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Estudo sobre a composição dos registros de enfermagem pelos acadêmicos de enfermagem em um hospital de ensino.

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Academic year: 2017

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ESTUDO SOBRE A COMPOSiÇÃO DOS REGISTROS DE ENFERAGEM PELOS ACADÊMICOS DE ENFERAGEM EM UM HOSPITAL DE ENSINO.

Mia a aça Oivea Cosei * Beaz Feeia Walmann **

RESUMO -O presente trabalho cOnsta de um estudo exploratório descriti· vo em que são analisados os registros de enfermagem, elaborados pelos acadêmicos de enfermagem em seu aspecto estrutural, visando classificá-los de acordo com os critérios propostos por ANGERAMI et alii para a compo­ sição dos mesmos, e também propor um modelo para a elaboração da evo­ ·Iução de enfermagem centrada na avaliação do paciente. Para a coleta de da­ dos foram elaborados três instrumentos e um codificador de análise que compreende a descrição dos elementos de composição dos registros de en­ fermagem. Os dados foram coletados junto aos 53 acadêmicos de enferma­ gem do 71 seme·stre do curso de graduação. Concluiu-se neste estudo que 96,15% e 77,77% sujeitos dos grupos A e 8 respectivamente, percebem seus

. registros com bons no início e ao término do semestre. Quanto aos critérios de classificação, os registros analisados apresentaram-se em ambos os

gru-. pos: quanto ao número de sinais: compostos; à linguagem: especializada, ao estilo claro; coesão: uniforme densidade: sintéticos e quanto ao propósito no grupo A: persuasivos e no grupo 8, dissuasivos.

ABSTRACT - This is a descriptive study which analyses nursing registries ade by nursing students. It classifies them according to ANGERAMI et alii criteria and suggests a model of nursing centralized on patient's evaluation. The authors elabotated three instruments and one code system describing the components of the registries. Data have been collected among students attending 7th semester of the graduation course in the beginning and in the end of the semester. They concluded that 96,15% of the students of group A and 77 ,77% of group 8 think they make good registries. About the criteria of classification the registers analised have been seen in both of the groups, about the n1 of signs: compound; the language: specialized; style: clear;

cohesion: unifo'rm; density: synthetic and in relation to the intentions in

group A, persuasive and in the group 8 dissuasive.

1 INTRODUÇÃO

ene de muitas habilidades que o enfer­ eo eve dominar pra efetivr plenene o eu bjeivo de pestar assistência interal ao indivíduo no seu contexto bio-psico-scial, ­

os a comunicação inepessol como

m

com­ onene essencil paa o sucesso

e

sua atuação.

Sendo a comunicação um pcesso social básico, fz-se necessário esudá-la coo ele­ eno il no elacionmento dos indivíduos. Pa que ela exista é peciso tomr clro quem, o oqê e com quem esse cesso esá se ea­ o. s m a itS são consiuídos

e: ees

is

o que

s

es

pocuram ansmir o esilo, a fona de rata­ mento de suas mensagens; os meios de comuni­ cação, os canais usados pa angr os ouvnes ou os leitoes. Eses aspectos compendem os eleenos básicos da comunicação que são: a fonte, o codiicador, a mensagem, o cnal e o ceptor.

O sucesso ou frcasso dese processo ela­ cionado à ineração deses elementos. Aluns obsculos dicultam ou impedem o ecpor compeender a mensagem emiida ela fone, . quais sejam: limitação de sua capacidade de

e-eê-Ia, isção, pesunção não enunciada,

coibie e plnos, luência de

-• ofa Ada o ao e fam Mio-Cirgia a oa e Efeagem da UFRGS •

•• ofa Ar e o o amno e Efam Mdico-Cirgica a Eola e Enfmagem a URGS.

(2)

cios cocienes ou pciene. con­ cienes. peno coa e cia"de

­

c

s e muço. BO

•• PRRYzo.

No

pl.

o

so

e comicação

oi

Io cl

no plejeno.

avo e oe a ssisêcia cuja base si­

-O O eo

e

no ineessoal da equie

e de.Odo DVl, CUNHAto.

Da eivie do pcesso de comunicação dee a zação quanitaiva e qualitaiva

do cdo pesdo.

o

FAVRO et lit3"

CUNHAtO, ois é aravés dela que os ele­ enos a equie o

m

ciência das çes e dos objeivos destes na esolução dos poblemas dos pcienes. A maneia como o coneódo da ensagem é descito é um aseco a ser consi­ derado no pcesso da comunicaço. Poanto, é imone consierr-se: o emissor empega inguagm cla e pecisa e o eceptor ode copeen-la, o nível de intepetação ne­ cesmo lnça o coneúdo da ensagem; e há isoibilidade ene o que e z e o que se quer der; e as mensagens não são nagôni­ cas e e á a necessidade de eetir a mensagem em ous palavras ou foa de comunicação, segudo TRA VELBEE22.

No xcício da assisência de enfemagem o peo e comunicação oderá ser pejudi­ cado qdo a fone emie ensagem cujos coneds ivergem da execaiva do ecepor.

O l e comunicação na enfemagem são

as es que coniguam os egisos de t­ dos os s do pciene. Constiuem um veícu­ lo de omicção ene os embos da equie e os es poissionais de saide. Insumento

pcdível

a a avaliação da assisência de

efegem porque eie compnhr a ev­ luço o cido e do aento do pciene,

favoe a ducção de médicos, e enfemeos

e de ouos poissionais e constituem um d­ cno legal e fonte de esquisa, segundo

ANGRMI et ii3•

A esência de unifomidades e de pa­

s s

egisos de enfemagem crcei­

s

oo incosisenes e empmcos, êm sido

bo

e pcupções e e estudo dos en-.

fees cenes e assisenciais, coo ­

om

os esudos de ANGRAMI et ii t, z,

a, HAtO, ENDS et ii", DUAR­

mil, RAGA ta.

Segndo COSTA', os egisos devem e­ peenr m conjno copleto

siseaica-. ene orgdo e clo, aener a pblea­ açã-esldo. evem er objeivos em seem ncensíves, opleos em obevr

a

qn­ ide exea e eo om içes n­

cios. ei-e a to s s.

As

es

em r

a

e

­

ies,

o

ne

a

a e s e

o

e

xem em nifesçes básicas patol6gicas.

Segndo ANGERAMI et iia e. pa NÓBR­

GA ti, evem er: ciivs e

o neeai­

vs, coeas,' objeivas e coples, evindo qualquer mção diagn6sica ou neeaiva de seus achados. Devem egisr as coiçes do paciene e sua atividde. Tnsiem n­

fomaçes aceca do paciene, povr a e

de inteação e continuidae o plano ol de cuiddo, mosem que as pesciçes fom cumpidas com elação à edicção e o ata­ eno e obevados os esuldos, egisem a propoção e o ipo do poesso alcço elo pciente, assim como ajudá-lo a eenr os probleas na medida em que ele deeja e ei­ ta.

ANGERAMI et alii2 em estudo ene

-be a composição s noaçes de efea­ gem, petendeu veicr se as ess oe­ pondiam às execaivas da equie i, en­ do consaado que 55,3% dos enedos

í

r

m que as anotaçes de enfeaem f­ rm posiivas orque nelas "enconm for­ mçes coplemenes sobe a evolção clni­ ca dos pacienes; veicm o cento

s ordens médicas; as infoaçes o ea­ ldas e ó info

m

sobe neess i­ sioI6gicas". Eneanto, da populaão enevis­

a, 34,2% esponderm que as ns e

enfemagem não atingem os objetivos qe' "as infoçes são inieis, cem e obei­ vidade, são supeiciais, exenas, ncoples,

res, coposas de emos dibios, a êm odém 16gica e deixam muio a deej". As duas rmações eazadas ela oplo en­ evisada denunciam uma foe elao com a foma esrutural e com os eleenos que ­

tezam a coposição das anoaçes e efr­ agem.

Se os egisos elaborados pelos efeei­ ros fossem completos, exaos e ernenes em elação aos pobleas de enfeagem, mios se constituim numa fone coiável

a

o conole da qulidade da assisência pea ao pciente, e ao conole do ensino ofecido a aduação.

O ensino de um planejmeno assisecil cuidadoso e a coeta elorção de egsos nos cursos de raduação em efemagem é faor singulr no deenvolveno da poisso, ois erará o pel do uuro poissionl, endo undenl o pael do educadr na concieni­ zação do aluno sobe a imporncia da sima­ zação da assisência, confoe pcoza PAM" e CHACCUR7.

Ca vez

s

e fz

s

mo or

e

os enes a avão ssáa e nna

a

de

o

o

qe 6 oo o lu­

(3)

nossa ação.

A partir da nossa exeiência coo dcen­

es da graduação, acopanhando e assessorn­

do os estágios dos acadêicos do sétimo sees­

e, na disciplina da Assistência de Enfenagem

ao Adulto iI, cuja cacterística básica é as­

sistência ao adulto hospitalizado em estado crí­

ico, surgiu a proposta de avalianos os egis­

os de enfenagem elaborados pelos alunos du­

rane este erído, considerando as diiculdades

anifestadas e percebidas pra a elaboação dos

mesmos, quanto ao o quê e como deveiam re­

gisrar.

Frente ao exposto, o pesente estudo objeti­

vou analisr os egisros de enfenagem elabo­

rados elos acadêmicos de enfenagem em seu

asecto esutural, visndo classiicá-los de

acordo com os criérios propostos por ANGE­

RAMI et aliF para a composição, dos mesmos,

veicar a ercepção dos alunos acerca de seus

egisros.

2 METODO LOGIA

Trata-se de um estudo explorat6rio descriti­

vo, que teve como cmpo de esquisa as unida­

des de intenação médica, cirúrgica e ratmento

inensivo clínico ciúrgico de um hospital de

ensino.

A mosa compeendeu todos os alunos do

72

semesre do curso de raduação em enfena­

gem que estavam mariculados na disciplina de

Assistência de Efenagem ao Adulto

D.

Este

foi dividido em dois grupos. O grupo A que

ompeendeu alunos que eceeam oientação

fonal sobe egisros de enfenagem e o gupo

B

que não compIhou desta orientação.

Para a coleta de dados foram elaborados

ês insrumentos, um fonulrio e dois ques­

ionrios, que compreendem iens fonulados

pra alcançrem objetivos raçados pa o pre­

ene estudo e que foram peviamente testados.

ses insrumentos foram aplicados no início e

ao émino do seese em questão.

Pra a análise dos egistros de enfenagem

dos cadêmicos, elaboramos um cdiicador,

que compreende a descrição de seus elementos

de composição, proostos or ANGERAMI et

ii2•

3 ANÁ LISE E DISCUSSÃO DOS RESU LTADOS

Os regisros de enfenagem são verdaderos

eselhos que eleem a qualidade da assistência

pesada ao paciene, pois deve aduzir o pla­

ejento, a execução e a avaliação da esma.

Nese conexo, cae sienr a mpoância

e

r coo elaor os egisos de efer­

am a,

qe os

l, s

osi-nais de enfemagem, doinem os

sens

s

neessios ao

pnejt ao

a se­

cia

e

dqum a consciência poissiol,

e

que o enfeneiro fz pae de uma equie e,

r

conseguinte, é impencidível egisrem o que

implementam, bem coo as respostas dos pa­

cientes a esta teraêuica.

Os regisos evem epesentr m

conjuno

completo de dados sistemaicmente org­

dos e claros atendendo ao problema-ação-esul­

tado. Devem er objetivos, sem ter insensíveis,

completos evitando uma erda exagerada de

tempo com descrições uncionais e agen­

tação dos dados, confoe alude COSTA••

No pesene estudo em que prcurmos

analisar como se apesentavam os regisros de

enfenagem elaborados elos dois grupos

e

alunos do curso de enfemagem, constataos

que eses se classiicam como "Comosa",

"Clra" "ao número de sinais e esilo".

Acredita-se que esta aJ esentação penda-se

ao fato de que a mostra de SUjeitos do penúli­

mo semesre do curso e se esera que os es­

mos já

m :s

básicos e cienti­

cos que os conduzem

à

elaboração de egisos

com estas características. A conraposto eviden­

cia-se que

25,92%

e

18,52%

dos alunos inte­

rantes do Gupo

B

apesentam regisos

"Confusos" no início e no fmal do semese.

Apesr da orientação do pofessor, talvez ese

fato esteja associado

à

falta dos conhecimentos

básicos sobe os pincípios que orienam a ela­

boração dos egisros de enfermagem, asscido

ao desconhecimento da assistência de enfema­

gem especíica do paciente objeto de estudo

a

disciplina de Assistência de Enfemagem

o

Adulto

ll.

Por vezes o aluno não inegra os

insrumentos básicos necessrios ao execício

cometente de sua prática compometendo

­

sim a qualidade das anotaçes por ele efeu­

das.

No mesmo cenário ecebemos a questão

a

"Cesão" dos egisros dos alunos. As ev­

luções do tipo

·

"ragmentadas" estiveam pe­

sentes em ambos os rupos no início, nos

pos A e

B,

e no término do eese soene

no grupo B , em

18,5 1%

dos sujeitos. Nese

contexto percebe-se a eicácia e a eiciência de

um ensino sistematizado sobre as anotaçes, e

consequenemente a qualidade da atenção

e

enfenagem pestada

à

comunidade. Na ag­

mentação dos egisros ecee-se que não

á

rticulação, nem elação destes ddos. Aci­

ta-se que este critéio de classiiação eseja di­

etmente elaciondo

à

inegação de coci­

mentos e6ricos e práticas, a pir da evolção

de pncípios cienicos,

s

ciêncis

is

qe

m a pia e

efee.

co

e ne a a e ss los, ou

(4)

or que não êm neese e moivaço em pr­ nr sua penagem ou or que não hes é do a ooidde de elexão e análise do que execim, devido a cracterísicas do do­ cene que os acompanha, ou à cência de tem­ o disonível pra fazê-lo.

Qunto à "Linguagem" observamos que os ineranes dos gupos A e B apresentam mu­ dnça de compomento no decoer do curso da disciplina, apesr de eforçrem a ncessida­ e de esudem termos écnicos.

As evoluções densas e sintéticas com o poósito dissuasivo estão deene elacio­ ndos ene si. O aluno de enfemagem que as­ sm prcede em eus egisros, pce-nos que ce inicialmente do conhcmento da as­ sistência do pciene que o leva a implementar cidados mermente roineiros, sem objetivos peviamente estaelecidos. Ese fato o leva a fzer anotações teleráicas e sem argumentos cienticos que jusique suas ações. Esta cac­ terísica paece-nos que também está elaciona­ da ao fator medo de, egisrr, devido à insegu­ rança ou aé mesmo ao medo de compomen­ er-se com o que escreve. Com equência ob­ seva�se que não é dado ao aluno o dieito de er, levando-o assim a ever um -conteúdo

e6-io

sem poundidade, que aende a diluir-se aavés dos tempos. E quando proissionais, por o eem o domnio do método, e quem sabe, elo eceio de se exporem podem aé planejar a assisência de seus pacientes, mas de foma as-- sisemáica e sem egisro. Alude-se ainda que a sinteticidade dos dados elaciona-se com a dii­ culdde na habilidade de avalir o paciente, aavés da sistematização da assistência.

Os esultados mosram que o fator orien­ tção sobe egisros de enfemagem, antes de iicir o curso de disciplina de assistência de enfemagem, não foi deteminante na mudança de compomentos signicativos, enre os

. gru­ pos A e B. Aceditmos que ese ddo eseja e­ lcionado ao fato de que o pofessor que atua nesta disciplina deverá er a consciência do va­ lor cientico e legl dos egisros de enfema­ gem e o ransira pra seus alunos.

Mesmo diane destes esulados acreditmos que o ensino sisematizado dos egisros de en­ femagem deva ser minisrado de manea for­ l aos alunos do curso de gaduação em en­ fmagem, aé poque ese coneúdo inera a edologia cientica em enfemagem.

O ensino dos planos de cuidados nos cursos e aduação em enfemagem é fator singulr no esenvolviento da proissão, pois eratrá o el do uturo proissionl, endo undamen­ l o pael do educador na con�ientização do lno obe a morância da sisematzação da ssêca, segundo CAR et li8 e

CHAC-CUR7.

O professor é o mdelo eguido elos lu­ nos pra a elaoração dos egisros

e

efea­ gem confome esultados dese estudo. Seia "lamentável" se o dado fosse ouo. sudos vêm demonsrando o cescene númeo e d­ centes que prcuram aprimor-se aravés a realização de cursos de pós-graduação e ouos, visando assm, a comeência continua e o exercício da unção de docência com qi­ cação. Esta é uma das cracerísticas dos de­ es da disciplina de Assistência de Enfeagem ao Adulto m.

O professor deentor das exeriências ói­ ca e prática transmie com cienicidade e com base na ealidade, os conhcimentos ao luna­ do, o que auxilia sobemanea na sa for­ mação.

A dicotomia ene o acevo de conhcen­ tos cienticos disponíveis e o seu uso na pica de enfermagem é marcane. porquanto a ne­ gração docene-assisencial nas instiuiçes de saúde pa a ser a maneira de criszr o exercício de uma enfemagem adequda à eali­ dade dos que a praticam e receem.

É

i­ ensável que o cmpo de prática seja elo de aprendizagem, já que ele orienta a fonação dos novos proissionais, elementos da mudnça na sistemática, conforme ERNANDS et iiH, S ANCHEZ et

2 1. Paece ser ese um cto de total desconhecimento or pe dos efer­ eos que atuam no campo em que os lunos fazem suas práticas, pois aenas 2,50 (2) sujei­ tos seguiram como modelo os regisos dos esmos.

Estudo ealizado sobre a análise da esutu­ ra da pescrição de enfemagem, na insiuição que foi campo de pesquisa pra o p:sene estu­ do, concluiu, enre ouras consaaçes, que os regisros aravés das prescrições e evol?es �e enfermagem eam efeuadas sem ma sIseai­ zação e sem adequação aos probleas de en­ fermagem dos pacienes, além do que erm e�e­ uadas signiicativamene endo por ?ae �gls­ ros de rotina desqualiicando a assISênca e

enfemagem c

mo egulr e decrace�-a como holísica, de acordo com a pecçao e

CROSSETl" •

e posse desta ifomação e nálise . n lco infee-se que os acadêmicos enhm feIo a seleção natural do que consir ou de quem modelar-se.

(5)

n

m os cohecienos ea dos

cQ'

qe noeim a elaboação dos egi­ s e efagem.

A esoivação do aluno no o de eo, o decoihecieno da esua s oes de efermagem, a deslu� com a osão, a I eiciência e neicaz suevies ee e a nsegurança pdem epeenr os s denanes pra que 2,50 (2) dos êicos que izerm pae da amosra dese . sudo façm seus egisos "SEM MODO".

A Segança em desemenhmos quaisquer iies em nossas vis é poocional o aú de conheciento e domíio do que va­ os execiar. Na pática de enfemagem esa ea e fz pesene no seu dia-a-dia. Se e­ eos Q ser eórico e prático do pcesso e há a efemagem, com o domínio dos sentos que o inegra, grantimos a ­ sêcia quliicada àqueles que pecim e­

vr uas necessiddes básicas em esquilí­ bio.

Veicmos um aumento do imero de lns o uo B que expessam er nça a elaoração de eus egisros ao .al do se­ ese, emoa façam pe da amosa que não �eu oientação formal sobe egisros. Infe­

oS

que houve uma

ne

·

atuação do pofsr em �po de estágio que icentivou e esulou a práica sisematizada da evolução e fagem a ptir do planejento, da

. exco e da aviação da assisência pestada.

A oância dos egisros ,pra o planeja­ eno cidadosp aSsim como a' execução, a su­

o

e a avaliação das açóçs de enfermagem do o apimoramento da assisência pesta­

a ó pciene êm sido ressaltadas por CA­

DAS . et ii5, CUNHA' 0.

O ensino dç um planejmênto assisencial cuiddoso e ' a coeta elaboração de regisros nos cursos de raduação em enfermagem é fator singular no desenvolvimento da proissão. Ele

eá o pel do t-o proissional na sua cocienização spbe a imporncia da sisema­

o

da Ssisência, conforme preconiza

PM".

Mesmo os alunos e ambos os grupos tendo - esondido que se sentim seguros pra a elab­

o

dos seus egisros, obsevamos na prática e esáio· e esmo !uane a aula teórica que eses úunos pesentavm diiculdades na ela­ boço dos eus' egisros de enfeagem. Aibnos ese fato, em

12

lugar, ao seu des­ cocento qu�o à foma esuural e aos eleenos que éracezam a composição dos '. esos •. ANGERAMI et iF citam que. as ano­

. çs·e efeagem devem ter as seguines

c�lsicas: er comosta, clara, esciliza" da, foe, deba e persuasiva. Em 22

lu-gr, elacionamos a falta- de domio r pe dos lunos devido ao escoecento da as­ sisência e enfemagem, -ou sja, da aplicação âo prcesso de enfemagem na prática assisen­ cial. Confoe evidencia este esudo, as princi­ pais diiculdades apontadis pra a elaoração dos egisros de efermagem citadas elos alu­ nos com e em orienação,. enconram-se na "a­ valiação do paciene" no domínio das fases do ocesso de Enfeagem, no "deconheciento da eminologia

cientica".-Ao éino do semesre erceeu-e que houve aprioraento dos egisros dos sujeitos de mbos os guos confome os achados nesta esquisa. Enetanto, salienamos que 7,0 (2) alunos do gruo B erinrm o semese ainda inseguos na elaboração de seus regisos de en­ femagem, assm como 3 ,85 (01) aluno do u­ o A. Da mesma forma que 3 ,85 ( 1) e

1 1,12

(3) sujeitos do gupo A e B, espectivaene, con­ clum a disciplina de Assisência ao Adulto m classiicando seus egisros coo "Regu­ lr". Isto efoça nosso enendmento de que, a sistematização dos egisros de efemagem de­ ve ser execitada ao longo da fomação do alu­ no e, qqe não será em apenas um seest no inal da creira, ecebendo orientaçãõ mais formal, que deterá todos os pincípios que . oientam este insumento de enfermagem. Mesmo assim deverá maner a comeência

continuada.

Comparando os esulados dese estudo -demos conferir que os alunos· deonsm evolução positiva na elaboração dos seus egis­ ros, embora esperássemos que o

Guo

A ape­ sentaia ouro esultado. Já os resultados dos alunos do

Guo

B form .coeenes diante da evidência da evolução positiva na apendizagem dos esmos ao longo do seese.

O processo de enfemagem é o egiso es­ sencial à qualidade do cuiddo e à mnuenção de um elevado paão de assis�ncia pestada ao cliene, ssm como à segurança dese. Favoece o inter-elacionmento ene os families do cliene e a equipe de enfermagem, além do que, proporciona· uma esutura, mais do que um meio, pra avalir a conribuição econômica da efermagem na assisência negral ao pciene e dá autonomia ao ablho do enfeeo, ­

gundo DANIEL" , CROSSEIP , LUCKESI et ü1 7•

Embora o uso do método cientico eja vá­ lido ao desenvolviento da enfeagem, ó é visto como a essência da 'Sma, paa DA­ NEL " , pois aina não constiui qm pi­

ento. usado or odos os poissionais da as­ sisência. As .breras de ordem écnica e admi­ ni�rativas, fem com que seja desacedido pelos ·enfeeos quano à exequibilidae e

(6)

vantagens que ofeece.

Estudos vêm demonsrando a existência de fatoes imediivos na prática do processo de enferm&gem, pelos enfemeiros, tais como falta de empo, desconhecimento da metodologia, di­ cotomia ene o ensino e serviço, o uso abusivo da intuição pelos enfermeiros para resolver os poblemas, ene ouros. Neste estudo, os alu­ nos evidencim teem problemas pa a elabo­ ração dos egisros de enfermagem, insuen­ tos este peene em todas as eapas do prcesso de enfeagem. O ensino e a pática do proces­ so de enfemagem esão · essencialene elaci­ nados com o mrco e6rico que undamena esa etdologia, o que implica em mudanças nos mrcos conceituais dos curículos das escolas de enfemagem. Estes deverão ser exerienta­ dos elo discente, desde o início de sua for­ mação, emitindo ao aluno uma melhor com­ peensão dos objetivos desta metodologia, evi­ tando entendê-la como uma prática isolada, cen­ tda nas necessidades da equie de saúde e da insiuição desvinculada da assisência ao clien­ te.

Diculdades na "redação dos egisros" é o

poblema mais ciados pelos acadêmicos que

zeam pe deste estudo. Tanto no Gupo A

como no Grupo B. Se eunidas todas as diicul­

ddes apresentadas elos alunos, as mesmas compeenderim uma grande ea problemáica qual seja o desconhecimento da assisência e da metodologia cientica aplicada à efemagem.

Esta situação conduz o aluno ao exercício de egisros ineicienes e ineicazes, que com equência esconde-se arás da justiicaiva "falta de tempo" pra a ealização das suas unçes no campo de prática, fato este que já faz pae dos mios da enfemagem, de acordo com nossa ercepção. Neste contexto, é que aceditamos ser valiosa a intervenção do profes­ sor aravés da orientação e supervisão dea dos acadêmicos. Asseção que vem ao enconro dos esultados obidos.

Constatou-se ainda neste estudo a mudnça de ercepção dos alunos do Gupo A e do Gu­ po B, quanto ao ipo de diiculdades que ape­ sentam para elaborem os egisos de enfer­ magem. As mesmas se fazem pesenes, com maior equência no nício do eese quando anda não tínham cebido oientação fomal (Gupo A), u o nl (Guo B) sobe como elaborar ese insumento de comuicação.

Os efeenciais e6icos de EED23, HOR­ TAI S , PMlo, ANGERAMI et alii2 que orien­ m a elabação dos egisros de enfemagem devem eem consuidos elos pofessoes e. eu alunado endo em vista a aenção qulica­ da e holísica. Da mesma foma, o consumo da­ queles que oienm a cescem conhecentos

acerca da assistência de enfnnagem. Neste conexto, rcomendamos o uso da metodologia, estudos de casos pelos alunos nos cam�s de estágio, o que promoveá a inegração da eoria às pática e consequene evolução progessiva no domínio do conhecimento da assisência e do pocesso de enfemagem.

4 CONCLUSÃO

O presene esudo peiiu-nos conclur que:

Quanto l peceção dos egisros: - 96, 1 5% (25) dos alunos inegrantes do Guo A consideam seus egisros como om no início ao término do eeste em que cursa­

m a disciplina de Assistência de Enfemagem

ao Adulto ll.

- 77,77% (2 1) e 88,88% (23) dos sujeitos integrante do Grupo B constataram com bom seus egisros no início e ao érmino do curso da disciplina de Assistência de Enfemagem ao

Adulto ll, espectivamene.

Quanto aos criérios e clssiicação - 76$3% (23) e 8,% (23) dos sujeitos do Gupo A e 55 ,55% ( 1 5) e 6,6% ( 18) do Gu­ po B resecivaente, no início e érmino da disciplina de Assisência de Enferagem ao Adulto i apesentaram egiso de enfemagem quanto ao n2 de sinais "composas".

- 96, 15% (26) e 10% (26) sujeitos do Gupo A e 74,08 (20) e 22 (8 1 ,48) do Gupo B

apresenrm esCtivamente no início e émi­ no de disciplina egisros de enfemagem quan­ to ao estilo "clro".

- 84,62% (26) e 10% (26) sujeitos do

Gupo A e 77,77 (2 1) e 100% (27) do Grupo B

apresenram esectivamente no início e no témino de disciplina egisros de enfeimagem quanto à linguagem "Esecializada".

- 88,46% (23) e 92,3 1 % (24) sujeitos do

Grupo A e 66,6% ( 18) 8 1,49% (22) do Gupo

B apesentram espectivamene no início e no témino da disciplina egisros de enfemagem quanto à cesão "unifoe".

- 76,93% (20) e 15 (56,70%) lunos do Gupo A 66,66 ( 1 8) e 55,55 ( 1 5) sujeitos do Gupo B apesentram esectivamene no iní­ cio e no témino da disciplina egisos de en­ femagem quanto à densidade "sintéticos".

- 56,70% ( 15) sujeios do Guo A e 15

(6,6%) do Gupo B pesentam eseicti­

vmene no início do semese egistro de en­

femagem quanto o prop6sto do ipo dissuasi­

vo e ao émino do

co

da disciplina de As­

sisência de Enfemagem o Adulto II - Ef

1 13 os egisros fom dissuasivos 55,55% ( 15)

no Guo B e 73 ,08 (19) no Gupo A ersuasi­

vos.

(7)

- Não houve variablidade signiicativa en-

do Guo

B. e

os egisros de enfenagem do Gupo

A

e os

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Referências

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