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Moscas ectoparasitas (Diptera, Streblidae e Nycteribiidae) em morcegos (Mammalia, Chiroptera) em área de Floresta com Araucária no Estado do Paraná, sul do Brasil.

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Revista Brasileira de Zoologia 24 (1): 246–249, março 2007 Origin alm en te, a Floresta com Arau cária, tam bém den

o-m in ada Floresta Oo-m brófila Mista (FOM), distribu ía-se de for-m a con tín ua n os estados do Paran á, San ta Catarin a e Rio Gran de do Su l, ten do com o pon to m ais seten trion al de ocorrên cia a fron teira en tre Min as Gerais e Espírito San to, n a Serra do Capa-raó (HUECK 1972, VELOSOetal. 1992).

No Paran á, esta form ação florestal já represen tou cerca de 37% da área do estado, com aproxim adam en te 75 m il km2

(MACHADO & SIQUEIRA 1980, MAACK 1981); h oje, porém , restaram m en os d e 1% d e florestas em estágio avan çad o d e su cessão, distribu ídas n as m ais diversas situ ações am bien tais e em rela-ção ao u so da terra (CASTELA & BRITEZ 2004).

Segu n do MIRETZKI (2003), esta é a segu n da fitofision om ia paran aen se em n ú m ero de espécies de m orcegos, abrigan do 36 das 53 registradas para o estado. Associadas sobre estes h ospe-deiros foram observadas 25 espécies de dípteros ectoparasitos,

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Gustavo Graciolli

1

& Gledson V. Bianconi

2

1 Departamento de Biologia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de M ato Grosso do Sul. Caixa Postal 549, 79070-900 Campo Grande, M ato Grosso do Sul, Brasil. E-mail: ggraciolli@yahoo.com.br 2 Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, Zoologia, Universidade Estadual Paulista. Caixa Postal 199,

13506-900 Rio Claro, São Paulo, Brasil. E-mail: bianconi@terra.com.br

ABSTRACT. EctoparEctoparasiticEctoparEctoparEctoparasiticasiticasiticasitic batbatbatbatbat ffffflieslieslieslieslies (Dipter(Dipteraaaaa, Str(Dipter(Dipter(Dipter StrStrStrStrebebebebeblidaelidaelidaelidaelidae eeeee NycterNycterNycteribiidae)NycterNycteribiidae)ibiidae)ibiidae)ibiidae) ononononon batsbats (Mammaliabatsbatsbats(Mammalia(Mammalia(Mammalia(Mammalia, ChirChirChirChirChiropteropteroptera)opteroptera)a) ofa)a)ofofofof thethethethethe Ar

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Araucaraucaraucaraucariaaucariaiaiaia FFFFFororestorororestestestest, StateStateStateStateState ofof ParofofofParParParParanáanáanáanáaná, SouthSouth BrSouthSouthSouthBrBrBrBrazil.azil.azil.azil.azil. The information available on streblid and nycteribiid bat flies and their hosts are scant in the Araucaria Forest (AF) and there are no data on richness, distribution patterns or abundance of these ectoparasites in bat communities. Therefore, we conducted a study on bats and their ectoparasites in AF remnants (approximately 470 ha) located in the municipality of Fazenda Rio Grande, Paraná State, between December 2001 and May 2003. Twelve individuals of three species of Nycteribiidae and 119 individuals of six species of Streblidae were collected on 127 bats (four species of Phyllostomidae and seven of Vespertilionidae). Five of the six species of streblid were found exclusively on Sturniralilium (E. Geoffroy, 1810) and Artibeus lituratus (Olfers, 1818). We collected Megistopodaproxima (Séguy, 1926) on 62 S.lilium examined with prevalence of 65.4% and mean intensity of 2.00; Aspidopterafalcata Wenzel, 1976, respectively, with 13.5% and 2.29; Trichobiusphyllostomae Kessel, 1925 with 7.7% and

1.00; and Metelasmus wenzeli Graciolli & Dick, 2004 with 1.6% and 4.00. We did not find significant differences in prevalence (p = 0.544) and mean intensity (p = 0.361) between the sexes of S.lilium. On 26 A.lituratus captured we

found only Paratrichobiuslongicrus (Miranda-Ribeiro, 1907) with prevalence of 32% and mean intensity of 1.50. KEY WORDS. Ectoparasites; Phyllostomidae; prevalence.

RESUMO. Informações sobre estreblídeos e nicteribiídeos e seus hospedeiros são escassas na Floresta com Araucária (FA), não havendo dados sobre a riqueza, o padrão de distribuição e a abundância desses ectoparasitos sobre uma determinada comunidade de morcegos. O presente estudo foi desenvolvido em fragmentos de FA (aproximadamente 470 ha) localizados no município de Fazenda Rio Grande, Paraná, no período de dezembro de 2001 a maio de 2003. Foram registrados 12 indivíduos pertencentes a três espécies de Nycteribiidae e 119 de seis espécies de Streblidae sobre 127 hospedeiros examinados (quatro espécies de Phyllostomidae e sete de Vespertilionidae). Cinco das seis espécies de estreblídeos foram encontradas apenas sobre Sturniralilium (E. Geoffroy, 1810) e Artibeuslituratus (Olfers, 1818). Em 62 indivíduos de S.lilium foram coletadas: Megistopodaproxima (Séguy, 1926) com prevalência de 65,4% e intensidade média de infestação de 2,00; Aspidopterafalcata Wenzel, 1976 com 13,5% e 2,29; Trichobiusphyllostomae Kessel, 1925 com 7,7% e 1,00; e Metelasmuswenzeli Graciolli & Dick, 2004 com 1,6% e 4,00. Não foi encontrada diferença na prevalência (p = 0,544) e na intensidade média (p = 0,361) em relação ao sexo de S.lilium. Em 26 A.lituratus, foi encontrada apenas

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247 Moscas ectoparasitas em morcegos em área de floresta com Araucária...

Revista Brasileira de Zoologia 24 (1): 246–249, março 2007 das qu ais sete de Basilia Miran da-Ribeiro, 1903 (Nycteribiidae)

e 18 de Streblidae (PREVEDELLOet al. 2005). Em bora a FOM do Paran á possu a u m a gran de riq u eza de q u irópteros, ten do tam -bém a m aior riq u eza de dípteros, n ão h á in form ações sobre a diversidade e o padrão de distribu ição desse gru po sobre u m a determ in ada com u n idade de m orcegos. O objetivo deste tra-balh o é descrever a com u n idade de dípteros ectoparasitos de m orcegos em fragm en tos de Floresta com Arau cária n o su deste do estado do Paran á, su l do Brasil.

MATERIAL E MÉTODOS

A área de estudo, Fazen da Experim en tal Gralh a Azul, per-ten cen te à Pon tifícia Un iversidade Católica do Paran á e está lo-calizada n o m un icípio de Fazen da Rio Gran de (região m etropo-litan a de Curitiba), sudeste do estado do Paran á, sul do Brasil, en tre 25º37’-25º41’S e 49º15’-49º17’W. O clim a da região é clas-sificado com o m esotérm ico subtropical úm ido (Cfb de Köppen ), com verões frescos, sem estação seca defin ida e com geadas se-veras e freqüen tes (IAPAR 1978, MAACK 1981). A tem peratura m é-dia dos m eses m ais quen tes é in ferior a 22ºC e a dos m eses m ais frios é in ferior a 18ºC (FERREIRA 1996). Os ín dices pluviom étricos an uais variam de 1300 a 1400 m m e a um idade relativa do ar apresen ta ín dices m édios en tre 80 e 85% (IAPAR 1978). A paisa-gem local é represen tada por u m m osaico form ado por fases sucession ais distin tas da FOM, sob variados n íveis de an tropism o (KO EH LER et al. 1998). O s fragm en t o s flo rest ais am o st rad o s totalizam cerca de 470 h a (coorden adas: 25º39’S-49º16’W).

No período de dezem bro de 2001 a m aio de 2003, foram

realizadas captu ras m en sais de m orcegos com redes-de-n ebli-n a, ebli-n u m esforço am ostral total de 73 788 m2.h , valor calcu lado

de acordo com STRAUBE & BIANCONI (2002) (i.e. m u ltip lican do a área de cada rede pelo tem po de exposição, m u ltiplicado pelo n ú m ero de repetições e, por fim , pelo n ú m ero de redes). Adici-on alm en te, algu n s exem plares foram obtidos n o sótão de resi-dên cia localizada p róxim a ao rem an escen te de floresta, com au xílio de u m pu çá.

Os m orcegos capturados foram revisados visualm en te e os parasitos coletados com o auxílio de pin ças ou m an ualm en -te, sen do fixados em álcool 70% para posterior iden tificação. O orden am en to taxon ôm ico dos quirópteros seguiu o proposto por SIMMONS (2005) e o de Streblidae e Nycteribiidae por GUERRERO (1997) e THEODOR (1967) e GUERRERO (1996), respectivam en te.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram coletados 12 in divídu os perten cen tes a três espé-cies de Nycteribiidae e 119 de seis espéespé-cies de Streblidae sobre 127 m orcegos exam in ados, sen do q u atro espécies de Ph yllosto-m idae e sete de Vespertilion idae (Tab. I). Todas as espécies de h ospedeiros e de parasitos já tin h am sido an teriorm en te registra-das n a FOM do Paran á (MIRETZKI 2003, PREVEDELLOet al. 2005), rep resen tan d o 30,5% d as esp écies d e m orcegos e 36,0% d e dípteros ectoparasitos n a fitofision om ia. Na Região Neotropical, as com u n idades de m orcegos são n orm alm en te com postas pre-d om in an tem en te p or m orcegos filostom ípre-d eos (FENTO N et al. 1992, SIMMONS & VOSS 1998, BIANCONIetal. 2004), ao con trário da área de estu do, on de q u ase 2/ 3 das esp écies p erten cem à

Tabela I. M orcegos e seus ectoparasitos encontrados em áreas de Floresta com Araucária da Fazenda Gralha Azul, município de Fazenda Rio Grande, Paraná, durante dezembro de 2001 a outubro de 2002. (Str) Streblidae, (Nyc) Nycteribiidae.

M orcego N Díptero N

Phyllostomidae

Desmodus rotundus (E. Geoffroy, 1810) 11 – –

Artibeus lituratus (Olfers, 1818) 26 Paratrichobius longicrus (M iranda-Ribeiro, 1907) (Str) 12

Sturnira lilium (E. Geoffroy, 1810) 52 Trichobius phyllostomae Kessel, 1925 (Str) 4

M egistopoda proxima (Séguy, 1926) (Str) 78

Aspidoptera falcata Wenzel, 1976 (Str) 16

M etelasmus wenzeli Graciolli & Dick, 2004 (Str) 4

Pygoderma bilobatum (Wagner, 1843) 19 – –

Vespertilionidae

Eptesicus brasiliensis (Desmarest, 1819) 1 Anatrichobius passosi Graciolli, 2003 (Str) 1

E. furinalis (d'Orbygny, 1847) 1 – –

Lasiurus blossevillii (Lesson & Garnot, 1826) 1 – –

Histiotus velatus (I. Geoffroy, 1824) 5 Basilia plaumanni Scott, 1936 (Nyc) 4

M yotis levis (I. Geoffroy, 1824) 2 – –

M . nigricans (Schinz, 1821) 3 Basilia andersoni Peterson & M aa, 1970 (Nyc) 7

M . ruber (E. Geoffroy, 1806) 6 Basilia ruiae Graciolli, 2003 (Nyc) 1

Anatrichobius passosi Graciolli, 2003 (Str) 4

(3)

248 G. Graciolli & G. V. Bianconi

Revista Brasileira de Zoologia 24 (1): 246–249, março 2007 fam ília Vespertilion idae. Sabe-se q u e h á u m a correlação positi-va en tre a riq u eza de estreblídeos e a de m orcegos, esp ecial-m en te da faecial-m ília Ph yllostoecial-m idae (DICK & GETTINGER 2005). Cor-roboran do esta in form ação, em áreas de Floresta Atlân tica (s.s.) e C erra d o , co m m a io r n ú m ero d e esp écies d e m o rcego s filostom ídeos tam bém foi registrado m aior n ú m ero de espéci-es d e espéci-estreblíd eos. Na Mata Atlân tica n os espéci-estad os d e Min as Gerais (AZEVEDO & LINARDI 2002), São Pau lo (BERTOLAetal. 2005) e Rio Gran de do Su l (RUI & GRACIOLLI 2005), foram en con tradas respectivam en te, oito, 11 e sete espécies de estreblídeos sobre oito, 11 e 14 espécies de m orcegos filostom ídeos. No Cerrado, KOMENO & LINHARES (1999) registraram 11 espécies de estreblídeos sobre 12 espécies de m orcegos filostom ídeos. Sen do assim , a m en or riqu eza de estreblídeos en con trada n a Fazen da Gralh a Azu l pode ser explicada pela baixa riq u eza de Ph yllostom idae. En tre as associações p arasito-h osp ed eiro en con trad as, Anatrichobiuspassosi Graciolli, 2003 é registrada pela prim eira vez sobre Eptesicusbrasiliensis (Desm arest, 1819). Este registro pode represen tar um a baixa especificidade deste estreblídeo, o qual an teriorm en te tin h a sido registrado apen as sobre m orce-gos do gên ero Myotis Kaup, 1826 (GRACIOLLI 2003, BERTOLAetal. 2005), ou um a ocorrên cia tem porária ou aciden tal. Com paran -do com os esparsos da-dos quan titativos de dípteros ectoparasitos sobre m orcegos vespertilion ídeos, BERTOLAet al. (2005) en con -traram A.passosi som en te sobre as espécies de Myotis.

Na tabela II são m ostrados os valores de prevalên cia e in -ten sidade m édia de in festação dos estreblídeos en con trados so-bre Sturniralilium (E. Geoffroy, 1810) e Artibeuslituratus (Olfers, 1818). A com paração destes resultados foi restrin gida apen as a trabalh os com período de coleta sim ilar e realizados n um a ún i-ca loi-calidade (KOMENO & LINARES 1999, BERTOLAetal. 2005, RUI & GRACIOLLI 2005). Assim , até o m om en to os valores de in ten sidade m édia igual ou acim a sidade dois estão en tre os m aiores en con -trados para estas espécies de estreblídeos. Sobre S.lilium em área de Cerrado a in ten sidade m édia foi de 1,6 para Aspidopterafalcata Wen zel, 1976 e 1,8 p ara Megistopoda prox im a (Ségu y, 1926) (KOMENO & LINHARES 1999) e n a Floresta Atlân tica foi de 1,04 e 2,17 para M.proxim a (BERTOLAetal. 2005, RUI & GRACIOLLI 2005, respectivam en te) e 1,67 para Trichobiusphyllostom ae Kessel, 1925 (RUI & GRACIOLLI 2005). Em relação a A.lituratus n a Mata Atlân ti-ca, a in ten sidade de Paratrichobiuslongicrus (Miran da-Ribeiro, 1907) foi de 1,82 e 1,68 (BERTOLAetal. 2005, RUI & GRACIOLLI 2005, respectivam en te). Os valores de prevalên cia podem in dicar que a distribu ição de estreblídeos sobre diferen tes p op u lações de h ospedeiros é bastan te variável.

Em áreas de Mata Atlân tica, a prevalên cia de M.proxim a sobre S.lilium é abaixo de 30%, en qu an to n a Fazen da Gralh a Azu l su perior a 60%. Trichobiusphyllostom ae é en con trada ape-n as ape-n a Flo rest a co m Arau cária e Mat a At lâape-n t ica (s.s.), d o is b io m as am eaçad o s d e ext in ção , n o s est ad o s d e São Pau lo , Paran á, San ta Catarin a e Rio Gran de do Su l, em p revalên cia in ferior a 10% (RUI & GRACIOLLI 2005, n este trabalh o), em bora seu ú n ico h o sp ed eiro t en h a am p la d ist rib u ição geo gráfica (SIMMONS 2005). Da m esm a form a, Metelasm uswenzeli Graciolli & Dick, 2004 tam bém p arece ocorrer em baixas d en sid ad es. DICK & GETTINGER (2005) registraram prevalên cia e in ten sidade m édia in feriores a 1% e 2, respectivam en te de M.wenzeli sobre 406 in divídu os de S. lilium exam in ados de várias localidades n o Paragu ai. A con tín u a destru ição de h ábitats associada à bai-xa den sidade popu lacion al dessas du as espécies de estreblídeos, provavelm en te colocará am bas em am eaça de extin ção.

Não foi en con trada diferen ça n a prevalên cia (␹2 = 0,789,

df = 1, p = 0.544) e n a in ten sidade m édia (t = 0.930, p = 0,361) de estreblídeos em relação ao sexo de S. lilium (Tab. III). Relação sim ilar tam bém h avia sido en con trada por RUI & GRACIOLLI (2005). Co m o vist o n est e t rabalh o , o n ú m ero d e esp écies d e dípteros ectoparasitos de m orcegos e seu s h ospedeiros n a Fa-zen d a Gralh a Azu l rep resen t am cerca d e 1/ 3 d as esp écies

registradas n a Floresta com Arau cária. Este resu ltado ressalta a im portân cia de n ovos estu dos em ou tros locais, prin cipalm en -te em áreas pro-tegidas, para qu e h aja u m a m aior com preen são da estru tu ra das com u n idades e da distribu ição de estreblídeos e n icteribiídeos em toda a fitofision om ia.

AGRADECIMENTOS

Ao Program a Ecológico de Lon ga Duração – PELD/CNPq (Site 9) pelo auxílio fin an ceiro; aos fun cion ários e adm in istra-dores da Fazen da Experim en tal Gralh a Azul (PUCPR); a Sylvio Péllico Netto; à Fabian a R. Men des, Rodrigo P. Napoli e Dan iel Tabela II. Prevalência e intensidade média de infestação (intervalo de confiança de 95%) de moscas estréblidas sobre Sturniralilium e Artibeuslituratus na Fazenda Gralha Azul, município de Fazenda Rio Grande, Paraná.

Índice Sturnira lilum Artibeus lituratus

A. falcata M . proxima M . wenzeli T. phyllostomae P. longicrus

P (%) 13,5 65,4 1,6 7,7 32,0

IM (IC) 2,29 (1,57 – 3,43) 2,00 (1,71 – 2,26) 4,00 (–) 1,00 (–) 1,50 (1,00 – 2,50)

Tabela III. Prevalência (P) (%) e intensidade média de infestação (IM ), com respectivo intervalo de confiança de 95%, de Streblidae sobre machos e fêmeas de Sturniralilium na Fazenda Gralha Azul, município de Fazenda Rio Grande, Paraná.

Índice M acho Fêmea

P (%) 60,0 71, 9

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Revista Brasileira de Zoologia 24 (1): 246–249, março 2007 C. Carn eiro pelo apoio em cam po; e à San dra B. Mikich pela

con fecção do abstract.

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Tabela I. M orcegos e seus ectoparasitos encontrados em áreas de Floresta com Araucária da Fazenda Gralha Azul, município de Fazenda Rio Grande, Paraná, durante dezembro de 2001 a outubro de 2002
Tabela III. Prevalência (P) (%) e intensidade média de infestação (IM ), com respectivo intervalo de confiança de 95%, de Streblidae sobre machos e fêmeas de  Sturnira lilium  na Fazenda Gralha Azul, município de Fazenda Rio Grande, Paraná.

Referências

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