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Análise do perfil lipídico e da glicemia de mulheres participantes de um programa de atividade física moderada

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INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO

Fernanda Bueno Rodrigues

ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO E DA GLICEMIA DE

MULHERES PARTICIPANTES DE UM PROGRAMA DE

ATIVIDADE FÍSICA MODERADA

Rio Claro 2009

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FERNANDA BUENO RODRIGUES

ANÁLISE DO PERFIL LIPÍDICO E DA GLICEMIA

DE MULHERES PARTICIPANTES DE UM

PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA MODERADA

Orientador: Prof º Dr ºEduardo Kokubun

Co-orientador: Alberto Chiyoda

Trabalho de Conclusão de Curso -TCC apresentado ao Instituto de Biociências do Campus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciatura em Educação Física.

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RESUMO

Há muito tempo pesquisadores estudam os malefícios à saúde causados pelo sedentarismo. Atualmente a inatividade física representa um grave problema de saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS (2009a), um estilo de vida sedentário é a principal causa de morte, doenças crônicos degenerativas e deficiências. Além disso, níveis insatisfatórios de atividade física associados a dietas hipercalóricas e com alto teor de gordura estão associados ao aumento de peso corporal, o que leva à desbalanços nos níveis lípedes circulantes, ou dislipidemia (DURSTINE, 2001). A disilipidemia está relacionada a alterações no metabolismo lipídico, incluindo níveis elevados de colesterol total, LDL colesterol, triglicerídeos e redução do HDL colesterol (DÂMASO, 2003).

Em contrapartida, já é comprovado que a prática regular de atividade física aparece como uma ferramenta não medicamentosa na prevenção e tratamento de portadores de doenças crônicas. Estudos com indivíduos e grupos populacionais demonstram existir uma associação inversa entre os níveis de atividade física e a incidência de diversas doenças, como a hipertensão, a obesidade, os diabetes, a doença arterial coronariana e a depressão (NAHAS,2001).

Sabe-se que a dislipidemia está associada a doenças de preocupação pública como obesidade, DM e doenças cardiovasculares. Por outro lado os benefícios da prática de atividade física já são consolidados. Assim, o objetivo deste estudo é verificar o efeito de um programa de atividade física moderado no perfil lipídico e na glicemia em mulheres acima de 50 anos através da análise do efeito de 7 meses de atividade física moderada nos seguintes parâmetros bioquímicos: colesterol, lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL), triglicerídeos (TG) e glicemia.

(7)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 07

2. OBJETIVO ... 09

2.1. Objetivo Específico ... 09

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 10

3.1. Perfil Lipídico ... 10

3.2. Glicemia ...11

3.3. Doenças Associadas às alterações lipídicas ... 12

3.4. Benefícios da Atividade Física ... 13

3.4.1. Atividade Física e Perfil Lipídico ... 15

3.4.2. Atividade Física e Glicemia ... 16

4. MATERIAIS E MÉTODOS ... 18

4.1. Sujeitos ... 18

4.2. Programa de Atividades ... 19

4.3. Técnica de Coleta de Dados ... 20

4.4. Análise Estatística ... 20

5. RESULTADOS ... 21

6. DISCUSSÃO ... 25

7. CONCLUSÃO ... 29

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 30

9. ANEXOS ... 34

(8)

1. INTRODUÇÃO

Há muito tempo pesquisadores estudam os malefícios à saúde causados pelo sedentarismo. Atualmente a inatividade física representa um grave problema de saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS (2009a), um estilo de vida sedentário é a principal causa de morte, doenças e deficiências. Aproximadamente 2 milhões de mortes ocorridas durante todos os anos são atribuídas à inatividade física. Estudos mostram que 1 a cada 10 pessoas com um estilo de vida sedentário morrem no mundo, tornando o sedentarismo um dos principais fatores de risco para doenças crônico-degenerativas como as cardiovasculares, diabetes do tipo 2, obesidade, e os riscos vêm crescendo para câncer de colo e de mama, hipertensão, osteoporose, depressão e ansiedade (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2009a).

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elevadores, internet e a televisão, passatempo mais popular em todo o mundo, por exemplo.

Além disso, níveis insatisfatórios de atividade física associados a dietas hipercalóricas e com alto teor de gordura estão associados ao aumento de peso corporal, o que leva à desbalanços nos níveis lípedes circulantes, ou dislipidemia (DURSTINE et al, 2001). A dislipidemia está relacionada a alterações no metabolismo lipídico, incluindo níveis elevados de colesterol total (CT), de lipoproteína de baixa densidade (LDL), de triglicerídeos (TG) e redução de lipoproteína de alta densidade (HDL) (DÂMASO, 2003).

Em contrapartida, já é comprovado que a prática regular de atividade física aparece como uma ferramenta não medicamentosa na prevenção e tratamento de portadores de doenças crônicas. Estudos com indivíduos e grupos populacionais demonstram existir uma associação inversa entre os níveis de atividade física e a incidência de diversas doenças, como a hipertensão, a obesidade, os diabetes, a doença arterial coronariana e a depressão (NAHAS, 2003).

Dentre as alterações causadas pela atividade física pode-se destacar: redução da circunferência abdominal e da gordura visceral, melhora a sensibilidade à insulina e diminuição as concentrações plasmáticas de glicose e triglicérides, aumento dos valores de HDL. Dessa forma, a atividade física reduz os fatores de risco para o desenvolvimento de DM tipo 2 e doença cardiovascular (McLELLAN et al, 2007).

(10)

indivíduo fisicamente ativo obtendo vários benefícios, direta ou indiretamente, tanto na reabilitação quanto na prevenção de doenças crônico-degenerativas.

2. OBJETIVO

Sabe-se que a dislipidemia está associada a doenças de preocupação pública como obesidade, DM e doenças cardiovasculares. Por outro lado os benefícios da prática de atividade física já são consolidados. Assim, o objetivo deste estudo é verificar o efeito de um programa de atividade física moderado em parâmetros bioquímicos relacionados ao perfil lipídico e glicemia de mulheres com idade acima de 50 anos.

2.1. OBJETIVO ESPECÍFICO

(11)

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1. PERFIL LIPÍDICO

O perfil lipídico é definido pelas determinações do colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL) e triglicérides (TG) (POWERS; HOWLEY, 2005).

As lipoproteínas são partículas ricas em lipídeos com uma capa superficial de proteína, lipídeos polares e um núcleo de lipídeos apolares, são responsáveis pelo transporte dos lipídeos no plasma. Existem quatro grandes classes de lipoproteínas: os quilomícrons que são as maiores e menos densas ricas em TG; as lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) que são de origem hepática; as LDL e HDL que são ricas em colesterol (DÂMASO, 2003; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2001).

(12)

Os AG provenientes da lipólise e dos quilomícrons que não foram oxidados, no fígado, serão reesterificados à TG e exportados na forma de VLDL (DÂMASO, 2003).

A VLDL sintetizada no fígado está envolvida no movimento dos TG para os tecidos periféricos. Os TG são removidos da VLDL por meio da ação da LLP. As lipoproteínas de densidade intermediária (IDL) são resultantes deste catabolismo, e podem ser captadas pelo fígado ou sofrer ação da lipase hepática, transformando-se em partículas menores e mais densas, as LDL (NEGRÃO; BARRETTO, 2006).

A LDL é a transportadora mais importante de colesterol para os tecidos periféricos. A síntese das membranas celulares e a síntese de hormônios esteróides no córtex supra-renal e nas gônadas são feita pelo colesterol da LDL, que transporta 70% do colesterol presente no plasma (NEGRÃO; BARRETTO, 2006). Sua remoção da circulação ocorre pela interação com receptores específicos, sendo o fígado o principal órgão responsável pela sua captação (BROWN; GOLDSTEIN, 1986).

A HDL, que é originada principalmente no fígado, intestino e elementos de superfície provenientes da lipólise de quilomícrons e VLDL, é responsável pela retirada do colesterol em excesso dos tecidos, inclusive da parede arterial, para o fígado, onde é metabolizado. A HDL também capta o colesterol livre da superfície das lipoproteínas ricas em TG (NEGRÃO; BARRETTO, 2006).

3.2. GLICEMIA

Segundo Negrão e Barreto (2006), a glicemia é definida pela taxa de glicose no

plasma. Essa concentração plasmática de glicose é o principal regulador da secreção de insulina, a qual ocorre num padrão bifásico, característico: a primeira fase, com secreção de insulina rápida e intensa (aguda), durando alguns minutos, e a segunda fase menos prolongada e menos intensa (crônica). Discreta elevação da glicemia estimula a secreção de insulina. Tal elevação sinaliza ao pâncreas para que ele libere insulina, que, por sua vez, atua para reduzir a glicemia por meio do aumento de captação celular (POWERS; HOWLEY, 2005).

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lipólise nos tecidos musculares e adiposos, respectivamente, aumentando a oferta de aminoácidos, ácidos graxos livres e glicerol para o fígado, onde são utilizados na formação de glicose e corpos cetônicos que servem de substratos energéticos (NEGRÃO; BARRETTO, 2006).

3.3. DOENÇAS ASSOCIADAS À ALETRAÇÕES LIPÍDICAS E GLICÊMICAS

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2001), a dislipidemia recebe uma classificação laboratorial (hipercolesterolemia isolada, hipertrigliceridemia isolada, hiperlipidemia mista e HDL baixo isolado ou associada ao aumento de TG ou LDL) e etiológica (primária e secundária).

A hipercolesterolemia isolada é o aumento do CT, em geral representada pelo aumento da LDL (NEGRÃO; BARRETTO, 2006; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2001). Um dos fatores envolvidos é a alta ingestão de gordura saturada e de colesterol que estão associados a valores séricos elevados de CT e LDL (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 2003).

O aumento dos níveis de LDL está diretamente relacionado a riscos cardiovasculares (POWERS; HOWLEY, 2005). Ao contrário da LDL, altos níveis de HDL aumentam a proteção contra as coronariopatias (POWERS; HOWLEY, 2005).

A hipertrigliceridemia isolada é o aumento dos TG (NEGRÃO; BARRETTO, 2006; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2001). Acontece devido o aumento da síntese e/ou catabolismo ineficaz das lipoproteínas ricas em TG como os quilomícrons, VLDL e IDL, determinando um aumento da concentração e da vida média destas partículas no plasma (ESPONDABURU, 2006). Esse aumento dos TG afeta as etapas do transporte reverso do colesterol tornando-o menos eficiente. Este efeito resulta em parâmetros laboratoriais, principalmente em uma diminuição do colesterol transportado pela HDL (ESPONDABURU, 2006).

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inflamatórias serão liberados perpetuando a ampliação do processo e levando à formação da placa aterosclerótica (DÂMASO, 2003).

A classificação etiológica das dislipidemias se divide em primária e secundária. A primária é de origem genética e caracteriza-se por aumento na concentração plasmática de lipoproteínas. A secundária é causada por outras doenças e uso de medicamentos (NEGRÃO; BARRETTO, 2006; SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2001).

Conforme Negrão e Barretto (2006) existem três grupos de etiologias secundárias: as dislipidemias secundárias a doenças, como Diabetes Melito (DM) tipo 2, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, hepatopatias colestáticas crônicas, obesidade, síndrome de Cushing (hipercortisolismo), anorexia nervosa e bulimia nervosa; dislipidemias secundárias a medicamentos, afetada pelos medicamentos dos pacientes; e dislipidemias secundárias a hábitos de vida inadequados (dieta, tabagismo e etilismo).

Isso mostra que a dislipidemia está associada a doenças de risco e ao estilo de vida. O DM representa uma dessas doenças e é decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da mesma de exercer eficientemente suas funções, caracterizando-se pela presença de hiperglicemia crônica, freqüentemente, acompanhada de dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção endotelial. (McLELLAN et al., 2007; SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2003).

3.4. BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA REGULAR

Os benefícios da atividade física estão bem descritos na literatura, fazendo de sua prática um mecanismo essencial para a prevenção e tratamento de diversas doenças crônico-degenerativas.

(15)

por semana, como proposta para a manutenção da saúde e prevenção de uma grande variedade de doenças crônicas (PATE et al, 1995).

Abaixo alguns dos benefícios que a atividade física regular representa (OMS, 2009b):

• Reduz o risco de morte prematura e de morte por ataque cardíaco, o qual é responsável pela morte de um terço de todas as mortes;

• Reduz risco de desenvolver doenças do coração ou câncer de colo em até 50%

• Reduz risco de desenvolver diabetes do tipo 2 em até 50%;

• Ajuda a previnir/reduzir hipertensão, que afeta um quinto da população adulta no mundo;

• Ajuda a previnir/reduzir osteoporose, reduzindo o risco de fraturas do quadril em até 50% em mulheres;

• Reduz risco de desenvolver dores na coluna lombar;

• Promove o bem-estar psicológico, reduz o estresse, a ansiedade e sentimentos de depressão e solidão;

• Ajuda a previnir ou controlar vícios comportamentais, principalmente em crianças e jovens, como o uso do tabaco, álcool ou outras substâncias;

• Ajuda no controle de peso e diminui o risco de obesidade em até 50%, comparado a uma pessoa com estilo de vida sedentário;

• Contribui e mantêm a saúde dos ossos, músculos e articulações;

• Pode ajudar no controle de dores, como na coluna lombar e nos joelhos.

Além disso, atividade física exerce uma ação favorável sobre o perfil lipídico, principalmente nos casos de hipertrigliceridemia, níveis diminuídos de HDL e alterações nas subfrações do LDL (LACOUR, 2001).

(16)

Segundo Guedes e colaboradores (2007), a prática insuficiente de atividade física e as dislipidemias são consideradas fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares comparados a indivíduos mais ativos.

3.4.1. Atividade Física e Perfil Lipídico

Diversos estudos demonstram que para diminuir as concentrações plasmáticas de LDL e VLDL, e aumentar a de HDL é necessário adotar um estilo de vida menos estressante, ter uma alimentação equilibrada e realizar exercício físico regularmente (DÂMASO, 2003).

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2005), a prática de atividade física regular diminui os níveis de TG e aumenta o HDL. Os níveis de LDL total parece não ser alterado, mas provoca uma diminuição das partículas pequenas e densas de LDL e um aumento do seu tamanho médio (subfrações). A carga de treinamento necessária para obter esse benefício equivale a um gasto calórico equivalente a 23 kcal/kg por semana, o que para uma pessoa com 75 kg equivaleria a um gasto semanal de 1700 kcal. A mudança nas subfrações do LDL provocada pelo exercício é independente de alterações nos níveis de LDL total (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2005).

Além disso, o treinamento físico desenvolve adaptações na densidade capilar, na estrutura protéica miofribilar e na sua composição enzimática da musculatura esquelética, causando maior eficiência na utilização de lipídios como substrato energético (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2005).

(17)

Segundo Prado e Dantas (2002), como modelo de exercício físico aeróbio, aquele com intensidade moderada (50% a 70% do VO2máx,), com duração mínima de 30 minutos, pelo menos três vezes por semana. Por sua fácil realização, apresenta-se ideal para induzir modificações lipoprotéicas basais de qualquer indivíduo em diferentes faixas etárias, seja este normolipidêmico ou não. Porém, a associação da dieta e perda de massa corporal ao exercício aeróbio, parece ser fundamental para a obtenção de um bom perfil lipídico. Já a existência de poucos e controversos estudos envolvendo o treinamento de força, não permite afirmar ou até mesmo sugerir se há ou não alterações benéficas no perfil lipídico, principalmente quando relacionados às lipoproteínas. Mesmo assim, sua prática deve ser estimulada para qualquer indivíduo, pois sabe-se que a força muscular é considerada, atualmente, como importante componente da aptidão física relacionada à saúde.

3.4.2. Atividade Física e Glicemia

Entre as principais ações da atividade física está a melhora nos níveis glicêmicos e na sensibilidade à insulina, os quais podem prevenir e/ou tratar os efeitos da resistência à insulina e doenças como o diabetes mellitus.

Segundo Ciolac e Guimarães (2004), o efeito do exercício físico sobre a sensibilidade à insulina tem sido demonstrado de 12 a 48 horas após a sessão de exercício, porém volta aos níveis pré-atividade em três a cinco dias após a última sessão de exercício físico, o que reforça a necessidade de praticar atividade física com freqüência e regularidade.

Outro estudo demonstra que indivíduos com resistência à insulina melhoram a sensibilidade à insulina em 22% após a primeira sessão de exercício e em 42% após seis semanas de treinamento, o que demonstra que o exercício físico apresenta tanto um efeito agudo como um efeito crônico sobre a sensibilidade à insulina (PERSGHIN et al, 1996).

(18)

diferente, o que sugere que a combinação das duas modalidades de exercício pode ser aditiva (CIOLAC; GUIMARÃES, 2004).

Castaneda e colaboradores (2002) apresentaram em seu estudo como resultado diminuição dos níveis de glicose sanguínea, aumento dos estoques de glicogênio muscular, redução da pressão sistólica e gordura do tronco, aumento da massa muscular e do nível de atividade física diária de diabéticos idosos de ambos os sexos, após 16 semanas de exercício resistido, o que resultou em redução da medicação em 72% dos praticantes, enquanto que indivíduos que participaram do grupo controle tiveram inalterados os níveis de glicemia sanguínea, pressão sistólica, gordura do tronco e atividade física diária, e diminuídos os estoques de glicogênio muscular, sendo que 42% tiveram a medicação aumentada.

A literatura demonstra a importância das mudanças no estilo de vida, adotando-se novos hábitos alimentares e prática regular de atividade física, diminuem a incidência de diabetes do tipo 2 em indivíduos com intolerância à glicose além de ser considerada uma ferramenta importante no tratamento de indivíduos com diabetes tipo 2. A realização de pelo menos quatro horas semanais de atividade física de intensidade moderada a alta diminuiu em média 70% a incidência de diabetes do tipo 2, em relação ao estilo de vida sedentário, após quatro anos de seguimento (TUOMILEHTO et al, 2006).

(19)

4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 Sujeitos

A amostra foi constituída por 72 indivíduos do gêneros feminino (n=72), com

média de idade em 63,04 ± 8,27, participantes do Programa de Atividade Física

para Diabéticos e Hipertensos, oferecido pelo Núcleo de Atividade Física e Saúde

(Nafes) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), realizado nas Unidades Básicas

de Saúde (UBS) e Saúde Família (USF) da cidade de Rio Claro durante o período

de 2003 a 2008. Todos consentiram em participar do estudo e assinaram o Termo

de Consentimento (anexo 9.1).

A grande maioria dos alunos são mulheres e idosas, e apresentam um ou

mais fatores de risco, como obesidade, diabetes, hipertensão e depressão. Como

este trabalho se trata de uma análise de dados do programa, informações como

peso, altura e IMC (índice de massa corpórea) dos sujeitos não foram feitas

simultaneamente as análises sanguíneas, sendo assim, não informado neste

(20)

Para este trabalho foram inclusos os alunos que possuíam os dados de

acordo com os critério do trabalho: 3 coletas bioquímicas (glicemia, colesterol total,

HDL, LDL e triglicerídeos) em intervalos de 7 meses.

4.2 Programa de atividades

O programa envolve atividade física generalizada que compreende exercícios

predominantemente cardiorrespiratórios (caminhadas e atividades lúdicas) e

exercícios neuromotores (coordenação, agilidade, flexibilidade, equilíbrio e força)

realizados duas vezes por semana, 1h por sessão. As estratégias para o

desenvolvimento destas capacidades se fundamentam na elaboração de exercícios

que empregam instrumentos e equipamentos de baixo custo e fácil manipulação,

como garrafas plásticas com água, cordas, cones, cabos de vassoura, bolas de

meia, borrachas cirúrgicas, bolas de borracha e colchonetes. As aulas são

ministradas por profissionais e estagiários do curso de Educação Física (KOKUBUN

et al, 2008).

As sessões são divididas em fase inicial, principal e final. Na fase inicial são

realizadas atividades de aquecimento e alongamentos leves. A fase principal é

destinada à realização das atividades cardiorrespiratórias e neuromotoras com

objetivo de aumentar e/ou manter algum componente da aptidão física. Por fim, são

desenvolvidas atividades de volta à calma. As fases inicial e final devem juntas

compreender aproximadamente 25% da aula, ou seja, 15 minutos em uma sessão

com duração de uma hora (KOKUBUN et al, 2008).

Em relação à intensidade, as atividades são orientadas com a finalidade de se

manter em uma condição de sensação de esforço leve a moderado. Em momentos

(21)

intensidade de esforço, bem como seus riscos e benefícios. Dessa forma,

destaca-se que não é necessário realizar atividades físicas intensas e que atividades de

baixa a moderada intensidade (40 a 70% VO2máx ou 50 a 85% FCreserva), quando

executadas com regularidade, são efi cientes e asseguram resultados permanentes

com menor risco para a saúde (ACSM, 1998).

4.3 Técnica de coleta de dados

Foram realizadas três coletas de sangue em jejum, com intervalo de sete meses entre elas, para análise do perfil lípidico (colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteína de alta densidade (HDL) e triglicérides (TG)) e da glicemia. Os dados analisados são pré existentes, empregados para controle dos efeitos do programa em fatores de riscos metabólicos. Para tanto, são colhidos dos pacientes 10 ml de sangue nas UBS correspondente ao local de sua aula e em seguida trazido à UNESP para verificação dos teores de glicemia, triglicérides, colesterol total, LDL e HDL. Os resultados são empregados para controle dos efeitos do programa em fatores de risco metabólicos. A coleta de sangue foi realizada pelas enfermeiras das UBS e USF e analisados no laboratório de Biodinâmica da UNESP através de kits comerciais.

4.4 Análise estatística

(22)

5. RESULTADOS

A Tabela 1 representa a média e desvio padrão do perfil lipídico e da glicemia encontrados nas três coletas.

1ª coleta 2ª coleta 3ª coleta Glicose 88,24 ± 24,84 85,55 ± 29,81 83,43 ± 24,86 Triglicérides 130,46 ± 58,91 143,76 ± 73,36 131,09 ± 84,38 Colesterol 205,50 ± 41,67 204,85 ± 41,23 222,70 ± 41,70 HDL 41,89 ± 13,21 41,17 ± 16,83 50,27 ± 14,49 LDL 137,53 ± 35,60 134,92 ± 34,53 146,21 ± 40,02 Tabela 1,- média e desvio padrão do perfil lipídico e da glicemia nas

(23)

Foi encontrado um aumento significativo na análise do colesterol total (1ª diferente da 3ª; p<0,01; 2ª diferente da 3ª: p<0,01) e no HDL (1ª diferente da 3ª; p<0,01; 2ª diferente da 3ª;p<0,01). (Gráficos 1 e 2 respectivamente).

Colesterol Total

180,00 190,00 200,00 210,00 220,00 230,00

1ª 2ª 3ª

Gráfico 1. – Média do Colesterol Total nas 3 coletas.

HDL

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00

1ª 2ª 3ª

Gráfico 2. – Média do HDL nas 3 coletas

(24)

O triglicérides e o LDL não apresentaram diferenças significativas (p>0,05 e p=0,0567 respectivamente). (Gráficos 3 e 4).

Triglicérides

100,00 110,00 120,00 130,00 140,00 150,00 160,00

1ª 2ª 3ª

Gráfico 3. – Média do triglicérides nas 3 coletas.

LDL

100,00 110,00 120,00 130,00 140,00 150,00 160,00

1ª 2ª 3ª

(25)

Já em relação a glicemia não foi encontrada diferença significativa (p>0,05), porém apresentou uma tendência à queda decrescente da 1ª para a 3ª coleta. (Gráfico 5).

Glicem ia

40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00

1ª 2ª 3ª

(26)

6. DISCUSSÃO

O presente estudo verificou o efeito de um programa de atividade física em

parâmetros bioquímicos relacionados ao perfil lipídico e glicemia de mulheres com

idade acima de 50 anos através da análise bioquímica de 3 coletas com intervalo de

7 meses entre elas.

Os resultados encontrados demonstraram o aumento significativo de HDL

(Gráficos 2) que provavelmente pode ser devido ao tipo de atividade física realizada

pelos sujeitos deste estudo, que compreendia exercícios cardiorrespiratórios e

neuromusculares. Corroborando com este estudo, uma revisão de literatura

realizada por Prado e Dantas (2002) mostrou que o exercício aeróbio em suas

diferentes intensidades, duração e freqüência resultam no melhor funcionamento

dos processos enzimáticos envolvidos no metabolismo lipídico e eleva a produção

de HDL, além de diminuir a atividade da lípase hepática favorecendo a formação de

subfrações de HDL.

É importante notar os efeitos positivos desse aumento, pois segundo Lima e

Couto (2006), o HDL desempenha funções positivas essências para o organismo, as

quais incluem: proteção antioxidante, mediação do efluxo de colesterol, inibição da

(27)

coagulação sanguínea e da atividade plaquetária, indução da produção de óxido

nítrico (NO), na ativação da NO sintetase e o efeito de vasorrelaxamento,

protegendo o endotélio (RAMET et al, 2003).

No entanto, em relação ao colesterol total o presente trabalho verificou

aumento significativo (Gráfico 1). Já o LDL não apresentou diferença significativa

após 7 meses de atividade física, porém apesar de não significativo, observou-se

(Gráfico 4) tendência ao aumento .

Para Negrão e Barretto.(2006), a prática de atividade física regular leva a

pouca ou nenhuma redução do colesterol total e do LDL. Dessa forma

recomenda-se a associação do exercício físico a uma dieta balanceada para alcançar melhoras

em seus níveis de concentração. Quando associada a uma dieta balanceada e a

perda de peso, a atividade física regular resulta em perda de 7,6 % no LDL total para

cada 10% de perda de peso corporal (LALONDE et al, 2002).

O colesterol plasmático imediatamente após ou nos dias seguidos de uma

sessão única de exercício de curta duração não esta alterado. Uma sessão

prolongada também não modifica os níveis de colesterol imediatamente ou dias

após, a não ser que uma grande quantidade de energia seja despendida

(FERGUSON et al, 1998; KANTOR et al, 1984). Segundo Prado e Dantas (2002), as

diminuições de colesterol total ocorrem em geral quando o exercício é associado à

uma dieta e à perda de peso. Portanto, para que ocorra redução do colesterol

plasmático, o programa provavelmente precisará ser acompanhado de redução de

peso e gordura corporais, e/ou da gordura da dieta, já que diferentes tipos de

(28)

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2005), os níveis de

LDL não se alteram com a atividade física regular, mas as subfrações de LDL se

alteram, porém não mudando os níveis totais deste.

O acompanhamento na dieta dos sujeitos pode-se fazer necessário pois

uma redução na ingestão de AG saturados, colesterol e equilíbrio de macro e

micronutrientes além de freqüência alimentar ideal diminuem os níveis séricos de

colesterol e a concentração plasmática de LDL (McARDLE, KATCH e KATCH, 2003;

DÂMASO, 2003). Assim, os níveis de colesterol total e LDL (gráficos 1 e 4) poderiam

ser mais satisfatórios. Sendo assim, o controle alimentar é considerado um dos

fatores limitantes deste trabalho.

Segundo Kokkinos e colaboradores (1995), a concentração de triglicerídeos

plasmáticos encontra-se em geral diminuída após o treinamento físico,

diferentemente deste trabalho que não encontrou diferença significativa (gráfico 3). A

queda na concentração de triglicerídeos após o treinamento físico é com freqüência

observada em pessoas previamente inativas, com concentração de triglicerídeos

elevada na condição de jejum, enquanto os indivíduos com níveis plasmáticos

baixos de triglicerídeos apresentaram pequena redução após o treinamento físico

(KOKKINOS et al, 1995).

Em relação à glicemia, esse trabalho não apresentou diminuição significativa

nos seu níveis (gráficos 5), porém observou-se uma tendência a queda decrescente

de seus valores, o que pode ser considerado positivo, pois, de acordo com Kelley e

Goodopaster (2001), o treinamento físico melhora a sensibilidade à insulina e o

controle glicêmico em diferentes populações, independente de sexo, idade e peso

(29)

Já se sabe que há benefícios do exercício físico sobre a sensibilidade à

insulina tanto com o exercício aeróbio como com o exercício resistido (CIOLAC;

GUIMARÃES, 2004). A melhora da sensibilidade à insulina em músculos ativos a

cada sessão de exercício resultam na melhora a longo prazo do controle glicêmico

com exercício regular (McARDLE; KATCH; KATCH, 2003).

A ausência de diferença para as análises de LDL, TG e glicose encontrado

neste trabalho podem ser devido à freqüência e intensidade do programa, sendo

estes, fatores limitantes deste trabalho. Em relação à freqüência os órgãos de saúde

recomendam de 3-5 vezes por semana com duração de uma hora por sessão, Já

em relação à intensidade da atividade, por trabalhar com um grupo heterogêneo, o

programa procura padronizar uma intensidade, a qual pode não corresponder a uma

(30)

7. CONCLUSÃO

Conclui-se que o efeito de um programa de atividade física generalizada duas

vezes por semana com duração de uma hora pode ser de interesse para saúde

pública, pois apresentou aumento nos níveis de HDL.

Porém este mesmo trabalho não apresentou mudanças nos níveis de LDL,

TG e glicose, e um aumento significativo do colesterol total o que sugere que a

ausência do acompanhamento dos hábitos alimentares durante o programa devido à

freqüência e intensidade das atividades abaixo do recomendado foi às limitações

deste estudo.

Destaca-se a necessidade de realizar mais trabalhos de análise do perfil

lipídico associados ao exercício físico regular e uma dieta balanceada. Assim

(31)

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(35)

9. ANEXOS

9.1 Termo de Consentimento Livre e Consentimento

Eu

___________________________________________________________ RG nº

_________________________, através deste termo, concordo em participar das

coletas sanguíneas, avaliações das capacidades funcionais e questionários de

qualidade de vida realizados no “Programa de Atividade Física para Diabéticos e

Hipertensos” pelo Núcleo de Atividade Física, Esporte e Saúde (NAFES). Manifesto

estar ciente de todas as condutas adotadas, tendo conhecimento de que os métodos

utilizados são invasivos e, se desejar, posso retirar-me do estudo a qualquer

momento. Autorizo a utilização dos dados obtidos para fins de pesquisa.

Rio Claro, ___ de ___________________ de 200__.

____________________________________________________

Referências

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