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Crescimento inicial e morfologia foliar em plantas de Mimosa caesalpiniaefolia Benth. Em função do manejo microbiano, sob estresse salino

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Academic year: 2017

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UNIDADE ACADÊMICA ESPECIALIZADA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS FLORESTAIS

CRESCIMENTO INICIAL E MORFOLOGIA FOLIAR EM PLANTAS DE

Mimosa caesalpiniaefolia Benth. EM FUNÇÃO DO MANEJO

MICROBIANO, SOB ESTRESSE SALINO

MESTRANDO: VIRGINIA CLAUDIA DE LIMA MENEZES

ORIENTADOR: PROF. DR. SIDNEY CARLOS PRAXEDES

MACAÍBA/RN

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VIRGINIA CLAUDIA DE LIMA MENEZES

CRESCIMENTO INICIAL E MORFOLOGIA FOLIAR EM PLANTAS DE

Mimosa caesalpiniaefolia Benth. EM FUNÇÃO DO MANEJO

MICROBIANO, SOB ESTRESSE SALINO

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Ciências Florestais.

Orientador: Prof. Dr. Sidney Carlos Praxedes

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Menezes, Virginia Claudia de Lima.

Crescimento inicial e morfologia foliar em plantas de Mimosa caesalpiniaefolia

Benth. Em função do manejo microbiano, sob estresse salino / Virginia Claudia de

Lima Menezes. – Macaíba, RN, 2013.

40 f. -

Orientador (a): Prof. Dr. Sidney Carlos Praxedes.

Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias Campus Macaíba. Programa de Pós-

Graduação em Ciências Florestais.

Divisão de Serviços Técnicos

Catalogação da Publicação na Fonte.

Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias Campus Macaíba

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OFEREÇO

.

DEDICO

A Mariléa de Lima Menezes, minha grande inspiração na busca do saber e da ciência, e Antônio Laércio de Queiroz Menezes, que, juntos na função de pais sempre me dispensaram tudo o que foi necessário para que eu alcançasse mais este patamar.

Aos meus avós (in memorian), Ursulina Borges de Lima e Manoel Coelho de Lima, por todo o amor que me tiveram, e me ensinaram a ter pela vida Ao grande exemplo de esposo,

amigo e companheiro dedicado Robson Sousa.

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AGRADECIMENTOS

À DEUS, por tudo.

Ao professor, Sidney Carlos Praxedes, pela orientação, amizade, compreensão e apoio irrestritos sem os quais eu não teria realizado este trabalho.

Ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte - UFRN, pela oportunidade concedida de aprimoramento dos meus ínfimos conhecimentos nesta área.

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES pela concessão do apoio financeiro na forma de bolsa que foi imprescindível na realização deste trabalho.

Aos professores do PPGCFL Fábio Vieira, José Augusto, Márcio Diaz, Mauro Pacheco, Alexandre Pimenta e Gualter Ghunter; por todo o conhecimento compartilhado.

À Marlise Borges pelo incentivo sem o qual não teria sequer iniciado a escalada deste degrau do conhecimento.

À minha família, impossível nomear todos, pelo amor e apoio recebidos desde os primórdios da minha vida.

À Eng. Agrª. Daniela Portal (irmã que recebi de presente), toda a minha gratidão e afeto pela incondicional amizade e carinho sempre disponíveis.

Aos amigos – irmãos que ganhei no PPGCFL Bruno Noronha, José Denilson, Bruno Macedo e Mariana Duarte, minha gratidão e amizade sempre.

Ao grande amigo, acadêmico de Engenharia Florestal Lucas Pinheiro Oliveira, meu muito obrigada por toda sua mão de obra, amizade e apoio incondicionais, obrigada também pelas inúmeras injeções de autoestima.

Aos amigos Thaíssa Lins e Francisco Araújo, muito obrigada por...tudo!

Às acadêmicas de Agronomia Jéssica Rodrigues e Marislayne Gusmão pelas infinitas ajudas.

Ao funcionário e amigo Josenildo Texeira (Chinida) por todo o aperreio e trabalho que sempre lhe dei.

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... VII LISTA DE ABREVIATURAS ... VIII

1. RESUMO ... 9

2. ABSTRACT ... 10

3. INTRODUÇÃO ... 11

4. HIPÓTESE... 18

5. OBJETIVOS ... 19

5.1OBJETIVO GERAL ... 19

5.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 19

6 MATERIAL E MÉTODOS ... 19

6.1LOCALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO ... 19

6.2CARACTERÍSTICAS DO SOLO... 19

6.3A PLANTA, SEMEADURA E INOCULAÇÃO ... 21

6.4.TRATAMENTOS E DELINEAMENTO ESTATÍSTICO ... 22

6.5.COLETA DAS PLANTAS E ANÁLISES DE CRESCIMENTO ... 23

6.5.1. Determinação da área foliar ... 24

6.5.2. Determinação da partição de biomassa ... 24

6.5.3. Quantificação de esporos de fungos micorrízicos arbusculares no solo ... 25

6.6.ANÁLISES ESTATÍSTICAS ... 26

7. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 26

7.1.COMPRIMENTO DA PARTE AÉREA (CPA), DIÂMETRO DO CAULE (DC), NÚMERO DE FOLÍOLOS E ÁREA FOLIAR (AF) ... 26

7.2.MASSA SECA TOTAL (MST), FRAÇÃO DE MASSA FOLIAR (FMF), FRAÇÃO DE MASSA CAULINAR (FMC) E FRAÇÃO DE MASSA RADICULAR (FMR) ... 28

7.3FRAÇÃO DE ÁREA FOLIAR (FAF), ÁREA FOLIAR ESPECÍFICA (AFE), ÍNDICE FOLIAR (IF) E ÍNDICE DE DISSECAÇÃO FOLIAR (ID)... 31

8. CONCLUSÕES ... 33

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Representação das plantas de Mimosa caesalpiniaefolia, após a realização do

desbaste ... 21 Figura 2 - Imagens dos folíolos por planta, para serem analisadas no ImageJ. T3R1... 24

Figura 3 - Valores médios de comprimento de parte aérea (A), diâmetro do caule (B), número de folíolos (C), e área foliar (D). ... 27

Figura 4 - Valores médios de Massa seca total - MST (A), Fração de massa foliar - FMF (B) Fração de massa caulinar - FMC (C), e Fração de massa radicular - FMR (D). ... 30

Figura 5 - Valores médios de fração de área foliar - FAF (A), área foliar específica - AFE (B), índice foliar - IF (C), e índice de dissecação foliar - ID (D). ... 31

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Análises físico-químicas do solo utilizado nos experimentos. ... 20

Tabela 2 - Análises químicas do fertilizante orgânico POLE® utilizado no experimento ... 22

Tabela 3 - Tratamentos utilizados no experimento ... 23

Tabela 4 Valores do quadrado médio e significância estatística para o comprimento da parte aérea (CPA), diâmetro do caule (DC), número de folíolos (Nfol) e área foliar. ... 26

Tabela 5 Valores do quadrado médio e significância estatística para massa seca total (MST), fração de massa foliar (FMF), fração de massa caulinar (FMC) e fração de massa radicular (FMR). ... 29

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LISTA DE ABREVIATURAS

AF - Área foliar

AFE - Área foliar específica

CPA - Comprimento da parte aérea FAF - Fração de área foliar

FMA Fungos micorrízicos arbusculares

FMC - Fração de massa caulinar FMF - Fração de massa foliar

FMR - Fração de massa radicular MST- Massa seca total

ID - Índice de dissecação foliar IF - Índice foliar

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1. RESUMO

O sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth.) é uma espécie endêmica do bioma Caatinga,

sendo considerada tolerante aos estresses salino e hídrico. O processo de salinização dos solos e das águas subterrâneas e superficiais é um dos mais importantes problemas de degradação ambiental, com seus efeitos prejudiciais sendo mais pronunciados nas áreas de regiões áridas e semiáridas, e que vem crescendo rapidamente em diversas partes do globo, causando problemas de grandes proporções na produtividade das culturas agrícolas. Condicionadores orgânicos como esterco de curral e casca de arroz podem contribuir para redução da PST, possivelmente em virtude da liberação de CO2 e produção de ácidos orgânicos, durante a decomposição da matéria orgânica, além de atuarem como fontes de cálcio e magnésio e inibirem a disponibilidade do sódio. A associação íntima e benéfica das micorrizas com as plantas resulta no aumento da absorção de água e nutrientes pelos vegetais, principalmente o fósforo, devido sua baixa mobilidade no solo. O objetivo deste trabalho foi a avaliação do crescimento inicial de mudas de sabiá sob inoculação com fungos micorrízicos arbusculares, adubadas com esterco de curral e irrigadas com água de diferentes níveis de salinidade. O experimento foi instalado em condições de casa de vegetação nas dependências da Escola Agrícola de Jundiaí - UFRN, Campus Macaíba. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado composto de doze tratamentos três substratos (solo estéril, esterco e FMA), quatro níveis de salinidade (0,2; 1,5; 3,0 e 4,5 dS m-1) e cinco repetições, totalizando sessenta unidades experimentais. Os resultados indicam que a inoculação de fungos micorrízicos possui contribuições para o crescimento das plantas, sobretudo em raízes e parte aérea, o que sugere que sua aplicação seja benéfica no estabelecimento de plantas de sabiá em condições naturais, com solo pobre em P. Os níveis de salinidade não causaram efeitos com relevância estatística no desenvolvimento das plantas, indicando a resistência do sabiá à mesma.

(11)

2. ABSTRACT

The sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth.) is an endemic species of the Caatinga

biome, considered tolerant to salt and water stress. The process of salinization of soil and groundwater and surface water is one of the most important problems of environmental degradation, with its harmful effects being more pronounced in the areas of arid and semiarid regions, and rapidly growing in many parts of the globe, causing problems of the major crop yield. Organic conditioners as barnyard manure, and rice hulls can contribute to reducing the PST, possibly due to the release of CO2 and the production of organic acids during the decomposition of organic matter, and act as sources of calcium and magnesium and inhibit the availability sodium. The intimate association of mycorrhizae and beneficial to plants results in increased uptake of water and nutrients by plants, especially phosphorus, due to their low mobility in soil. The objective of this study was to evaluate the initial growth of thrush seedlings under inoculation with mycorrhizal fungi and fertilized with manure corral and irrigated with water of different salinity levels. The experiment was conducted in greenhouse conditions of vegetation on the premises of the Agricultural School of Jundiaí - UFRN, Campus Macaíba. The adopted statistical design was randomized composed of twelve treatments - three substrates (sterile soil, manure and FMA), four salinity levels (0.2, 1.5, 3.0 and 4.5 dS m-1) and five repetitions, totaling sixty experimental units. The results indicate that inoculation with mycorrhizal fungi own contributions to the growth of plants, especially in roots and shoots, which suggests that its application is beneficial in establishing thrush plants in natural conditions, with poor soil in P. Levels salinity caused no effects with statistical significance in plant development, indicating Sabia resistance to it.

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3. INTRODUÇÃO

O sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth.) é uma espécie endêmica do bioma

Caatinga, sendo considerada tolerante aos estresses salino e hídrico (SOCOLOWSKI et al., 2014; TAVARES et al., 2012; RIBASK et al., 2003).

Considerada espécie precoce, heliófila, pioneira e seletiva xerófila, perdendo as folhas sob condição de seca; adapta-se em todos os tipos de solo, com exceção dos solos alagados; seu sistema radicular é desprovido de raiz pivotante, suas flores são brancas, pequenas e perfumadas; é uma das primeiras espécies a se revestir de folhas no início da estação chuvosa. Pode ser multiplicado por sementes, estacas ou rebrota de tocos e raízes (MAIA, 2004).

A espécie tem destaque como fonte de madeira para produção de estacas e uso energético no Nordeste brasileiro, suas folhas, contendo em média 17% de proteína bruta, e vagens são consideradas como valiosa fonte de alimento para ruminantes no período da seca, suas flores têm potencial apícola e sua casca é de uso medicinal variado (RIBASK et al., 2003).

De acordo com Cipriani et al (2013), é uma espécie promissora para fitorremediação por sua elevada produção de biomassa, valor econômico, alta capacidade de absorção de contaminantes. Segundo Maia (2004), o sabiá tem a capacidade de associação espontânea com bactérias do gênero Rhizobium e fungos micorrízicos arbusculares, em campo.

A tolerância ao estresse salino de uma determinada espécie se caracteriza como a habilidade de evitar que excessivas quantidades de sal provenientes do substrato alcancem o protoplasma e, também, de tolerar os efeitos tóxicos e osmóticos associados ao aumento da concentração de sais (LARCHER, 2000).

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As glicófitas, quando cultivadas sob altas concentrações de sais tanto no solo, quanto na água de irrigação ou ainda em condições hidropônicas, apresentam sinais de inibição do crescimento, descoloração foliar e perda de peso seco, sendo a inibição do crescimento o sintoma mais característico (MUNNS, 2002).

O processo de salinização dos solos e das águas subterrâneas e superficiais é um dos mais importantes problemas de degradação ambiental, com seus efeitos prejudiciais sendo mais pronunciados nas áreas de regiões áridas e semiáridas, e que vem crescendo rapidamente em diversas partes do globo, causando problemas de grandes proporções na produtividade das culturas agrícolas. Numa escala mundial, existe uma área de aproximadamente 400 milhões de hectares de terras utilizada com agricultura, porém cuja produção vem sendo severamente restringida pela salinidade (BOT et al., 2000).

A salinização do solo pode provocar, ainda, um efeito indireto bastante adverso ao crescimento das plantas: a destruição da estrutura do solo e consequentemente sua compactação. Tal efeito ocorre devido à dispersão das partículas de argila causada pela substituição dos íons cálcio (Ca++) e magnésio (Mg++) presentes no complexo de troca pelo sódio (Na+), resultando, assim, na elevação da sodicidade do solo. Ou seja, na porcentagem de sódio trocável (PST), que, em última instância, é o principal fator responsável pela deterioração das propriedades físicas dos solos afetados por sais (sódicos, ou alcalinos, e salino-sódicos). Além dos efeitos negativos decorrentes da facilidade ao encharcamento e da má aeração, comuns em solos compactados, a alta PST torna a atividade agrícola quase impraticável e antieconômica em solos sódicos, por ser o seu manejo bastante difícil e a sua recuperação muito dispendiosa (MEDEIROS; NASCIMENTO; GHEY, 2010).

O processo de salinização consiste no aumento da concentração de sais mais solúveis que o gesso (CaSO4.2H2O), cuja solubilidade é de 2,41 g L-1, nos horizontes ou camadas do perfil de solo. Os principais sais solúveis encontrados nos solos salinos são cloretos, sulfatos e bicarbonatos de Na, Ca e Mg. As fontes fornecedoras dos sais solúveis são, primordialmente, os minerais primários formadores das rochas, por intemperismo químico, sendo a água o principal agente carreador (RIBEIRO, 2010).

A salinidade, portanto, tem-se constituído em um dos mais sérios fatores limitantes da produção agrícola, especialmente em áreas irrigadas sob temperatura elevada e pluviometria baixa, onde o problema pode tornar-se ainda mais agravado pelo uso de águas de má qualidade para irrigação.

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salino são melhor correlacionadas com o potencial osmótico do que com a condutividade elétrica do extrato de saturação do solo (COELHO et al., 2013).

A salinidade afeta a nutrição mineral das culturas reduzindo a atividade dos íons em solução e alterando os processos de absorção, transporte, assimilação e distribuição de nutrientes na planta. A interação entre salinidade e nutrição mineral se torna mais complexa em virtude das diferenças na concentração e na composição iônica dos meios salinos (água e solo) aos quais as plantas são submetidas, e das diferentes respostas das plantas, tanto em relação à salinidade como em relação à eficiência na aquisição de minerais do solo (LACERDA, 2005).

Os problemas de toxicidade na planta surgem quando certos íons, constituintes do solo ou da água são absorvidos pelas plantas e acumulados em seus tecidos em concentrações suficientemente altas pra provocar danos e reduzir rendimentos. Os íons que mais frequentemente causam toxicidade são o cloreto (necrose nas folhas), o sódio (queimaduras ou necrose ao longo das bordas das folhas) e o boro (manchas secas nas bordas e no ápice das folhas mais velhas) (AYERS; WESTCOT, 1999).

A redução da produtividade das culturas está diretamente relacionada a três principais efeitos: o fechamento estomático que limita a assimilação líquida de CO2, e que é consequência do efeito osmótico dos sais; a inibição da expansão foliar que reduz a área destinada ao processo fotossintético, sendo consequência do acúmulo excessivo de íons tóxicos, de distúrbios na nutrição mineral e/ou da redução na turgescência; e a aceleração da senescência de folhas maduras que também reduz a produção de fotoassimilados (LACERDA et al., 2003).

A redução no potencial hídrico do meio pode induzir o estresse hídrico na planta inteira (PARIDA; DAS, 2005). Além disso, a salinidade reduz a condutividade hidráulica das raízes (SOHAN et al., 1999), limitando o fluxo de água e sais para a parte aérea. Posteriormente, o acúmulo excessivo de sais pode levar à morte dos tecidos, órgãos e mesmo da planta inteira. Isso ocorre, em grande parte, devido aos distúrbios provocados pelos efeitos dos íons Na+ e Cl- acumulados nas células, os quais afetam vários processos metabólicos (MUNNS, 2002).

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produtores, principalmente nos perímetros irrigados do Nordeste brasileiro (FREIRE; RODRIGUES, 2009).

As possíveis soluções para o problema da salinidade incluem a utilização de práticas de manejo de solo/água, o cultivo de espécies/cultivares adaptadas à salinidade e a correção do solo, relacionadas, respectivamente, à prevenção, à convivência e à recuperação (GHEYI, 2000).

A matéria orgânica do solo representa um acervo de resíduos animais e vegetais parcialmente decompostos e sintetizados, em contínua decomposição resultante do trabalho de microrganismos (BRADY, 1979).

A matéria orgânica em um solo produtivo está presente em aproximadamente 5 % dele, por ser fonte de alimento para microrganismos, através de reações químicas, influencia nas propriedades físicas do solo. Vários são os benefícios da matéria orgânica no solo, dentre os quais podemos citar formação de agregados, maior permeabilidade do ar, aumento da capacidade de retenção de água, aumento da CTC (capacidade de troca catiônica) e CTA (capacidade de troca aniônica), disponibilização de macro e micronutrientes, controle do pH do solo, etc. (BRADY, 1979).

O húmus, ou matéria orgânica do solo, não é apenas uma fonte de nutrientes. Talvez, mais importantes sejam as notáveis propriedades de natureza coloidal que apresenta decorrentes de uma estrutura orgânica complexa, aliada a uma fina subdivisão de partículas. Através de suas longas cadeias orgânicas, a matéria orgânica funciona como condicionador de solo, agregando partículas minerais e conferindo ao solo condições favoráveis de porosidade e friabilidade (MOREIRA; SIQUEIRA, 2002; BRADY, 1979).

Quando adicionada ao solo, na forma de adubos orgânicos, a matéria orgânica, de acordo com o grau de decomposição dos resíduos, pode ter efeito imediato, ou efeito residual por meio de um processo mais lento de decomposição e liberação de nutrientes (SANTOS et al., 2001; VIDIGAL et al., 1995). A adição de matéria orgânica no solo favorece inúmeros processos microbiológicos relacionados com mineralização e liberação de nutrientes para as plantas, fixação de nitrogênio (simbiótica e não simbiótica), decomposição de resíduos orgânicos e desenvolvimento da estrutura e estabilidade dos agregados, o que resulta em benefícios no crescimento e desenvolvimento das plantas (BENTO, 1997).

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aplicação de matéria orgânica, proporcionou melhoria química avaliada pela redução da condutividade elétrica e melhoria física pelo aumento da condutividade hidráulica em um solo salino-sódico oriundo do Perímetro Irrigado de Sumé-PB (CAVALCANTE et al., 2002).

O uso da matéria orgânica e a utilização, concomitantemente, com águas salinas têm sido largamente estudados nos últimos anos em maracujá (DIAS et al., 2011), em pimentão (CAMPOS; CAVALCANTE, 2009), em feijão-de-corda (SILVA et al., 2011), em rúcula (SILVA et al., 2008), limão cravo (REBEQUI et al., 2009) e, em mamona (OLIVEIRA et al., 2006), como alternativa que favorecem a aquisição de nutrientes pelas plantas em condições de salinidade. Alguns estudos têm demonstrado que o uso de biofertilizantes em ambientes salinos pode atenuar parcialmente os efeitos da salinidade sobre o crescimento das plantas (LACERDA et al., 2003; SILVA et al., 2011; BEZERRA et al., 2010; CAVALCANTE et al., 2010; OULD AHMED; MORITANI, 2010).

Na contramão do período chamado de “Revolução Verde”, andam as práticas

biológicas. Uma parcela significativa da biodiversidade dos agroecossistemas está no solo. Esta biota causa efeitos diretos e indiretos no crescimento e qualidade da cultura, transferência de água e nutrientes e consequentemente na sustentabilidade do sistema de cultivo (DINIZ, 2011).

Dentre as diversas práticas utilizadas, o uso de plantas associadas a fungos micorrízicos com a finalidade de atingir a recuperação de matas ciliares e áreas degradadas, tem nítida importância, uma vez que estas associações são claramente benéficas do ponto de vista nutricional (NOGUEIRA et al, 2012). Micorrizas são associações de mutualismo entre fungos diazitróficos do gênero Glomus e raízes de plantas, onde as hifas funcionam

como superfície extra de contato com o solo e consequentemente de absorção de nutrientes enquanto, a planta hospedeira por sua vez fornece carboidratos para o fungo (EMBRAPA, 2006).

Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) são organismos de solo que vivem em simbiose com a maioria das plantas. Eles fornecem benefícios, por exemplo, facilitam à planta a absorção de nutrientes de baixa disponibilidade ou pobre mobilidade do solo, evitando a ação de microrganismos patogênicos na raiz, aumentando a tolerância da planta às condições de estresse abióticos no solo, entre outros benefícios (BARRERA, 2009). Não se conhece o processo evolucionário das micorrizas, mas juntamente com os liquens são as formas mais antigas de relação simbiótica envolvendo organismos heterotróficos com autotróficos com formação de estruturas especializadas (MOREIRA; SIQUEIRA, 2002).

(17)

mobilidade no solo. As associações micorrízicas são de três tipos: endomicorrizas, ectomicorrizas e ectendomicorrizas. O grupo das endomicorrizas arbusculares (MA) apresentam colonização nos espaços inter e intracelulares das células da epiderme e córtex das raízes, formando arbúsculos. Além disso, apresenta grande quantidade de micélio externo que pode atingir sítios fora da zona de depleção de nutrientes, aumentando assim absorção e o aproveitamento de água e nutrientes da solução do solo (WINCKLER CALDEIRA et al., 1997). As endomicorrizas são as associações mais comuns, ocorrem em cerca de 80% das plantas vasculares. O fungo é um zigomiceto e sua hifa penetra nas células corticais da raiz da planta formando estruturas ramificadas, os arbúsculos, ou intumescimentos terminais denominados vesículas. Os arbúsculos não penetram no protoplasto, mas invaginam a membrana plasmática, aumentando a sua superfície de absorção e troca de substâncias entre ambos os indivíduos. As vesículas podem funcionar como estruturas armazenadoras de substâncias de reserva do fungo. As hifas se estendem pelo solo circundante aumentando o potencial de absorção de água, fosfatos e outros nutrientes essenciais (BRAGHIROLLI et al, 2012).

O uso de micorrizas é considerado uma biotecnologia segura, já que ocorre naturalmente nos solos da maioria dos ecossistemas terrestres e, acima de tudo apresenta baixo custo, o que viabiliza sua aplicação mesmo que os retornos econômicos sejam pequenos (SAGGIN JUNIOR; LOVATO, 1999). Por isso, também, esses organismos podem contribuir muito para a resiliência de ecossistemas, como o semiárido (DINIZ, 2011). Desse modo, a utilização de FMAs pode ser uma importante opção na nutrição de espécies florestais como, por exemplo, o eucalipto, em áreas sujeitas ao processo de arenização (SILVA, 2008), assim como as existentes no semiárido brasileiro.

Embora as micorrizas sejam de ocorrência generalizada nos ecossistemas tropicais, pouco ainda se conhece sobre as relações entre este simbionte e as espécies arbóreas (FARIA et al., 2013).

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biológica do nitrogênio, mineralização e/ou solubilização de nutrientes da rizosfera, assim como modificações na translocação, partição e eficiência no uso dos nutrientes absorvidos pelas raízes ou micorrizas.

A associação entre as micorrizas arbusculares e raízes proporcionam melhor absorção de metais, principalmente do fósforo, pois suas hifas e micélio externo se estendem além da chamada zona de esgotamento das raízes (TAIZ; ZEIGER, 2009). Cálculos mostram que uma raiz associada a FMA pode transportar até quatro vezes mais fosfato, em comparação a uma não micorrizada. Também tem se sugerido que as micorrizas ectotróficas se reproduzem na serapilheira e hidrolisam o fósforo orgânico para serem transferidos para as raízes. As micorrizas arbusculares melhoram a absorção de P que por sua vez beneficia as bactérias fixadoras e o funcionamento da enzima responsável pela fixação de N, a nitrogenase. A fixação simbiótica do N2 é então aumentada, promovendo um maior crescimento micorrízico e radicular na planta (MENDES FILHO, 2004).

Para promover a micorrização de plantas durante a aclimatização, devem ser consideradas as características física e química do substrato utilizado, que afetam a sobrevivência das plantas e a instalação de micorrizas arbusculares. Os principais fatores que afetam a micorrização são: a aeração, o teor de matéria orgânica e a disponibilidade de nutrientes, especialmente o fósforo (GAUR; ADHOLEYA, 2000). Embora os propágulos destes fungos possam sobreviver em condições extremamente secas, o máximo desenvolvimento das micorrizas coincide com as condições de umidade que favorecem o crescimento das plantas (MOREIRA; SIQUEIRA, 2002).

Os efeitos dos fungos arbusculares sobre o crescimento da planta hospedeira podem ser observados mediante experimentos realizados em casa de vegetação, onde há possibilidade de obter plantas não micorrizadas que serão comparadas com aquelas micorrizadas. Quando estes experimentos são conduzidos em recipientes, pode-se observar que diferentes espécies de FMA, testados com o mesmo hospedeiro sob as mesmas condições ambientais, podem ter diferentes habilidades na formação do crescimento desse hospedeiro (SANDERS, 1977). Pouyú-Rojas e Siqueira (2000) encontaram resultados de incrementos de matéria seca de até 800% em Colvillea racemosa, inoculada com uma

mistura de FMAs. Em plantas de limão-cravos inoculadas com Glomus intraradices foram

encontrados resultados semelhantes, por Nogueira e Cardoso (2006). Dias et al. (2012) em trabalho com mudas de Mogno Vermelho (Anadenanthera macrocarpa (Benth) Brenan),

(19)

Os FMAs, através de seus efeitos na fisiologia da planta, na ecologia do solo e contribuição para beneficiar a estrutura dos agregados do solo, são importantes indicadores da qualidade do solo (DINIZ, 2011). Combinações específicas entre fungos micorrízicos e genótipos do hospedeiro devem ocorrer para que a simbiose seja vantajosa, independente da porcentagem de colonização (FARIA et al., 2013).

Outro aspecto importante a considerar sobre os benefícios da atividade dos fungos micorrízicos é o fato de eles produzirem uma glicoproteína denominada glomalina, a qual está relacionada à agregação de partículas e ao consequente estoque de carbono no solo (RILIG et al., 2002). A glomalina é produzida pelas hifas dos fungos micorrízicos arbusculares e que é depositada sobre as partículas do solo. Devido às suas características adesivas, está correlacionada, em princípio, à estabilidade de microagregados do solo (WRIGHT; ANDERSON, 2000). Sua identificação e descrição datam de 1996, tendo sido sua importância destacada pela abundância na produção e pela resistência em permanecer no solo, mesmo sob condições severas (WRIGHT; UPADHYAYA, 1998). Esta estabilidade no solo nos permite, através de uma única amostragem, estabelecer com razoável segurança seu teor (LUTGEN et al., 2003). A glomalina é extraída das hifas ou do solo através do uso de citrato de sódio (20-50 mM; pH 7,0 ou 8,0) a elevada temperatura (121ºC), e quantificada pelos métodos Elisa ou Bradford (SOUSA et al., 2012). Esta glicoproteína sequestra metais pesados, reduzindo a disponibilidade e o risco de toxicidade destes elementos para as plantas. Entre 28 e 45% da molécula de glomalina é constituída por carbono e de 0,9 a 7,3% é nitrogênio, chegando a representar de 4 a 5% do C e do N totais do solo (SOUSA et al., 2012).

4. HIPÓTESE

H1 - A inoculação com fungos micorrízicos arbusculares atenua os efeitos tóxicos da salinidade da água de irrigação em plantas Mimosa caesalpiniaefolia Benth.

H0 - A inoculação com fungos micorrízicos arbusculares não atenua os efeitos tóxicos da salinidade da água de irrigação em plantas Mimosa caesalpiniaefolia Benth.

H1a - A irrigação com água salina afeta o desenvolvimento, em plantas de Mimosa caesalpiniaefolia Benth.

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5. OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho foi a avaliação do crescimento inicial de mudas de sabiá sob estresse salino inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares ou adubadas com matéria orgânica.

5.2 Objetivos Específicos

Analisar parâmetros de crescimento em plantas de sabiá sob estresse salino inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares ou matéria orgânica;

Avaliar alterações morfológicas nas folhas, de plantas de sabiá sob estresse salino inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares ou matéria orgânica;

6 MATERIAL E MÉTODOS

6.1 Localização do Experimento

O experimento foi instalado em condições de casa de vegetação pertencente à Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias – UFRN – Campus Macaíba, Rio Grande do Norte, Brasil, no período de agosto a outubro de 2014. A temperatura média local foi de 26,5ºC. A umidade relativa do ar em torno de 60% (INPE, 2014).

6.2 Características do solo

(21)

experimento foi esterilizado em autoclave à temperatura de 120oC a 1 atm de pressão, durante 2 horas, e sua utilização só ocorreu duas semanas após a esterilização para que ocorresse a estabilização dos íons.

Tabela 1 - Análises físico-químicas do solo utilizado nos experimentos.

Característica

Classificação Textural Areia

Densidade global (g cm-3) 1,46

Água útil (g 100g-1) 1,62

pH em água 5,0

CE (dS m-1) 0,10

Ca2+ (cmol

c kg-1) 0,80

Mg2 +(cmol

c kg-1) 0,70

Na+ (cmol

c kg-1) 0,05

K+ (cmol

c kg-1) 0,13

H+ + Al3+ (cmol

c kg-1) 1,82

Al3+ (cmol

c kg-1) 0,65

PST (%) 1,00

P assimilável (mg/kg) 3

(22)

6.3 A planta, semeadura e inoculação

As sementes de sabiá foram obtidas da empresa Biosementes do Brasil LTDA, sendo previamente selecionadas quanto ao tamanho e forma. Dois dias antes do plantio foi feita a incorporação de matéria orgânica de acordo com cada tratamento, na proporção equivalente a 30 t.ha-1.

A semeadura foi realizada em vasos plásticos com capacidade de 1,7 kg de solo, onde foram plantadas quatro sementes, cuja germinação ocorreu 7 dias após o plantio (Figura 1), sendo o desbaste realizado aos 7 dias após a germinação, deixando-se duas plantas por vaso.

Figura 1 - Representação das plantas de Sabiá, após a realização do desbaste

(23)

Tabela 2 - Análises químicas do fertilizante orgânico POLE® utilizado no experimento

Composição Quantidade

Nitrogênio total 0,5%

Fósforo (P2O5) (CNA + água) 3% Relação C/N (max.) 20/1

Carbono orgânico 15%

Umidade 50%

PH 6,0

CTC/C 12%

CTC 80mmolc/dm3

Fonte: POLE®

Utilizou-se espécies de FMA coletadas em área do próprio campus, cultivada com sabiá, isolados através do método do Peneiramento Úmido em Sacarose (JENKINS, 1964), no Laboratório de Biologia de Micorrizas - UFRN.

A aplicação dos tratamentos, no que se refere à irrigação com água salina teve início 30 dias após a germinação (Tabela 3).

Nos tratamentos com maiores níveis de condutividade elétrica (CE), foi utilizada água de açude adicionada de sais de NaCl, CaCl2.2H2O e MgCl2.6H2O, na proporção de 7:2:1, obedecendo-se a relação entre a CEa e sua concentração (mmolc L-1 = CE x 10) extraída de Rhoades et al. (2000).

6.4.Tratamentos e Delineamento Estatístico

(24)

Tabela 3 - Tratamentos utilizados no experimento

Tratamentos Substrato Concentração de

sais

T1 Solo estéril 0,2 dS m-1

T2 Solo estéril 1,5 dS m-1

T3 Solo estéril 3,0 dS m-1

T4 Solo estéril 4,5 dS m-1

T5 Solo estéril + FMA 0,2 dS m-1

T6 Solo estéril + FMA 1,5 dS m-1

T7 Solo estéril + FMA 3,0 dS m-1

T8 Solo estéril + FMA 4,5 dS m-1

T9 Solo estéril + MO 0,2 dS m-1

T10 Solo estéril + MO 1,5 dS m-1

T11 Solo estéril + MO 3,0 dS m-1

T12 Solo estéril + MO 4,5 dS m-1

6.5. Coleta das plantas e análises de crescimento

As plantas foram coletadas aos 60 dias após a germinação, sendo as mesmas separadas em parte aérea e raiz. No momento da coleta foram mensurados a altura da parte aérea, o número de folíolos e diâmetro do caule. Para a obtenção da massa seca da parte aérea (MSPA) as plantas foram cortadas ao nível do solo, colocadas em sacos de papel e postas para secar em estufa com circulação forçada de ar à 60 ºC, por um período de 120 horas, até peso constante.

(25)

6.5.1. Determinação da área foliar

Depois de coletadas as plantas, os folíolos foram destacados e escaneados, formando uma imagem por planta. As imagens foram analisadas com o software ImageJ, versão 1.47a, desenvolvido por US National Institutes of Health, Bethesda, Md. (domínio público: http://rsb.info.nih.gov/ij/), para determinação de: área foliar (mm2), comprimento da parte aérea (mm), comprimento da raiz principal (mm) e perímetro dos folíolos (mm) (Figura 2)..

Figura 2 - Imagens dos folíolos por planta, para serem analisadas no ImageJ - T3R1

6.5.2. Determinação da partição de biomassa

(26)

relativa do aparelho fotossintético e serve como parâmetro apropriado para avaliações dos efeitos genotípicos, climáticos e do manejo das comunidades vegetais (PAIVA; OLIVEIRA, 2006).

Para a determinação do Índice Foliar (IF) e Índice de Dissecação Foliar, foram utilizadas as equações de índice de circularidade que relaciona perímetro/área, determinado para propor a tendência em relação à forma (CHATURVEDI, 1926), citada por Oliveira et al., (2005).

Índice foliar (IF)

IF=C/L

Onde;

C = Comprimento da folha

L = Largura da folha

Índice de dissecação foliar (ID)

ID=P/(√Af)

Onde;

P = perímetro dos folíolos

Af = área dos folíolos

6.5.3. Quantificação de esporos de fungos micorrízicos arbusculares no solo

(27)

6.6. Análises estatísticas

Para geração das figuras e análise dos dados foi utilizado o programa R (R Development Core Team, 2014), versão 3.0.1 para Linux, de acordo com Crawley (2007). A comparação entre os tratamentos foi feita pelo teste de Tukey a 5%.

7. RESULTADOS E DISCUSSÃO

7.1. Comprimento da parte aérea (CPA), diâmetro do caule (DC), número de folíolos e área foliar (AF)

Na Tabela 4, observa-se que para as variáveis comprimento de parte aérea, diâmetro do caule e número de folíolos apresentou significância estatística ao se variar o manejo microbiano, enquanto que a área foliar

Tabela 4 Valores do quadrado médio e significância estatística para o comprimento da parte aérea (CPA), diâmetro do caule (DC), número de folíolos (Nfol) e área foliar em plantas de sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth), em função do manejo microbiano, adubação

orgânica, e salinidade da água de irrigação.

Fontes de Variação QUADRADO MÉDIO

CPA DC Nfol AF

SAL 78ns 0,083ns 20,9ns 201949ns

SUBS 6567** 3,646** 438,1** 113802169**

SAL X SUBS 34ns 0,035ns 82ns 5015969*

RESIDUO 137 0,042 38,3 1674326

CV (%) 13,09 12,89 16,32 19,07

Na Figura 3A, podemos observar que a variável altura das plantas apresentou efeito significativo nos tratamentos inoculados com fungos micorrízicos, seguido dos tratamentos controle e, por último os tratamentos adicionados com matéria orgânica.

Onde: SAL = Salinidade da água de irrigação, SUBS = Substrato.

(28)

Figura 3 - Valores médios de comprimento de parte aérea - CPA (A), diâmetro do caule –

DC (B), número de folíolos (C), e área foliar – AF (D); em função do manejo microbiano, adubação orgânica, e salinidade da água de irrigação. C = Controle, solo não inoculado e sem adição de matéria orgânica; MO = solo adicionado de matéria orgânica; M = solo inoculado com fungos micorrízicos arbusculares. Letras minúsculas diferentes sobre as colunas em cada parâmetro avaliado representam diferença estatística pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Ao observar as diferenças dentro dos níveis de salinidade, destaca-se que os tratamentos adicionados de matéria orgânica tiveram desempenho inferior em todos os substratos testados.

Freitas et al. (2010) ao avaliar plantas de Jucá encontrou resultados onde a salinidade afetou negativamente a altura da parte aérea das plântulas.

(29)

do aumento da salinidade. Os tratamentos adicionados de matéria orgânica foram os que apresentaram os menores valores de diâmetro do caule.

Quanto ao número de folíolos (Figura 3C), as plantas nos tratamentos micorrizados apresentaram mais uniformes mesmo ao variar a salinidade da água de irrigação.

De acordo com a Figura 3D, a área foliar apresentou valores superiores nos tratamentos controle e com FMA.

Ao se iniciar a irrigação com água salina pode-se notar que as plantas reduziram a emissão de folhas novas e a abscisão foliar foi crescente com o passar dos dias, principalmente nos tratamentos contendo matéria orgânica.

Pode-se inferir portanto que o melhor desempenho das plantas de sabiá micorrizada, deve-se ao suprimento adequado de nutriente, uma vez que a simbiose com FMA favorece a fixação biológica de Nitrogênio, e, este equilíbrio nutricional favorecido pela simbiose se reflete na planta com maior crescimento (MENDES et al., 2013)

7.2. Massa seca total (MST), fração de massa foliar (FMF), fração de massa caulinar (FMC) e fração de massa radicular (FMR)

(30)

Tabela 5 Valores do quadrado médio e significância estatística para massa seca total (MST), fração de massa foliar (FMF), fração de massa caulinar (FMC) e fração de massa radicular (FMR) em plantas de sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth), em função do manejo

microbiano, adubação orgânica, e salinidade da água de irrigação.

Fontes de Variação QUADRADO MÉDIO

MST FMF FMC FMR

SAL 0,0025ns 0,001299ns 0,00194ns 0,00197 ns

SUBS 0,5333** 0,017658ns 0,03292** 0,010919 ns

SAL X SUBS 0,0082ns 0,00401ns 0,00365ns 0,002323 ns

RESIDUO 0,0045 0,005275 0,00161 0,005794

CV (%) 14,60 14,35 16,04 30,58

Na Figura 4A observa-se que a massa seca total apresentou-se superior estatisticamente nos tratamentos controle, seguido pelos tratamentos com FMA e adicionados de matéria orgânica respectivamente

Onde: SAL = Salinidade da água de irrigação, SUBS = Substrato.

(31)

Figura 4 - Valores médios de Massa seca total - MST (A), Fração de massa foliar - FMF (B) Fração de massa caulinar - FMC (C), e Fração de massa radicular - FMR (D); em função do manejo microbiano, adubação orgânica, e salinidade da água de irrigação. C = Controle , solo não inoculado e sem adição de matéria orgânica; MO = solo adicionado de matéria orgânica; M = solo inoculado com fungos micorrízicos arbusculares. Letras minúsculas diferentes sobre as colunas em cada parâmetro avaliado representam diferença estatística pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

(32)

resultados obtidos por Nunes et al. (2009) trabalhando com germinação de sementes de

Crotalaria juncea.

7.3 Fração de área foliar (FAF), área foliar específica (AFE), índice foliar (IF) e índice de dissecação foliar (ID)

Na Tabela 6 verifica-se diferença estatística ao nível de 5% de probabilidade, na interação dos fatores salinidade e substrato na fração de área foliar. O índice de dissecação foliar apresentou diferença ao nível de 1% de probabilidade para a variação de substrato.

Tabela 6 Valores do quadrado médio e significância estatística fração de área foliar (FAF), área foliar específica (AFE), índice foliar (IF) e índice de dissecação foliar (ID) em plantas de sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth), em função do manejo microbiano, adubação

orgânica, e salinidade da água de irrigação.

Fontes de Variação QUADRADO MÉDIO

FAF AFE IF ID

SAL 2,709ns 6,211ns 0,00421ns 0,715ns

SUBS 3,221ns 21,641ns 0,01179ns 27,76**

SAL X SUBS 7,112* 9,933ns 0,04211ns 1,391ns

RESIDUO 2,714 9,177 0,02537 0,884

CV (%) 10,89 9,97 13,77 9,85

Onde: SAL = Salinidade da água de irrigação, SUBS = Substrato.

** = significativo ao nível 5% de probabilidade, * = significativo ao nível de 1% de probabilidade, ns = não significativo

(33)

Figura 5 - Valores médios de fração de área foliar - FAF (A), área foliar específica - AFE (B), índice foliar - IF (C), e índice de dissecação foliar - ID (D); em função do manejo microbiano, adubação orgânica, e salinidade da água de irrigação. C = Controle, solo não inoculado e sem minúsculas diferentes sobre as colunas em cada parâmetro avaliado representam diferença estatística pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Adição de matéria orgânica; MO = solo adicionado de matéria orgânica; M = solo inoculado com fungos micorrízicos arbusculares. Letras minúsculas diferentes sobre as colunas em cada parâmetro avaliado representam diferença estatística pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

(34)

A limitação hídrica não apenas afeta o tamanho foliar, mas também o número de folhas, porque ela diminui a taxa de crescimento das ramificações (SALAMONI,2008; TAIZ;ZEIGER, 2013). Esta diminuição do crescimento pode ser reflexo da redução das divisões e da expansão das células, provocada pela menor disponibilidade de água. Fato observado na redução no número de folhas e folíolos na espécie estudada neste trabalho.

8. CONCLUSÕES

Não houve efeito significativo do estresse salino no crescimento inicial das plantas de sabiá; no entanto as plantas submetidas aos maiores níveis de salinidades apresentaram menores valores de altura de parte aérea.

O tratamento dos substratos com fungos micorrízicos arbusculares provocou resultados ligeiramente melhores no crescimento inicial das plantas.

A área foliar específica foi maior nos tratamentos controle e tratamentos micorrizados, porém os maiores valores estão associados aos tratamentos com FMA.

O índice de dissecação foliar foi igual nos tratamentos micorrizados e controle, porém apresentam maiores valores, os tratamentos adicionados de FMA.

(35)

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Tabela 1 -  Análises físico-químicas do solo utilizado nos experimentos.
Figura 1 - Representação das plantas de Sabiá, após a realização do desbaste
Tabela 2 - Análises químicas do fertilizante orgânico POLE® utilizado no experimento
Tabela 3 - Tratamentos utilizados no experimento
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