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Avaliação isocinética do tornozelo de pacientes com artrite reumatoide.

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w w w . r e u m a t o l o g i a . c o m . b r

REVISTA

BRASILEIRA

DE

REUMATOLOGIA

Artigo

original

Avaliac¸ão

isocinética

do

tornozelo

de

pacientes

com

artrite

reumatoide

Silvia

Cristina

Gutierrez

Oliveira,

Leda

Magalhaes

Oliveira,

Anamaria

Jones

e

Jamil

Natour

DisciplinadeReumatologia,UniversidadeFederaldeSãoPaulo,SãoPaulo,SP,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem21defevereirode2014 Aceitoem2denovembrode2014

On-lineem19dedezembrode2014

Palavras-chave:

Tornozelo

Avaliac¸ãoisocinética Picodetorque Artritereumatoide

r

e

s

u

m

o

Introduc¸ão:Opéeotornozelonaartritereumatoidepassamporsinovitealtamente destru-tiva,comperdadeforc¸amuscular.

Objetivo:Avaliaraforc¸amusculardotornozelodepacientescomartritereumatoidecom baseemparâmetrosdadinamometriaisocinética.

Materiaisemétodos:Foramestudados30pacientescomdiagnósticodeartritereumatoide.O estudoenvolveu30indivíduossaudáveis(grupocontrole)pareadosporidade,sexo,etnia, índicedemassacorporaledominânciademembroinferior.Todososindivíduosforam sub-metidosaavaliac¸ãodaflexãodorsal,flexãoplantar,inversãoeeversãocomodinamômetro isocinéticoCybexNorm.Asvariáveisforamcomparadasentreosgruposartrite reuma-toideecontroleeentreostornozelosdireitoeesquerdo.Foideterminadaarelac¸ãodeforc¸a muscularflexoresdorsais/flexoresplantareseinversores/eversores.

Resultados:Ospacientescomartritereumatoidetiveramresultadosestatisticamentepiores notestededinamometriaisocinéticaparatodososmovimentosdotornozelo.Arelac¸ãode forc¸amuscularentreflexoresdorsaiseflexoresplantaresfoidiferentenosdoisgrupos.Não foramobservadasdiferenc¸assignificativasnarelac¸ãoentreinversoreseeversores.Nosdois grupos,osmúsculosflexoresplantareseramestatisticamentemaisfortesdoqueosflexores dorsais.

Conclusão:Ospacientescomartritereumatoidetêmpiordesempenhonadinamometria isocinéticaemtodos os movimentosdotornozelo doqueos indivíduosdogrupo con-trole.Foramobservadosresultadossemelhantesnotesteisocinéticoparaoladodireitoe esquerdo,emambososgrupos,compoucasexcec¸ões.Aavaliac¸ãoisocinéticanão repre-sentouriscoadicional,comodorimportanteouatividadeinflamatória,empacientescom artritereumatoide.

©2014ElsevierEditoraLtda.Todososdireitosreservados.

Autorparacorrespondência.

E-mail:jnatour@unifesp.br(J.Natour).

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2014.11.002

(2)

Isokinetic

assesment

of

ankles

in

patients

with

rheumatoid

arthritis

Keywords:

Ankle

Isokineticassessment Peaktorque

Rheumatoidarthritis

a

b

s

t

r

a

c

t

Introduction:Thefootandankleinrheumatoidarthritisundergohighlydestructivesynovitis withlossofmusclestrength.

Objective: Toevaluatethemusclestrengthofanklesinpatientswithrheumatoidarthritis basedonisokineticdynamometryparameters.

Materialandmethods: Thirtypatientswithadiagnosisofrheumatoidarthritisinvolving theankle(s)and30healthysubjects(controlgroup)matchedforage,gender,race,body massindexandlowerlimbdominancewerestudied.Dorsiflexion,plantarflexion,inversion andeversionwereevaluatedinallsubjectsonanisokineticCybexNormdynamometer. Thevariableswerecomparedbetweentherheumatoidarthritisandcontrolgroupsand betweentherightandleftankles,andthedorsiflexor/plantarflexorandinvertor/evertor musclestrengthratiowasdetermined.

Results: Patientswithrheumatoidarthritisperformedstatisticallyworseintheisokinetic dynamometrytestforallanklemovements.Themusclestrengthratiobetweendorsiflexors andplantarflexorswasdifferentinthetwogroups.Nosignificantdifferenceswereobserved intheinvertorandevertorratios.Inthetwogroupstheplantarflexormusculaturewas statisticallystrongerthandorsiflexors.

Conclusion:Weconcludethatpatientswithrheumatoidarthritisperformworseinisokinetic dynamometryregardingallanklemovementsthancontrolsubjects,withsimilarisokinetic testresultsbeingobservedfortherightandleftsideinbothgroups,withfewexceptions. Iso-kineticevaluationposednoadditionalrisksuchasimportantpainorinflammatoryactivity topatientswithrheumatoidarthritis.

©2014ElsevierEditoraLtda.Allrightsreserved.

Introduc¸ão

A artrite reumatoide (AR) é uma doenc¸a inflamatória crô-nicaqueenvolveespecialmenteasarticulac¸õessinoviaisde modosimétricoegeralmenteprogressivo.1,2 Ocomplexodo

tornozeloe ospés são comumenteafetados. Nesseúltimo caso,asarticulac¸õesmetatarsofalângicassãomais frequen-tementeenvolvidas.OspéseostornozeloscomARsofrem episódiosdesinovitealtamentedestrutiva,quepodelevara rupturadotendão,subluxac¸ão,péchato,háluxvalgoetc.Com aprogressãodaAR,ospacientespodemapresentarlimitac¸ões edeficiênciasnasatividades devidadiária,principalmente emrazãodador,anormalidadesnamarchaedificuldadesde autocuidado.3

Aquantificac¸ãoexatadodesempenhomuscular sempre foiumapreocupac¸ãodosprofissionais desaúde.Durantea reabilitac¸ão,oobjetivoéavaliaropacienteeanalisara eficá-ciadosexercíciosterapêuticosdestinadosaajudaroindivíduo arecuperarasuaforc¸amuscular.Oconceitodeexercício isoci-néticofoidesenvolvidoporPerrinem1960.Éusadocomoum métododeavaliac¸ãodaforc¸amuscular,proporcionamedic¸ão daeficáciaterapêutica etambém ajudaarecuperaraforc¸a apóslesõesdosistemamusculoesquelético.Umadas vanta-gensdoexercícioisocinéticosobreoutrostiposdeexercícioé queelepossibilitaaavaliac¸ãodopotencialmuscularmáximo aolongodaamplitudedemovimento.4

AAR provoca perda de forc¸a muscular no paciente em decorrênciadainflamac¸ãodasarticulac¸ões,doreedema,bem comopelodesusoeperdadafunc¸ão.5-7

O objetivo deste estudofoi avaliara forc¸amuscular do tornozelo de pacientes com AR com o uso da dinamome-tria isocinética. Osprincipais parâmetrosda dinamometria isocinéticaforamcorrelacionadoscomacapacidade funcio-nalgerale,especificamente,comacapacidadefuncionaldas articulac¸õesdotornozeloepé.

Material

e

métodos

Foramincluídosnoestudo30pacientescomARque preen-cheram oscritériosdeclassificac¸ãodoAmericanCollegeof Rheumatology(ACR)8 equetinhamcomprometimentodo(s)

tornozelo(s). Os pacientes foram selecionados consecutiva-mentenoambulatóriodaUniversidadeFederaldeSãoPaulo (Unifesp). Trinta adultos sem doenc¸a de membro inferior, pareados por gênero, idade, etnia, dominânciade membro inferioreIMC comospacientesdogrupoAR,foram seleci-onadosparaogrupocontrole.

Oscritériosdeexclusãoconsistiamdequalqueroutrotipo dedoenc¸aoulesãodemembrosinferiores,históriadecirurgia articularemmembrosinferiores,infiltrac¸õesnotornozelonos últimostrêsmeses,gravidez,doenc¸ascardíacas,hipertensão arterialnãocontrolada,coagulopatias,terapiaanticoagulante, instabilidadearticulargraveoufibromialgiaeincapacidadede realizarotestecompleto.OestudofoiaprovadopeloComitê de Ética da Unifesp e todos os voluntários assinaram um termodeconsentimentoinformado.

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Internacional,Inc.,Ronkonkoma,NY),quetinhasido previa-mentecalibradoporumfisioterapeutatreinado.Oprotocolo dotesteisocinéticoseguiuasinstruc¸õessugeridasporPerrin.5

Antesdoteste,foi feitoumaquecimentodecincominutos embicicletaergométrica(MetabolicSystemBike,Cybex– Divi-sãodeLumex,Ronkonkoma,NY)aumavelocidadede60rpm. Explicou-seentãooprocedimentoaopaciente,quepraticouos movimentosaseremtestadosnasmesmasvelocidades angu-lares,afim defamiliarizar-se com oteste.A sequênciade movimentosfoirandomizadaparacadaindivíduo.Ambosos membrosforamavaliadosepadronizou-seiniciarotestecom omembroinferiordireito.

Paraotestedeflexãodorsal/flexãoplantar,oindivíduofoi colocadoemdecúbitodorsalnobanco,comoquadrileojoelho flexionadosa80◦ e30, respectivamente.O joelhofoi

apoi-adonaregiãopoplítea.Ojoelho,otornozeloasertestadoe aregiãolombarforamestabilizadoscomumaalmofada resis-tente.Opécontralateralpermaneceusobreumapoio.Asmãos doindivíduoforamcolocadasnoapoiodebrac¸o.Aflexão dor-sal/flexãoplantarfoitestadaemvelocidadesangularesde30◦

e60◦.Cadamovimentofoirepetidocincovezesnasduas

velo-cidades,comintervalosderepousode30segundosentrecada velocidadeangular.Paraotestedeinversão/eversão,o indiví-duofoiposicionadodamesmamaneiraqueadescritaparao testeanteriorefoimudadaaposic¸ãodobanco.Esses movi-mentosforamtestadosemvelocidadesangularesde30◦e60,

comcada movimentorepetidocinco vezesemcada veloci-dade.Osparâmetrosdadinamometriaisocinéticaavaliados paraosdiferentesmovimentosforamopicodetorque(PT)e oângulodopicodetorque(APT).

Foramavaliadososparâmetrosaseguir:

• Dornostornozelose/oupés,comumaescalavisual ana-lógica(EVA)de0a10cmparaavaliaradoremrepousoe duranteamarcha;9

• Capacidade funcional, avaliada pelo Health Assessment Questionnaire(HAQ);10,11

• Capacidade funcional docomplexo tornozelo-pé. O Foot FunctionalIndex(FFI)éumquestionárioespecíficoparao pé;12,13

• Amplitudedemovimento,comaescalaEPM-ROM,queéum questionárioespecíficoparaaamplitudedemovimento,14

eamedic¸ãodaADMdotornozelocomumgoniômetro.

Análiseestatística

As médias das variáveis quantitativas foram comparadas entreosdoisgrupospelotestetdeStudentparaduas amos-tras independentes. O teste de Mann-Whitney foi usado apenas para os dados isocinéticos. A correlac¸ão entre as variáveis quantitativas foi determinadapelo coeficiente de correlac¸ãodePearson.15Assumiu-seumníveldesignificância

dea<0,05ou5%paratodosostestes.

Resultados

No grupo AR, dois participantes eram do sexo masculino e28dofeminino(23brancosesetenãobrancos),comidade médiade 50,6±1,8 anose índice de massacorporal (IMC)

Tabela1–Característicasdospacientesecontroles

GrupoAR Grupocontrole

Sexo (femi-nino/masculino)

28/2 28/2

Etnia

(caucasiana/não caucasiana)

23/7 24/6

Dominânciade membroinferior (direita/esquerda)

27/3 28/2

Idade(anos) 50(23-65) 51(25-64)

IMC(kg/m2) 26(19-31) 27(20-33)

Durac¸ãodadoenc¸a (anos)

11,2(1,2-27) –

EVAemrepouso (cm)

3(0,5-7) 0a

EVAdurantea marcha(cm)

5(0,5-9) 0a

HAQ 1(0,25-2,75) 0a

EPM-ROM 9,5(4-14) 0a

FFI(dor) 53(2,8-88,7) 0a

FFI(dificuldade) 50(0,9-95,8) 0a FFI(limitac¸ãonas

AVD)

26(2,5-93,7) 0a

FFItotal 41(1,8-90,3) 0a

Dadosapresentadoscomoamédia(mínimo-máximo);AR,artrite reumatoide; EVA,escalavisualanalógicaparador;HAQ, Health AssessmentQuestionaire;EPM-ROM,escalagoniométrica;FFI,Foot FunctionalIndex;AVD,atividadesdevidadiária;.

a pestatisticamentesignificativo.

de26,87±0,93kg/m2.Ogrupocontroleeracompostopordois homense28mulheres(24brancoseseisnãobrancos),com idademédiade50,5±2,1anoseIMCde27,17±0,75.

Atabela1mostraascaracterísticasdaamostra.Os gru-posforamhomogêneosemtermosdeidade,sexo,etnia,peso, altura, IMC edominância demembro inferior.Noentanto, foram observadas diferenc¸asestatisticamentesignificativas entreosgruposnosescoresdeEVAparadornotornozeloe/ou pé,HAQ,EPM-ROMeFFI.

Em relac¸ão à ADM de tornozelo, encontrou-se uma diferenc¸a estatisticamente significativa entre os grupos. OgrupoARapresentouumadiminuic¸ãonaADMdetornozelo emtodososmovimentos(tabela2).

Tabela2–Amplitudedemovimentonosmovimentos dotornozelo

GrupoAR Grupocontrole p

FlexãodorsalD 15,53(0,83) 19,6(0,3) <0,001a FlexãodorsalE 15,13(0,90) 19,6(0,3) <0,001a FlexãoplantarD 37,46(2,08) 42,1(0,3) 0,03a FlexãoplantarE 36,13(2,04) 44,2(0,7) <0,001a InversãoD 22,73(1,54) 37,9(2,0) <0,001a InversãoE 21,66(1,33) 40,5(1,0) <0,001a EversãoD 18,06(1,12) 21,4(1,0) 0,01a EversãoE 18,26(1,12) 22,0(0,9) 0,01a

Dadosapresentadoscomoamédia(erropadrão);AR,artrite reuma-toide;D,direita;E,esquerda.

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Tabela3–Picodetorquenostornozelos

PTàdireita PTàesquerda

GrupoAR Grupocontrole p GrupoAR Grupocontrole p

Flexãodorsal30◦/s 14,2(2,4) 20,9(2,1) 0,005a 12,0(1,9) 20,6(2,1) <0,001a

Flexãodorsal60◦/s 10,4(1,8) 17,7(1,8) 0,001a 8,3(1,4) 18,0(1,9) <0,001a

Flexãoplantar30◦/s 20,3(2,19) 47,7(4,43) <0,001a 17,9(2,47) 43,0(3,99) <0,001a Flexãoplantar60◦/s 13,1(1,41) 36,9(3,81) <0,001a 10,8(1,80) 34,7(3,24) <0,001a

Inversão30◦/s 8,5(0,8) 17,8(1,2) <0,001a 8,4(0,7) 17,9(1,4) <0,001a

Inversão60◦/s 6,5(0,7) 13,4(1,1) <0,001a 7,1(0,6) 14,8(1,1) <0,001a

Eversão30◦/s 9,4(0,7) 16,2(0,9) <0,001a 7,1(0,7) 16,3(1,1) <0,001a

Eversão60◦/s 7,6(0,6) 13,3(0,7) <0,001a 6,2(0,6) 13,2(0,8) <0,001a

Dadosapresentadoscomoamédia(erropadrão);PT,picodetorque;AR,artritereumatoide.

a pestatisticamentesignificativo.

Aavaliac¸ãoisocinéticadaflexãodorsaledaflexão plan-tardosdois tornozelosnasvelocidadesangulares de 30◦ e

60◦ revelouvaloressignificativamentemaisbaixosnoPTno

grupoARempraticamentetodososparâmetrosanalisados. Naavaliac¸ãoisocinéticadainversão,foramencontrados valo-resdePTsignificativamentemaiselevadosnogrupocontrole emquasetodasasvariáveistestadas(tabela3).

Acomparac¸ãoentreosladosdireitoeesquerdoemcada gruporevelouvaloresdePTsemelhantesparatodosos movi-mentos estudados, com excec¸ãoda eversãoa 30◦, que foi

maiornoladoesquerdonogrupoAR,eaflexãoplantara30◦,

quefoimaiornoladodireitonogrupocontrole(tabela3). Nãofoiobservadadiferenc¸aestatisticamentesignificativa noAPTentreosgruposARecontrole.

Foramobservadascorrelac¸õesfracasamoderadasentreo PTeaspontuac¸õesnoHAQ,EVA(repousoemarcha)eFFI. Emcontraste,nãoforamobservadascorrelac¸õessatisfatórias entreoPTdosmovimentosdotornozeloeaidade,durac¸ãoda doenc¸a,IMCoupontuac¸ãonoEPM-ROM(tabela4).

Nenhumdospacientesrelatousentirdorduranteouapós otesteisocinético.

Discussão

Estudosanterioresdemonstraramqueadinamometria iso-cinética é um procedimento seguro e reprodutível para a avaliac¸ãodosjoelhos,ombrosetornozelosempacientescom AR e artrite reumatoide juvenil.6,7,16,17 A seguranc¸a desse

procedimentofoi confirmadanesteestudo,jáquenenhum dos pacientes relatou sentir dor durante ou após o teste isocinético.

Os resultados de ADM de tornozelo encontrados mos-tramqueexisteumadiferenc¸aentreospacientescomARe controlessaudáveis eumacorrelac¸ãomoderada entreesse parâmetroeo PTem todos osmovimentos. Issomostra a relac¸ãodiretaexistenteentreaADMeaforc¸adosmúsculos dotornozelo.

Nãohápadronizac¸ãoparaaavaliac¸ãoisocinéticadaforc¸a dotornozelo.Diferenc¸asnoposicionamento,na velocidade angular,napopulac¸ãoenosparâmetrosisocinéticos anali-sadosdificultamacomparac¸ãodosresultadosdestetrabalho comosobtidosemoutrosestudos.Apadronizac¸ãofuncional dostestesisocinéticosdetornozelogeralmenteédifícil.18-21

Alémdisso,napráticaclínica,oposicionamentoemextensão

dojoelhoécontraindicadoempacientescomenvolvimentode outrasarticulac¸õesdemembrosinferiorescomencurtamento nosmúsculosisquiotibiaisouemcasosdeenvolvimentodo nervoisquiático.Porisso,nesteestudofoiusadoum posicio-namentoemdecúbitodorsalcom80◦deflexãodequadrile30

deflexãodojoelho.Comoessaposic¸ãofoiindicadapelo fabri-cantedodinamômetro,proporcionaomáximodeconfortoao paciente.

Nesteestudo,oPTdetodososmovimentosfoi significati-vamentemenornogrupocomAR.Nomembroinferiordireito (ladodominante),oPTmaisaltonasvelocidadesangulares de30◦e60foiobservadonaflexãoplantar,seguidopela

fle-xãodorsal,eversãoeinversão.Nomembroinferioresquerdo (ladonãodominante),osmaioresvalores foramobtidosna flexãoplantar,seguidopelaflexãodorsal,inversãoeeversão. Nogrupocontrole,oPTmaisaltofoiobservadonaflexão plan-tar,seguidopelaflexãodorsal,inversãoeeversãoemambosos membrosinferiores.Todosospacientestiverammúsculos fle-xoresplantaresmaisfortesdoqueflexoresdorsaisemambos os tornozelos. Emrelac¸ão àinversãoe àeversãono grupo AR,oseversoresforammaisfortesdoqueosinversoresna pernadominanteeosinversoresforammaisfortesdoqueos eversoresnomembronãodominante.Emcontraste,nogrupo controle,osinversoresforammaisfortesdoqueeversoresem ambasaspernas.

Aoestudarindivíduosnormais,algunsautoresrelataram valores dePT maiselevadospara aflexão plantare flexão dorsal22,23 doqueosobservadosnesteestudoparaogrupo

controle,masarelac¸ãoflexoresplantares/flexoresdorsaisfoi semelhante.Hombäcket al.relataram valoresdePTna fle-xãodorsalsemelhantesaosencontradosnestetrabalhopara ogrupocontrole.Elesusaramosmesmosângulosdojoelhoe quadril,mascomoindivíduonaposic¸ãosentada,19enquanto

Suzukietal.obtiveramvaloresinferiores.20Noentanto,em

todosessesestudoscitados,especialmenteaquelesque ava-liaram a flexão plantar, o indivíduofoi posicionado com o joelhoemextensão.Essavariac¸ãonoângulodojoelhopode terinfluenciadoasdiferenc¸asnoPTdeflexoresdorsaise fle-xores plantares entre esses estudose o presente trabalho. No entanto, é necessário que tenha cautela ao fazer essa comparac¸ão,porqueaamostra dessesestudosfoibastante heterogênea.Hombacketal.estudaramhomensemulheres jovens,19Suzukietal.analisarammulheresidosas20e

(5)

Tabela4–Correlac¸ãoentreopicodetorqueeoutrasvariáveisnogrupoAR

EVA emrepouso

p EVA

durantea marcha

p HAQ p Tornozelo

ROM

p Totalde

FFI p

PTàdireita

Flexãodorsal30◦/s –0,09 0,633 –0,108 0,569 –0,266 0,154 –0,514 0,003a –0,256 0,171 Flexãodorsal60◦/s –0,026 0,891 –0,08 0,671 –0,161 0,394 –0,435 0,016a –0,258 0,168 Flexãoplantar30◦/s 0,057 0,764 –0,189 0,315 0,057 0,764 –0,399 0,028a –0,325 0,079 Flexãoplantar60◦/s 0,068 0,718 –194 0,302 0,068 0,718 –0,367 0,045a –0,329 0,075 Inversão30◦/s –0,365 0,047a –0,347 0,059 –0,4 0,028a –0,421 0,020a –0,407 0,025a

Inversão60◦/s –0,237 0,02 –0,287 0,123 –0,035 0,055 –0,392 0,032a –0,367 0,045a

Eversão30◦/s –0,284 0,127 –0,439 0,015a –0,333 0,071 –0,351 0,046a –0,41 0,024a

Eversão60◦/s –0,091 0,63 –0,279 0,134 –0,273 0,143 –0,282 0,013a –0,324 0,08

PTàesquerda

Flexãodorsal30◦/s –135 0,475 –0,224 0,234 –0,301 0,104 –0,373 0,041a –0,208 0,131 Flexãodorsal60◦/s 0,114 0,547 –0,051 0,788 0,114 0,547 –0,423 0,019a –0,248 0,184 Flexãoplantar30◦/s –0,178 0,344 –0,29 0,119 –0,426 0,018a –0,373 0,041a –0,406 0,025a Flexãoplantar60◦/s –0,057 0,762 –0,224 0,233 –0,361 0,049a –0,36 0,050a –0,348 0,059 Inversão30◦/s –0,362 0,048a –495 0,005a –0,531 0,002a –0,633 <0,001a –0,594 <0,001a Inversão60◦/s –0,477 0,007a –0,405 0,026a –546 0,001 –0,41 0,024a –0,403 0,027a Eversão30◦/s –0,609 <0,001a –0,633 <0,001 –0,581 <0,001a –0,571 <0,001a –0,627 <0,001a Eversão60◦/s –0,433 0,016a –0,478 0,008a –0,462 0,01 –0,478 0,002a –0,048 0,801

AR,artritereumatoide;PT,picodetorque;EVA,escalavisualanalógicadedor;HAQ,HealthAssessmentQuestionaire;ADM,amplitudede movimento;FFI,FootFunctionalIndex.

a pestatisticamentesignificativo.

Wennerbergavaliouaflexãodorsaleaflexãoplantarem atletascomamesmatécnicadeposicionamentousadaneste estudo.Emmédia,osatletasapresentarammaiorPTnaflexão dorsal e flexão plantar doque o observado entre os indi-víduosdogrupo controle dopresenteestudo.A análiseda literaturamostra queosindivíduosnormaistambém exibi-rammaiorPTinversoreeversordoqueoobservadonogrupo controledestetrabalho.24Estudosqueenvolveramindivíduos

normaiseatletas confirmaram queos inversores sãomais fortesdoqueoseversores.23,25-27OspacientescomARdeste

estudotinhamaisforc¸anoseversoresdoquenosinversores domembroinferiordireito(dominante).Issopodeser expli-cadopeloenvolvimentodaarticulac¸ãotalocalcâneadaperna dominante,oqueafetaamusculaturainversora.Emambos osgrupos,osinversoresdotornozelodapernaesquerda(não dominante)erammaisfortesdoqueoseversores.

Atéomomento,nãoháestudosnaliteraturaqueanalisem adinamometriaisocinéticadotornozeloempacientescom AR.Brostrometal.estudaramaforc¸adosmúsculosflexores dorsaiseflexoresplantaresemadolescentescomartrite reu-matoidejuvenilpoliarticularecontrolessaudáveispareados poridade.Essesautoresusaramapronac¸ãocomextensãodos joelhos como a posic¸ão para avaliac¸ão. O PT concêntrico dosdoismovimentoserasignificativamentemenornogrupo comartriteemcomparac¸ãocomogrupocontrole.Alémdisso, amusculaturaplantiflexoraeramaisfortedoquea muscula-turadorsiflexora.Osautoressugeriramqueadiminuic¸ãoda forc¸amuscularpodeafetarafunc¸ãonasatividadesdevida diária,comoamarcha,ereduzirosníveisdeatividadefísica, masnãousaramqualquerinstrumentoparaverificaressas correlac¸ões.16

Asvariac¸õesnosvaloresdePTrelatadosnosdiversos estu-dospodemseratribuídasàsdiferenc¸asdeposicionamento, velocidade angular e quantidade de repetic¸ões usadas na

dinamometriaisocinética.Énecessárioqueseconsidere tam-bémqueospacientescomARtêmpresenc¸adeinflamac¸ão, osteoartritesecundária,ADMlimitadaeenvolvimentode múl-tiplasarticulac¸ões,oquepodeinfluenciarnosresultadosdo testeisocinético.Paraacomparac¸ãodessesestudos,é neces-sáriapadronizac¸ãodométododeavaliac¸ãoisocinéticapara pacientescomdoenc¸asqueafetamocomplexotornozelo-pé, indivíduosnormaiseatletas.

Foi observadaassimetriade forc¸amuscularpara alguns movimentos nosgrupos ARe controle, quenão necessari-amente coincidem com adominância de membro inferior. A maior parte dos pacientes com ARe controles era des-tra,nãohaviadiferenc¸aestatisticamentesignificativaentre osgrupos. Noentanto,foiobservadaumadiferenc¸a signifi-cativaaosecompararoPTdoseversores,quefoimaiorno ladoesquerdonogrupoARa30◦.Nogrupocontrole,oPTdos

flexoresplantaresfoimaiornoladodireitoa30◦.Umestudo

queenvolveuindivíduosnormaiscomdominânciademembro inferiordireitademonstrouforc¸aisométricadosflexores plan-taressignificativamentemaiornessapernaemrelac¸ãoàperna nãodominante(esquerda).25Nesteestudo,testou-seoPT

iso-cinético,queparecenãoestarrelacionadocomadominância domembro;ouseja,aforc¸amuscularéamesma,emboraseja observadoumenvolvimentopredominantedeumououtro ladoemalgunspacientes,oqueestádeacordocomalguns estudos.6,7,28,29

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comARrequeremmaistempoparaalcanc¸aroAPT,queéo mesmodosindivíduosnormaiseumavezalcanc¸adooPTé menor.

Afraquezamuscularpróximaaumaarticulac¸ãoinflamada édecorrente da inatividademuscular, jáquea atrofiatem umefeitodiretosobreaforc¸amusculardopaciente.30,31Os

pacientescomARtratadoscomcorticosteroidesporperíodos prolongadospodemapresentaratrofiapelainatividadeepelo usodessesfármacos,quecausamumareduc¸ãonovolumede fibrasmuscularestipoII.32,33

Nesteestudo,amaiorpartedospacientes (76,6%)usava corticosteroidesconcomitantemente.Comoaquantidadede pacientes que não usava esses fármacos era muito baixa, nãofoipossívelfazerumaanáliseestatística.Essesachados estãodeacordocomalgunsestudosquefizeramavaliac¸ões isométricasdasarticulac¸õesdepacientescomARouartrite reumatoidejuveniledescobriramqueessespacientesna ver-dadeperdematé75%desuaforc¸amuscular.6,7,29

Observou-seumacorrelac¸ãofracaamoderadaentreoPT easpontuac¸õesnoFFI.Issosugerequenãoénecessáriauma forc¸atotaldotornozeloparaumaboacapacidadefuncional. Nãoéprecisoterforc¸amáximaparafazerasatividadesde vidadiária.Especificamenteemrelac¸ão aoHAQ,nãoforam observadascorrelac¸õesfortescomasvariáveisisocinéticasdo tornozelo.Issoprovavelmenteédecorrentedofatodequeo HAQéumquestionárioglobal,queenvolveas articulac¸ões detodoocorpoeasatividadesparaasquaisoutrosgrupos muscularesdemembrosinferiores esuperiores são funda-mentais.Pode-se notarque oenvolvimentodos tornozelos epés, bemcomoaslimitac¸õeseincapacidadesresultantes doenvolvimentodosjoelhosequadris,interferenas ativida-desdosmembrosinferioresempacientescomAR.Issopode explicarafaltadecorrelac¸õessatisfatóriasentreaavaliac¸ão isocinéticaeosquestionáriosusados.

Neste estudo, foram observadas correlac¸ões moderadas e fracas entre o PT e a pontuac¸ão na EVA em repouso e durante amarcha.Essas correlac¸õespodemserexplicadas pelomecanismo de inibic¸ãoreflexa domúsculo,noqualo envolvimentoarticularprovocaumadiminuic¸ãodaatividade muscular,comumconsequenteenfraquecimentodosgrupos muscularespróximosàarticulac¸ão,mesmonaausênciade dorounapresenc¸adedorreduzida.34

Embora neste estudo não tenham sido observadas correlac¸ões importantes entre a forc¸a muscular do torno-zeloeaincapacidadefuncional,algumaspesquisasrelataram alterac¸õesnamarchaemindivíduoscomalgumtipode envol-vimento docomplexo tornozelo-pé, como o observado em pacientescomAR.Essasalterac¸õesincluemumareduc¸ãoda fasedepropulsãoevelocidadedamarcha,umaumentona quantidade de passos e uma reduc¸ão no comprimento do passo,eventos queaumentambastanteo gastoenergético. Semelhantementeaesteestudo,Shihetal.também observa-ramumadiminuic¸ãonotorquedeflexoresdorsaiseflexores plantaresdetornozelonaartritetraumáticaeconcluíramque essaalterac¸ãofoiaresponsávelpelareduc¸ãonafasede pro-pulsãodamarchanessesindivíduos.4

Observaram-sediferenc¸assignificativasnarelac¸ão entre flexoresdorsaiseflexoresplantaresdetornozeloentreosdois grupos.Esseachadosugerequeareduc¸ãodaforc¸amuscular observadaempacientescomARémaiornosflexoresplantares

doquenosflexoresdorsais.Emcontraste,nãoforam observa-dasdiferenc¸asestatisticamentesignificativasnarelac¸ãoentre inversoreseeversores,oquemostraumaperdaproporcional daforc¸amuscularnamusculaturainversoraeeversoranaAR. Esses resultadossugeremqueosflexoresdorsaiseflexores plantaresdevemserfortalecidosduranteareabilitac¸ãodo tor-nozeloedopéempacientescomAR,comespecialênfasenos músculosflexoresplantaresefortalecimentoproporcionaldos músculosinversoreseeversores.

Umadaslimitac¸õesdesteestudoéquenãofoiavaliadaa atividadedadoenc¸anemadosagemdosmedicamentosem uso,parâmetrosquepoderiaminfluenciarosresultados.

Conclusão

OspacientescomARapresentamdesempenhopiorna dina-mometriaisocinéticadoqueopacientesdogrupocontroleem todososmovimentosdotornozelo.Foramobservados resul-tadossemelhantesnostestesisocinéticosparaoladodireitoe esquerdo,emambososgrupos,compoucasexcec¸ões.Foram encontradascorrelac¸õesfracasentreoPTeafunc¸ãodopéea dor.Aavaliac¸ãoisocinéticanãocausouriscoadicional,como dorexcessivaouatividadeinflamatória,nospacientes com AR.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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