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Boletim DIREITO GV - julho - 2005

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BOLETIM DIREITO GV

Rua Rocha, 233. São Paulo - SP – Tel: (11) 3281.3310/ 3281.3306. www.edesp.edu.br . e-mail: edesp@fgvsp.br Coordenador de Pesquisa e Publicações: José Rodrigo Rodriguez – Redação e edição: Ana Mara Machado – Criação e Editoração: FGVSP-DO/DEG Ano 2| número 13 | Julho de 2005

Revista DIREITO GV

Acaba de sair o primeiro número da Revista Direito GV que conta com os

seguintes textos:

Workshop de

pesquisadores

Em julho as reuniões estão suspensas.

Publicações

• Publicações da professora Maíra Rocha Ma-chado (DIREITO GV): Cooperação penal internacional no Brasil: as cartas roga-tórias passivas, in Revista Brasileira de Ciências Criminais, nº 53, março-abril de 2005, p. 98-118.

Crime e Castigo: a polêmica entre G. Tar-de e E. Durkheim. Apresentação, in Novos Estudos, Cebrap, nº 71, março de 2005, p. 51-53. Trata-se de texto de apresentação ao debate, iné-dito em língua portuguesa, entre E. Durkheim e G. Tarde. Os textos foram selecionados e traduzidos para fazer parte do material didático da disciplina Crime e Sociedade.

• O professor Marcelo Neves (DIREITO GV) publicou os seguintes artigos: Soberania do Estado e do povo no Estado democrático de direito, in TORRES, Heleno Taveira (coord.), Direito e poder nas instituições e nos valores do público e do priva-do contemporâneos, ed. Manole, 2005. Pesquisa interdisciplinar no Brasil: o paradoxo da

interdisciplinaridade, in Critica à dogmáti-ca dos bancos adogmáti-cadêmicos à prátidogmáti-ca dos tribunais, Revista do instituto de hermenêutica jurídica, vol1, n. 3, porto alegre, 2005.

• O jornal Gazeta Mercantil de 24 de junho publicou o artigo “A questão social em debate”, de autoria do Professor José Rodrigo Rodriguez

(DIREITO GV).

• O professor José Rodrigo Rodriguez (DIREITO GV) e a pesquisadora Marta Rodriguez de Assis Ma-chado (DIREITO GV) publicaram o seguinte artigo:

Os Juízes de Direito e os Caminhos da Periculosidade In: Decisões Judiciais nos crimes de roubo em São Paulo, São Paulo, IDDD/IBCCRIM, 2005.

• Publicado na edição de abril da Revista LTR Legisla-ção do Trabalho, o artigo Ações afirmativas no direito do trabalho, da pesquisadora Tamira Maira Fioravante (DIREITO GV) e Túlio de Oli-veira Massoni

• A pesquisadora Érica Gorga (DIREITO GV) publicou o artigo “A commom law é mais eficiente do que a civil law? Considerações sobre tradições de direito e eficiência econômi-ca. IN: Zylbersztajn, Decio & Sztajn, Rachel. Direito & Economia. Análise econômica do direito e das organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2005”.

A pesquisa em direito e em economia: em torno da historicidade da norma Persio Arida

Deudas odiosas y el derecho mundial Andreas Fischer- Lescano Reflexões sobre o princí-pio da função social dos contratos

Judith Martins-Costa

Habermas e a estrutura “reflexiva” do direito Rúrion Soares Melo A pessoa-objeto da inter-venção penal: primeiras notas sobre a recepção da criminologia positivista no Brasil

Maíra Rocha Machado Funções e princípios justificadores da responsa-bilidade civil e o art. 927, § único do código civil Flavia Portella Püschel

Da responsabilidade pelo fato das coisas inanimadas, (extratos) (1897) Louis Josserand

A evolução do direito pri-vado e o atraso da técnica jurídica (1955) Orlando Gomes

Esboço histórico sobre o termo responsável (1977) Michel Villey

Resenhas

O “que” de específico nas cláusulas gerais Luciano de Camargo Penteado

Edmund Mezger e o direito penal do nosso tempo Marta Rodriguez de Assis Machado

Uma resenha brasileira de the anatomy of corporate law: a comparative and functional approach

Luís Gustavo Haddad

Direitos fundamentais e relações entre particulares Virgílio Afonso da Silva

Ensaio

Creative commons, mídia e as transformações recentes do direito da propriedade intelectual

Ronaldo Lemos

A

revista Direito GV

é uma publicação acadêmica que publica

arti-gos e resenhas inéditos sobre os mais diversos ramos do direito. A revista

aceita textos em inglês, espanhol e português e adota o sistema de revisão

de artigos conhecido como double blind peer review. Todos os artigos são

avaliados por dois pareceristas anônimos que não são informados da

iden-tidade de seu autor.

A Revista espera a contribuição de todos os interessados. Os textos devem ser

encaminhados em formato Word para o e-mail: revistadireitogv@fgvsp.

br ou pelo correio (aos cuidados do Editor-chefe José Rodrigo Rodriguez,

Rua Rocha 233, 7º. Andar, São Paulo-SP, CEP 01331-050).

Caso o texto seja enviado pelo correio, pede-se o envio de duas cópias

impressas, uma delas sem identificação de autoria, além de um disquete

com o artigo em formato Word. Os textos devem ter até 30 laudas de 2100

caracteres, redigidos conforme os padrões da ABNT. Devem ser precedidos

de resumos em português e inglês com até dez linhas, seguido de cinco

palavras chave.

(2)

Rua Rocha, 233. São Paulo - SP – Tel: (11) 3281.3310/ 3281.3306

DIREITOS AUTORAIS

Ilmo. Senhor

Luiz Paulo Barreto

Presidente do Conselho de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual

Ministério da Justiça

É inquestionável a garantia ao direito autoral, de base constitucional, nos termos do que

dispõe o art. 5º, inciso XXVII da Constituição Federal. As Instituições de Ensino Superior

do País sempre reconheceram esse direito, constituindo-se, inclusive, beneficiárias diretas

deste reconhecimento, seja em razão dos professores e pesquisadores universitários que,

na condição de autores, buscam esta proteção, seja em virtude das editoras universitárias,

responsáveis por número significativo de textos lidos no ensino superior.

Por outro lado, também é certo que a delimitação deste direito tem como pressuposto

demais dispositivos constitucionais, que denotam que não foram menores as preocupações

constituintes com a difusão do conhecimento como um bem público, o que impõe que a

regulação do direito autoral busque o equilíbrio entre os interesses dos autores e os da

sociedade, conformando a proteção dos direitos autorais à exigência do respeito ao justo e

legítimo acesso à criação intelectual.

1

Considerando a responsabilidade científica e sócio-educativa atribuída às Instituições

de Ensino Superior e a experiência vivenciada no processo da gestão educacional por essas

instituições, alguns pontos merecem ser levantados:

1. O desenvolvimento tecnológico, ao possibilitar a divulgação do conhecimento por

meio eletrônico e via web, cria novos desafios do ponto de vista da comunicação

do conhecimento, em particular do conhecimento acadêmico.

2. As formas tradicionais de tratamento dado a direitos autorais se tornam

inade-quadas diante deste novo cenário.

3. No caso brasileiro, esta nova situação se dá sob uma base anterior de grande

carência das bibliotecas públicas e das bibliotecas universitárias.

4. Uma solução responsável deve conhecer a complexidade das rotinas de leitura

do ensino superior, que pressupõe uma bibliografia composta por uma variedade

significativa de textos (capítulos de livros nacionais e estrangeiros, capítulos de

teses, artigos de revistas científicas), dentre os quais muitos são livros esgotados,

em parte de editoras que não mais existem.

5. O desafio de expansão do acesso ao conhecimento e à leitura persiste,

agregando-se a ele o desafio da inclusão digital – e do acesso ao conhecimento disponível

por meio digital.

6. O acesso ao conhecimento gerado na universidade, disponível em suas

biblio-tecas, deve ser garantido aos estudantes, preservados os direitos autorais e os

direitos conexos dos editores.

7. A simples proibição das cópias tem inibido a leitura – e não estimulado a

aqui-sição de livros – em parte em decorrência da defasagem entre o poder aquisitivo

dos alunos e o preço dos livros.

8. Inexiste nas estruturas acadêmicas de todo o mundo alguma que prescinda da

necessidade de reprodução de obras tendo em vista a formação educacional e a

produção de pesquisa. São inúmeras as alternativas adotadas pelas instituições de

ensino superior de diferentes países, mas todas viabilizam o acesso dos estudantes à

informação e ao conhecimento, garantido o respeito aos direitos autorais.

2

Diante deste quadro e considerando que a questão dos direitos autorais envolve um debate

aprofundado entre todos os legítimos interlocutores, sobretudo neste momento de inflexão

representado pela veiculação de publicações por meio eletrônico, e que uma proposta

de-finitiva de solução exige um período maior de discussão, preocupa-nos o enfrentamento

imediato do problema de dificuldade de acesso de alunos de instituições de ensino superior

a material de uso didático, o qual se verifica de forma bastante grave desde o segundo

semestre de 2004. É recomendável que a questão de acesso a material didático nestas

instituições encontre um percurso mais adequado, abandonando-se posturas repressivas e

ações policiais descabidas e o discurso que tenta identificar a necessidade de acesso ao

co-nhecimento, própria ao ensino e a pesquisa, com uma atitude generalizada de desrespeito

ao direito do autor caracterizado como prática de pirataria3 A legislação relativa a direitos

autorais numa perspectiva de longo prazo deve resultar da negociação entre os diversos

interessados, considerada esta nova realidade. Esta estratégia tem sido adotada em outros

países, com o apoio de organização internacional criada em torno desta problemática

(International Zwolle Group).

Acordos devem ser buscados entre as diversas partes, considerando a nova realidade de

produção e disseminação de conhecimento, sendo certo que a discussão no Brasil

provavel-mente se beneficiará do acompanhamento do que vem sendo feito em outros países.

Neste contexto, é preciso, todavia, que se estabeleçam encaminhamentos intermediários

que permitam o acesso ao conhecimento e desenvolvimento do ensino e da pesquisa,

acompanhado do devido respeito aos direitos autorais.

Acreditando que o Ministério da Justiça pode desempenhar o papel de estimulador de

reuniões de discussão sobre direitos autorais, visando à construção de um novo consenso,

gostaríamos propor o entendimento de que, enquanto se estabelece o diálogo que

permiti-rá a elaboração de uma solução que abarque a complexidade da questão, a ABDR retome,

a título provisório, suas antigas orientações, que reconheciam a possibilidade de

repro-dução parcial, baseadas na interpretação do art. 46, da Lei 9.610, no qual se estabelece

que “Não constitui ofensa aos direitos [...] a reprodução em um só exemplar de pequenos

trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro”.

§

1 Conforme o desenho normativo dado pelo Constituição Federal de 1988, estão garantidos pela Carta Magna: o

“acesso à informação” (art. 5º, XIV); “livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comuni-cação, independente de censura ou licença” (art. 5º, IX); que “a propriedade atenderá sua função social” (art. 5º, XXIII); que “a educação é direito de todos e dever do Estado” (art. 205); a “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber” (como um dos princípios norteadores do ensino no País, art. 206, II); e o “acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um” (art. 208, V).

2 Esta experiência com a liberdade de copiar livros para fins didáticos é perceptível em diversos países. Na França,

através do art. L-122-5, parágrafo 2º, permite-se a cópia de obra para uso privado do copista, excetuando obras de artes e programas de computador. Na Itália, a Lei em seu art. 68, 2, garante o direito de fazer cópias disponí-veis ao público em bibliotecas, escolas e arquivos públicos, desde que realizada para uso próprio e sem intuito de lucro direto ou indireto. Na Índia, a lei autoral, modelo de ponderação entre interesse público e direitos autorais, permite a utilização de obras literárias, dramáticas, musicais e artísticas para uso privado, incluindo pesquisa, sendo expressamente permitida a utilização destas obras por alunos e professores durante o curso de ensino (art. 51, “a”, “i”, do Copyright Act Indiano).

3 Esta citada posição repressiva se faz perceptível, por exemplo, pelas reportagens “Deic apura a ação de

pro-fessores em xerox” (Jornal Estado de São Paulo, 04/03/05) e “Xerocar livro poderá dar cadeia” (mesmo jornal, 02/03/05).

A DIREITO GV, EAESP, EESP, Direito GV-RJ e a PUC-SP encaminharam um ofício conjunto ao Ministério

da Justiça questionando a interpretação da lei de Direitos Autorais defendida pela ABDR. Tal

inter-pretação, considerada inaceitável pelas signatárias, entende que é proibida a reprodução parcial de

obras utilizadas para ensino e pesquisa.

As instituições solicitaram a intermediação do Ministério de Justiça na negociação de uma solução

para o tema que concilie os valores do acesso ao conhecimento e desenvolvimento do ensino e da

(3)

NOTÍCIAS

• Os professores Daniel Bonilla, da Universidad de Los Andes, da Colômbia e Angel Oquendo da

Universidade de Berkeley, estiveram em junho na DIREITO GV compartilhando das suas experiências com ensino participativo.

• O professor Owen Fiss (Yale Law School) esteve na DIREITO GV para conferência sobre o tema “modelos de adjudicação e judicialização da política”. O Professor Fiss é Sterling Professor da Yale Law School. Seu trabalho é referência em temas como Adjudicação, Proces-so Civil, Direito Constitucional, Liberdade de Expressão, Direitos Humanos e Racismo dentre outros.

• O prof. José Reinaldo de Lima Lopes (DIREITO GV) participou do 12º Congresso Brasileiro de Sociologia, na mesa redonda “Estado nacional e processos globais”, sob a coordenação de Elisa P. Reis, com a participação ainda de Simon Schwartzman e Zairo Cheibub, no dia 3 de junho deste ano em Belo Horizonte.

• Entre os dias 16 e 17 de junho o prof. José Reinaldo de Lima Lopes (DIREITO GV) participou do Seminário Latino Americano de Direito Constitucional, no Rio de Janeiro, promovido pela Universidade de Yale.

• O professor Marcelo Neves (Direito GV) participou do 12º Congresso Brasileiro de Sociologia, pro-movido pela Sociedade Brasileira de Sociologia entre os dias 31 de maio e 3 de junho no campus Pampulha da UFMG. O tema central do evento é “Sociologia e realidade: pesquisa social no século 21”. O professor participará da mesa “A teoria dos sistemas sociais no Brasil”.

• O prof. Marcelo Neves (DIREITO GV) participou do XXII Congresso Mundial de Filosofia do Direito, re-alizado em Granada, Espanha, entre os dias 24 e 29 de maio de maio, integrando o painel “Problemas fun-damentais do direito”.

• O Prof. Eurico de Santi (DIREITO GV) participou dos seguintes Congressos:

IV Congresso de Direito Tributário em Questão ocorrido em Gramado/RS, de 16 a 19 de junho. Participação no painel: O sistema de Incidência Não-cumulativa da Contribuição ao PIS e a COFINS; A incidência na Importação; Exame Constitucional e Legal da Incidência.

• II Encontro Nacional de Direito e Legislação Tributária ocorrido em Natal/RN, dia 25 de junho. O tema tratado foi “Sigilos Fiscal e Bancário: uma análise normativa e jurisprudencial”.

Congresso Brasileiro de Direito Tributário, Sal-vador/BA, 09 e 10 de junho. O tema tratado foi “Aspectos Atuais do ICMS e do ISS - Decadência e Prescrição”.

• Na semana passada, a DIREITO GV recebeu a Professora Eleanor Kinney e nove alunos participantes de um pro-grama de verão organizado pela Universidade de Indiana. Foi o primeiro intercâmbio de alunos realizado pela escola. As atividades dos nossos visitantes incluíram: palestras com os professores da EDESP, um debate com os alunos da escola sobre o ensino jurídico no Brasil e nos EUA, uma visita a projetos sociais do Instituto Sou da Paz no Jardim Ângela, uma visita a uma grande firma de ad-vocacia. Dentro da estratégia de inserção internacional da escola, serão organizados novos programas de intercâmbio de alunos e professores com universidades estrangeiras. A idéia é construir um leque de alternativas para a troca de experiências e o desenvolvimento de atividades conjuntas.

Programa Estágio de Férias: De 11 a 23 de julho os alunos da graduação DIREITO GV participarão do primeiro módulo do Programa Estágio de Férias. O Programa ofere-ce estágios aos estudantes durante as férias de meio e fim de ano. Cada semestre dará destaque a uma determinada atividade jurídica.

O primeiro módulo oferece vagas em ONGs e Movimentos Sociais e terá a participação de 14 alunos que desenvol-verão seus estágios junto às seguintes entidades: Abrinq

(direito da criança e adolescente), Ação Educativa

(direito da educação), Conectas (direitos humanos),

Ilanud (direitos humanos), Instituto Brasileiro de Direito de Seguro – IBDS (direito do seguro), Ins-tituto Sócio Ambiental – ISA (direito ambiental),

Rede Nacional de Advogados Populares – Re-nap (direito agrário), Proteste (direito do consumidor). Durante o estágio, os estudantes analisarão um caso real que será objeto de dois relatórios, um para a entidade parceira e outro para a coordenação do Programa Estágio Férias.

Debate Público GVlaw:

O GVlaw, com o apoio do Instituto ETCO, promoveu, em 27 de junho, debate sobre a reforma do sistema brasileiro de defesa da concorrência. No evento, que contou com a presença da presidente do

CADE, Elizabeth Farina, do Secretário da SDE, Daniel Gold-berg, e do Secretário da SEAE, Hélcio Tokeshi, foi discutido o anteprojeto que altera a Lei Brasileira de Defesa da Con-corrência (Lei 8.884/94) e seus possíveis impactos sobre a administração pública e sobre as relações de mercado. O debate foi conduzido por Caio Mario da Silva Pereira

Neto (Direito GV), Paulo Todescan Mattos (GV Law), Cle-veland Prates (IBRE-FGV), Emerson Kapaz (ETCO), Floriano de Azevedo Marques Neto (USP) e Paulo de Tarso Ramos Ribeiro (advogado).

Esse tema inaugurou a série de Debates Públicos do GVlaw que tem como objetivo viabilizar a análise de políticas públicas e seus efeitos sobre os diversos setores da sociedade brasileira.

• A partir deste semestre o grupo de Direito Tributário e Finan-ças Públicas inicia sua participação conjunta com o módulo de Teoria Analítica do Direito e Lógica Jurídica. O módulo é parte do curso de Direito da Economia e da Em-presa, ocorrido em Campinas e Santo André pelo GVLaw e visa a complementar os estudos específicos deste curso com o instrumental da análise lógica do Direito.

• No dia 20 de junho teve início o curso de pós gradu-ação em Direito Tributário On Line. Em parceria com o FGV On line da FGV/RJ, o grupo de Tributário e Finanças Públicas estruturou um curso com propostas di-dáticas e metodológicas diferenciadas.

Programa de Capacitação Estatal 2005: No se-gundo semestre a Direito GV realizará o evento “Evasão Fiscal e Planejamento Tributário - Segurança, Legalidade, Igualdade, Eficiência e Desenvolvimento”, em parceria com a Delegacia Regional de Julgamento de Campinas. O evento pretende colaborar na formação e construção de conhecimento com base em casos concretos, juntamente com agentes fiscais promovendo, assim, um programa de capacitação destes funcionários.

Escola de Direito da FGV-RJ incentiva projetos de pesquisa jurídica em software livre: Através do seu Centro de Tecnologia e Sociedade, a Escola está promovendo o concurso de PROJETOS DE PESQUISA sobre software livre. Os projetos deverão versar sobre temas prá-ticos envolvendo o software livre, como questões jurídicas relacionadas ao processo de licenciamento, administração pública, negócios, bem como questões usualmente enfren-tadas por empresas e pessoas que se dedicam a desenvol-ver o software livre.

A Escola de Direito da FGV no Rio de Janeiro irá selecionar, através do CTS, os melhores projetos que receberão apoio financeiro para sua execução.

O objetivo final dos projetos, que terão a duração de quatro meses, será a elaboração de artigos de 20 a 30 páginas. O concurso é realizado graças ao apoio da FINEP. Para mais informação veja o edital do concurso no site www.direito-rio.fgv.br/cts.

GRUPOS DE ESTUDO

Núcleo Crime e Economia

O projeto tem por objetivo o estudo do modelo de regulação penal de determinadas áreas ligadas à atividade empresarial, sob dois aspectos. O primeiro deles busca identificar como o direito penal organiza sua forma de intervenção, isto é, quais são os fenômenos mais recorrentes quando se trata de incriminar condutas e que tipo de tratamento esses delitos recebem no interior do sistema. O segundo aspecto refere-se à forma de relacionamento entre as esferas penal e administrativa – como se dá a relação entre o que cada uma das esferas define como ilícito e, ainda, como se operacionaliza a comunicação entre elas.

Interessados em participar entrar em contato com claudiascabin@fgvsp.br.

Grupo de Estudos e Leitura

O grupo tem por objetivo principal o estudo da teoria geral do direito aplicada ao direito tributário e outros ramos adjacentes. As reuniões ocorrem às quartas-feiras das 12h às 14h na DIREITO GV. No mês de Julho, o grupo entrará em férias e retornará suas atividades no mês de agosto, dando início à leitura do livro “Las piezas del derecho - teoria de los enunciados jurídicos” de Manuel Atienza e Juan Ruiz Manero, que ajudará a fortalecer os estudos sobre teoria geral do direito.

Grupo de Estudos de Direito Financeiro/

Finanças Públicas

Continuando com a edificação de novos paradigmas para o estudo do direito financeiro e visando criar mecanismos de controle do gasto público, o grupo de Direito Tributário e Finanças Públicas reune-se às terças-feiras, das 12h às 14h com economistas especialistas no assun-to. No mês de Julho estaremos em férias, com previsão de retomada de nossas atividades no mês de agosto, continuando com a leitura do livro “Economia do Setor Público” dos Autores Ciro Biderman e Paulo Arvate, ambos professores da FGV/ EESP e EAESP.

PESQUISADORES

Professor Theodomiro Dias Neto (theodias@fgvsp.br)

Área de pesquisa: Política criminal; Criminologia; Direito Penal.

Temas de interesse: Segurança pública; Polícia; Drogas; Criminologia; Direito Penal Econômico.

Pesquisas e atividades em andamento:

• Projeto de redação de material didático.

• Diretor do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM) • Coordenador do Curso de Especialização em Direito Penal

Econômi-co da EsEconômi-cola de Direito de São Paulo (GV-Law). Pesquisador Alessandro Octaviani (aleoctaviani@fgvsp.br)

Área de pesquisa: Direito dos contratos.

Temas de interesse: Direito dos contratos, Ciência política, Filoso-fia política, Metodologia do ensino, Direito econômico, Sociologia jurídica, História do direito.

Pesquisas e atividades em andamento:

• Elaboração de material didático para as disciplinas Direito das Obri-gações e Direito dos Contratos;

• Pesquisador do Núcleo Direito e Democracia do CEBRAP – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento;

• Pesquisador do Instituto de Direito ao Desenvolvimento e Políticas de Emancipação Social.

Referências

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