reduzida espessura de película e capacidade de união à estrutura dental,

às cerâm icas e aos polím eros. Tam bém foi com entado que os cim entos

resinosos duais não fot oat ivados nunca são t ão com plet am ent e

polim erizados com o os cim entos resinosos quim icam ente ativados.

França et al.9 ( 1998) analisaram a resistência à tração entre um a

liga de NiCr e os cim ent os resinosos Com span, Panavia Ex e All- Bond C&B,

em pregando- se os seguintes tratam ent os de superfície dos discos

m etálicos: 1) lisa, 2) j ateam ent o, 3) ataque eletrolít ico e 4) Silicoater.

Após a cim entação dos pares de discos, os espécim es receberam as

seguintes condições de arm azenam ento: 1) em solução de cloreto de

sódio a 0,9% por 3 dias ou 2) na m esm a solução por 30 dias intercalando

com term ociclagem ( 600 ciclos, 5º C e 55º C e tem po de im ersão de 1

m inut o) . I ndependent em ent e do cim ent o e da condição de

arm azenam ento, as superfícies lisas e as tratadas com Silicoater

resultaram , respectivam ente, nos m enores e nos m aiores valores de

(31)

elevada resistência. A m aior resistência foi obtida pela com binação do

Silicoater com o cim ento All- Bond C&B. A im ersão prolongada com

t erm ociclagem não influiu na ret ent ividade das superfícies j at eadas.

Ozcan et al.29 ( 1998) publicaram um a revisão da literatura sobre os

diferentes m étodos de tratam ento das ligas m etálicas desenvolvidos com

a finalidade de aprim orar a união de m ateriais resinosos às m esm as. Dos

m étodos m ecânicos, os que têm m ostrado resultados m ais prom issores

são o j ateam ento com partículas de óxido de alum ínio, para ligas de

m etais não nobres, cuj a finalidade é a rem oção da cam ada de óxidos e

criação de rugosidades na superfície m etálica com consequente aum ento

da área de união, apresentando m aior praticidade em relação ao ataque

eletrolítico, e a eletrodeposição de estanho, desenvolvida especialm ent e

para ligas de m etais nobres, resultando na form ação de crist ais que

facilitam a penetração da resina e, portanto, favorecem a im bricação

m ecânica. Em relação aos m étodos de retenção quím ica, o que ficou m ais

em evidência pelos resultados obtidos e pela possibilidade de aplicação em

ligas de m etais nobres e não nobres, foi o da deposição de cam ada de

SiOx, a qual liga- se quim icam ente tanto à superfície m etálica quanto à

resina. Paralelam ente ao surgim ento das técnicas de retenção m ecânica e

quím ica, foram desenvolvidos cim entos resinosos denom inados adesivos,

tais com o Panavia, C&B Metabond, SuperBond, entre outros, destacados

pela sua capacidade de adesão, por m eio de ligações quím icas às

superfícies m etálicas, bem com o est ruturas dentais e resinas,

(32)

Rosenstiel et al.33 ( 1998) , tecendo com entários sobre as

propriedades dos cim entos em pregados na cim entação de próteses

parciais fixas, afirm aram que a biocom patibilidade dos cim entos resinosos

depende do seu grau de conversão e que, portanto, a sensibilidade

apresentada pelo paciente quando do em prego deste m aterial pode estar

relacionada à polim erização incom pleta do m esm o. Estes autores ainda

cham am a atenção, por m eio da citação de alguns trabalhos, a respeito da

m aior capacidade retentiva dos cim entos resinosos adesivos na

cim entação de infra- estruturas m etálicas quando com parados com os

cim entos resinosos convencionais, ionom éricos e de fosfato de zinco.

Finalm ente discutem a contração de polim erização dos cim entos resinosos

podendo esta constituir- se em um sério problem a quando o estresse

gerado supera a resistência adesiva ou coesiva do agente de cim entação.

Taira et al.39 ( 1998) invest igaram a eficácia de três prim ers [ Cesead

Opaque Prim er ( MDP) , Metal Prim er ( MEPS) e Metal Prim er I I ( MEPS) ] na

resistência de união entre titânio e quatro cim entos resinosos [ Super Bond

C&B ( 4- META) , I m perva Dual ( 4- AET) , Bistite ( MAC- 10) e Panavia 21

( MDP) ] . Discos de tit ânio c.p. foram unidos entre si em pregando- se doze

com binações diferentes entre prim ers e cim entos, além de quatro grupos

controle. Os espécim es receberam um dos seguintes tratam entos antes do

ensaio de cisalham ento: 1) arm azenados em água destilada a 37º por 24

horas e 2) term ociclados ( 100.000 ciclos, 4º C e 60º C e tem po de im ersão

de 1 m inuto) . A resistência sofreu influência da term ociclagem , dos

(33)

significativa entre os grupos que não foram term ociclados. Após a

term ociclagem , os grupos que dem onstraram as m aiores resistências

foram as com binações dos prim ers Cesead Opaque Prim er e Met al Prim er

I I com os cim entos I m perva Dual, Panavia 21 e Super Bond C&B.

Taira et al.40 ( 1998) analisaram o efeit o de tratam entos do t it ânio

na resistência de união entre este m etal e um cim ento resinoso,

interm ediada por um prim er. Discos em titânio foram fundidos e

receberam um a das seguintes condições: 1) nenhum tratam ento, 2)

polim ento abrasivo ou 3) polim ent o abrasivo seguido de j at eam ent o com

partículas de óxido de alum ínio. Posteriorm ente, as superfícies m et álicas

foram tratadas com Cesead Opaque Prim er ( MDP) e então discos de resina

acrílica foram cim ent ados com um cim ento resinoso ( MMA- TBB) . Os

espécim es receberam um dos seguintes tratam entos antes do ensaio de

cisalham ento: 1) arm azenados em água destilada a 37º por 24 horas e 2)

term ociclados ( 5.000 ciclos, 4º C e 60º C e tem po de im ersão de 1 m inuto) .

Após term ociclagem , a m aior resistência de união foi obtida com

j ateam ento com part ículas de óxido de alum ínio. De acordo com os

autores, o excesso de cam ada de óxidos que se form a espontaneam ente

na superfície do titânio é um a possível causa da m enor durabilidade de

m ateriais resinosos a este m etal e tal problem a pode ser m inim izado com

o j ateam ento que deixa um a reduzida película de óxidos na superfície,

(34)

Yoshida et al.54 ( 1998) avaliaram a solubilidade de algum as

categorias de cim entos em duas soluções diferentes. A partir dos cim entos

Elite Cem ent 100 ( fosfato de zinco) , HY- Bond Carbo- Plus ( policarboxilato

de zinco) , Fuj i I ( ionôm ero de vidro) e All- Bond C&B, Panavia 21 e

Super-Bond C&B ( sendo os três resinosos) , foram confeccionados discos de

15m m de diâm etro e 0,6m m de espessura. Os espécim es foram

arm azenados, por 24 horas, em am biente a 37º C com 100% de um idade

relativa, e posteriorm ente im ersos, por 30 dias, em 50 m l de um a das

seguintes soluções: 1) água destilada ( pH 5,7) e 2) 0,001 m ol/ l de ácido

lát ico ( pH 4,0) . A porcent agem de solubilidade dos cim ent os foi obt ida

calculando- se a diferença entre as m assas antes e após a im ersão dos

espécim es e m ultiplicando- a por 100. Os autores observaram que, em

am bas as soluções, os três cim entos resinosos foram m enos solúveis que

os dem ais, os quais, por sua vez, apresentaram a seguinte ordem

decrescent e de solubilidade: policarboxilato de zinco, fosfato de zinco e

ionôm ero de vidro.

Cam pos et al.3 ( 1998) observaram a infiltração m arginal em coroas

m etálicas fundidas fixadas com diferentes agentes cim entantes. Após a

realização de preparos cavitários em 20 dentes naturais extraídos, coroas

em liga de NiCr Durabond MS, foram confeccionadas e cim entadas nos

respectivos dentes com os cim entos de fosfato de zinco e resinoso Panavia

21. Os espécim es foram então subm etidos à ciclagem térm ica e, a seguir,

im ersos em solução de azul de m etileno a 0,5% durante 4 horas. Após a

(35)

analisar possível infiltração do corante. Os autores observaram que todos

os espécim es do grupo const it uído pelo fosfato de zinco apresent aram

infiltração atingindo dentina e polpa, enquanto no grupo cuj as coroas

foram cim entadas com cim ento resinoso, não foi observado qualquer sinal

de infilt ração.

Diaz- Arnold et al.8 ( 1999) publicaram um artigo abordando as

principais propriedades dos cim ent os em pregados na cim ent ação de

próteses parciais fixas. Em relação ao cim ento de fosfato de zinco, sua

elevada resistência à com pressão ( 80,0 a 110,0 MPa) e adequada

resistência à tração ( 5,0 a 7,0 MPa) perm item que este m at erial sej a

em pregado m esm o em regiões de m aior esforço m astigatório. Entretanto,

sua elevada solubilidade aos fluidos bucais, baixo pH inicial e dependência

da form a do preparo para prom over retenção m ecânica são considerados

aspectos indesej áveis. Apesar de o cim ent o de policarboxilato de zinco

apresentar adesão quím ica às estruturas dentais, ser biocom patível ao

com plexo dentina- polpa e possuir m aior resistência à tração ( 8 a 12 MPa)

em relação ao cim ent o anterior, sua m enor resistência à com pressão ( 55

a 85 MPa) acabou lim itando seu em prego a regiões de m enor força

m astigatória. Os cim entos de ionôm ero de vidro apresentam m aior

resistência à com pressão ( 90 a 230 MPa) , adesão à estrutura dental e

m enor infiltração m arginal em relação aos cim entos descritos

anteriorm ente. O grande problem a deste m aterial, principalm ente no caso

dos ionôm eros convencionais, é sua elevada solubilidade quando em

(36)

cim entos resinosos apresentam elevada resistência à com pressão e à

tração diam etral, são praticam ente insolúveis no m eio oral e sua união às

est rut uras dent ais se dá por m eio de sist em as adesivos. Alguns destes

m ateriais contêm com ponentes capazes de prom over adesão às estruturas

m etálicas, resultante de ligações quím icas. Entretanto, determ inadas

características dos cim entos resinosos com o desgaste, degradação

hidrolítica e contração de polim erização geram grande preocupação ent re

os pesquisadores. Diante do exposto, os autores concluíram que não

existe um cim ento ideal para todas as situações clínicas e que cada

m aterial pode ser considerado fisicam ente e quim icam ente único.

No trabalho de Matsum ura et al.26 ( 1999) , foi avaliado o efeito de

quat ro prim ers para m et al [ Alloy Prim er (MDP) , Met al Prim er I I ( MEPS) ,

Metaltite ( MTU- 6) e V Prim er ( VBATDT) ] na durabilidade da união ent re

um a resina fot oat ivada ( Axis) e um a liga de Ag- Pd- Cu- Au. A part ir dest a

liga, foram fundidos 80 discos, cuj as superfícies foram lixadas com lixas

de granulação 600 e posteriorm ente j ateadas com partículas de óxido de

alum ínio de 50 µm . Os discos foram então tratados com um dos prim ers

para m etal e um quinto grupo não recebeu prim er ( n= 16) . Os espécim es

de cada grupo ( n= 8) foram subdivididos de acordo com o t rat am ent o

realizado antes do ensaio de cisalham ento: 1) arm azenam ento em água

destilada a 37º por 24 horas ou 2) term ociclagem ( 20.000 ciclos, 4º C e

60º C e tem po de im ersão de 1 m inuto) . Tanto nos grupos term ociclados

quanto nos não term ociclados, as m aiores resistências foram alcançadas

(37)

grupos, com exceção do V- Prim er, apresent aram redução significat iva da

resistência com a term ociclagem .

Matsum ura et al.24 ( 1999) estudaram a resistência adesiva e a

durabilidade da união da associação V Prim er ( m onôm ero VBATDT) e

Super- Bond ( m onôm ero 4- META) nas ligas de ouro t ipo I V, de AuPtPd, de

PdGaCo, de AgI nZn, de AgPdCu e finalm ent e na Ag pura. Discos fundidos

confeccionados com as ligas descritas anteriorm ente e discos usinados de

Ag pura foram lixados com lixas de carbeto de silício de granulação 600 e

j ateados com partículas de Al2O3 de 50 µm . ( 32 pares de cada m etal) .

Metade dos discos ( 16 pares) foi tratada com V Prim er e a outra m etade

não recebeu prim er para m etal. Pares de discos foram cim entados com o

cim ento resinoso Super- Bond. Após sua confecção, os espécim es foram

arm azenados em água destilada a 37º C por 24 horas ou term ociclados

( 100.000 ciclos, 4 º C e 60º C e t em po de im ersão de 1 m inuto) . Antes de

serem subm etidos ao ensaio de cisalham ento. O m odo de fratura foi

observado em m icroscópio óptico. Os valores de resist ência de todos os

grupos não term ociclados ( com e sem prim er) variou entre 39,8 a 42,5

MPa, não tendo havido diferença estatística entre eles. A term ociclagem

reduziu significat ivam ent e a resist ência de t odos os grupos. Os grupos

condicionados com prim er ( com exceção da liga de AgI nZn) apresentaram

m aior resist ência pós- term ociclagem em relação aos que não receberam

prim er e suas resistências ( dos grupos condicionados com prim er) foram

estatisticam ente iguais entre si. Concluiu- se que o m onôm ero VTD é

(38)

Cobb et al.5 ( 2000) observaram o efeito de diferentes tratam entos

de superfície na resist ência de união entre liga nobre e resina com posta.

Cem discos de liga de AuPd foram fundidos. Oit ent a discos foram polidos e

sua superfícies receberam um dos seguintes tratam entos ( n= 20) : 1)

ponta diam antada; 2) j ateam ento com partículas de óxido de alum ínio por

m eio de j ateador intra- oral; 3) j ateam ento com KPC- 2000 e 4)

j ateam ento com Coj et Sand – partículas de óxido de alum ínio revestidas

por sílica. Metade dos discos ( n= 10) foi tratada com silano antes da

cim entação com All- Bond 2 e resina com posta Pertac- Hybrid. Os

espécim es foram term ociclados ( 300 ciclos – 5º C e 55º C) e

posteriorm ente subm etidos ao ensaio de cisalham ento. Os espécim es

rem anescentes foram ut ilizados na análise de m icroscopia eletrônica para

avaliação da m orfologia das superfícies tratadas e EDS na análise da

com posição dessas superfícies. O j ateam ento com Coj et Sand seguido da

aplicação do silano prom oveu a m aior resistência de união, enquanto a

asperização com ponta diam antada, a m enor. O silano não aum entou a

resistência das superfícies tratadas com ponta diam antada ou com óxido

de alum ínio. Nas superfícies tratadas com partículas de óxido de alum ínio,

foi encontrada alta concentração do elem ento alum ínio e nas trat adas com

Coj et Sand, alta concentração dos elem ent os alum ínio e silício. A baixa

resistência obtida neste estudo em relação à encontrada na literatura foi

j ustificada pela alta concentração de estresse no topo dos espécim es,

(39)

Matsum ura et al.25 ( 2000) avaliaram a força de união ( resistência

ao cisalham ento) ent re um cim ento resinoso e ligas nobres em

pregando-se os prim ers para m etal Alloy Prim er ( MDP) e Metaltit e ( MTU- 6) . Discos

fundidos foram obtidos de cada um dos seguintes m etais: Ag pura,

AgI nZn, AgPdCu, AuPtPd, PdGaCo e ouro t ipo I V. As superfícies m et álicas

foram j ateadas com partículas de óxido de alum ínio de 50 µm , tratadas

com um dos prim ers para m etal e então pares de discos foram cim entados

com Super- Bond Opaque ( 4- META) . Os espécim es foram : 1) arm azenados

em água destilada a 37º C por 24 horas ou 2) term ociclados ( 100.000

ciclos, 4º C e 60º C e t em po de im ersão de 1 m inuto) ( n= 8) . Os resultados

obtidos m ostraram que, antes da term ociclagem , obtiveram m aior

resistência em relação aos grupos sem prim er os m etais AuPtPd e

AgPdCu, com Met alt it e, o ouro t ipo I V, com Alloy Prim er, e PdGaCo e

AgI nZn com am bos os prim ers. Apenas a Ag pura não foi beneficiada com

nenhum dos prim ers. Após a term ociclagem , t odos os m et ais obt iveram

m aior resist ência em relação aos grupos sem prim er, com exceção do

AgI nZn que apresentou igualdade estatística entre as três condições. Nas

ligas de AuPtPd e PdGaCo, o Met altite t eve um desem penho m enor que o

Alloy Prim er e, nos dem ais m et ais, foram iguais. A resist ência de t odos os

grupos foi significativam ente reduzida com a term ociclagem .

Ohkubo et al.28 ( 2000) analisaram a resist ência ao cisalham ento

entre um a resina e tit ânio puro, liga de Ti6Al4V e de CoCr, em

pregando-se diferentes prim ers para m et al. Discos foram fundidos com os três

(40)

alum ínio de 50 µm e tratadas com Met al Prim er I I ( MEPS) , Cesead

Opaque Prim er ( MDP) , Meta Base ( 4- META) , um prim er experim ent al ou

sistem a Siloc. Um a resina à base de PMMA foi aplicada sobre as

superfícies tratadas. Espécim es sem prim ers foram em pregados com o

grupos cont role. Os espécim es receberam um dos seguint es t rat am ent os

antes do ensaio de cisalham ento: 1) arm azenados em água destilada a

37º C por 24 horas e 2) term ociclados ( 2.000 ciclos, 4º C e 60º C e tem po

de im ersão de 1 m inuto) . Em am bas as condições de arm azenam ento,

todos os prim ers avaliados prom overam um aum ento significativo da

resistência ao cisalham ento nos três m etais e, dentro de cada tratam ento,

não houve diferença significat iva ent re os m etais. Após a t erm ociclagem ,

a resistência dos grupos tratados com Meta Base e com Siloc foi reduzida

significativam ent e. O Met a Base m ostrou a m enor durabilidade ent re os

prim ers.

Taira et al.41 ( 2000) verificaram a eficácia de t rês prim ers para

m et al [ Alloy Prim er ( MDP + VBATDT), Cesead Opaque Prim er ( MDP) e

Metal Prim er I I ( MEPS) ] na união entre titânio c.p. ( usinado e fundido) e

dois cim ent os resinosos ( Panavia 21 e Super Bond C&B) . Os discos foram

unidos com oito com binações de três prim ers e dois cim entos resinosos

( Panavia 21 e Super Bond C&B) , além de dois controles. A resistência ao

cisalham ento foi determ inada: 1) após arm azenam ento em água destilada

a 37º por 24 horas e 2) após term ociclagem ( 10.000 ciclos, 4º C e 60º C e

tem po de im ersão de 1 m inuto) . Não houve diferença significativa entre

(41)

m etal. As m aiores resistências foram obtidas com a associação dos três

prim ers com o cim ento Super Bond C&B, sendo que, apenas nesses

grupos, os valores foram significat ivam ent e m aiores do que os grupos

cont role.

Yanagida et al.49 ( 2001) avaliaram a capacidade adesiva dos

prim ers para m etal ( seus m onôm eros funcionais encontram - se entre

parênt eses) Acryl Bond ( 4- AET) , All Bond 2 Prim er B (BPDM) , Alloy Prim er

( MDP e VBATDT) , Cesead I I Opaque Prim er ( MDP) , Eye Sight Opaque

Prim er ( MP) , Met afast Bonding Liner ( 4- META) , Metal Prim er I I ( MEPS) e

MR Bond ( MAC- 10) e de um sist em a de m odificação de superfície ( Siloc)

em pregados na união entre um a resina com posta fotoativada ( Artglass) e

discos fundidos em liga de Ti- 6Al- 7Nb. Trinta m inutos após a confecção

dos espécim es, estes foram im ersos em água destilada a 37º C por 24

horas ou então term ociclados ( 20.000 ciclos, 4º C e 60º C, 1 m inuto por

banho) ( n= 8) . Posteriorm ente, os espécim es foram subm etidos ao ensaio

de cisalham ento. O sistem a Siloc m ostrou a m aior resistência de união

pós- t erm ociclagem , seguido dos grupos condicionados com Cesead I I

Opaque Prim er e Alloy Prim er, sendo que am bos contêm MDP.

Yoshida et al.55 ( 2001) investigaram a eficácia dos prim ers para

m etal Alloy Prim er ( MDP + VBATDT) , Metal Prim er I I ( MEPS) e Metaltite

( MTU- 6) na durabilidade e na resistência ao cisalham ento da união entre

os cim entos resinosos Bistite I I ( MAC- 10) , Panavia F ( MDP) e Super Bond

(42)

diferentes com binações dos prim ers para m etal com os cim entos ( n= 10) .

Grupos que não receberam prim er foram utilizados com o grupos cont role.

Met ade dos espécim es foi arm azenada em água dest ilada a 37oC e a outra

m etade foi subm etida à term ociclagem ( 100.000 ciclos, 4º C e 60º C e

tem po de im ersão de 1 m inuto) . Os prim ers Metal Prim er I I e Metaltite

associados aos três cim entos prom overam resistência significativam ente

m aior do que os respectivos grupos controle. Entretanto, aos 100.000

ciclos térm icos, os grupos t ratados com um destes dois prim ers e

cim entados com Super Bond C&B tiveram um a redução significativa da

resistência em relação aos grupos não term ociclados. As com binações do

Alloy Prim er com os cim ent os Bist it e I I e Panavia F apresent aram m enor

resistência em relação aos grupos que não receberam prim er e, além

disto, apresentaram falha do tipo adesiva após ciclagem térm ica. Este

prim er som ente foi efetivo no aum ento da resistência do Super Bond C&B.

Yoshida et al.56 ( 2001) verificaram o efeito dos prim ers para m et al

Met al Prim er I I ( MEPS) , Alloy Prim er ( MDP e VBATDT) e Metaltite ( MTU- 6)

na resistência ao cisalham ento da união entre liga de AgPdCuAu e as

resinas fot oat ivadas Axis, Cesead I I , Solidex e Dent acolor. Discos fundidos

foram tratados com as doze com binações de prim ers e resinas citados

anteriorm ente. Os grupos que não receberam prim ers foram em pregados

com o cont role ( n= 10) . Os espécim es foram divididos em subgrupos da

seguinte form a: 1) arm azenam ento em água dest ilada a 37oC por 24

horas e 2) idem ao item anterior seguido de term ociclagem ( 20.000 ciclos,

(43)

prim ers aum entaram as resistências ao cisalham ento das resinas. Todos

os espécim es apresentaram falha adesiva, ou sej a, na interface

resina-m etal. Dentre resistências da união das quatro resinas eresina-m relação aos

grupos sem prim er. Dentre os grupos term ociclados, as m aiores

resistências foram alcançadas pelas com binações do Alloy Prim er com

Dentacolor e do Metaltite com Axis, Cesead I I e Dentacolor.

Hibino et al.10 ( 2002) avaliaram o efeito da variação na proporção

pó/ líquido dos ionôm eros de vidro Fuj i I , Hy- Bond Glasionom er CX e DNT

I onom er nas resistências à com pressão, à tração diam et ral e ao

cisalham ento. Esta últim a resistência foi investigada nos m etais AuAgCu,

AgPdAu, NiCr e Ti c.p.. Além disto, tam bém foi verificado se há ou não

correlação entre resistência m ecânica e resistência adesiva. Observou- se

um aum ento das resistências à com pressão, à tração diam etral e ao

cisalham ento com o aum ento da proporção pó/ líquido, tendo est a últim a

m odalidade de resistência se com portado de form a sem elhante em todos

os m etais. Foi encontrada um a forte correlação entre resistência à tração

diam etral e resistência ao cisalham ento e entre resistência à com pressão

e resistência ao cisalham ento. Finalm ente, a resistência ao cisalham ento

dos ionôm eros de vidro unidos aos m etais não nobres foi m aior do que

nos m etais nobres, sendo que nestes últim os, diferentem ente dos

prim eiros, só houve falha adesiva.

Kadom a12 ( 2002) investigou o efeito dos m onôm eros EP3MA,

(44)

resistência à tração de um a resina - com dois diferentes iniciadores ( TBBO

e BPO- DEPT) – unida às ligas de AuCuAgPt Pd, AgPdCuAu, AgZnI nCu,

CoCrMo, NiCr e ao titânio c.p.. As superfícies m etálicas foram polidas com

lixas de granulação 1.000, 2.000 e 4.000 e posteriorm ente lavadas com

acetona. Após a aplicação dos prim ers EP3MA, EP8MA, MDP, EP3MA- MDP

e EP8MA- MDP, diluídos em et anol ou acet ona, cilindros da m esm a liga

foram unidos entre si com resina ( MMA- PMMA) ( n= 5) . Os espécim es

foram term ociclados ( 2.000 ciclos, 4º C e 60º C e tem po de im ersão de 1

m inuto) e subm etidos ao ensaio m ecânico. O m onôm ero MDP aum entou

significativam ente a resistência de todos os m etais avaliados, em relação

aos grupos que não receberam prim er. Os m onôm eros EP3MA e EP8MA

prom overam aum ento da resistência apenas nas ligas nobres. De um a

form a geral, as associações EP8MA- MDP e EP3MA- MDP foram m ais

eficazes do que os m onôm eros em pregados isoladam ente.

Rocha et al.32 ( 2002) publicaram um art igo de revisão sobre os

m ecanism os quím icos desenvolvidos e disponíveis para contornar a

dificuldade de união de m ateriais de cobertura estética ao titânio,

resultante da presença da cam ada de óxidos form ada na superfície deste

m etal devido a sua elevada reat ividade. Dent re os recursos exist entes,

destacou- se a deposição de sílica por m eio dos sistem as Rocatec, Siloc,

Silicoater MD e o em prego de diferent es m onôm eros funcionais adesivos,

cham ando a atenção para a necessidade de se realizar estudos adicionais

(45)

Yanagida et al.51 ( 2002) verificaram os efeitos de oito prim ers para

m et al – Acryl Bond ( 4- AET) , All Bond 2 Prim er B ( BPDM) , Alloy Prim er

( MDP e VBATDT) , Cesead Opaque Prim er ( MDP) , Eye Sight Opaque Prim er

( MP) , Met afast Bonding Liner ( 4- META) , Met al Prim er I I ( MEPS) e MR Bond

( MAC- 10) – e de um a técnica de m odificação de superfície conhecida por

sistem a Siloc, na resistência ao cisalham ento da união da resina com posta

Artglass ao t it ânio c.p. fundido. Os discos de tit ânio foram regularizados

com lixa de granulação 600 e j ateados com partículas de óxido de

alum ínio. Após aplicação dos tratam entos descritos anteriorm ente, as

superfícies receberam aplicação da resina. Metade dos espécim es foi

term ociclada ( 20.000 ciclos, 4º C e 60º C, tem po de im ersão de 1 m inuto) .

As resistências de todos os grupos foram reduzidas com os 20.000 ciclos

térm icos. Dentre os grupos term ociclados, aqueles tratados com Cesead

Opaque Prim er ou com sistem a Siloc foram os que apresentaram m aior

resistência.

Kadom a13 ( 2003) est udou o efeito dos m onôm eros desenvolvidos

para ligas nobres 5VS, VBATDT e EP8MA na resistência à t ração de um a

resina - com dois diferentes iniciadores ( TBBO e BPO- DEPT) – unida às

ligas de AuCuAgPt Pd, AgPdCuAu, AgZnI nCu, CoCrMo, NiCr e ao titânio c.p.

As superfícies m etálicas foram polidas com lixas de granulação 1.000,

2.000 e 4.000 e post eriorm ente lavadas com acetona. Após a aplicação

dos prim ers, diluídos em etanol ou acetona, cilindros da m esm a liga foram

unidos entre si com resina ( MMA- PMMA) ( n= 5) . Os espécim es foram

(46)

e subm etidos ao ensaio m ecânico. O m onôm ero 5VS aum entou a

resistência de união em todos os m etais avaliados em relação aos grupos

sem prim er. O m onôm ero EP8MA foi eficaz apenas nas ligas nobres e,

finalm ente, o m onôm ero VBATDT, m ostrou ser interessante nas ligas

nobres e, na resina com iniciador BPO- DEPT, nas ligas de NiCr e t it ânio.

Matsum ura et al.2 ( 2003) avaliaram os efeit os do prim er para m etal

Cesead Opaque Prim er ( MDP) na resistência ao cisalham ento da união do

cim ento resinoso quim icam ent e ativado Super Bond C&B ao tit ânio c.p.,

ao Ni c.p. e a um a liga de TiNi. Discos foram fundidos, regularizados com

lixa de granulação 600 e j ateados com partículas de óxido de alum ínio de

50 µm e t ratados ou não com prim er, antes da inserção do cim ento.

Metade dos grupos recebeu term ociclagem ( 20.000 ciclos, 4º C e 60º C e

tem po de im ersão de 1 m inuto) . O trat am ento com o prim er Cesead

Opaque Prim er aum entou significativam ente a resistência adesiva em

todos os m etais avaliados, sendo de 21,6 para 30,4 MPa no tit ânio c.p., de

9,3 para 19,5 MPa no Ni c.p. e finalm ente de 19,3 para 41,5 MPa na liga

de TiNi. A term ociclagem reduziu a resistência de todos os grupos, com

exceção da liga de TiNi t rat ada com prim er, que não sofreu efeit o das

variações térm icas.

Parsa et al.30 ( 2003) analisaram a resistência à tração das ligas de

AuPdAg e de NiCrBe tratadas e cim entadas ao esm alt e com um cim ento

resinoso. Sessenta m olares tiveram suas superfícies vestibulares

(47)

de cera foram incluídos e fundidos sendo 40 de liga nobre e 20 de liga não

nobre. Das 40 fundições da liga nobre, 20 receberam eletrodeposição de

estanho, 20 foram tratadas com Alloy Prim er ( MDP) . Todas as fundições

da liga não nobre foram j ateadas. Todos os espécim es foram cim entados

ao esm alte com Panavia F e arm azenados em am biente com 100% de

um idade a 37º C, m etade por 24 horas e m etade para 7 dias.

Posteriorm ente, foram term ociclados ( 500 ciclos, 5º C e 55º C e tem po de

im ersão de 30 segundos) e ensaiados. Exem plares de cada grupo foram

analisados em MEV para determ inar o m odo de fratura. Observou- se que

a resistência dos espécim es tratados com eletrodeposição de estanho foi

significativam ent e m aior do que a daqueles que receberam Alloy Prim er

que, por sua vez, apresentaram m enor resist ência que a dos grupos

j at eados, const it uídos pela liga de NiCrBe. Est es últ im os grupos obt iveram

resistência significativam ente m enor aos 7 dias do que às 24 horas. A

análise em MEV revelou frat ura m ist a em t odos os grupos.

Von Schalch et al.46 ( 2003) publicaram um artigo de revisão sobre

as opções de tratam ento existentes que poderiam ser em pregadas na

superfície de restaurações m et álicas para cim entação. Os autores

propuseram um a classificação: 1) tratam entos que prom ovem retenção

m ecânica onde estariam incluídos m acroretenção ( perfurações de

Rochette, pérolas de resina, deposição de cristais de sal e sistem a

Duralingual) , m icroret enção ( at aque eletrolítico, condicionam ento ácido,

j ateam ento com partículas de óxido de alum ínio e asperização com ponta

Imagem

Tabela 1-  Ciclos de aquecim ento para o revest im ent o Rem at it an Plus  Tem perat ura  Pat am ar  Tem po de perm anência no pat am ar  Am biente – 150º C  150º C  90 m inutos
Tabela 1 -  Análise de variância  Fonte de variação  Som a dos  quadrados
Tabela 3 -  Análise de variância  Fonte de variação  Som a dos
Tabela 9 -  Análise de variância  Fonte de variação  Som a dos
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