• Nenhum resultado encontrado

Seminários de pesquisa econômica, 1976

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Seminários de pesquisa econômica, 1976"

Copied!
127
0
0

Texto

(1)

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

Escola de Pós-Graduação em Economia do Instituto Brasileiro de Economia

Seminários de Pesquisa Econômica - ~

1·2

(2)

SUMÂRIO

· o Open Market e o Controle da Oferta de Moeda no Brasil - Ro berto Fend't . . . -:- 1

· A Pesquisa da Economia da Pesquisa - Erno I. Paulinyi .•.••• 2

· Demanda por Saúde - O Caso das Cooperativas Habitacionais no Rio de Janeiro - Gregorio F. L. Stukart •.•••.•.•••••••••.•• 3

• Escolha de Emprego e Dualismo no Mercado de Trabalho - Alber

to de Mello e Souza . . . -:- 4

• Dual Labor Market in Latin America: an Empirical Fest •.•••• 5

• La Demanda de Dinero: una Estimación en la Economia

(3)

ESCOLA DE POS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DO INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA

DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

SEMINARIOS DE PESQUISA ECONOMICA 11

O OPEN MARKET E O CONTROLE DA OFERTA DE MOEDA NO BRASIL

Data: 2 de setembro de 1976

Horário: 14:00 hs.

Roberto Fendt

(4)

-Colocada essa discussão, temos que testar a ~r~

sença de operações "defensivas" e "dinâmicas", e o teste,

nro-posto p0r Bonomo e Schotta6 e a seguir descrito, será utiliz!

do. Tal teste começa, procurando-se senarar das variações

totais nas reservas livres ou no total das reservas aquelas mu -danças devidas exclusivamente às operações de mercado aberto ,

por unidade de tempo. Assim:

(5) ~(RT)~ = ~(OM)t + ~(RT *)t ' onde:

~(RT)t = variação global nas reservas totais;

~(OM)t = variação devida às oneraçoes de merca-do aberto, ou seja, a variação líquida na carteira nrónria de títulos do Ran-co Central; e

~(RT*)t= variação residual nas reservas totais devida aos demais fatores.

(6)

~(RL)t = variação total nas reservas livres;

~(RL*)t= variação residual nas reservas livres,

devidas a outros fatores que nao as

operaçoes de mercado aberto.

Supondo em seguida que o comnortamento das on~

raçoes de mercado aberto seja uma função estocástica linear da

variação residual nas reservas totais ou reservas livres,

te-6 Andersen, L.C., "Federal Reserve Defensive Onerations and

(5)

FI. 2

mos:

(7) A(OYI_~Jt

=

N

l + kl A(RT*) + u ou

L.l \Ao L.l t t '

(8)

Substituindo-se as relaç5es (5) e (6) respectivamente nas re]n

çoes (7) e (8) e rearranjando os termos, vem:

(9)

(10)

Reescrevendo-se, para propósitos de estimação, as relaç5es (9) e (lO) como:

(11)

(12)

onde i l e ci'2 são estimativas de /lI e /l2 ' e

â

l e

8

2 de

(1 + k l ) e (1 + k 2), respectivamente, os intercentos indica

-riam as variaç5es autônomas nas reservas totais ou nas reser-vas livres, conforme o caso, e podem ser interpretadas como /

indicadores da presença de operaç5es "dinâmicas" desde que t~

das as variáveis estão medidas em termos de variações, enqu~n

to que as declivirl~des Jessas relações podem ser tomadas como

representativas da presença de onerações "defensivas". S e

estas estiverem associadas a operações de acomodação no com

-pulsório

â

1 dever~ ser est3tisticamente superior i unidade e~

quanto que

â

2 estaria compreendido entre zero e a unidade,vi~

to que nesse caso

(6)

FI. 3

So, por outro lado, as of)eraçoes "defens i vas" fore!1 to-:nadas co

r,;':) operações de com?::msação nas reservas totais ou nas reser

-'J':,S livros, t2.nto B1,como BZ' deverão ser ambos positivos c

I!enores que a unidade. Nesse caso, admi tindo-se que o

COm00í."-t~mento observado das autoridades monetárias no que diz resnê·_l.

to i condução das o?eraç6es de mercado aberto se aproxima ~c

comrortal'1ento desE' j ado, e que variaç6es na sua carte ira nró ..

p:-ia de títulos nõ-o afeta (RT*)t ou (RL*)t ' se as autoridade~

selecionarem as r~servas livres como meta oneraciopal, ~?

-

deve

-rã exceder

6

1, ocorrendo o contrário se ~ meta operacional

es-colhida for as reserves totais do sistema.

As~i~ o teste pronosto permitirá simultanee~en­

te desenvolver a nrin~~Ta e a segunda partes da seçao e na

me-dida em que o cres~ime~to aut5nomo das reservas totais pode ser

tO·:1Hl.J.O co:no urn.a "prox::" r.:uis apro!)riada do crescimento da bé_se

rnün\.~~.~ria do que do cresc.:ime!lto das r~servas livres , i 1 se

es-ti!!lt:.do para um período mü:.s longo, normalmente de um ano, pod~

râ ser comparaJo com as projcç60s de ~rescimento da base

esta-b51~cida no orçamento monetário, fornecendo-nos alguma

indicn-ç~o a respeito da atuação do Banco Centr1l no sentido de orori0

ver variaç6es destJ j ::tdas (operaç6es "dinâmicas ") no estoque ele

:'lceda e da eficiência com que tais 07leraç6es foram conduzidas.

: e~colha das reservas livres ou ~~~ reservas totais como ~~:~

C'rJ~:acional a ser Sr.Lui.:la pelo I3r:.nco C0ntr:ll na condução cl,·~s

nporaç6es "defen~ }'.::i:''', o que seria indicado, conforMe se ob

-sorvou, pelas m;;J.t;:,it!l,iE'~ rel?.tivas

ne

6

1 e

8

2, nno implica

rortanto, que a :~: .. >.;!,:~ v'lriáv01 sej 3 '.'scolhida como !1.ct~

u':Je·cJ.-tiv~ paTa a impl~;:1ci.~!'(Jí.o das o?crnç6es "dinâmicas". Nesse s(~!!

ti~o o ~cs:~ pr~[0st0 ~e7e ser convc~ientemcntc interpretado e

&s magnitudes rc!~ti~~s de i

1

e

i Z

nada mais nos ~odem

in-cEclr 'li..:e os efí: i tos autônomos das oneraç6es de mercado ab.!"J."te

30bre as respectivas variáveis, podendo eventualmente tais or~

l"~,,;6cs, di tas "dinâmicas f i estar sendo conduzidas com base nur.l.~

outra vari§vcl, que nio RL ou RT, que seria a meta opcracicna!

(7)

FI. 4

Os testes acima propostos, embora nos forneçam indicações do comportamento das operações de mercado aberto , tnnto sob o ponto de vista "dinâmico" como"defensivo",nn.o nos possibilitam avaliar a eficiência com que são conduzidas tais

operações. Quanto à eficiência das operações "dinâmic::ts" , con

forme se apontou, ela só node ser determinada se comnararmos

o crescimento desejado nas variáveis correspondentes com o

crescimento projetado no orçamento monetário. Quanto à efi

-ciência das oper3.ções "defensivas 1', contudo, node-se estabe1e

cer um critério "a priori" de avaliação, como indica

Ander-sen6, e para que tais operações sejam totalmente bem sucedi

-das do ponto de vista de compensar variações observa-das nas I

reservas livres ou nas reservas totais, duas condições devem

ser satisfeitas: em primeiro lugar a variância de 6(OM) deve

ser igual à variância dos outros fatores que afetam as

varia-ções nas reservas totais . {var !:J. ~ (RT'*) } ou nas reservas 1

i-vres { var !:J. (RL*)} e em segundo lugar o coeficiente de

cor-relação entre 6(OM) e !:J.(RT*) ou entre !:J.(OM) e 6(RL*)

ãe-ve ser igual a menos um.

Sabendo-se que:

k1

=

p { !:J. (RT*) , !:J.(otvl)} ,. var !:J. (OM)

/

var !:J. (RT*)

k Z

=

P { !:J. (RL*), !:J.(O~I)}

I

var lI.. (O'f)

var !:J. (:;.L*'

-no caso especial em que var !:J. (OM)

=

var !:J. (RT*) ou que

var !:J.(OM) = var !:J.(RL*),

(8

1 - 1) ~ (82 - 1) node~ ser

tom3uas como uma medida de eficiênci:l ·las oner:lções o'defe~

sivas", devendo se situar tal indice entre zero e menos um.

Se tal não ocorrer, a eficiência das onerações "dcfcnsi V1.S OI

será tanto maior quanto mais próximo de menos um estiver

(8)

...

FI.S

proxima da unidade estiver a relação

var !J (OH) var 6. (RT*)

ou var 6. (OM)

var 6. (RL*)

e corno var !J(OM) pode superar var 6. (RT*) ou var 6.(RL*),

1 - 1) e (82 - 1) não mais podem ser tornadas corno índices

de eficiência dessas o~erações.

RESULTADOS EMP!RICOS

Apresentado o arcabouço teórico sob o qual po-dem ser ana1isad s as operações de "open market" tanto sob o aspecto "defensivo" quanto "dinâmico" na presente seção sera

arresentada urna avaliação empírica das mesmas nara o caso br~

sil~iro. Inicialmente serão definidos os símbolos e variwci~

utilizados, passando-se em seguida à apresentação dos resulta

dos e finalmente à discussão dos mesmos.

1. Variáveis e símbolos: Definição

RT = reservas totais em moeda

RL = reservas livres em moeda

OM1= ORTN (públ ico) + LTN (público)

OM 2= ORTN ( B. C. ) + LTN ( B. C. )

OM3= LTN ( B. C. )

OM4= LTN (público) + LT~~ ( B. C. )

OMS= LTN (núbl ico)

~T*i = RT

-

OMi, i = 1, 2,

...

, 5

RL*i = RL

-

OMi, i

=

1, 2,

...

, 5

Todas as variáveis são medidas em milhões de

cruzeiros e os símbolos abaixo têm os seguintes signifidos

=

r •

variação semanal

p[

6.(Rj*i). 6.(OMi)j ,j=T, L, e i= 1,2, ... ,5

(9)

2.

À

=

k

=

-CL

=

FI. 6

variações no "open market" e as variações nas

r~5ervas totais ou reservas livres confnrme 0

c~so, líquidas das variações no "onen".

I var 6. (OMi)

- -

-=::::::::-~~

I var 6. (Rj*i) , j

=

T,L, e i=1.2, ••• ,S,qu~

é o quociente entre o desvio padrão das

variâ-v~is no "open" e o desvio padrão das variaçi5cs

nas reservas relevantes em cada caso, líquicas das variações no ·'open-'.

â -

1. Como

ã

é o coeficiente da regressao es

tim3da, k representa a reação das oneraçoes de "open Ir.=tTket" a variações nas reservas totais ou n~s Te~ervas livres, que são as variiveis /

dependan~cs em cada caso narticular.

constante da regressão estimada, e representa-tiva das opurações "dinâmicas",

sendo que os demais símbolos t~m o significado usual em

. k~ili5e de regressao.

Apresentação do~ Tesultados: as tabelas anresentadas

se~~ir sumarizam os resu~t~

dos empíricos na~a os diverso3 períodos analisados e nar]

definições 31~~Tn~tivas tanto das operações de mercado

a-berto, como ~~S rC3ervas (livres ou totais). Embor3 tais

operações spjlm ~2gorósamente definidas anenas como a CRr

te i ra própria u:!:j !' l1t0ridades mon3tflrias em títulos

fede-rui:; de curta pr<tl0, correspondente) no caso brasileiro a

~)H ... , o nosso 00je. t~vo em anresentlr diferentes definições

, )

~n epen market cümo serã discutido no item seguinte, e

-varificar at5 que ponto é anropri3do utilizar no caso bra

sileiro a d~f:~ição convencionalmente usada em outTC~

(10)

TABELA. I Am DE 1974 (n = 32) FI 7

.

Iva-

va-i

I

...

I

I na- sig-

sig-!veis veis ni-

ni-I

de- in- fi- fi- I

,

dc-pen- can- can-

-!

d~-H~-

cia cia

R2

I

tes den-

-

~ , ' .... :t ("t" F (F)

À k

I t~·:; (l

..

r I I

,

..

_-

.

-

I

I

,

i

/1 Ri' m'f* 1 81,67 0,17 2,46 2\ 6,05 5\ 0,16 - 0,91 0,91 - O, 83 ~

1;'\

RT 6,.1.T*2 -28,42 0,30 4,30 ' 0,2% 18,50 0,1% 0,36 - 0,87 0,80 . p.,... , 4

- , j . I'j ;

I ,

I~\ IIT &'IT*3 -28,99 0,31 4,42 0,2\ 19,60 0,1% 0,38 - 0,87 0,79 - P (,'.) , . . I

I~ RT 6RT*4 -26,66 0,41 1,32 O,2~ 18,66

o,n

0,37 - 0,74 0,79 - I, ., J ) .. .',

I

I, 1:\ '''T !".

r

mT*5 37,69 O,2i 2,7t 2% 7,53

n

0,19 - 0,79 0,91

-

f), T~

I

;- - · ' r

'\RL MU.*1 169,68 0,25 2,34 :i% 5,49 5% 0,15 - 0,78 0,96 - 0,7:::

l~~1

MU.*2 -14,76 OJ·7 8,43 0,2% 171,18 0,1% 0,69 - 0,86 I 0,61 - 0,53:

I I

M.L*3 -14,97 O, ,18 I

e,

L: 1 I ;),2% 70,72 0,1% 0,69 - 0,85 0,61 - 0,521

I

'

i

7, ~, ')

I

O, 2 % 57, 06 I

It:.

RL ~1U.*4 -17,85 0,50 0,1% 0,64 - 0,68 0,60 - 0,1,,11

I '

f.1RL ~RL*5 85,51 0,50

i

3,[:4 ; '~',2~ ,14,75 . 0,1% I

o,:n

- 0,56 0,89 - OJ~G

. I . I

!

I

,

._---_.

; !

TABELA II ANO i)I: 1975 (fi :~ 3C)

iva-

I

Vn----'

I

I

.---~----~~---I

ri~-I ri~- I

sig-1'J'~ns! ve:'..~· ~... . - + - - n i

-:00- In- I ~

fi-I'

pen- de-'

I

can-dcn- pen-

I

cin.

I

t€S den- ("t") F

si~­ nl··

.fi

- can-cia CF)

tes (1 I B

---L~~l

~

RT MIT*l 110, 74

G,09

l

j ,1.0 , --SOi-!l,3

C

>2S'l,

cl,as

~

RT 6RT"'2 59,44

O,2~

!-:',j'1 I 1%

8,8~

J~

n,2~

~ ~

::!

I

~:::~~

I

~:;:

i

;~~:

.;,~:

6!:;1

o,~~ ~: ~~

I !

I

I~ RT ~ltI'*5

I

74,63

!

O,2·~: j'<;'S:': I 0,2\ 12,6 H

I),:n

6 RI.

i

1>11.

'lt:7~,

17--1

o, o

6

t-j-:-:::;'-~")\!

O. 271 > 251. O, 01

A RL A!'lT"'-;' '1:" 5a o 37 . , ", O"~ 43 ~Oi n l~ ') 1:1

!.l

I

~,:

: .:. ..

~

, '.

' _

r.

I

J,.J ~

I ' ...

11 ,'t,,' o ~, \)

6. RL t.RL." i J.J4 .. "I O,.~v. 6,1.:> 0,2%1'37,85' O,lS n,S7

~

lU.. fl.'U.*4130l,H o,

n ;

9,27 0,2\ 85,95 O,H 0,75

Ih:u.

cru.·S

Il48,60 I

G,:l~

: 1,58 20\j 2,49

2,S~

1

0,08

r - 0,89 - 0,86 - 0,85 - O,M - 0,90 - 0,84 - 0,90 - 0,89 - 0,55 \- 0,85 À 1,00 0,87 f),91 0,55

o,c.;

1,11 0,69 0,71 O,~9

,

l:ü1-i

k

- ), 'i;~:

• - 0,7D

I

.. ,) ,35i

- ;, 76!

I

I

, ----'1

- 1, Gor

I

- 0,631

"

- L ,00,

~ ~'~:I

v, I""!

(11)

TABELA 111 1

i

I

I I I I

.

Va-o" rla-voeis De- ~en- c.cn-~oes _o úRT jRT

o ~ Qi

.. ~~ '. ~ ~ .1

._-ôi-tL

:l RL

RL l\RL

~RL

:T?-o"

-

• ~\O_

"

..

..

:rd.LS '~f)- '!0!1- ~2n-~:;s

--~ Rf

à!rr

~ 111' II RT

1 r.T

,~ RI.

~RL

A RI..

lo RL

~RL Va-o" rla-veis In- de- pen- den-tes âRT*1 âRT*2 âRT*3 ~RT*4 ~RT*5 âRL*1 âRL*2 âRL*3 âRL*4 âRL,t 5

1

Va-o"

I

.rla-i ,,;, eis

In-ce··

v

en

--.-1cn·,

CeS

1 - - - -0

â"';'''. l 1rl _

t.RT k:~ /&'.':-1.'3 l1RT*4 âRT*5 âRL*1 à.RL*2 âRL*3 âRL*4 âRL*5 ,

-a.

-

4,06 -138,35 -116,17 77,55 84,59 365,95 -243,71 -248,51 218,96 323,7!. o

-a 21,51 -21,94 -6,52 196,09 103,85 252,08 -25,20 -5,90 280,85 168,16

FI. 8

ANO DE 1976

Cn

=

16 ??)

sig-

sig-ni-

ni-fi- fi-

-I can-

can-I cia cia

I

C"t") CF)

B

"t" F R

~.

r o.

I

0,02 0,26 50% 0,07 >25% 0,005 -0,94 1 rv , \ f~· 0', ~

0,13 1,75 20% 3,03 25\ 0,18 -0,95 O, 91

r-' ,

0,12 1,40 20\ 1,98 25\ 0,12 -0,94 0,94 -~o

0,1.4 1,54 20\ 2,37 25\ 0,14 -0,79 O,

961-~.,

0,12 1,02 50\ 1,04 >25% 0,07 -0,90 0,98 -l...

o.

0,31 3,22 1\ 10,38 1\ 0,42 -0,88 0,74 _:' J .,

0,12 0,69 50% 0,47 >25\ 0,03 -0,79 1,09 _ i

~ ,

0,16 0,90 50% 0,81 >25% 0,05 -0,77 1,07

0-' ,

0,62 2. ')9 1% 8,99 1% 0,39 -0,44 0,86 lo;;,

O, ,lO I 7 l Q 0,2% 15,19

1% 0,52 -0,84 0, 71

1-°.-:'L.:'. '.'::... (

,

I

1

I

--r--,

I

,

sig-

sip:-ni-

ni-Ar-l>S DE }!?'''r;

e

1976

Cn

= 46 ? ?) CTot~11

fi-

-

fi-I

can-

can-cia cia t

("t") CF)

R2

â

"t" F r À k

-0,06 1,13 50% 1,28 >25% 0,02 -0,92 1 , O' ~

,-

.. I ' ,

0,17 3,17 1% 10,07 1% 0,18 -0,91 O, gr~ ;"')00

0,16 2,57 2% 6,63 5% 0,13 -0,90 0,9:: i ·IJ ....

O, ,t8 5,98 0,2\ 3S.'J7 n, 1 %

10,

,~5 -0.70

°

, 7:.l

l,otl :.

. , ..

n,19 3,46 0,2% 11,95 1% 0,21 -0,90 O ' t " . , ~ r, ~·0 , " ~

..

_-

.

o ~, 22 3,11 1\ 9,69 1% 0,18 -0,86 0,891-0:;.

11,27 3,78 0,2%

14,3·1

I

0,1% 0,24 -O,P.3

1

0,87 -0,7 0,23 3,92 0,2\ 15,1? 0,1% 0,26 - 0,83 O, 36 i '·0,'./

0,68 7,76 ~,2' 60,73 0,1\ 0,57 -0,47,O,n6j-O,3

0,30 4 ' o, 0,2\ 17,]11 0,1% 0,28 1-0,83 C, 35

1-0 ,7

,~.J

(12)

F1.9

TABELA V ANOS DE 1975 e 1976 (n

=

32 ? ?)

.

-!

I

Va- Va- sig- sür - I ,

.

-

.

..

..

r1a- r1a- ni-

ni-veis veis fi-

fi-,

Jo- In- cm-

can-'on- de- cia cia

·~.Jn - pen-

I

("t") (F)

tos

den-tes

-

a

â

"t" F R2 r A k

t..RT óRT*l 159,02 0,00 0,96 50% 0,93 >2S~ ~I, 03 -0,93 1,00 -l,a

L\RT óRT*2 57,29 0,13 2,14 5% 1,61 S~) O,l~ -0,93 0,93 -O,'J7

, t..R;:· óRT* 3 76,53 0,10 1,54 20% 2,37 ..,~::

L..' d :J,07 -0,92 0,97 -1,0

!.l.l.í' ~RT*4 225,02 0,33 3,88 0,2% 15,03

o,r:

~ J, -~ .i., -0,76 0,81 -.~~ , 6~

llRT ~RT* 5 162,44 0,16 2,72 2'1 7,·10 S~ 0,19 -0,92 0,90 -(~ ,. C)" ,

-t1L ~RL*l 203,52

o,n

2,74 2% 7,51 S~i O,20 -0,88 0,89 -I, 7g

MtL ~RL*2 -60,39 0,12- 1,86 10%

I

3,48 10~; r' 1,1 -0,84 0,97 .1", ~':'

~ , ... I" _ ...

~1;\.L óRL*3 -11,37 0,19 1,96 10% 3,84

In:

,) " -0,8·1

I

0,97 _.:--;, '~l

I

~:

:

..

~

~.* 4 246,21 0,59 4,67 0,2\ 21,83 0,1: -0,51 0,80

-

~~ ... ,., ~ '

,

..

I

,~RL*5 111,21 0,27 3,57 0,2% 12,79 11\ .1 o,29 -0,87 0,84 _I, 7~

j

o

: I

(13)

-A PESQUIS-A D-A ECONOMI-A D-A PESQUI~A

Interrogação Central

O Governo Federal brasileiro está dispendendo cerca de Cr$ 23 bilhões durante este triênio 1975/77 em atividade de pesquisa científica e tec

-nológica. ou seja. aproximadamente US$ 2.5 bilhões a preços de 1975.

~ Os gastos no ano de 1975 alcançaram perto de 7.7% do Orçamento da Uni-

-

---~---ao e quase 1% do Produto Bruto Nacional. A interrogação central

--

é esti

..-.

mar quanto de benefícios econômicos e sociais poderão ser esperados de 1 gastos desta magnitude e do tipo descrito no II Plano Básico de

Desen-volvimento Científico e Tecnológico?

Ensaio para uma Resposta

Como esta indagação ainda nao t8m uma resposta. gostaria neste traba -lho de apresentar aqueles elementos conceituais de que dispomos atual-mente. aquelas representações ou modelos mais importantes. aqueles re sultados empíricos orientadores e aqueles trabalhos exploratórios em andamento que poderão contribuir à resposta desejada. Creio que uma re senha deste tipo é estimulante porque mostra quanto já se avançou na formulação ca pergunta acima colocada. ao mesmo tempo que permite que se faça uma crítica sistêmica. de conjunto. do atual estado da ciência nesta área do conhecimento humano. Creio que esta etapa é indispensá-vel para a invenção de novos instrumentos conceituais e analíticos. Atualmente reconhece-se que a ciência e a tecnologia constituem ingre-2 dientes dos mais importantes da sociedade moderna. Para o historiador 3 de Solla Price. nós vivemos em um mundo saturado por ciência. Cutros

mais positivos ou mecanísticos veem na ciência e tecnologia o mctor do desenvolvimento contsmporâneo. Os mais pessimistas creem enxergar no processo tecnológico uma dinâmica própria e uma autonomia de açao que 4 foge ao contrôle do homem G portanto torna-se cada vez mais desumano

(14)

2

5 de soluções que e a pesquisa (pelo método cientifico).

Um dos valores distintivos da época moderna é a novidade, a juventude nas pessoas. coisas e conceitos. A pesquisa voltada para a geração de 6 novidades. de inovações. permQia nossa sociedade. Schumpeter distingue

5 tipos de inovação: - novos nrodutos. - novos processos. - novos mercados.

- novos n~todos de comercialização,

- novas leis ~ novas formas de organização empresarial.

A industrialização da pesquisa 3PÓS a descoberta da "invenção de como 7 fazer a invenção" afeta a economia de diversas m::Jneirf.ls e em diversos

graus através de:

- alterações na distribuição de demanda 8 de novos investimentos,

- des locümentos sobre a função e da função de produção, afetando a alocação d8 recursos e a eficiêncin na composição dos fatores, - melhoria na qualidade dos insumos,

- ~celerQção da produção,

- economias de operaçao, - economi3s de escala,

- economias externas. como de estrutura industrial.localização,etc. Apresenta-se pois ô seguir, resumidamente, os resultados das principais

pesquisas da economia da peSquisa efetuadas no 8xt3rior, e aqui no Bra silo incidentes sobre a interrogação central.

Um mapa conceitual

Tendo em vista ~ curta história, pouco mais de 20 anos, da pesquisa de~

te teme 8 a hetorogenoidade de formação dos pesquisadores atuando nes

(15)

23 A teoria do ciclo vital do produto retoma a idéia clássica de que as re lações competitivas entre produtores manifesta-se pela permanente busca, isto é, pesquisa, que venha a distinguir ou contribuir atributos ao pr~

duto que o diferenciem dos concorrentes. Essa teoria foi desenvolvida para explicar certas peculiaridades nos padrões de comércio observados entre'6s'pa{ses induStrielizados. Em linhas gerais a teoria consiste nos seguintes pontos:

- os produtos (inovações) tem origem nos centros mais indus-trializados pois estes apresentam vantagens comparativas na introduçãa de novidades (infraestrutura de apoio à inovação, reduzidos riscos de rejeição pelo mercado, ,além de maior dimensão da unidade produtiva e es trutura industrial favorável). Nest3 et~pa a emoresa incvadora detém' um quase-monopóliQ sobre o produto.

- na segunda etapa surgem alguns concorrentes quer nafclDrn de cópias ou imitações do novo oroduto, quer na forma de substitutos parciais. Esta concorrência já força um declínio nos lucros por unida-de do produto. Nesta fase a produção passa a ser de massa e padroniza-se a tecnologia do produto.

- na terceira etapa, os lucros unitários deterioram mais ain-da.

A tecnologia torna-se madura, os problemas técnicos de produção estão entendidos A atê as funções de gestão do processo estão automatizados .

Nesta fase do ciclo de vida do produto os países menos industrializados passam a oferecer vantagens comparativas para a instalação de novas uni dades fabris e assim suprir até O.Asmo o mercado dos países mais indus -trializados. Até há bem pouco tempo perguntavam como uma rlepend8ncia ' generalizada quanto à tecnologia dos países menos desenvolvidos vis a vis os industrialmente mais avançados poderia afetar o desenvolvimento êconõmico e social de cada um

Postulava-se que os países menos dBsenvolvid,:;s poderiam dar gr".:mdes sa.!. tos em seus produtos nacionais simplesment~ pel~ importação d~ tecnolQ-gias já existentes. Era o perfodo em que a pol!tica da moda ere substi tuição "de importações. Só uT'1 ou outro oesquisador do desenvolvimento insistia em falar da incompatitilidade entre os reauisi -tos de fatores das tecnologias importadas e as ::lotações de r',c:lr,,'Js dos pafsss aquisidores dessas tecnologias.

(16)

-,

II

"

'

..

- Países, como os da América Latina, que fizeram seu desenvol vimento industrial baseados no modêlo de substituição de 1mportaç~o po-dem ser caracterizados como tendo economias duais. A distribuição de renda favorece a classe média e alta e moderna. Suas preferências do~i­

nam o mercado e seus gostos S20 imitativos dos padrões de consumo vi~en

tes nos países mais industrializados. Assim, nu~a situação em que ~ i~

dustrialização é explicitamente substitutiv~, ~s empresários tenderão a produzir os produtos no exterior (e ipso facto no mercado doméstico)

~

utilizando a técnica estrangeira (já provada), através de equipamento' , importado e matéri3s primas não disponíveis localmente e vendendo sob marca licenciada. Resulta disso, portanto, a inoxistência de demanG~ I

por know how autóctone, e quando ocorre a.Jfert3 do mesmo êste c:Jnc'Jrre em desvantagem c~m o know how estr~ngeiro de mais hist6ria e mais tsstn do.

- Paralelamente a uma demAnda insuficiRnte por inovaçôo aut6~

tone há falhas no sistema gerador 8 ofertantG de tecnologiõ doméstica •

O sistema universitário, um dos principais oont0s de apoir, do desenvol-vimento cientifico 8 tecno16gico em quase todos :JS países que

iniciali-zaram autônomamentG seu desenvolvimento, não f~i formado 8 orientadn em nossos países par3 servir a este fim e e bit~lJdo por tradiç~o 2 l8gi~­

lação nas tentativas de redefinição de sua miss~o.

- O setor tradicional da sociedane por sua vez dispõe de pou-cos recursos, usufrui d8 pequeno mercads d?vido ~ renda per capita bai-xa destas populaç~es. N~o h~ portanto demandB por inovaç6es, nem o 58

tor produtivo está organizado pera demandeI" ::-:u m"?smo incorp'Jrar murl::m ças tecnológicas (vuja-so a c!ificuldade que entidades como a c::aR,A.E tê",

para afetar os ompresários à margem do merccdG brAsileir~ princi~11). ~

Este circulo vicioso de estagnaç~o ~ representado figur~tivôm8nt~ abAi-xo. Nela qualqu~r mutação é fortuita.

----

tecn~logia ineficiente

Pouca inversão em P ~ , O

baix3 rend~ per canite

Mas quais seriam os efeitos adversos da dependência t§!cl}ºJfzi~l~

~_._ •• _ - - - _ _ o

-Uma seria o efeito negativo sôbre c balança de pagamentos devido aos '

---

---'-'~

...

-~;::;==--preços monopolísticos da tecnologia importada. A outra seria a ~.

quaçao desta tecnologia transferida.

(17)

9

A inadequação tecnológica decorre do fato de serem as tecnologias impo! tadas mais capital intensivas do que seria desejável p~ra conseguir pl~

na ocup~ção dos fatores vigentes na eccnomia que as adquire. Em

segun-do lugar, porque estas tecnologias se voltam para a produç~o de bens im próprios para estas regiões ou p~r~ as classes de alt~ renda, oferecen-do produtos mois qualificaoferecen-dos oferecen-do que seria necessária. Uma das ilustra ções mais dramáticas é fornecir.1a pela "Revolução Verde" que ap,"'rentava oferecer uma tecnologia apropriada para a agricultura asiática. As con sequências do novo arroz introduzido na !ndia e Paquistão foram b~stan­

te inesperadas deterioração da qualidade do produto, aumento da con -centração de rendõ regional, aumento dn desemprêgo, deslocamp.ntos nos costumes e nas rel~ções humanas, atc.

Finalmente, as escalas de produç~o 6 outro aspecto rl~ inad8quação de 24 processos importados.

Merece observação aqui que Q sucesso alcançado pela aplicaç80 intensiva

de ciência em detelminados sateres industriais nos oaises mais industri alizados não exige forçosamente que os pa!scs em vias de desenvolvimen-to também tenham que aplicar a ciência ocidontal intensivamerte na mas-ma direção. A relação da ciência com a sociedade 8 seu impacto sobre a

mesma depende

- dos problemas que se colocam à ciênci~,

- da estrutura institucional da P&O,

- ces ideias e weltanschauung dos membros da sociedarle, - da metodologia empregada na pesquisa.

Assim a ciência nos pa!ses menos industrializados pode servir ~ fins 25 distintos daqueles dos mais industrializados, n "oxigo um esfôrço

(18)

10

e

talvez no campo dos estudos empfricos que os economistes mais se sobr! sairem tentando medir o efeito ~crooconômicD da mudança tecnológica. Estas pesquisas tomaram várias formes.

26 Kendrick por exemplo se interessou em identificar as fontes do aumento ' da produtividade em diferentes indústrias e estudar a contribuição do P&O neste fenômeno. Seu método consiste em efetuar uma regressão de uma medida do aumento da prOdutividade contra diversas variáveis, entre elas dispendios em P&O. Conclui-se que algumas indústrias S8 beneficiam mais

da P&O do que outras possivelmente por causa de diferenças ambientais 27 institucionais (conjuturaisl. Estas fatos levaram Nelson a experiment~r

com a formulação de um modelo que ele chama de evolucionário. Mansfield 28 constatou que as empresas inovadoras tendem a crescer m~is rapidamente '

que as demais.

Uma abordagem mais sofisticada da importancia ou papel da pesquisa no 29 crescimento econômico foi iniciada por Abr~mowitz o Solow. Po~e-se dizer

que estes dois trabalhos despertaram os economistas p~ra a pesquisa da economia da tecnologia. Apesar de rliferenças metodológicas, de cobertu-ra e de série tempocobertu-ral os resultados obtidos por eles são coerp.ntes. Con c1uem ambos que apenas uma nequena parcela do crescimento do produto pe~

capita se deve A aumento nos fatores do produção. A diferença qU8 mu~

(19)

Q

;

A

(t)

F ( K

I

L )

c.ye.C'CN-c..:cw.J...o

~ ~c:.~~ "'-O

1e.u....ro .

Q

~

Á

f(It,L) ,.

ACt)

[*

~'"

dAv.A.o

r"·

Q:

Q

-

Q

=

A

A

A

d"F K

+

-~K Q

c

+

A

dF

.h

aL

Q

40"'-~ ~ o.. ~~ ~,ic r-e.,~ ... w....-I!.d.:..'"7 ,AJZ..~ ...,...(lo ~A."'"

r-rvdl..vfo,

M..-a.. ...

j

\~ ~

,-te-.

-.le .

"",,-

:

clQ K

(-:- Vv

dQ

L

Q

L. ::.

-a

K

'dL

Q

~~o

o 00

Q..

-

-

-

A

+ VJ

K

w

L

J:. t- I.

.-Q

A

K.

L

• u

i._Q_L

1-

Q

...

..

.i- -

A

~

A

(20)

12

30 Denison refinou esta abordagem tentando abribuir eos incrementos, nao só as contribuições devidas ec aumento na quantidade de fatores d1sponivei~

mas também as contribuições decorrentes de m~lhorias de qualidade destes fatores. A quantificação em alguns itens é bastante subjetiva e por isso os valores encontrados são discutiveis. Conclue-se entretanto que uma grande parte dequilo que aparenta ser mudança tecnológica pode constitu-ir-se de coisas bem mais palpáveis como:

rralhor qualificação da mão de obra, redução na jornada de trabalho,

melhorias no desenho de equipumentos e processos produtivos, economias de escala. etc.

tle encontrou assim que a contribuição do pro~rssso tecnológico ao cres-cimento da economia americana no períOdo de 19~9/29 e 1929/57 foi de aproximadamente 20%. A contribuição do aumento do estoque de capital foi da ordem de 15% (note-se que uma considorávíel parte do que se enten-de por mudança t8cnológica vem incorporada nos nquipamentos produtivos enten-de uma planta). Quanto à componente mão de obra, as fontes do crescimento S8

deviam em primeiro lugar à melhoria na alimentação do operário americano, em segundo lugar, à elevação no nível ne 2sco1aridade, e em terceiro lu gar, a melhorias na habitação. Posteriormente OGnison obteve resultados

31 semelhantes para países europeus.

Os estudos macro 8conométricos alcançaram êxito 8m demostrar que a muda~

ça tecnológica é um dos determinantes mais imrortantes do crescimento e-conômico. Entrotanto continuavam deixando a ciência da economia sem uma 32 teoria da inovação, isto 6 uma tSGria que explicasse a taxa e a direç~o

das inovações no tempo. Nos últimos dez anos co~eça a haver uma crescen-te convicção de que a pesquisa da mujança crescen-tecnológica será mais frutífp-ra ao nível micro do estudo de casos, de pr~jGtos, emorêsas e indústrias. 33 Fishlow investigou 5 inovações na indústri3 de transporte ferroviário, a

(21)

13

34 EnoB executou pesquisa semelhante na indústria petroquímica com relação a 3 inovações em destilação em 6 unidades produtivas. Ele distingue dois tipos de inovações. A inovação do tipo alfa corresponde a uma tec nica de produção substitutiva de outra anterior. A do tipo beta corres-ponde a melhorias incrsmentais ou refinamentos no processo produtivo.P~

ra a taxa de crescimento da produtividade encontrada da ordem de 6% ao ano correspondia 4,5% a inovações beta e o restante 1,5% a inovações a1 fa.

35 Esta mesma questão foi abordade por Gri1iches de um ângulO um pouco di ferente. ~le tenta estimür a rentabilidade dos investimentos pÚblicos e privados na pesquisa do milho híbrido nos Estados Unidos até 1955. O projeto escolhido é sem dúvid~ uma das pesquisas mais bem sucedidas de inovação, porém não ó um caso único. O resultado obtido apes~r de ser ~

proximado. dá uma idéia das enormes potencialidades da pesquisa cientifica e seus beneficios sociais. Computando todos os dispêndios efetua -dos desde 1910 a 1955 e também av~liando os benefícios re~lizados chega ao valor de retorno da ordem de 700% sobre cada Oó1ar investido em pe~

quisa.

36 O investigador mais mais persistente e prOfícuo nesta área é Mansfie1d.

~le e seus colaboradores já analisaram várias indústrias americanas e testaram várias formulações da relação entre P&O e produtividade, cres-cimento. etc.

A rentabilidade encontrada para a P&O na indústria de transformação e de ordem de 15%. chegando até 60% na indústria do petróleo.

Resumindo pois o que se sabe ou pensa-se saber em decorrência rlestes es tudos empíricos:

Relação entre P&O e Crescimento Econômico - Nos Estados Unidos e outros países mais industrializados a mudança tecnológica parece ser muito im-portante como fator de crescimento econõmico.

Relação entre P&O e a Taxa de Incremento da Produtividade - Vários estu dos setoriais. por exemplo. na indústria quimica e petroauímir.a. na a-gricultura. etc. são convincentes de que a P&O contribue signifi~~tiva­

(22)

14

Distribuição dos Investimentos em P&O - Os Estados Unidos, assim como a União Soviética e a maioria dos países industrializados europeus têm con centredo seus investimentos em P&O nos setores de defesa e atividades es paciais. Alguns estudos estão surgindo recentemente argumentando que p~

lo menos nos Estados Unidos esteja ocorrendo um sub-investimento em tec nologia civil. e havendo elevados retornos sociais parR investimentos a-dicionais civis.

Relação entre P&O e o Comércio Internecional - A diferenciação de prod~

tos através d~ inovação tecnológica é fato~ contribuinte ao aumento das exportações e. por conseguinte, à melhori~ da balança de pagamentos.

po-37 .rem nao únicamento. A avaliação do hiato ou fôsso tecnológico torna-se cada vez mais difícil pela proliferação e abraço global com que as comp~

nhias internacionais e multinacionais envolvem 8 mundo.

Relação entre P&O e Estrutura Industrial e Tamanho de Emprêsa - Existem economias de escala em P&O. A evidência empírica. entretanto. não pare-ce sustentar a hipótese de Schumpeter da nepare-cessidade de conpare-centração in-dustrial. quer para promover. quer para difundir inovações. Parece que um ambiente misto em que pequenas. médias e grandes empresas "coexistem e o meio mais estimulante ao progresso técnico.

A principal dificuldade nos estudo empíricos reside na separaçao dos

38 fatores econômicos dos não-econômicos. B~Jton 9 Meier, entre outros.

in-

(23)

ESCOLA DE POS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA

DO IN~TITUTO BRASILEIRO DE ECONOMIA

DA FUNDAÇÃO GETULIO VA~GAS

Seminário de PesQuisa Econômica 11

Coordenadores: Prof9s.

" DUAL LABOR MARKET IN LATIN AMERICA:

AN EMPIRICAL TEST "

- A.S. CALABI - R.R. LIMA - A. íl. UTHOFF

Greg~rio Stukart Roberto Fendt

- P.E.H. ZAGHEN

(24)

Theor ies of L.JbN ~lMkct Si:srncntut ion.

Theories of labor market segmentation have been

dcveloped as an effort towards a better understanding of poverty and

unem~loyment. The last two problems are not generalized among alI

workers, but, much to the contrary, are likely to affect specific

I

groups within the labor force. The theories recognize the existance

of segments in the labor market with complet(~ly different

characteris-tics that: mélke thcm more vulncrable to the above probJems, ,

,

1 h~ seglnE:r.~::> may bc ub.derstood as the outCOIl1(; of str2t if i:::at iO~l

processes vlhich divide the labor market in lwo broad segments: the primary

and lhe secondary labor mc.rkets. Each of these can be further segmented.

----The primary segment of the labor market is churacterizcd by

stable jobs and working habits, relatively high wages, high productivity,

technical progress and the existance of job ladders (seniority). These

jobs are associated to large size, bureaucratic firms with high capital/

labor réltio likely to bc loc<lted, prim<lrily, in the manufacturing,

trans-portation, comr.llJnication~ and public or quasi public sectors. The primary

segment i5 usua 11y d iv ided into pr imary independent (or creat ive) and

primsry subord"inat~ (or routinized), the differenccs being in lhe degree

cf depend~bility, stabi lity, responsiveness to authority and acceptance

of externally ~c~ 90<115. The first typo af jobs require crcutivity ónd

sclf ini~ic,tins action on the part of ":orkers. Requirements arÇ usualiy

élttair~,d tf1:-U cJ pr"ofcssionul degrcc, and futuro mobility is both'guaranu:cd

by job !udd(;rs \'iithin th,' l"ir01 and éllso intcrfirm cor,lpctition. The sccç,nd

(25)

The secondary labor market is charucterized by high

,

turnover, relatively low wages, pOvr working conditions, IOtl

producti-vity, technological stagnation and relatively high unemployment. These

jobs require little on the job training and a minimum of general skills.

They do not lead into prornotional ladders and are usually not uniunized.

Workers in this segment are churaclerized by a lack of stdble working

habits. These jobs are associated to small competitivc firm and service

industries, with small and unstable markets, having np access to capital

and hencc, nol be ing ab le to 90 in large prof i ts that m<ly be used lo f

in<ln-ce on the job training programs and the acquisilion of new

technolo-gies. Ho.'Jever, some authors argue that also large industrial

corpora-tions may have jobs with secondary characterist!cs.

Thi~ brings us to the different variants of the

theory. Recognition of segmentation and group aclions does not lCud

to an agr6emcnt about an alternative theory. Emphasis on one or anothcr

of the underlying causes and consequences of group uctions, have led

to different theoretical positions.

2

Doeringer and Piore point out the allocative comproillise

criteria as thlJ main determinant of scgmentation. In fact, the~' feel

that managelllcnt i5 allways willing to supply jobs requiring diff.::rent

degrces of tr<lining and turnover cosLs us a mean to gain efficiency

maintaining é1 fully Ilcop:1peterlt tcam" of prúduction workcrs, capable

of matching production leveIs to l:lt:ir corresponding demando Thcy \·,ill

be offeri~ diffcrenl internaI fl1<1rket condilions with re~pecl to job

v

sccurity, trüining, wages, etc ... in a.:coruar1ce ' . ..;ilh the distinct m'.lrkct

conditiú~~ til<lL lneir finils fé:Ct:. Firr.l~ \·,ith sl,;ble t:CI:I~H.j .:.()nditioil~

(26)

'---, !w;

11 not "an t 10 c hange I he I eve I nor lhe compos; tô on of lhe; r op

:';:a~

--)-'-vt -

> <:::: .

-==---J

labor force, and will therefore offer good internaI market conditions; ?iWhile firms facing unstable demand cOr.lditions will be \'Jilling to change

~/he

leve I and compos; I ;ons or the; r labor force ;n accordance to lhe; r

rti .

f . These last firms wi II thus offer unstable secondary

~ demand luctuatlons.

_~,',

,n

~obs.

AI

_J

X

+~~-D

~

~.

1-t'l

.~I)

r"'-

_____ . .

.. _

1~';'

r;. ·

4v,

"V...---

T

h~

ex;

~-,-anc~~;-"'

__

d~f

f e rcn t

ch~é""te,;

Oi t.;'Os ..

t-

y

\ Vlill allcM to identify peoQIÇL_tº-f~f!1. The person's charaoteristics:

\

race, sex, social background, years of schooling, experience on the job, experience on the firm, etc ... wi II determine his range of opportunity to jobs, ano its location within one of these jobs wi I I lhen condition the evolution of his

pers~~al

characteristics~~e

type of reasoning is present in Doreinger and Pioreis works. "Vested interests" of groups seem to be actively playing thcir role in the generation of the dual labor market structure. IndividuaIs "shape" their modes of behaviour and thought in the environment of work: secondary traiu, ere "Iearned",

they become habitual. By working where unemployment is erratic and inter-mitent, the workcr tends to loose habits of regualrity and punctuality;

v

lateness and absenteeism being acccptcd by secondary employers encoura-ges unstable job attachment among workcrs. Insubordinate behaviour is both

.

cause and consequencc of harsh and abusive supervisiorr. Petty thefts êind pi lft'réJ9" "rcquire" 10\'Jcr wages to compensate cmployers for losses

incurred, etc. Workers charactcristics fosterco at lhe secondary work, widen the 9a~ bclw~e~ primary and secondary cmployment since they are

anta~lonjslic to ~Hiíil.1ry employment. Evcn more, habits fostered a~ work

are i'llso j(.)s~,:;·PL ,~,l homc: lhe systE:m is such, that once t he wor ke r

---._----

-~---

----'

is in tt;,_ c,.: .... ':','1" hc <lnJ h;:; h~jrs .Jre líl~)st_ pro~.Jbly tiCJhtencd lO

(27)

,

that ~egment. Discriminatory filtcring of workcrs pcrpetuatcs, thercfore,

c _ _ .

secondary type of behavioural traits. Unle~s workers place a high value upon job security and, at the sarne time, cmp1yers see lhe cost of redu-cing turnover low, expected returns from training programs will be small and workers and employers wi II not want to eng<lge themselves in such <lctions.

3

Vietorisz and Harrison have anothcr explanation. In ,fact, they argue that it is the technological dualism originally existent

between the primary and the sccondary firms, together with positive feedback trends)what inforces dualism in the.. labor market. Capital

intensive techniques used in the primary segment are the result of the prior existânce of high wages, and are followccl inmediately by a con-current investment in human ccpital that increass labor productivity

in thosc segments and, therefore, raises w~ges of workers in those

markets. This effect on wages more than offsets the opposite one that arises because demand for labor is reduced whcn capital intensive techn:ques are employed.

They divide t~ economy into two sectors: the oligopolistic core and the competitive periphery. Firms in the core are large, use capital intensive tcchniques and have high profits. They are I ik<:: Iy to be located in hC<lvy manufa::tlir ing. The)' nave cond i t i0nS

to offar primary jobs to their workers and 2t the same timc thcy are incent ivated to do so in order to attract the syrnphal ies of the \'Ior:-'crs tCl'o'lards the intercsts of the firmo Pcripheral firms Me competitive,

(28)

4

Edwards, Gordons and Reich emphasize a conscious effort on the purt of capitalists to striltify the labor force. In fact,

they do not recognize a fair competition in the wages bilrgaining between labor and capitalists. They argue that monopoly capitalists interacting

with the State, org~nize production and related institutions (unions, schools, etc ..• ) in such a way as to maintain control over the production process and

reduce the wage bargilining power of labor. They build up a framework

50 as to give more privi legcs to ski Iled labor, divideing workers among ~ ...

t:l,bmselves and ident ifying the more ski I led with the interests. of the firm and the system as a whole. They say that, pcriferical firms have no condition to bLJi ld up a large bureaucratic set of rules and base their control upon sim!Jle hicrarchie. This system of simple hierarchie

is based upon one person being responsible for disciplining workers, and creates little aspirations among workers who see Jittle reward for reliable performance on the job. Core firms use bureaucratic rules

to deve~op a system in which the worker fecls he is being treated fairly

and impHtially, motivatins them to perform more stablc habits.

Whatever the arguments given for the existance and perpetuation of segmentttion, an empirical verification of their existancc and their implicat ions may bc based upon the scparation

5

forces that need to follow the existancc of segmentation . Hhetner because of the necd of an ai locativc compromisc, and/or the access to financement of technological improvcments follo\</ed by positive

feedback~ on the part of workcrs behaviour, and/or ~ necd for a deliberate

(29)

inmobility will be present bec.:luse therc will be a cJucJlity in the types

"

of firms offerif'>jthe jobs, and on the type of workers looking for jobs. There wi 11 be barriers of entry to workers with certain charactcristics into

high paying, larger companies who are looking for people in whom th~y are willing to invest training and are therefore good risks for low turnover

and absenteeism. There will be barriers to entry into a particular kind of stable work within the firm for workers with secondary traits who are in jobs which do not leacJ into primary jobs.

Studies of the pattern of mobility ~e,wéen,-::."gments

(30)

Segmentat ion in Urban Lc1t in Amer iCc1n Lc1bor Markets

Our idec1S on segmentation uf_Latin: American urban labor markets, are derived hea~i Iy from the theoreticc11 model

6

developed by John Friedmann and Flora Sullivan. We do this by hypo-thesizing c1 division of large urban labor markets into six sectors. to which characteristics of primary and secondary lc1bor markets, as defined in the segmentc1tion thturies. can be associated. The intersector

~roduction con~umption reiationship betwecn segment~ wi II help in

the cxplanc1tion of the perpetuation of that duality. AIso in studying upward mobility forces we'll see that in~titutional elements such as the shooling system and the financiai system (dlscrlmlnating a9~inst the poor); and social legislation (tavoring in a different way the distinct sectors) reinforce this duality.

Our six secu)rs in strictly hierarchically descendlng order are the "foi JOI .... ing:

I) .- Profess iOM I Manager ic11 E I i te (P/M).

This sector might be separated trom others by traditional fami Iy status, wealth, and education. They arp not only relc1ted by higher social status,

university education, and a large proportion 01' income derived from

wealth. but also get ec1sy access to ai I forms af credit; cnjoy high lateral m:.vement; and may incresse thcir total income by holding more than one job. or more than one asset. Their proportion witlhn the lc1bor force

...,

(31)

professors; and free professionals. 2).- Corporate Supervisory Sector (Cs).

The average leve I of educat ion of the persons in th~s sectbris high. In general, ~ompJete secondary or university education would be required, together with a high degree of social status (upper middle clas5 and above) to perform supervisory corporate positions, Thi5 sector shares many of the character ist ics of the P/H sector. I ts percentage over a II the labor force is small (2 to 5 %) • We include herc, middle leveI offlcials, supervisors, and oVJner entreprcneurs (of rclatively middle

.

fami Iy 5 i~c enterpr ises).

3).- Corporate Production Scctor (:p)

This sector includes workers in bureaucratic organizations, working \·lith a comparatively large amount of capital and enjoying legal job protec-tion (workcrs are placed in a contractual relaprotec-tionship to their

cm~lo-yers). Cp workers are a favorcd group either because they are the main beneficiaries from soci~) legislation passed in imitation of advanced

industrial countries or because (in some countries) their advantages are the result of mi litant unionism. Employment in this sector is

stable and what distinguishes white collar from blue col lar occupation at the time of entry is in general education: secondary (not necessari Iy complete) for the formers and p~imary (not always complete) for the latter. Promotion i5 ba5ed on experience (time of permanence on the job). Although

(32)

4).- Small Scalc Family Enterprjse Sector (F).

This may be consider~d a non protected sector as far as labor legislation is concerned; workers are not legally protected, many are unpaid fami ly workers (who work for room and board); most of the entcrprises are

unrcgistered and many are i I legal (they do not satisfy statutory obliga-tions - in some cases they are devoted to i'llegal activities); the' firms of the sector are engaged in the production of traditiooal commodities characteristics by their appeal' to a lo'v'l income mass, a lack of

standardi-,

zation and quality control, and the use of indigineous ra\v materiais. The pricing of F-sector commodd:ties and services is exceedingly competi-tive; . because they embody a h igh proport ion of labor costs. the lower pricc limit (usually established in bargaining) is the survival capa-city of the family group engaged in the production processo Capital accumulation within this sector is precarious and financement may be obtained from directly the Cp sector as a way for them to guarantee a normal supply ~f inputs; or by a government agency interested in deve 10-ping such activities; or by private money lendersal exorbitant interest

rates. But in no country is regular bank credit (or gavernment financiaI assistance) to the F-sector avai lable in nearly the amounts reguired.

(F-S's emphasis), Wc include here a).- trade and service establishments; b).- manufacturing workshops; c).- domestic servants; d).- artisains. The first include smal1 shop proprietors, salesmen in small business. garage mechanics, truck, bus and taxi drivers, etc ... ; the second include workers in various kinds of small-scaJe r.1i:lnlJfaCluring, such as bakerics,

rice mills, sho~ and Icather warc n~nuf~ctures, carpentries and~~t~l

(33)

5).-

Inclividual Enterprise Sector (I).

This sector includes those persons who seek various activities as an alternative to unemployment. The place of work is the street oY the

bazaar, except for handicraft workers who sometin~s work at home. Workers are unskilled and their market is intensively competitive. Uobs are

by nature, temporary, uncertain, and vulnerable to pcriods of recessions. Many of the occupations constitute i Ilegal underground o~cupation. We

include here: handicraft workers (basket and mat makcrs, rope makers, .silversmiths) working on their own account, street traders and

service workers (pcddlers, shoeshine boys, parking lot attendants,

j.,

messengers, s treet entertra i ners, repa i rmen, gerdene rs, wa)en'lomen, food vendors), casua I construct i on workers (carpentcrs, br ick lagers, plumbers, electricians). and underground occupat~on (professional beggars. police spies, tricksters, peddlers).

6) . - Unemp bted

IT is not a sector but it constitutes a sizeable part of the urban labor force. They have simi lar characteristics to those of the I and F se~tors

(eventually, simi lar to those at the Cp scctor, but these stay unemployed only temporari ly whi le they wait for a job in the primary labor market, or in the F sector as a step to the primary labor market). Unemployed people from the Cs and P/M sectors are not con~ide,ed here because they would not consider to accept a job in the secondary labor markct (not even in the F-sector) .

Barr iers fer t-lob i I i ty bctween a Pr imarv and é1 Secondary labor Market

Fiyures I ~nd 2 help u~ explain our thinking. We

\'I':Hit to inc ludc in the pr im.:lry labor market the f i rst three sectors

(34)

~r.,( d.,)\t :fl:;~1,cs

0r ~!~ 1" •• (" j.~ ...

jO;S

-

I

i

I

I

I

I

I

I

1

l

I

I !'>-.

,""-i

I

-

,

.."

I "i' , _ 1

! ::"1 ~I ~ c' ':.1 ':>, ,,>, -.J

~(~nlCll ~

tle s ",." f: ~ r.

I

SeIlIO~

G"1(,r,rrl~.t;

I

O"

"i~h,

'Ml~d.~,

Ff'M I M,\i!v y I

f3 ... SllleH

~e~dcrs

<..crr.'r:l~'

~Pr.(lq(I"S

Unirers"t-y

Pfi)ft~'Ol".s

F "cc.

p, o/(l\Slonq!~

v.

o~ ,,. bC)l~

LJ. ,I

!

I <~

I

i

°ff

lCers !

r-i

l

;=-====-:=.

~<.:=';:-=-=:..;.~ -=~:;>===--=--

-~

..

_i ---.... -

---~,-

~ --~,

---J

t

(,~

!

Own(P.C~~~:~~:="~·'

midd

~:~·\~~;I-~-fFi:·,~is.

SlJ~CY:~:~~~=-ll

,~5

L _

-.:.=~-====-...c:.=_

. . - - - •.

.:1

."L

I

OHice lr'o& ... ---·i=-Q~r;:;----

-:

S~;~I~~--'--il

Wor-ttrs, Servic.(. Worurs I (Cf\l .... iJ,hOIl ;1

c.

f

I

M:('\.O~

WorkU5

i

\Vorl.ei'.s

:1

(0',30

\

Otí,tlC\\S ,. i\ 1

, TOC~()'\S

:1 '

, I Ii

-_.---_., - ,- - _. -, .. _---, ~

;--T~; ======~==========~======

!I

I ,.

"ode

F :1

l

I

(D) :

L

---1--- --.-.-

-,---I

~Df\d'c.rqf~

I

5~l'ce.t"

I CA5Val

\lJor~e'rS I ít'~c!eI"S "I' I COM~"~cho,,

$er'YIc.e. I WOI--ttl".5 I

'N~,..I:.(r5

u

---'---

._-

---,.-::":"':"'::~'---:'-',.

/---_

.. _~

;;

~t1

.., . i~'

-

~ ..;. ~

I~

,;.

=-.'" ... ..,

fr

... ~

,~ ~

I ., ,

..

...

r

,:-'s-... '..:..

.-~r

'"

-.-...

... ... :J

~ ~

~

f ,.

i

~

:t

~'

... ,., " .~ ,

u to ( ) ~.

'"

~ \.~

~

-:.... ,3

c:

I"

~ ~ .

Y' . ~ ,~

I

I

-r--\

' ....

:.- \ )

~ I~·~.

I;

I

~ :~

,

.. .,

-,-!-< ~ i

, I

I I

(35)

,.

riM

r

/"1

fiM

~

C

s

C

s

(/

C

(esTe,)

~

\ Cp

\

\

r

,

\

I='

,~r

I

/

/

I

/

F - F

1

' . ' ;"

l . '1

: t; ,

j /

!

I

.,.

/

"/

j I

. Cs

1 I

.

.

I

! - - I

\

\.

\

(36)

market.

Market re lat iOM (f igurt'. 2), may br ing further ins ights about the main characteristics of the primary and secondary labor markets.

In short, we believe that goods and services produced by the primary sector wi II seldom compete with those prodoccd by the secondary, and when they d~, it is for the latter disadvantage.

We state that thcre is no market ovcrlaping bccause ,

.

teems of goods,those sold by the

In I-sector to Lhe res t of the sectors ':Ire not direct compe t i t or5 to those sold by the C

-

sector::.. They are not the same products, and when they are, there i s a large difference

in the quality and presentation of the product. On the other hand, services offered by the secondary workers ace completely d!ff0rn

.

from those services offered by the primary workers (univer:,i"l t ·

and free profebionals).

Despite these market relations that tend to reinforcc the labor market duality there also are other institutional barriers to reinforce the separation. At this respect, it is intcresting to note t.hat whether con.,c:.ious Iy or as a product of soc ia I leg is lat ion done

withollt taking into account alI their possible implications, the members of the primaty labor market end up defcnding themselvcs from compettlion and eco:lomic insecur ity. Examp les of such Ic~ ;S~':::l ion õrE: j,iOSt Iy encountered

in the form of restricted access to certain typ~ of jobs. University entry

e~ams, selection exams to public office jobs, requir~menl of architect

signature to the bui lding of any Jwcl li~S unit, fierce re~istance by the medicaI profcss ion of any encour<l9cI11cnt cf f.'õi'a-med ic,;~ i OCC:.Jp.lt ions,

(37)

This ttghlly organized systcm effectively prevents those engagcd in

secondary labor market occupations from acquiring the necessary

cre-dentials, at the same time it assures a comfostable income and/or status

to those \",ho get the "1 icense" to operate in the pr imary IlIJIrket.

F-S say that existent evidence suggests that

intersec-toral mobility in the developing countries is considerablf less than in

economically more advanced societies, and that intergenerational mobility

palterns are probably more significant than the mobility experiences of ,

an individual worker. \.Je wanl to .:lrgue further th.:lt up~\Iard mobility

from the secondary to the pr imary labor markct (e ither intrcJ OI"

intel"-generational) is very rare and that when it occurs it is due mostly to

educational ochievement. But educational achievement is virtually an

unavailable mobility channel for those \\Iith low socio economic background

(SES). The fe\'I cases are rea 11)' except iona I in some sense for a Ithough

there is some trade-off between SES and educ.:ltion, very large amounts

of educat iontJ l.ie needed in order to compensate for a low SES. These

excep-tions are rclated to individual characteristica very aifficult to

quantify within an" analytical mode!.

Important condit ions for upward mobility in Latin

American cilies include convenient social contacts, education and training

an~, access to capital. Thesc thrce conditions makc both intra and

inter-gcnerational mobility from the secondar)' to the primary labor marKet

t'!y,-treme I)' difficult as wc explain below.

Social contacts conducive to higher occupationai

Imagem

TABELA  II  ANO  i)I:  1975  (fi  :~  3C)
TABELA  111  1  i  I  I  I  I  I  .   Va-o&#34;   rla-voeis De- ~en- c.cn-~oes  _o  úRT  jRT  o ~  Qi  .
TABELA  V  ANOS  DE  1975  e  1976  (n  =  32  ?  ?)  .-
Table  III).

Referências

Documentos relacionados

segunda guerra, que ficou marcada pela exigência de um posicionamento político e social diante de dois contextos: a permanência de regimes totalitários, no mundo, e o

A sociedade dos Estados Unidos da sua época (e até hoje, no senso comum), pressupu¬ nha que as mulheres fossem mais dóceis e afetivas, como uma decorrência da maternidade, e que

Durante esse período, e ao longo da década de 1930, numa atitude que reflectia uma percepção realista da ascensão da influência dos Estados Unidos no

O procônsul ocupava seu cargo em Cartago, normalmente, por um ano apenas (MAHJOUBI, 1983, p. Com isso, Roma, havia introduzido na região africana suas instituições, sua

Objetivos: Estudar a ação antimicrobiana do irrigante alternativo Ácido Peracético, e também a eficácia do ativador físico (PDT), como coajuvante da ação antimicrobiana, através

  Algumas vêm do passado recente. Outras vêm do passado distante. Algumas vêm até das 

Este caso de gestão refletiu sobre o currículo flexível na Escola de Ensino Médio em Tempo Integral (EEMTI) Antônio Bezerra, pertencente à rede pública do estado do Ceará e tem

A figura 14 demonstra mais uma vez grande semelhança nas transformações estruturais das diversas mesorregiões do estado, sendo a região que menos apresentou mudanças foi