CARA CTERI ZAÇÃO MORFO LÓGIC A DAS UNIDA DES DE DISPE RSÃO E DAS PLANT ULAS DE CINCO ESPÉC IES INVAS ORAS
DA FAMÍL IA MALVA CEAE,
D. GROT H, pr of . As si st . Do ut or do De pt o. de En g. Agri co la da Fa cu ld ad e de En ge nh ar ia de Al im en to s e Agri co la (F EA A) da UN IC AM P -Ca ix a Pos ta l 61 21 - CE P 13 10 0 - -Ca mp in as - SP . Pes qu is ad or do CN Pq .
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi ilustrar e caracterizar morfológica mente as unidades de dispersão (carpídios) das espéc ies Malva parvi flora L., Malva strum
americanum Torr., Malvastrum
corom andelianum (L.) Garck e, Sida glaziovii K. Schum., Sida linifolia Cav., permitindo uma clara difer encia ção
taxon ômica entre elas, bem como
descrever suas plântulas . São
apres entad as duas chave s dicot ômica s para auxil iar na ident ifica ção das unidades de dispersão e das plânt ulas, bem como descrições morfo lógic as da famíl ia Malva ceae e uma descr ição detal hada dos carpí dios e das plântul as e cada espécie estudada.
PAL AVR AS -CHA VE: uni dad es de dis per são . car píd ios , plântu las de Mal va cea e, ide nti fic açã o de sement es de pla nta s dan inh as.
SUMMARY
MO RP HO LO GI CA L CH AR AC TE RI ZAT IO N OF TH E D I SP E R S AL U N I TS AN D O F TH E S E E -D LI N GS O F F I V E WE E -D SP E C I E S O F TH E MALVACEAE FAMILY.
The objective of this work was to characterize morphologically the dispersal units (mericarp) of the weed species of Malva parviflora L. Malvastrum americanum Torr.,
Malvastrum coromandelianum (L.)
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linif olia Cav., in order to allow a clear taxon omical diffe renti ation amon g them, as well as to make a descriptio n of their seedl ings.
Two taxon omical keys are presented in order to help the identifi cation of the dispersal units and the seedling s, as well as morph ologi cal descriptio ns of the Malvaceae family and a more detai led description of the meric arps and the seedl ings of each studi ed speci es.
KEY WOR DS: dis persal uni ts,
merica rps, see dli ngs of Mal cea e, ide nti fic ati on of wee d see ds.
INTRODUÇÃO
As unidades de dispersão de diversas espécies de plantas invasoras, encontradas nos lotes de semen tes desti nados ao plant io, podem infes tar uma área limpa, aumen tar ainda mais a infes tação, ou ocasi onar a intro dução de uma ou varias espécies invasoras, em locai s onde não tenha sido registrada sua ocorrência . O comér cio de semen tes, nacio nais e
internacionais, tem aumen tado a
distr ibuiç ão geogr áfica das invas oras e reduz ido a produ ção de semen tes, nas áreas culti vadas .
Todo lote de sementes, antes de ser comercializado, deve ser analisado por um laboratório de análise de sementes onde, entre outros testes de avali ação da qualidade, e feito o exame de sementes nocivas (termo definido em Brasil 5). Este
teste tem por finalidade identifica r taxon omica mente a semen te e fazer uma estim ativa do número de propá gulos (incl uídos bulbo s e tubér culos) de plant as invas oras considera das nociva s, defin idas por leis, regul amentos ou porta rias, em lotes de semen tes de grand es culturas e de olerí colas (5, 6 e 29).
A identifica ção das unida des de dispersão, além de ser uma rotina nos traba lhos de um labor atório de análi se de semen tes, e impor tante em outros setor es
de Tecnologia de Semen tes, nos
Herbários (que com relat iva freqüência
receb em mater ial com parte s
veget ativas florais danificadas, mas com fruto s e semen tes íntegras) e nos traba lhos de pesquisado res ornit ologi stas os quais , para saberem a rota migra tória ou os hábit os de alimentaçã o, procu ram ident ifica r o conte údo do papo das aves.
O estud o da morfologia das unidades de dispe rsão (seme ntes e/ ou frutos) de plant as invas oras é relativamente pouco
desen volvi do no Brasil (23). As
carac terís ticas das unida des de dispe rsão são basta nte estáv eis, representa ndo
universo mais restr ito em suas
propr iedad es a serem descritas, e são
muito pouco influ encia das pelas
condi ções ambientais , poden do ser usada s tão segur ament e quanto as de uma plant a intei ra, para ident ifica r uma espécie (7,
20, 21, 25, 26, 27 e 30). Para
Marti n (25) as carac terís ticas
PLANTA DANINHA
a presença ou ausên cia de arist as, são incon távei s e freqü entem ente varia m nitid ament e entre espécies ou gêneros da
mesma famíl ia. També m as
carac terísticas inter nas, segun do o
mesmo autor , asseguram uma
simpl icidade compa rativa e uma grand e coerê ncia entre grupos correlaci onados.
As unida des de dispe rsão da família Malvaceae foram muito pouco estudadas e por esta razão , com poucas exceç ões, a maior ia dos carpidios e das semente s são ident ificadas pelo gêner o ou como "Malv aceae não ident ifica da". No entan to exist em difer enças signi ficativas que permitem disti nguir os gêner os estudad os e fazer uma ident ifica ção segur a ao nivel de espécie.
O objetivo deste traba lho foi
demon strar a possi bilid ade da
ident ifica ção de espécies de plant as consi derad as invas oras em algum as
cultu ras no Brasil, atrav és das
plânt ulas e da assoc iação das
carac terísticas morfo lógic as exter nas das unidades de dispersão com a posiç ão, a forma , o taman ho e o tipo do embri ão em relação ao tecid o de reserva.
MATERIAIS E MÉTODOS
As unidades de dispe rsão utili zadas foram obtid as das coleções de semen tes da Seção de Sementes do Insti tuto Agron ômico de Campi nas, e da Seção de Tecno logia de Semen tes do IPAGR O,
coleç ões cujas sigla s são IAC e
LAS , respe ctiva mente .
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Estas unida des de dispersão foram
escol hidas porqu e ocorriam como
semen tes silve stres duran te a realização dos testes de purez a e do exame de semen tes silve stres nocivas , no labor atório de análi se de semen tes da Seção de Tecno logia de Semen tes e eram ident ifica das apenas pelo gênero.
A descr ição das unidades de
dispersão foi feita confo rme ( 12, 13, 14 e 23), levan do-se em conta a forma , o conto rno, o taman ho e as carac terísticas da super fície, bem como a presença ou ausên cia de partes acessórias , como o cálic e.
Para a verif icaçã o da estrutura inter na das unida des de dispe rsão, o mater ial foi submetido a fervura, o que permitiu a sua hidra tação mais rápid a, sendo o tempo de duração do proce sso de embeb ição assoc iado a resis tênci a do peric arpo. A descrição desta s estru turas foi feita ,
confo rme os autor es citad os
anter iorme nte, levan do-se em conta o tamanho, a posiç ão, o tipo e a forma do embri ão em relaç ão ao tecid o de reserva.
As unidades de dispersão foram coloc adas para germinar em temperatura ambiente, com luz artificial duran te 16 horas por dia, sobre areia previ ament e lavad a em água cor rente duran te meia hora. Após iniciada a germi nação, o mater ial foi coberto com 0,5 a 1,0 cm de areia.
A descrição das plântulas foi feita após o completo desen volvi mento do primeiro par de folhas definitiva s, carac teriz ando-se morfo logic ament e o hipocótilo, as folha s cotil edona res, o
epicó tilo e as prime iras folhas
56 PLANTA DANINHA
Para cada espéc ie estudada foi levan tado o nome vulgar, o ciclo , o tipo de repro dução, as culturas nas quais é consi derad a plant a invas ora, as semen tes agríc olas onde a unidad e de dispe rsão apare ce como "impu reza" e, sempr e que possí vel, são citad as a quant idade de unidades de dispe rsão produ zidas por plant a e o perío do durante a qual elas podem conse rvar o poder germi nativo no solo.
"Impu rezas " são, entre outros mater iais, as "semen tes silve stres
comun s e nociv as (proi bidas ou
tole radas)" encon trada s na análise de purez a e assim considerad aspor atos ofici ais feder ais ou estaduais ), e cujos termo s estão defini dós em (5) e( 6).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
I- Desc riç ão das uni dad es de dis per são da fam íli a Mal vac eae .
FRUTO - geralm ente seco, deiscente ou indeiscent e (esquizoca rpáceoo nas tribo s Malve ae e Ureneae), pluri carpelar e cujos carpelos, na matur idade , se separam em frutos parci ais, os carpí dios, que podem ou não se dividir por falso s septo s e com 1 ou 2 semen tes (Gaya, Abuti lon, Sida, Malva, Malva strum , Urena , etc).
ESQUIZOCARPO - de discó ide a globo so, subgl oboso ou obovóide; com cerca de 1,8 - 8,0 mm de compriment o
por 3-9 mm de diâme tro; piloso
no pedúnculo filiforme; com 5-20
carpídios, presos lateralmente, em torno de um eixo central, da columela da qual se separam, facilmente, quand o madur os. A colum ela, geral mente persi stent e após a queda dos car pídio s mostr a-se basta nte carac terís tica para cada gêner o da tribo Malve ae. Esquizocar po, geralm ente envol to pelo cálic e amarelado, cin za -amarelado ou castanho -avermelha
-do-claro, de textura membranácea,
campanilado, com 5 sépalas soldadas até a porção mediana e apicalmente com 5 dentes, curto ou longo-aouminados,faces e bordos geralmente pilosos; frequentemente estão presentes 3 bract éolas subul adas,
livres, amareladas , de textu ra
membranác ea, com super fície
exter namen te pilos a, inter namen te glabr a e debord os ciliados, const ituin do o calíc ulo. Quand o o fruto está mis turad o às sementes comerciais como impur eza, muita s vezes, a face ex terna do cálic e pode se torna r glabr escente, devid o ao manus eio das semen tes duran te a colhe ita e o be neficiamen to.
CARPÌDIO - deiscente ou indeiscente;
discóide-reniforme e
lateralmente-comprimido ou trígono; em seção
57 PLANTA DANINHA
costelado, reticul ado-costelado, reticul ado rugoso ou rugosa; lado ventral carenad o ou não, com carena aguda ou obtusa, que divide o carpídio em duas faces laterais, geralmente planas ou de côncavas e levemente convexas, quase lisas ou com costelas glabras , radiadas, conspícuas ou inconspícuas e distint amente delimit adas nos bordos; a carena constitui o ponto de união do carpídio com a oolumela e pode ser grande em relação ao tamanho do car pídio, reta como em Sida e Pavonia, ou ser pequena e apresentar uma reentrância, pouco ou muito profun da, e que coincide com aquela da semente, como em Gaya, Malva e Malvastrum; bordos arredondados, a gudos, denticulados, cristados ou com asas; apicalmente mútico mucronado, curtamente rostrado,corniculado ou aristado, com aristas cur tas ou longas, divergentes, glabras ou com pelos antrorsos ou retrorsos; pericarpo de textura membranácea, coriácea, cartácea ou paleácea, de coloração cinza-amarelada ou amarelo -esbranquiçada a castanho-acinzentada ou castanh o-escura, com superfí cie opaca, glabra ou freqüen temente pilosa ou pruinosa. Carpídi o com 1-2 semente eretas ou ascendentes, horizontais e pêndulas.
SEMENTE - na tribo Malveae e Ureneae de forma trígono-globosa a reta ou obliquamente-reniforme e em seção tranversal largo ou estreitocuneada; com entalhe marginal; com lóbulo cotiledonar e radicular; com lado dorsal geralmente convexo ou
58 PLANTA DANINHA
envol vem o ápice do eixo. Tecid o de reserva constituído pelo endosperma escas so ou abund ante, depen dendo do taman ho do embri ão, perif érico e, frequentemente, forman do uma fina cama da entre as dobra s dos cotil édones, de textu ra firme -carnosa, esbranq uiçad o e trans lúcid o ou raro semit ransparente
quand o seco, e mucilaginoso quand o hidra tado.
PLÂNT ULA - com hipoc ótilo
cilín drico , esverdeado , glabr o ou com denso s pêlos ; folha s cotil edona res subca rnosa s, ovada s, obovadas ou
cordi forme s, de ápice obtus o ou
arred ondad o e, às vezes , emarg inado, base auric ulada , arredondad a, corda da, subco rdada ou atenu ada e, às vezes 3-nervada, bordos glabros ou ciliados, faces às vezes com nervur a centr al, glabr as ou pilosas, face abaxi al verde mais clara; pecío los longo s ou curto s, às vezes, aplan ados superio rment e, glabros ou pilos os; epicó tilo cilíndri co, verde-claro , glabro ou pilos o; folh as definitiva s simpl es, membr anáceas, glabr as ou pilos as, verde s; face abaxi al às vezes mais clara, intei ras ou incon spicu ament e 3-7 lobadas, às vezes estipuladas, circular es, oblat as, renif ormes , ovadas, lanceolada s
ou elípt icas, ou com o primeiro par obovado ou ovado e folha s segui ntes ovada s ou rômbicas, de ápice agudo , obtus o ou arredonda do, base corda da, subco rdada, arredondad a ou atenu ada e, às vezes assim étri cas, bordos intei ros, dentados , crena dos ou serreados , glabros ou ciliados; pecíolos longo s ou curto s e, às vezes, aplan ados ou caniculado s super iormente, glabros ou pilos os.
As carac terís ticas morfo lógic as das semen tes em relaç ão ao tecid o de reserva, vista em seção trans versal , em conju nto com as carac terís ticas dos carpí dios são total mente disti ntos e permi tem uma diagn ose taxon ômica perfe ita ao nível de gênero e de espécies.
O fruto intei ro (esqu izoca rpo), os carpídios ou a semen te livre de parte s acess órias , constituem a unidade de dispersão.
Plant as - anuai s, bianuais ou peren es, com reprodução , exclusiva mente , por semen tes e que podem ser produ zidas em grand e quant idade .
II - Cha ve dic otô mic a par a ide nti fi car as uni dad es de dis per são est uda das.
1. Carpid io ind eis cen te, dis coi de-renifo rme e lat era lme nte com pri-mid o; sem ent e asc end ent e, com fenda hil ar não obs cur ecida pel o funícu lo lig uli for me.
2. Reves timen to ceróide da super fície do tegum ento, finam ente enrug ado, com rugas trans versais curta s e irregular es (Fig. 1)Malva parvi flora L.
3. Reves timento ceróide da su perfí cie do tegum ento, forma ndo uma rede de malhas finas (Fig. 3 e 5).
PLANTA DANINHA
3. Carpíd io não arista do (Fi g.3) ..M alv astrum ame ric anum (L.). Torr,
1. Carpíd io com dei scê nci a api cal , trí gono ou trí gono -globos o e lateralme nte com pri do; sement e apical mente pên dul a, com fen da hil ar obs cur eci da pel o fun ículo liguli forme pre to.
4. Carpíd io com bor dos crista dos ; perica rpo com int erespa ços gra nde s
e peq uenos, mais ou menos
profun dos , sup erfíci e com den sa pil osi dad e áur eo -tra nsl úcida na porção dorsal sup erior , na fenda apical e nos cornículos (de 0,3 -0,5mm de comprimento), fac es glabra s (Fi g. 7) Sid a glazio vii K. Sch um
4. Carpíd io com bor dos não ori stad os;
perica rpo com int eres paç os
irregu lar es e ras os, sup erfície com espars os pêl os alv o-tra nsl úci dos na porção dor sal sup eri or, fre que n-tem ent e cad ucos, fac es e cor níc ulo s (obtusos de (0, 3 - 0,4-0,5 mm de com pri men to) gla bro s (Fi g. 9) Sid a lan ifo lia Cav .
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e ema rgi nado; fol has def ini tiv as int eir as.
2. Bordos das fol has def ini tiv as ser rea dos .
3. Epi cót ilo com den sos pêl os est rel ado s; fol has def ini tiv as
com ápic e agudo (Fi g.4 )
Mal vastru m ame ric anum (L.) Tor r.
3.E pic óti lo com esp arsos pêlos sim ple s; fol has def ini tiv as com ápi ce arr edo nda do (Fi g. 6) Mal vastru m coroma nde lia num (L.) Gar cke.
2. Bor dos das fol has def ini tiv as int eiros ou dentad os.
4. Hip ocótil o com densa pil osi-dade sim ple s; fol has def ini tiv as com o pri mei ro par obo vado e fol has seg uin tes rôm bic as, bordos den tad os da porção med ian a ao ápi ce
(Fi g. 8) Sid a gla zio vii K. Sch um 4. Hip ocó cit o gla bro; fol has
definitivas lanceoladas e bordos inteiros (Fig 10) Sid a lin ifo lia Cav .
IV - De sc ri çã o da s un id ad es de di spersão estudadas.
III - Ch ave di cotô mi ca para iden ti - 1. Gênero Malv a L., Sys t. ed. 1, 1735. fi car as pl ântu la s estudadas.
1. Folh as coti le do ni fo rm es , de ápi ce ob tu so ar re do nd ad o e nã o em ar gi na do ; fo lh as de fi ni ti va s 3-7 globad as (Fi g.2 ) Mal va par vif lor a L.
1. Folhas cot ile don are s ova das ou obo vad as; de api ce arr edonda do
ESQ UIZ OCA RPO - dis coi de, com cálic e ger alm ent e per sis ten te e mai s lon go que os (8-)10 -12 car píd ios , as vez es, com calícu lo per sis ten te.
a-PLANTA DANINHA
lhe lateral, pouc o ou muit o profun do, que correspond e ã posi ção do hi lo na semente; pericarpo aderido em maio r ou meno r intensidade ao tegu ment o e de textura cartácea.
SEME NTE - ascende nte, obl iquamen te reniforme, lateralmen te comp rimi da; com lóbulo radicular, às veze s, mais saliente, hilo cônc avo e glab ro; testa finamente áspera, brilhante e visí vel com a remo ção da película ceróide; embrião com coti -lédones de ovados a sub cordiforme s e eixo hi pocó tilo-radícula ínfero.
PLÂNTULA - com pêlos simples no hipocótilo; folhas cotiledonares cordiformes, de ápice obtuso-arredondado e base auriculada, longo-pecioladas, glabras, com nervuras e
3-61
nervadas na base, verdes e face abaxial mais clara ; folhas definitiva s de circulares e oblatas ou reniformes, base cordada, inconspicuame nte 3-7 lobadas, glabras ou pilosas em ambas as faces , ou apenas com
pêlos na face adaxial ou abaxial, bor dos crenados e ciliados, pecíolos longos, pilosos e canic ulado s supe rior mente.
1.1 - Mal va par viflor a L. Amoe m. 3: 4 1 6 , 1 7 8 7 . ( F i g . 1 e 2 )
ESQUIZOCARPO – com 6,0 - 8,0 (-9,0) mm de diâme tro por 2,0-3,0 mm de comprimento (exceto o cálic e); com pêlos estre lados e alvo-translúci dos no pedún culo filiforme ; com
FIG UR A 1: Ma lva pa rvi flor a L. : A, B - ca rpí di o; C -se me nt e; D - se me nt e, co m d e t a l h e d a á r e a h i l i a r ; E - s e ç ã o p e r p e n d i c u l a r a á r e a h i l i a r , m o s t r a n d o a p o s i ç ã o d o e m b r i ã o a x i a l ; F - s e ç ã o l o n g i t u d i n a l d a s e m e n t e , m o s t r a n d o a p o s i ç ã o d o e m b r i ã o a x i a l , c u r v o a p l i c a d o ; G , H , I - e m b r i ã o l i v r e .
2 : M a l v a p a r v i f l o r a L . : P l â n t u l a e f o l h a c o t i l e d o n a r .
3 : M al va s t r u m a mer i can u m ( L .) T or r .: A, B - car pí di o; C- s e ment e ; D - s e m e n t e c o m d e t a l h e d a á r e a h i l i a r ; E - s e ç ã o p e r p e n d i c u l a r a a r e a h i l i a r , m o s t r a n d o a p o s i ç ã o d e e m b r i ã o a x i a l ; F s e ç ã o l o n g i t u d i n a l d a s e m e n t e , m o s t r a n d o a p o s i ç ã o d o e m b r i ã o a x i a l , c u r -v e e p l i c a d o ; G , H - e m b r i ã o l i -vr e .
PLANTA DANINHA
columel a cilíndri ca, de 2,5 mm de diâmetr o por 1,0 mm de altura, ápice com ponta colunar mais ou menos longa e com pubescência hialina; cálice persist ente, curto-acumina do, com bordos ciliados , face interna com pêlos simples e hialinos, face externa com pêlos estrelad os e hialinos; ou cálice
frequen temente glabro. devido ao
manusei o durante o beneficiamento das semente comerciais; calículo persistente.
CARPÍDIO - (Fig. 1 A, B) – em seção
longitudinal oblongo e em seção
transversal largo-cuneado, de 2,0 - 2,3 (-2,5) mm de diâmetro ou com 2,2 - 2,8 mm de comprimento e 2,0-2,2 mm de largura por 1,8 - 2,2 (-2,3) mm de espessura; lado dorsal reto, com costelas agudas, que
formam um reticulado-escavado e
com pubescência densa e hialina;
bordos agudos, denticulados ou
crista-63
dos; faces quase planas, com nítidas costelas radiadas até cerca de 1/4 do bordo e até o ental he lateral in conspicuament e costeladas; peric arpo de coloração cinza -amare lada a castanho -acinzenta da.
SEMENTE - (Fig.1, C, D, E, F) - em seção longitudi nal oblon ga, com faces levemente côncavas e em seção transversal largo-cuneada, de(1,3-) 1,5-1,6(-1,8) mm de diâmetro ou com 2,2-2,8 mm de comprimento e 2,0-2,2 mm de largura por 1,0-1,4 (-1,5) mm de espessura; lado dorsal fortement e arqueado, lado ventral com ental he mediano e com fenda hilar transvers al; funículo inconspíc uo; lóbulo radicular mais salie nte; testa com revestimento ceróide, prateado, formado por rugas trans versais finas, curtas e irregulares, que da à semente uma coloraç ão castanho-avermel hado-prateada e
«
FI GU RA 6: Ma lv as tr um co ro ma nd el ia nu m (L .) Ga rc ke : Pl ân tu la e fo lh a co ti -ledonar.
7 : S i d a gl a z i o v i i K . S c h u m . : A - c a r p í d i o , v i s t a l a t e r a l ; B - c a r p i d i o , v i s t a v e n t r a l ; C c a r p í d i o , v i s t a d o r s a l ; D , E s e m e n t e ; F -s e m e n t e c o m d e t a l h e d a á r e a h i l a r ; G - -s e ç ã o p e r p e n d i c u l a r a á r e a h i l a r , m o s t r a n d o a p o s i ç ã o d o e m b r i ã o a x i a l ; H- s e ç ã o t r a n s v e r s a l d a s e m e n t e , m o s t r a n d o a p o s i ç ã o d o e m b r i ã o a x i a l , c u r v o e p l i c a d o ; I - e mb r i ã o l i vr e.
8: S i da gl az i ovii K . Sch u m. : Pl â nt ul a e f o l ha co t i l e do na r .
9: Si da l i n i f o l i a Cav. : A- c a r p í d i o l a t e r a l ; B- c a r p í d i o v i s t a v e n t r a l ; C- c a r p í d i o v i s t a d o r s a l ; D,E- seme nt e com d e t a l h e da
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depoi s de remov ido, a testa apres enta -se com color ação casta nho -averm elhad a; embri ão (Fig. 1 G, H, I) com cotil édones ovado s, de apice obtuso -arred ondad o e base subco rdada.
PLÂNT ULA - (Fig. 2) - com densos pêlos simpl es no hipocótil o; folhas
cotil edona res de ovada s a
subco rdifo rmes; epicó tilo com denso s pêlos estrel ados; folhas defin itiva s de circu lares a oblat as e incon spícu ament e 5 lobad as, nas primeiras folhas e nas segui ntes de 5-7 lobad as, bordo s com pêlos simpl es, faces e pecío los com denso s pêlos estre lados.
Cada plant a pode produzir de
300-500 carpí dios.
Invas ora - de pastagens (RS), de pomar es cítri cos (SP), de áreas cultivad as com batat a, alfaf a (RS) e milho (RS, SC, PR, SP). Seus carpí dios podem apare cer como impur ezas em amost ras de semen tes de olerí colas no Rio Grand e do Sul.
Mater ial exami nado - São Paulo , leg.B acchi s/no 27/10 /1970 , LAS
1060-22.27; Estad os Unidos da Amé rica do Norte , s.leg.16/5 /1963 , LAS 454 -22.6
2. Gê ne ro Ma lv as tr um A. Gr ay ., Me m. .
A m . A c a d . A r t s . S c i . S e r . 2 ( 4 ) :
21 , 18 49 .
ESQU IZOC ARPO - disc oide, com colu mela curt a, côni co-trun cada , lisa e apic e com pont a colunar; cáli ce gera lmen te pers iste nte, cast anho -a-verm elha do-clar o, com lací nios longo-acum inad as, mais longo do que os 10-14
carp ídio s, exte rnam ente com
PLANTA DANINHA
pêlos alvo -trans lúcidos, inter namente glabros e bordos cilia dos, com pêlos alvo -trans lúcid os, as vezes com calículo persi stent e.
CARPÍD IO - indei scent e, uniss e-minad o, mútic o ou arist ado, disco ide-renif orme e later almente compr ido, em seção trans versal estreito-cuneado; com ental he later al mediano , muito profu ndo e que corre sponde à posição do hilo na semen te; lado dorsa l convex o, liso e com fina estri a centr al, aristado ou não; faces ventr ais levem ente conve xas, com coste las incon spícu as radia das e glabras; bordos agudos; ápice arista do ou não, hirsuto, com pêlos alvo-trans lúcid os, longo s e simples; pericarpo não aderi do ou estrela dos, de textu ra cartá cea.
SEMEN TE - ascen dente , obliq ua-mente -renif orme, later almen te-comprida; em seção trans versa l estre ito-cuneada; lado dorsa l forte mente conve xo; faces ventr ais levem ente convexas; hilo côncavo com fenda hilar longi tudin al e glabr a; lóbul o radic ular, geral mente mais saliente; micró pila punctiform e e incon spícua; testa brilh ante, lisa com color ação casta nha e visív el com a remoç ão da película cerói de prate ada ou amarelada, forma da por uma rede de malha s finas (40X) , mais densa na area hilar e origi nando uma color ação amarelada; embri ão com cotil édone s
ovado s de apice arred on dado e
emarginado, base subco rdada e eixo hipocótil o-radíc ula infer ior.
PLANTA DANINHA 65
ovadas, de ápice arredon dado e
emargin ado, base arredondada e com pe-cíolos quase tão longos quanto com-primento das folhas; epicótilo piloso; folhas definitivas inteiras, com o primeiro par obovado e as folhas seguint es ou todas as folhas ovadas, de ápice agudo ou arredon da dos base atenuada, bordos serreados, faces verde-amarela das ou ver-de-escuras e, às vezes, com a abaxial mais clara, com pêlos simples e mais densos; pecíolo s longos e com densos pêlos simples .
Plantas- anuais.
2.1 - Mal vas trum ame rican um (L. ) T o r r . , Bo t. Me x. Bo un d. 38 1 8 5 8 . ( Fi g. 3 e 4 )
ESQUIZOCARPO - com 3-4(-5) mm
de diâme tro por (1,8 -)2,0 mm de
compr iment o (exceto cálice) ; colum ela com 1,0 mm de altura; com 11-13 carpí dios; cálic e exter namen te com longo s pêlos simpl es e curto s pêlos estre lados , bordos com pêlos lon -gos.
CARP ÍDIO - (Fig . 3A, B) - com cerc a de 2,0 mm de diâm etro ou com (1,5-) 1,8-2,0 mm de comp rime nto e 2,0-2,2 mm de larg ura por (0,5 -) 0,8 (-1,0) mm de espe ssur a; lado dors al e
apic e múti co; enta lhe lateral
mais largo que o de Malvast rum coro mandeli anum ; pericar po de colo-raçã o amar elad a a cast anho -clar a e reve stid o por dimi nuto s pêlo s simples e alvo-tran slúc idos , muit o cadu cos.
SEME NTE - (Fig .3 C, D, E, F) - em seçã o long itud inal oblo nga, com
1,6-1,8(-2,0) mm de compriment o e 1,3-1,5(-1,6)mm de largu ra por 0,5-0,8 mm de espes sura; revestiment o cerói de com
malhas amareladas (40X) , dando a
semen te uma color ação casta nho-amarelada ou preto -ama relada e depoi s de removido, a testa apres enta-se com color ação casta escura ou casta nho-preta ; embri ão (Fig. 3 G, H).
PLÂNT ULA- (Fig. 4) - folha s co-tiled onares largo-ovada s; epicótilo com denso s pêlos estre lados; folh as definitiva s ovada s, de ápice agudo, faces verde -amareladas e com a abaxial mais clara.
Mater ial exami nado - Rio Grand e de Sul, Leg. Groth s/n° 22/4/ 1981, LAS 1415-22.36 .
2.2 - Mal vastru m cor omande lia num (L) Gar cke ., Bonpla ndi a 5:2 95, 185 7 (Fi g. 5 e 6).
ESQUIZOCARPO- com 5-6(-7) mm de diâmetro por cerca de 3,0-3,3 mm de comprim ento (exceto o cálice); columela com 1,3 mm de altura; com 12(-14) carpídi os; cálice com dentes longo -acumina dos e maiores do que Malvastrum america num, externamente com longos e densos pêlos simples e bordos com pêlos curtos.
CARPÍDIO - (Fig. 5 A) - com cerca de (2,5-)2,7-2,8(-3,0) mm de comprim ento e (1,9-)2,0(-2,1) mm de largura por 1,0-1,1 mm de espessura; lado dorsal com 2 aristas de 0,4-0,5 mm de comprime nto; ápice com 1 arista levemen te curvada, com espinho alvo-translúcido na ponta e com
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o espin ho) ápice e as 3 arist as hirsutas; ental he later al mais profundo e mais
estre ito que o de Malva strum
ameri canum ; peric arpo de color ação casta nho-averm elhad a-clara ou escur a e revestido por dimin utos pêlos estre lados e alvo-trans lúcid os, inclusive nas arist as, pêlos muito caduc os.
SEMEN TE - (Fig. 5 B, C, D, E) - em seção longi tudin al elípt ica, com (1,3-) 1,4-1,5 mm de compr iment o e 1,3-1,4(-1,5)m m de largu ra por (0,5-)0,6( -0,8) mm de espessura; revestimen to cerói de com malha s prateada s (40X) , dando à semen te uma color ação casta nho-averm elhad a-prate ada ou casta nho-acinze ntada e depoi s de remov ido, a testa apres enta-se com color ação casta nho-averm elhad a; embri ão (Fig. 5 F, G).
PLÂNT ULA - (Fig. 6) - folha s cotil edona res largo-ovada s; epicótilo com esparsos pelos simpl es, folha s defin itiva s com o primeiro par obovado e as folha s segui ntes ovada s, de ápice arred ondad o e faces verde-escur as.
Mater ial examinado - São Paulo , leg. Bacch i s/no e s/d, IAC 173; ibidem, 24/11 /1972 , LAS 1166. 22.32; Rio
Grand e do Sul, leg Koehn s/n°
17/12 /1967 , LAS 705-22.9; Porto
Alegr e/RS, leg Groth s/n0 1978, LAS 1283-22.22 .
3. Gên era Sid a L. Sys t. ed. 1, 173 5.
ES QU IZOC AR PO gl ob os o, su bg lo -bo so ou ob ov ói de ; co m 2, 2 -7, 4 mm de co mpri ment o po r 2, 5-5, 0 mm de di âmet ro ; co m co lu mela cilí nd ri ca , de 2, 0-3, 2 mm de al tu ra , ca nicu la da e
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perco rrida por cordõ es fibro sos, de textu ra membr anáce a e com uma ponta apica l; com 5-12 carpíd ios de deisc ência parci al, por meio de uma fenda apical mais ou menos reduzida, que permi te a
expul são da semen te; com cálice
persi stent e.
CARPÍD IO- com deisc ência apical, uniss eminado, trígo no ou trígo no-globo so e later almente compr imido; em seção longi tudin al de sub circul ar ou ovala do a trian gular; com 1,9-3,5 mm de compr iment o (exceto os apêndices apica is) e 1,5- 2,2 mm nas faces por 1,2-2,0 mm na maior espes sura; dorso conve xo e, as vezes, subsu lcado na porção central; lado ventr al caren ado, bordo s angulosos ou arredon dados; ápice com 2 apêndices reduzidos a corní culos, ou rostr os curto s ou arist as longas, bem desenv olvid as, geralm en te, com pêlos antro rsos ou retro rsos e raram ente mútic os, antes da deisc ência com os apend ices próxi mos e diver gentes após a abert ura do carpídio; peric arpo de textu ra membranác ea, paleá cea ou geral mente coriá ceo, com super fície
estriada, coste lada, rugos a ou,
geral mente , retic ulada em maior ou menor inten si dade, em quase toda a super fície ou apena s num dos lados ou na porçã o super ior do carpídio, glabra ou pilos a e, as vezes , pruri nosa.
SEMEN TE - apicalment e pêndu la, trígona, trígono-globosa ou trígo no-codif orme, em seção longi tudin al de subci rcula r a ovala da, com 1,42,0 mm de
compr iment o por 1,0-1,8mm nas
faces ; dorso convexo; hilo apical,
côncavo ou raram ente levem ente
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prolo nga para cima em um apênd ice ligul iform e, preso ao lóbul o radicular e aprese nta na face infer ior uma peque na saliência elípt ica que se encaixa na estre ita fenda hilar trans versal; testa lisa, brilh ante, revestida por pelíc ula amarela, opa ca, com super fície levem ente áspera ou pilos a na região hilar, da micro pila ou rafe; embri ão com cotil édones circu lar-cordi forme s ou ovado s, de apice arred ondad o e emarginado, base cordada e radíc ula súper a.
PLÂNTULA - folhas cotiledonares ovadas ou obovadas, de base corda da, subcordada ou atenuada, as vezes, 3-nervadas na base; pecíolo as vezes aplanados superiormente; folhas definitivas inteiras e as vezes, estip ulada s, lance olada s ou elípt icas, com o primeiro par obova do ou ovado e folha s seguintes ovadas ou rômbi cas, base as vezes as -simet rica, pecío lo as vezes aplan ados super iormente.
Plant as - anuai s ou peren es.
3.1 - Sid a glazio vii K. Sch um. ,Ma rt. Fl. Bras. 12( 3): 322 -323 , 188 6. (Fi g.7 e 8).
ESQUIZOCARPO - subgloboso, com 3,0-3,5 mm de comprimento por 5-6 mm de diâmetro; com 10 carpídios; columela com 2,8 mm de altura; cálice com lóbulos acuminados e com densos pêlos estrelados e alvo-translúcidos; pedúnculo com indumento igual ao do cálice.
CARPÍDIO ( Fig. 7 A, B, C ) -trígono, em seção longitudinal
obo-vado, com cerca de 2,6 mm de compri mento (exceto os cornículos) e 2,0 mm nas faces por 1,2-1,3(-1,5)mm nudorso e
cornículos com 0,3-0,5 mm de
comprimento; dorso fortemente convexo, de subsulcado a quase plano e com listra central inconspícua; base da carena com protuberância lateral; percicarpo com esculturas reticuladas, mais ou menos conspícuas, cristado nos bordos, com interespaços grandes e pequenos, mais ou menos profundos, superfície esparso pruinosa e com densa pilosidade áureo-translúcida na porção dorsal superior, na fenda apical e nos cornículos, faces glabras
ecom coloração parda.
SEMENTE (Fig. 7 D, E, F, G, H) -trígono- globosa, em seção longitudinal obovada e em seção transversal estreito-cuneada (Fig. 7 H), com 1,9(-2,0) mm de comprimento e 1,6-1,7 mm nas faces por 1,0-1,1 mm no dorso; área hilar e apice do lóbulo radicular com pêlos simples e alvo-translúcidos; dorso subsulcado; faces-plano-concavas; testa de coloração castanha; embrião(Fig. 7I).
PLÂNTULA - (Fig. 8) - com densa pilosidade simples no hipocótilo; follas cotiledonares largo-ovadas, de ápice arredondado, base subcordada e 3-nervada, bordos ciliados, faces com pubescência simples, bordos e pecíolos com pêlos
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arre dond ado e base aten uada , bord os dent ados da porç ão medi ana ao ápice; face s bord os e pecí olos com den sa pilo sida de simp les e estr elad a. Mate rial exam inad o – São Paul o, leg. Bacc hi s/n° e 11/6 /197 0, LAS 206 22.1 9
3.2 - Sid a lin ifo lia Cav ., Mon . Cl. Diss. Dec . 14, t. 2(1 ), 178 5. (Fi g. 9 e 10) .
ESQUIZOCARPO - subgl oboso , com 2,8 mm de compr imento por 3,5 - 3,8 mm de diâme tro ; com 6 carpí dios; colum ela com 3,2 mm de altura; cálic e com lóbul os agudo s, externament e com pilos idade apica l alvo-trans lúcida e glabr o intername nte.
CARPÍD IO (Fig. 9 A, B, C) -trígo no, em seção longi tudin al obovado; com 2,3 -2,5 mm de comprimento (exce to arist as) e 2,0 mm nas faces por 1,8-2,0 mm no dorso e corní culos obtus os, com (0,3 -) 0,4-0,5 mm de comprimento e com sulco oblíquo; dorso conve xo, de plano a subsulcado na porçã o superior, base da carena, às vezes, com leve projeção later al; pericarpo com esculturas reticuladas, mais ou menos conspícuas e, às vezes, aparentando costelas nas faces, com interespa ços irreg ulare s e rasos , super fície pruin osa, com esparsos pelos simpl es, alvo-trans lúcidos na porção dorsa l super ior, frequentem ente caducos ,
faces e corní culos glabr os, com
color ação parda ou casta nho -acinz entad a.
SEMEN TE (Fig. 9 D, E, F, G, H) -trígo no-globo sa; em seção longitudinal obovada e em seção trans versa l largo-cuneada (Fig. 9 H); com cerca de 2,0 mm de compr iment o e 1,6 -1,7 mm nas faces por 1,01,5 mm do dorso ; area hilar com esparsos pêlos e ápice do lóbul o ra-dicul ar com densos pelos simpl es e alvo-trans lúcid os; faces plano-convexas ; testa de color ação castan ho-averm elhad a; embri ão (Fig. 9 I, J).
PLÂNT ULA - (Fig. 10) - com hi-pocót ilo glabr o; folha s cotil edona res glabr as, ovada s, de ápice arr edond ado e base subco rdada e 3-nervada; epicó tilo glabr o; folh as cotil edonar es lanceolad as, de ápice agudo, base arred ondad a, assim étric a, 3-nerva da e estipulad a, bordo s inteir os e ciliados, faces com pilos idade simpl es, verde s e com a abaxial mais clara.
Mater ial exami nado - São Paulo , leg. Bacch i s/n° 11/6/ 1970, LAS 329 -22.21 .
CONCLUSÕES
1. O estu do das cara cter ísti cas supe rfic iais exte rnas dos carp fdio s perm itiu sepa rar as espé cies de Malv a parv iflo ra L., Malv astr um amer ican um Tor r., Malv astr um coro mand elia num (L.) Garc ke, Sida glaz iovi i K. Schu m. e Sida lini foli a Cav.
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ção ao tecid o de reserva, obser vado no mesmo corte , forne ceram uma sim-plicid ade compa rativ a e facil itara m a separação dos gêneros e, também, das espécies estudadas.
7 . O funíc ulo ligul iform e, preto e preso ao lóbul o radic ular, uma estrutura típic a das semen tes das espécies do gêner o Sida e não foi obser vado em nenhu m dos outros gêneros estudados neste traba lho e em nenhum a outra famíl ia dicot iledô nea.
6 . Quando o fruto inteiro
(esquizocarpo) aparece como unidade de dispersão, nas amostras de sementes, o eixo central (a columela), que e uma estrutura bastante característica, pode ser
usado como um ótimo caráter de
identificação para separar os gêneros da família Malvaceae. Existem, também, diferenças na altura da columela e que associa da com o tamanho do esquizocarpo e as características do cálice, permitem separar as espécies estudadas.
3 . As ilust rações das unidades de dispersão, com seus detal hes, são de impor tânci a capit al em traba lhos desta natureza, pois geralmente, os anali stas de semen tes são profi ssion ais que não tem
um conhe cimen to aprofundado de
morfo logia veget al.
4 . O estudo das carac terí sticas morfo lógic as das plântulas conside radas permitiu, també m, uma ident ifi cação taxon ômica à nível de espécie.
5 . Na porta ria Estadual do Rio Grand e do Sul (29) o gêner o Sida
aparece como semen te silve stre noci va, no entanto exist em algumas espé cies que não ocorr em ou ocorr em em maior
freqüênci a e são, també m, mais
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